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Mercado Náutico

Mercado Náutico. A Nova Abertura dos Portos Brasileiros. PERFIL DO TURISTA NÁUTICO. A faixa etária predominante varia entre 40 e 50 anos Na maioria das vezes, empresário ou profissional liberal, o que se traduz em poder de compra elevado

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Presentation Transcript


  1. Mercado Náutico A Nova Abertura dos Portos Brasileiros

  2. PERFIL DO TURISTA NÁUTICO • A faixa etária predominante varia entre 40 e 50 anos • Na maioria das vezes, empresário ou profissional liberal, o que se traduz em poder de compra elevado • Gasta 5 vezes mais que turista convencional (sol e praia) • Visita mais de um destino • Viaja acompanhado da família (a bordo, ou encontra com familiares que seguem de avião para o destino escolhido) • Continua gastando no destino escolhido mesmo quando retorna para o país de origem, pois deixa o barco no país visitado para aproveitar pelo menos mais uma temporada no ano seguinte. • Barcos de Médio Porte, entre 35’ E 55’ • O Gráfico demonstra, percentualmente, a origem dos turistas

  3. PRINCIPAIS DESTINOS • Oceano Atlântico

  4. Números internacionais • Pesquisas apontam que a náutica movimenta em torno de 71 Bilhões de dólares/ano em todo o mundo. • A estimativa é que existam mais de 57 mil barcos de médio porte sem vagas na França • A Federação das Indústrias Náuticas da França reúne 750 empresas. • A náutica está entre os segmentos que mais geram postos de trabalho por dólar investido • Cada barco acima de 25 pés gera de 3 a 5 empregos diretos em serviços (turismo) e 7 em produção (indústria) e comércio. • Um barco gasta em média entre 5% e 8% de seu valor de compra na manutenção anual. Um veleiro de E$ 300 mil gastará entre E$ 15 mil e E$ 24 mil em manutenção por ano na região em que estiver ancorado.

  5. Relação barcos/Habitantes: • Na Suécia: 1/6 • Na Finlândia: 1/7 • Na Nova Zelândia: 1 / 8 • Nos Estados Unidos: 1/18 • Na Inglaterra: 1/66; • Na Itália: 1/68; • Na França: 1/68; • Espanha: 1/185; • Brasil 1/3.600.

  6. MAPA DE ROTAS • No mapa, as setas vermelhas indicam as principais rotas mundiais

  7. Rota da Regata Portimão

  8. Potencial • O Nordeste brasileiro está no meio do caminho entre o maior emissor de turistas náuticos do mundo (Europa) e o maior receptor (Caribe). • Cinco mil barcos/ano deixam a Europa com destino ao Caribe. A maioria passa próximo ao litoral do NE (movimento aduaneiro 2001). • Atrair 20% deste movimento significa a geração de pelo menos 5 mil empregos diretos no setor de serviços • Relação barcos/vagas • Suécia 6,7 Finlândia 9,3 França 3,36 • Itália 6,5 Holanda 14,8 Portugal 8,9 Ação necessária: implementação de cidades irmãs • Europeus querem novos destinos para suas embarcações (Estadão/Embratur)

  9. Náutica Brasil • A frota nacional (de 53 mil barcos de esporte e lazer acima de 14 pés) gera mais de 117 mil empregos diretos em lojas náuticas, marinas, cursos, clubes, oficinas ... • No país, mesmo quando a taxa de crescimento estava abaixo de 3 pontos percentuais, a náutica manteve índices de crescimento acima de 11% ao ano (1999 a 2004) • Devido às condições climáticas, estrutura geográfica e influência das correntes oceânicas o NE brasileiro é apontado por especialistas internacionais como uma das regiões com maior vocação para o desenvolvimento do turismo náutico no mundo.

