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ERGONOMIA E LER/DORT

ERGONOMIA E LER/DORT. Docente Milton Carlos Martins Médico do Trabalho Doutor em Ergonomia. Monitores Carlos Alberto Diniz Silva Médico do Trabalho Mestre em Ergonomia Leila Nadin Zidan Engenheira Mestre em Ergonomia. Novembro 2002. ROTEIRO. .Conceito. Histórico.

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ERGONOMIA E LER/DORT

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Presentation Transcript


  1. ERGONOMIA E LER/DORT Docente Milton Carlos MartinsMédico do Trabalho Doutor em Ergonomia Monitores Carlos Alberto Diniz Silva Médico do Trabalho Mestre em Ergonomia Leila Nadin Zidan Engenheira Mestre em Ergonomia Novembro 2002

  2. ROTEIRO .Conceito. Histórico. .Componentes da Ergonomia Americana e Francesa. .Análise do Trabalho nos Diversos Métodos. .Campos. Bases da Prática Ergonômica. .Fatores que Influenciam na Carga de Trabalho .Modelo Metodológico de Investigação Ergonômica .Estudo de Caso. .Conceitos. Tarefa. Atividade .Características do Ser Humano .Condições de Trabalho/População/ Conseqüências Gerais e Particulares ( Absenteísmo/Presenteísmo/ Acidentes do Trabalho/Morbidade

  3. ERGONOMIA É o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber instrumentos, máquinas e dispositivos técnicos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia. Wisner, 1987 É a arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos trabalhadores sobre sua própria situação de trabalho. Wisner, 1994

  4. Histórico da Ergonomia O termo ergonomia é utilizado pela primeira vez em 1857 por Jastrzebowki, nominando-a de Ciência do Trabalho para Verificação das Verdades das Situações Laborativas. O termo ressurge em 1949 por Murrel para reunir conhecimentos, psicológicos e fisiológicos, úteis para a concepção dos meios de trabalho.

  5. Assim, bem antes do nascimento oficial da ergonomia, havia os que estavam preocupados em adaptar o trabalho ao HOMEM: os utilizadores, médicos e higienistas, engenheiros e organizadores do trabalho e pesquisadores de laboratório. A ergonomia é resultado de duas correntes: uma produtivista e uma higienista.

  6. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Montmollin, M 1986.

  7. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)

  8. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)

  9. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)

  10. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)

  11. Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH)

  12. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS MONTMOULIN M. 1986

  13. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS

  14. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS

  15. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS

  16. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS

  17. A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS

  18. CAMPOS DA ERGONOMIA ERGONOMIA DO PRODUTO ERGONOMIA DA PRODUÇÃO ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO ERGONOMIA DE CORREÇÃO

  19. BASES DA PRÁTICA ERGONÔMICA . Utilização de dados científicos sobre o homem; . Origem multidisciplinar; . Aplicação sobre o dispositivo técnico e sobre a organização do trabalho e a formação; . Perspectiva de uso desse dispositivo pela população normal de trabalhadores

  20. FATORES QUE INFLUENCIAM NA CARGA DE TRABALHO TRABALHADOR Características Pessoais: Idade e sexo Características físicas, intelectuais e psíquicas: Formação Experiência Aprendizagem EMPRESA Organização do Trabalho Máquinas e Ferramentas Segurança Espaço Mobiliário Ambiente: Físico, Químicoe Biológico contrato ATIVIDADE DE TRABALHO CARGA DE TRABALHO SAÚDE/ MORBIDADE/ ACIDENTE PRODUÇÃO QUANTIDADE/ QUALIDADE Cassou e col. (1985) Guérin e col. 1991

  21. MODELO METODOLÓGICODE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA Análise Relato de queixas da Revisão bibliográfica Demanda Leitura Observações gerais e globais Levantamento do funcionamento da empresa Levantamento de características da população Indicadores relativos à saúde e à eficácia Características técnicas da atividade Observações globais e gerais Análise da documentação Entrevista/questionário Pré-diagnóstico Definição de um plano de observação sistemática Definição de uma ferramenta para coleta de dados Observações sistemáticas Entrevistas Coleta de dados : Análise da atividade Tratamento dos dados Guérin e col., 1997 (modificado) Diagnóstico Pontual e Global Validação

  22. MODELO METODOLÓGICODE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA AnáliseRelato de queixas daRevisão bibliográfica Demanda Leitura Observações gerais e globais . Representatividade do autor da demanda . Posição da direção geral : ergonomia do produto ou da produção?

  23. Análise da demanda (cont.) . Interlocutor na empresa: Gerência de produto ou de produção? Trabalhador como sujeito e não objeto da intervenção.

