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Sérgio Biagi Gregório

Título da Palestra. A Paz e a Espada. Sérgio Biagi Gregório. A Paz e a Espada Introdução. O par de termos paz-espada assemelha-se ao de paz-guerra, e mais especificamente à distinção entre o bem e o mal.

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Presentation Transcript


  1. Título da Palestra A Paz e a Espada Sérgio Biagi Gregório A Paz e a Espada

  2. A Paz e a Espada Introdução O par de termos paz-espada assemelha-se ao de paz-guerra, e mais especificamente à distinção entre o bem e o mal. Assim sendo, o nosso propósito é fazer um estudo desta relação no sentido de melhor entender a citação evangélica em que Jesus afirmou não ter vindo trazer paz à Terra, mas a espada. Em outras palavras, como é que Jesus, sendo um Espírito de alta hierarquia, viria atear fogo à Terra? A Paz e a Espada

  3. A Paz e a Espada Conceito Paz - do lat. pace significa, na sua acepção mais geral, ausência (ou cessação, solução etc.) de um conflito. É a tranqüilidade individual na comunhão com os outros. Emprega-se com referência à convivência entre os homens quando há concórdia de afetos e vontades, ou em que os antagonismos são resolvidos sem luta cruenta. É a aspiração fundamental de cada homem e de toda a humanidade, a ponto de seu conceito quase ser confundido com o de felicidade. Espada - do gr. spáthe, pelo lat. spatha - é a arma branca, formada de uma lâmina comprida e pontiaguda, de um ou dois gumes. Símbolo do Estado Militar e de sua virtude. Relacionada com a balança, significa justiça: separa o bem do mal, julga o culpado. A Paz e a Espada

  4. A Paz e a Espada Histórico Arnold Toynbee, historiador de renome internacional, no prefácio do livro Guerra e Civilização, diz-nos que "...a guerra talvez seja filha da civilização, visto que a possibilidade de empreender uma guerra pressupõe o mínimo de técnica e organização, bem como um excedente de riquezas para além do estritamente necessário à subsistência. Ora, o homem primitivo não pressupõe tal estruturação para a guerra e, por outro lado, não há nenhuma civilização (salvo talvez a dos Maias, de que o nosso conhecimento atual é apenas fragmentário) em que a guerra não tenha constituído uma instituição estabelecida e dominante, mesmo nos estádios mais primitivos a que possamos remontar a sua história." (1963, p. 12) O binômino paz-guerra existe desde remotíssima antigüidade. No contexto histórico, a guerra é definida sempre positivamente, sendo aquela que desenvolve a inteligência, os brios, os músculos etc., enquanto a paz é definida pelo seu sentido negativo, ou seja, pela ausência de guerra. A Paz e a Espada

  5. A Paz e a Espada Histórico das Guerras Como a paz é decorrência da guerra, façamos um breve resumo das guerras. Na Antigüidade, período que se estende do séc. IX até 50 a. C., tivemos as Campanhas do Império assírio e neo babilônico, as lutas grego-persas, as Campanhas de Alexandre Magno e as Campanhas do Império Romano. Na Idade Média, que vai do séc. IV ao séc. XVI, tivemos a Invasão dos bárbaros, as Invasões árabes, as Campanhas de Carlos Magno, as Cruzadas , as guerras do império otomano etc. Na Idade Moderna, de 1618a 1781, anotamos a Guerra dos trinta anos, a Campanha de Luís XIV, A Guerra dos Sete Anos e as Lutas da independência dos EUA. Na Idade Contemporânea, que se inicia em 1792 e vai até a época atual, observamos Revolução Francesa, a Expansão Napoleônica, a Guerra de anexação do México, a Guerra do Paraguai etc. (ENCICLOPÉDIA MIRADOR) A Paz e a Espada

  6. A Paz e a Espada O Problema da Paz-Guerra Keneth E. Boulding, no livro Paz Estável, procura responder à pergunta: se tivéssemos uma política em favor de uma paz estável, como seria ela? Anotemos alguns de seus argumentos, que servem para esclarecer este tema. A Paz e a Espada