  10. NOVOS VENTOSDECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA • Atento aos números que envolvem a náutica mundial e nacional e seu potencial de desenvolvimento do IDH, o Ministério do Turismo se mobilizou para que o prazo de permanência dos barcos de passeio fosse ampliado. • Através do Decreto Presidencial 5.887, de setembro de 2006 (ao lado), o barcos estrangeiros de lazer e recreio de médio porte tiveram o prazo de permanência em águas nacionais ampliado de 3 meses (+ 3 meses) para 2 anos. • O despertar para o turismo náutico levou: • A EMBRATUR a lançar o portal do turismo náutico nacional, com objetivo divulgar mundialmente o potencial do Brasil para o segmento • O Ministério do Turismo a destacar a náutica como um dos 12 segmentos prioritários para o Governo Federal. • À necessidade de criar uma política de desenvolvimento do setor.

  11. Impactos recentes • Após a lei do Presidente Lula, mesmo sem a devida divulgação contextualizada do destino, algumas marinas dobraram de tamanho entre dezembro de 2006 e maio de 2008. • Há marinas em que o movimento de barcos estrangeiros chegou a ser responsável por 70% da ocupação. • Há diversos projetos no Rio, São Paulo e Bahia de ampliação e construção de marinas privadas • Acordo firmado entre Mtur e Setur para transformar a Baía de Todos os Santos na Porta de Entrada Brasileira para o Turismo Náutico Internacional. • Primeiro passo: Plano Estratégico • Segundo passo: Implantação do Projeto Piloto de Desenvolvimento da Náutica no país

  12. Dados sobre o Turismo Náutico O turismo náutico é um dos poucos setores em que o turista continua gerando divisas para o país visitado, mesmo após voltar para seu país de origem. O turista náutico torna-se fiel ao destino visitado porque deixa seu barco no país, para aproveitar melhor a próxima temporada. O turista convencional mantém uma permanência média de 10 a 14 dias. • Já o turista náutico vem preparado para ficar meses. • Bahia, Pernambuco, Paraíba e RJ são os estados com maior vocação para o turismo náutico.

  13. Divisões estratégicas da náutica • Esporte • Turismo • Indústria

  14. Esporte • Momento I • Criação da cultura náutica. • Deve estar ligado à educação/escolas com o foco em pequenas embarcações • Política de criação de instrumentos de acesso ao mar (rampas) Este é um momento de investimento por parte do Estado • Momento II • A náutica a serviço do turismo e do desenvolvimento econômico • Apoio na realização e atração de regatas objetivando a divulgação do destino turístico. • Regatas têm como objetivo atrair a atenção da mídia e divulgar o destino. • Essencial a criação de estratégia de comunicação para que a mídia não fique concentrada apenas no esporte. Criação de pautas transversais. • Este é um momento de investimento por parte do Estado e iniciativa privada. As cinco regatas internacionais que passaram pela Bahia em 2007 geraram mais de 5.500 reportagens, 68 horas de matérias em televisão e mais de 8 milhões de Page views nos sites ligados às regatas. • Quando o foco da cobertura não está atrelado ao turismo, o retorno para o desenvolvimento do segmento é inexpressivo, assim como o impacto no crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano. Apesar de o esporte ser fundamental para o avanço da náutica, o segmento só alcança os benefícios sociais e econômicos tão característicos do setor quando se transcende o esporte e se chega sem complexo à promoção da cultura e do turismo náutico (Livro Azul da Náutica, Galícia, 2005)

  15. Exemplos • Impacto dos 40 anos de Aratu-Maragogipe na economia de Maragogipe • Impacto das regatas internacionais no Índice de Desenvolvimento Humano de Salvador. Contribuição destas na criação de um ciclo auto sustentável no segmento náutico • Convite a um exercício para a relação CUSTO/BENEFÍCIO dos eventos que foram gerenciados com foco no esporte, sem transcender para o turismo e cultura. • Quando o foco é outro: • America’s Cup – Espanha • Pesquisas sobre o impacto econômico, realizadas entre final de 2006 e início de 2007, pelo Ministério de Administrações Públicas espanhol, mostram que, por sediar a America's Cup em 2007: O porto construído para o evento deverá receber 1 milhão de visitantes durante os três meses de regatas; o investimento acarretará um incremento 200 milhões de euros/ano à economia espanhola entre 2007 e 2015; além de atrair 150 milhões de euros em investimentos, que deverão gerar mais 60 mil empregos. Os estudos ainda apontam para um aumento de mais de 300 mil turistas/ano à cidade que se abriu para o mar.