  24. ANÁLISE DA DEMANDA (cont.) SERVIÇOS DE PESSOAL: Idade, tempo de serviço, proveniência, sexo, instrução, qualificação, rotatividade e absenteísmo. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: Relatórios Médicos e Relatórios de Segurança PRODUÇÃO: Relatórios sobre quantidade e qualidade.

  25. ANÁLISE DA DEMANDA (cont.) Custo Humano do Trabalho . DOENÇAS PROFISSIONAIS E DO TRABALHO: Histórico. Relações causais. Fadiga, sofrimento e desinteresse. . ACIDENTES DO TRABALHO: Conflitos entre aexigência deprodução e recomendações de segurança. (E.P.I.)

  26. E.P.I. Protege eficazmente? Não cria um perigo novo? É compatível com a tarefa prescrita? È confortável? Por quanto tempo?

  27. MODELO METODOLÓGICODE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA Análise da demanda Levantamento do funcionamento da empresa Levantamento de características da população Indicadores relativos à saúde e à eficácia Características técnicas da atividade Observações Globais e Gerais Análise da documentação Entrevista/questionário PRÉ-DIAGNÓSTICO

  28. Pré-diagnóstico Definição de um plano de observação sistemática Definição de uma ferramenta para coleta de dados OB. Sist. Entrev. Coleta de dados: análise da atividade Tratamento dos dados Validação Diagnóstico Pontual e Global Guérin e col., 1997 (modificado)

  29. Vídeo: Corte de fitas Conceitos Operações Ciclo de Trabalho Tempo Estratégias VARIABILIDADE DO CICLO Incidentes

  30. TAREFA È o objetivo a se atingir com os meios determinados anteriormente. È caracterizada por: Um objetivo: fazer tal peça, cortar tal fita de aço. Meios técnicos: com tal máquina, com tal tesoura. Meios organizacionais: segundo tal divisão de trabalho. Normas: de qualidade, quantidade por unidade, de duração do trabalho. A tarefa corresponde ao trabalho teórico ou prescrito

  31. ATIVIDADE Corresponde a maneira pela qual o homem coloca seu corpo( todos seus sistemas), sua personalidade(caráter, história) e suas competências( formação, aprendizagem, experiência) em contribuição para realizar um trabalho. È caracterizada por: . A maneira pela qual ele utiliza seus próprios meios: (físicos, sensoriais, mentais) em relação ao seu estado (idade, competência). . A maneira pela qual ele utiliza os meios exteriores: instrumentos, ferramentas, informações... . A maneira pela qual ele age em relação as exigências que lhe são impostas: tempo, espaço, quantidade, qualidade... A atividade corresponde ao trabalho real

  32. COMPONENTES DA ATIVIDADE Componentes Físicos: Atividade Muscular Estática Atividade Muscular Dinâmica Componentes Sensoriais: Órgãos do sentido Componentes cognitivos: Tratamento da Informação Resolução de Problemas Tomada de Decisão Componentes relacionais

  33. ATIVIDADEDETRABALHO QUEM ? COM QUEM ? O QUE ? COM QUE? ONDE? QUANDO ? COMO ? EM QUANTO TEMPO? PORQUE?

  34. ELEMENTOS OBSERVÁVEIS GESTOS DE AÇÃO GESTOS DE OBSERVAÇÃO GESTOS DE COMUNICAÇÃO

  35. MODELO DA ATIVIDADE DE TRABALHO EXPERIÊNCIA ELEMENTOS MATERIAIS: MÁQUINAS FERRAMENTAS MATÉRIA PRIMA RECEPÇÃO S I N A I S PERCEPÇÃO VISÃO AUDIÇÃO OLFATO TATO GOSTO SISTEMA NERVOSO DETECÇÃO IDENTIFICAÇÃO INTERPRETAÇÃO DECISÃO COMANDO AÇÃO MOTORA VIAS NERVOSAS MÚSCULOS ATIVIDADE APARENTE ATIVIDADE NÃO OBSERVÁVEL

  36. CARACTERÍSTICAS DO SER HUMANO Sócio-profissionais:idade, sexo,antigüidade, escolaridade. Proposição: conhecer a população trabalhadora. Antropométricas:estatura, peso, comprimento dos diferentessegmentos corporais. Proposição: conceber espaços de trabalho e mobiliário. Ligadas ao esforço físico. Proposição: conceber instrumentos e máquinas. Ligadas ao ambiente físico: calor, frio, poeiras, ruído, vibração e agentes tóxicos. Proposição: diminuir as conseqüências negativas desses agentes sobre a saúde. (continua)

  37. Sensoriais: visão, audição, tato, olfação e gosto. Proposição: conceber instrumentos de medição, alarmes visuais e sonoros, leitura sobre tela, discriminação de símbolos pictográficos Psicológicas Proposição: Entender para solucionar a detecção e tratamento de informações e a resolução de problemas. Ligadas aos ritmos circadianos. Proposição: conhecer a influência sobre o sono/ saúde. Ligadas às condições de vida. Proposição: Conhecer a influência sobre o trabalho.

