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DA INFORMAÇÃO À ARGUMENTAÇÃO Richard Déry

DA INFORMAÇÃO À ARGUMENTAÇÃO Richard Déry. Luciana Oliveira dos Santos.

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DA INFORMAÇÃO À ARGUMENTAÇÃO Richard Déry

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Presentation Transcript


  1. DA INFORMAÇÃO À ARGUMENTAÇÃO Richard Déry Luciana Oliveira dos Santos

  2. DA INFORMAÇÃO À ARGUMENTAÇÃORichard DéryDesde o início do século XX, a teoria geral de administração inspirou-se sobretudo na descrição proposta por Fayol (1970), que sustentava que o trabalho dos dirigentes era um processo formal de gestão constituído a partir de um encadeamento lógico de subprocessos de planejamento, de organização, de direção e de controle. Em 1973, Mintzberg reagrupava as atividades cotidianas dos dirigentes sob a forma de um encadeamento linear de papéis, ou seja, os papéis interpessoais, informacionais e decisionais. Além disso, colocava em evidência o fato de que os dirigentes consagram cerca de 80% de seu tempo a atividades de informação.

  3. INFORMAÇÃOInformaçãoé o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.

  4. Imagem de uma zebra construída em ASCII sistema utilizado para codificar informações em computadores.

  5. Informação enquanto conceito, carrega uma diversidade de significados, do uso cotidiano ao técnico.Genericamente, o conceito de informação está intimamente ligado às noções de comunicação, controle, dados, forma, instrução, conhecimento, significado, estímulo, padrão, percepção e representação de conhecimento.Como a sociedade da informação, a tecnologia da informação , são assuntos e ciências recorrentes na atualidade, a palavra "informação" é freqüentemente utilizada sem muita consideração pelos vários significados que adquiriu ao longo do tempo.

  6. INFORMAÇÃO É QUALQUER PADRÃO REPRESENTADO. Esta visão não assume nem exatidão nem partes que se comuniquem diretamente, mas em vez disso, assume uma separação entre o obje(c)to e sua representação, bem como o envolvimento de alguém capaz de entender este relacionamento. Logo, este ponto de vista parece exigir uma mente consciente.

  7. Exemplo: Os padrões eleromagnéticos numa rede de computadores e dispositivos periféricos estão relacionados a algo além do padrão em si mesmo, tais como caracteres de texto para serem exibidos e entradas de teclado. Sinais, signos e símbolos estão também nesta categoria. Por outro lado, de acordo com a semiótica, dados são símbolos com uma sintaxe determinada e informação são dados com uma determinada semântica. Em outras palavras, quando um padrão de alguma coisa é transposta para o padrão de alguma outra coisa, o último é a informação. Este tipo de informação ainda assume algum envolvimento da mente consciente, seja da entidade construindo a representação, ou da entidade que a interpreta.

  8. OU SEJA:É necessário a interferência da mente de quem opera: é necessário que haja a construção de sentido.É necessário vincular o ATOR (funcionários, colaboradores, agentes das organizações) AO PROCESSO

  9. SOMOS máquinas de tratamento da informação?

  10. Feldman 1981, por exemplo, coloca em evidência que a informação PODE gerar problemas para os atores organizacionais, na medida em que:. 1) os atores recolhem informações que não irão utilizar, - 2) a informação, mais do que servir para a tomada de decisão, sirva para justificar as decisões a posteriori, -3) a informação pode ser utilizada para outros fins que a tomada de decisão, em particular como sistema de controle.- 4) nas organizações modernas a informação tem valor simbólico, no sentido de que ela faz pensar que aquele ou aquela que a possui é uma pessoa competente. Ela é igualmente associada ao poder e serve de base para seu exercício. Além do mais, constata-se que a tomada de decisão coloca em jogo não apenas a informação, mas também os valores e ideologias. - 5)A realidade mesmo da informação é colocada em dúvida. De certo modo, os atores trocariam entre si representações, imagens de sua realidade, ARGUMENTAÇÕES mais do que informações já construídas e a espera para serem recolhidas, tratadas e utilizadas no processo de tomada de decisão.

  11. CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃOXTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Richard Déry

  12. ARGUMENTAÇÃOA argumentação tem como objetivo levar um indivíduo ou grupo a aderir a determinada tese (defendida pelo argumentador, por motivo de familiarização ou até mesmo por próprio capricho).

  13. ARGUMENTAÇÃO A argumentação surgiu em 427 a.C., na Grécia Antiga. Era denominada Retórica. O texto argumentativo deve possuir uma clareza na transmissão de idéias (concisão), podendo tratar de temas, situações ou assuntos variados. Argumentar é a arte de convencer e persuadir.

  14. A dimensão discursiva do trabalho filosófico, avalia os argumentos e verifica se esses argumentos são bons tendo em conta o que defendemos ou contestamos.Na construção da argumentação, os atores organizacionais apóiam-se de um lado sobre seus conhecimentos sobre o objeto de sua argumentação, e de outro levam em consideração características de seu auditório, isto é, os outros membros da organização, que eles querem convencer.A construção da argumentação inscreve-se em uma perspectiva de persuasão mais do que de descrição. Estas duas perspectivas entrelaçam-se, já que a descrição serve à persuasão e que alguns argumentos são igualmente instrumentos de descrição.

  15. EXEMPLOUma diretora do serviço de pessoal que quer convencer seus pares da necessidade de adotar um programa de formação de pessoal deve, para suscitar a adesão, construir uma argumentação que leve em conta ao mesmo tempo características de seu programa e expectativas de seus pares. Ela deve escolher, em particular, quais as facetas de seu programa e os argumentos que permitam sua descrição. Duas vias abrem-se para a diretora. De um lado, ela se apóia em informação objetiva que não passa de uma síntese de seus programas de formação; de outro lado, comporta-se como uma estrategista que concebe seu programa em função de seu auditório.Pela conjugação destas dimensões, sua argumentação aparece então como uma leitura estrategicamente objetivada por uma atriz engajada no jogo organizacional.

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