  7. A Paz e a Espada Conflito e Não Conflito Todo não conflito é paz, mas o conflito (redistribuição de soma negativa) pode ser dividido em guerra e paz, dependendo da natureza dos tabus em causa. Atividades não conflituaiscaracterizam-se pelo comer, beber, dormir, trabalhar, procriar, ler, aprender, caminhar. As atividades de conflito são aquelas nas quais temos consciência de que o aumento de nosso bem-estar diminui o dos outros, ou um aumento no bem-estar dos outros pode diminuir o nosso. A Paz e a Espada

  8. A Paz e a Espada Mapa Tridimensional Uma das vantagens de pensarmos no mundo como um grande mapa tridimensional no espaço e no tempo é que isto pode contribuir para que não incorramos em duas importantes falácias: 2.ª) é a nossa incapacidade de perceber as quantidades e proporções do sistema. Nossa atenção se concentra a tal ponto em coisas excepcionais, visuais e espetaculares, que tendemos a sobreestimar a sua importância. 1.ª) tendência de dividir o mundo em duas, e apenas duas partes. O pensamento dicotômico ignora sempre a multiplicidade do mundo e a complexidade extrema de sua inter-relações; A Paz e a Espada

  9. A Paz e a Espada Não Vim Trazer a Paz, mas a Divisão "Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada; porque eu vim separar o homem de seu pai, a filha de sua mãe e a nora de sua sogra; e o homem terá por inimigos os de sua casa". (Mateus 10, 34 a 36) Na sociedade, o cristão deve lutar contra as iniquidades e injustiças, porém não deve fazê-lo com a espada em punho, pois o próprio Jesus já nos dissera que todo aquele que desembainha a sua espada para atacar o seu próximo, pela espada morrerá. Individualmente, cada um deve lutar contra si mesmo; No lar, cada qual deve vencer inibições, renunciar ao seu ponto de vista, sem querer que outros pensem pela sua cabeça; A Paz e a Espada

  10. A Paz e a Espada Não Vim Trazer a Paz, mas a Divisão Lembremo-nos de que o ensinamento da paz e da espada, como tantos outros ensinamentos trazidos por Jesus, possui conteúdo alegórico. A interpretação do referido trecho varia de seita para seita. A espada do Cristo, que era de fraternidade, passa a ser instrumento de violência e opressão nas mãos dos propagadores de determinadas seitas. Os próprios cristãos, de perseguidos, passam a ser perseguidores. Não é, pois, de se estranhar que as guerras religiosas destruíram mais do que as guerras políticas. (Kardec, 1984, it. 9 a 18) A Paz e a Espada

  11. A Paz e a Espada Ideia Nova O Espiritismo, à semelhança do Socratismo e do Cristianismo, traz um novo paradigma para a humanidade, e pode ser interpretado como uma nova espada. Não será aceita sem lutas, controvérsias e oposições. Sua pujança não está nas disputas sangrentas, mas na modificação interior que proporciona a cada um de seus adeptos. A questão da espada será muito mais uma guerra de cada um contra si mesmo e contra todo o mal, fazendo com que possamos ser "promotores da paz". Toda a ideia nova gera oposição. Eis a correta interpretação dessa passagem evangélica. O "novo", quando fundamentado na lógica e na razão, fere interesses pessoais. Isso acontece na Ciência, na Filosofia e, também, na Religião. Por isso a importância da nova idéia é proporcional à resistência encontrada. Pois, se julgada sem conseqüência, deixá-la-iam passar, mas, como sentem-se ameaçados, fazem de tudo para dificultar a sua propagação. A Paz e a Espada

  12. A Paz e a Espada Conclusão O mundo é violento porque nós o somos. Quando buscarmos por nós mesmos a paz interna, o mundo à nossa volta estará modificado e não precisaremos mais das armas externas, porque teremos alcançado a paz de consciência, aquela riqueza interior que nenhum ladrão será capaz de roubar. A Paz e a Espada

  13. A Paz e a Espada Bibliografia Consultada BOBBIO, N., MATTEUCI, N. e PASQUINO, G. Dicionário de Política. 2. ed., Brasília, UNB, 1986. BOULDING, K. E. Paz Estável. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo, Encyclopaedia Britannica, 1987. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984. THINES, G. e LEMPEREUR, A. Dicionário Geral das Ciências Humanas. Lisboa, Edições 70, 1984. TOYNBEE, A. Guerra e Civilização (seleção de textos de Albert V. Fowler). Lisboa, Editorial Presença, 1963. Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/paz-e-espada.htm A Paz e a Espada

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