  38. CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO CONDIÇÕES DE TRABALHO: FATORES TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS DIFERENÇAS OBSERVADAS: ERGONOMIA CONSEQÜÊNCIAS GERAIS E PARTICULARES: DEMOGRÁFICAS, ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO, ACIDENTES DO TRABALHO E MORBIDADE

  39. ABSENTEÍSMO TAXA DE ABSENTEÍSMO: número de horas ausentes no trabalho X 100 número de horas teoricamente trabalhadas Quem falta no trabalho? O absenteísmo é maior entre operários que entre executivos. O absenteísmo é maior entre empregados não qualificados que entre não qualificados. Os jovens e os com mais de 40 anos são os que mais faltam no trabalho. As mulheres faltam mais que os homens. O absenteísmo aumenta com o tamanho do estabelecimento onde a proteção social e as condições de pagamento dos dias faltados é melhor. Linhart, 1992

  40. PRESENTEÍSMO Pressão disciplinar levando ao presenteísmo.(Roche, 1987) Recessão econômica levando ao presenteísmo. Presença de empreiteiras na empresa ( medo do local ser terceirizado). Trabalho ultraespecializado que a curto prazo obriga a presença. Vontade própria de não faltar – Numerosos são os casos de indivíduos, ditos hiperativos, presenteístas, Mesmo quando a razão. (Dessors, 1990 e Dejours, 1983)

  41. ACIDENTES DO TRABALHO Afreqüência dos acidentes do trabalho( AT ) varia com o ramo de atividade, a Construção Civil é aquele onde a freqüência é maior. A freqüência dos AT diminue com a idade. ( papel da experiência profissional). A freqüência dos AT depende da qualificação. A gravidade dos AT aumenta com a idade (seqüelas freqüentes). As seqüelas dos AT são sobretudo nas mãos e aparelho locomotor.

  42. ACIDENTES DO TRABALHOTabela 1 – Número de Acidentes e Doenças do Trabalho no Brasil, de 1970 a 1996

  43. Tabela 2 – Acidentes Registrados – 1996

  44. Roteiro Relatório Ergonômico Indicações para uma investigação ergonômica Estudos de casos NR-17 de Ergonomia

  45. RELATÓRIO ERGONÔMICO Introdução: Descrição da empresa Análise da demanda Análise da população trabalhadora Método empregado Análise da tarefa e da atividade Avaliação ambiental do local/setor de trabalho Características da organização do trabalho Relações entre condições de trabalho e condições de vida Análise da relação saúde/trabalho Recomendações/ Sugestões

  46. INDICAÇÕES PARA UM ESTUDO ERGONÔMICO a) Trabalho exigindo grande esforço físico ou posturas rígidas/fixas b) Rotatividade elevada c) Taxa de absenteísmo elevada d) Freqüência e gravidade de acidentes elevadas e) Pagamento de prêmio de produtividade f) Trabalho exigindo movimentos repetitivos/estático g) Trabalho em turnos h) Trabalho exigindo grande precisão, qualidade ou quantidade i) Presença de doenças profissionais ou do trabalho j) Introdução de novas tecnologias ou mudanças do processo de produção k) Outras situações detectadas pelo SESMT da empresa.

  47. Análise da Demanda Diferentes Dados da Empresa Pré-diagnóstico Levantamento de Dados TAREFA Análise da Atividade Observação Sistemática Entrevista

  48. LEVANTAMENTO DE DADOS

  49. CORTAR FITAS . Entrevistas com chefes e cortadores . Espaço de trabalho e material utilizado . Tempo do ciclo de trabalho . Posturas e tempo das operações de cortar fita . Número e tempo de incidentes na tarefa . Freqüência cardíaca máxima e freqüência cardíaca de recuperação da tarefanas indústrias A, B, C

  50. Corte de fitas Entrevistas com os Chefes “O trabalho é cortar fitas no tamanho certo. As bobinas têm certas medidas a serem obedecidas. È um trabalho que seabaixa muito e se tem dor nas costas.” “O trabalho tem jeito de melhorar. È só encaixar o rolo em pé,parece que existe isto em outras empresas.” “È uma das piores áreas da empresa. Há muito afastamento de problemas de coluna e alergia a óleo.” “A produtividade depende da habilidade dooperador de ponte rolante em deslocar as bobinas embaladas.” “A noite produz-se mais, o trabalho é mais descontraído. Durante o dia tem mais correria.”

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