  16. Turismo • Este é o segundo momento do desenvolvimento da náutica. É quando o Estado, após divulgar o destino, começa a se preocupar com a criação de políticas públicas capazes de facilitar o desenvolvimento do setor • Criação de estruturas náuticas/rampas • Facilitação das licenças e operacionalização do setor • Marinas • Bases de charter • Criação de infra-estrutura de apoio ao segmento. • Linhas de crédito específicas • O despertar de gestores públicos para o potencial de geração de emprego e renda do segmento náutico • Fomento à ampliação do número de destinos • Capacitação de mão de obra(hoje um dos principais gargalos da náutica no país) • Despertar e capacitar empresários para o setor • Divulgação contextualizada do destino turístico (folders, revistas, catálogos, mídia trip) • Cabe à iniciativa privada o investimento em marinas, eventos náuticos e divulgação do produto*. *Parte destas ações pode ser realizada através de PPPs

  17. Impacto direto • Atração do turista náutico nacional e internacional • Desenvolvimento do segmento de serviços náuticos • Cada barco acima de 25 pés gera, em média, 3 empregos diretos/marinas (Verolme 3,4) • Um barco deixa, em manutenção, no destino escolhido, entre 5% e 8% de seu valor de compra. (A pequena estrutura que era mantida até o final do semestre no Terminal Náutico de Salvador empregava 10 pessoas e dava trabalho, segundo o proprietário a outros 90 profissionais) • Desenvolvimento da indústria náutica de lazer • 90% da indústria náutica de lazer estão concentrados nos países que melhor desenvolveram o turismo náutico • Gasto diário do turista náutico (em média): • Náutica de recreio: US$ 100.00/pessoa • Náutica de recreio (charter internacional): E$ 300.00/pessoa (aqui não é contabilizado os custos do barco). • Cruzeiro de Cabotagem/navio: US$ 130.00/pessoa. • Na náutica a renda, normalmente, está acima do Salário Mínimo. • Pesquisa realizada pela FIEB aponta que 80% dos proprietários de barcos em Salvador estão insatisfeitos com os seus marinheiros • Atualmente, devido à carência no mercado, um skipper com pouca experiência ganha, no eixo Rio-São Paulo, entre R$ 1.000,00 e R$3.000,00. Um skipper experiente chega a ganhar entre US$ 5.000,00 e US$ 8,000,00. • Para atender esta carência específica e incentivar a indústria de charter não basta a capacitação. É necessário a mudança de algumas leis.

  18. Indústria e serviços • O incremento do turismo traz à reboque, no primeiro momento, o desenvolvimento da indústria de peças de reposição e a construção de marinas e outras estruturas náuticas. • A conseqüência imediata é a criação de pequenos estabelecimentos no entorno das marinas para atender a demanda de serviços. • Empresários internacionais já começam a buscar áreas para construção de marinas no Brasil. • Após a capacitação da mão de obra, desenvolve também a indústria náutica, quando a média de geração de empregos é de 7 postos de trabalho / barco construído.

  19. Impacto em países que se abriram para o mar através do incentivo ao turismo • Em Fiji, lei semelhante à do presidente Lula fez com que o número de vagas em apenas uma das marinas da região pulasse de 50 para 500 em pouco mais de um ano • Na Croácia, onde não houve como ampliar em muito o número de vagas devido a extensão e características do litoral, em 12 anos: • o número de barcos de charters pulou de valores inexpressivos (menos de 100) para 2.500 • O número de marinas dobrou e o número de vagas por marina aumentou significativamente • A qualidade da ocupação também melhorou. No final do século passado o tamanho médio dos barcos variava entre 8 e 10 metros. Hoje, a maior parte da ocupação é feita por barcos que medem entre 16 e 60 metros.

