Infort nios de Lu s de Cam es

2. Nuno Bastos n.� 17 Sara Fernandes n.� 21

5. M� sorte Amor ardente Erros meus

6. No largo do Rossio dois mascarados lutam com Gaspar Borges, funcion�rio da cavalaria real. Cam�es aproxima-se, reconhece os mascarados, s�o seus amigos. N�o hesita, mete a m�o ao bolso e parte para a rixa. Faca em punho, movimento nervoso, cutilada no pesco�o do advers�rio. A noite acaba em sangue. Cam�es � preso e levado para a cadeia do Tronco.

7. Depois de ser libertado para ganhar alguns trocos, escreve versos e autos por encomenda de poderosos senhores. E em troca restos de comida. Torna-se escriba p�blico. Escreve cartas dos seus amigos soldados analfabetos enquanto esteve em Goa: �Junto de um seco, duro, est�ril monte Numa m�o sempre a pena e noutra a espada�,

9. N�o tarda � acusado, por compatriotas, de apropria��o de dinheiro alheio. Tem de ir a Goa responder a inqu�rito judicial. Fidalgo pobre, de fam�lia arruinada, tem uma inf�ncia cheia de priva��es. Os pais buscam riquezas nas �ndias. Boatos sobre si e a sua vida, onde se sabe ao certo que os seus amigos s�o vadios que se amotiam pelas ruas da cidade e as suas mulheres s�o meretrizes.

11. Apesar das boas rela��es queixa-se da vida dif�cil. Resolve ent�o celebrar as pr�prias desgra�as, � o que diz aos companheiros. Banquete. Mas na mesa, n�o h� iguarias nem bom vinho. Heliog�bolo zombava das pessoas convidadas