  20. Impactos secundários na Croácia • A indústria de serviços cresceu. • O turismo, não apenas náutico, cresceu. • Os barcos de charters acabaram por atrair outros barcos para o destino. • A estimativa do governo croata é de que cada barco deixe no país entre 5% e 8% do valor de compra por ano. • Desde 1995, a náutica na Croácia cresce a taxas de 20 a 30% ao ano. Atualmente, existem 14 mil vagas molhadas nas marinas da Croácia • Vale lembrar que, devido ao clima, as bases de charters só funcionam entre abril e outubro. No Brasil, principalmente no Nordeste, poderiam funcionar o ano inteiro. • O mesmo vale para os outros turistas náuticos (os proprietários de barcos). Devido ao frio e à força dos ventos, entre novembro e março os barcos não deixam suas vagas nas marinas.

  21. Exemplo Seychelles • 1988-1994 : 2 barcos tripulados • 1995 : Início de Parcerias • 1997 : 30 barcos não tripulados (bareboat), 3 day charter • 2005 : 80 barcos, 30 semanas de locação por ano • Movimento financeiro atual: E$ 14 milhões/ano. Seichelles tem 80 mil habitantes

  22. Nova Zelândia • Relação Barcos Habitantes • 1/8 • Segmentos de turismo fortes • Turismo Náutico • Turismo de aventura • Retorno financeiro • Recebeu 2,5 milhões de turistas que deixaram no país US$ 8 bi • No mesmo período, o Brasil recebeu 5 milhões de turistas que deixaram no país US$ 4 BI

  23. Exemplos brasileiros • Ilhabela • Se autodenomina Capital Nacional da Vela • Economia voltada para o turismo náutico que é basicamente alimentado pelo mercado paulista • Com o envolvimento da comunidade através de emprego, renda e criação de oportunidades e postos de trabalho para diferentes classes sociais, não é comum o cotidiano ser invadido por cenas de violência ligadas à náutica. • Para reduzir possíveis pressões de violência ligadas ao segmento, o município começa a estudar a possibilidade de aumentar a sinergia entre Semana Internacional de Vela e comunidade • Angra dos Reis • Ações da iniciativa privada na qualificação da mão de obra • Sindicalização dos trabalhadores • Prospecção de áreas com vocação para a náutica • Investimento privado

  24. Principais gargalos brasileiros atualmente • Segurança • Falta de estruturas náuticas • Falta de legislação adequada • Taxas elevadas • Mão de obra desqualificada • Inexistência de uma política de comunicação e MKT direcionada: mídia espontânea, material promocional e participação de feiras e salões náuticos • Cultura atrelada principalmente ao esporte, sem perceber a dinâmica do segmento de uma forma global e contextualizada.

  25. Ações necessárias para o desenvolvimento através do turismo • Geração de mecanismos que facilitem a criação de bases de charters voltadas para o público externo. • Definição de normas que viabilizem a construção de estruturas náuticas • Criação de linhas de crédito para o setor • Legislação específica para o turismo náutico praticado por barcos de pequeno e médio porte. • Criação de pequenas estruturas (SAV – Serviço de Atendimento ao Velejador) de atendimento ao turista náutico internacional • Enquanto no Uruguai e em Trinidad e Tobago a entrada do barco é feita em 40 a 60 minutos, no Brasil, o turista náutico gasta de 3 a 4 dias. • Divulgação contextualizada do potencial náutico brasileiro • Internet, rede de agências, salões náuticos, salões de turismo (na França, ainda hoje, a impressão é de que o clima do Nordeste brasileiro é semelhante ao do Rio Grande do Sul) • Envolvimento da comunidade de cada região no desenvolvimento da náutica • Ações de MKT • EMBRATUR/MT, Bahiatursa/SETUR e secretarias municipais não se fazem presentes nas feiras e eventos internacionais do segmento náutico • Melhor mobilização do segmento (iniciativa privada)

  26. MAPA CLIMÁTICO • O amarelo indica as regiões do Planeta onde ocorrem as tempestades tropicais. (Furacões)

  27. Vocação Nacional “O mar é o melhor vizinho que a mãe natureza deu às cidades que ela mais amou” Pd. Antonio Vieira

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