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Administração do Capital de Giro

Administração do Capital de Giro. Prof. Ms. Luiz Henrique de Freitas. Introdução. A administração do capital de giro envolve basicamente as decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades operacionais e financeiras;.

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Presentation Transcript


  1. Administração do Capital de Giro Prof. Ms. Luiz Henrique de Freitas

  2. Introdução • A administração do capital de giro envolve basicamente as • decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim • como suas atividades operacionais e financeiras; • Deve garantir a adequada consecução da política de • estocagem, compra de materiais, produção, venda de • produtos e mercadorias e prazo de recebimento; • A importância do capital de giro varia em função das • características da empresa, do desempenho da economia e da relação risco/rentabilidade desejada.

  3. Alguns Conceitos Capital de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC) • Representa o valor total dos recursos demandados pela • empresa para financiar seu ciclo operacional. • O fluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta • na atividade operacional de uma empresa. • Uma importante característica do capital de giro é seu grau • de volatilidade, explicado pela curta duração de seus • elementos e constante mutação dos itens circulantes.

  4. O fluxo do ativo circulante

  5. Vários Conceitos Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL) • Representa o valor líquido das aplicações (deduzidas das • dívidas a curto prazo) processadas no ativo circulante. CGL (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante • Evidencia a parcela do financiamento total de longo prazo • que excede as aplicações também de longo prazo.

  6. AtivoCirculante AtivoCirculante PassivoCirculante PassivoCirculante Exigível aLongo Prazo Exigível aLongo Prazo Realizável aLongo Prazo Realizável aLongo Prazo AtivoPermanente AtivoPermanente PatrimônioLíquido PatrimônioLíquido Vários Conceitos CCL / CGL Nulo CCL / CGL Negativo

  7.    Patrimônio Líquido(–) Aplicações Permanentes:   Ativo Permanente   Realizável a Longo PrazoCapital de Giro Próprio XXXXXXXXXXXX Vários Conceitos Capital de Giro Próprio (CGP) • É interpretado como o volume de recursos próprios que a • empresa tem aplicado em seu ativo circulante. reflete mais adequadamente recursos do passivo de longo prazo alocados em itens ativos não permanentes!

  8. Vários Conceitos Ciclos Operacionais • São as atividades de produção de bens e serviços e a • realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas • de forma sequencial e repetitiva. • Nessas operações, a empresa busca obter lucro, de forma a • remunerar seus credores e proprietários. • Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela • armazenagem, produção e venda e encerra-se no efetivo • recebimento das vendas realizadas .

  9. Ciclos Operacional, Financeiro e Econômico Venda Compra de Matéria-prima Recebimento da Venda Início da Fabricação Fim da Fabricação PME(Mp) PMF PMV PMC PMPF Ciclo Operacional Ciclo Financeiro (Caixa) Ciclo Econômico PME(Mp) = Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima PMF = Prazo Médio de Fabricação PMV = Prazo Médio de Venda PMC = Prazo Médio de Cobrança

  10. Ciclo Operacional Total = PMEmp + PMF + PMV + PMC É composto de todas as fases operacionais da empresa! Ciclo Econômico = PMEmp + PMF + PMV Engloba toda a base de produção da empresa! Ciclo Financeiro = (PMEmp + PMF + PMV + PMC) – PMPF Identifica a necessidade de recursos da empresa! Vários Conceitos

  11. Prazo médio (em dias) em que os materiais permanecem estocados à espera de ingressarem na produção. Prazo médio (em dias) que a empresa despende em fabricar o produto final. Prazo médio (em dias) que o produto acabado permanece estocado à espera de ser vendido. Vários Conceitos

  12. Prazo médio (em dias) em que os estoques totais permanecem armazenados à espera de serem consumidos, produzidos e vendidos. Prazo médio (em dias) em que as mercadorias ficam armazenadas à espera de serem vendidas. Prazo médio (em dias) em que a empresa recebe as vendas realizadas a prazo. Vários Conceitos

  13. Características do Capital de Giro em Economias com Inflação • Economias estáveis: A manutenção do nível ideal de capital de giro para sustentar as operações pode ser efetuada mediante transferências de receitas de um ciclo operacional para outro • Economias Inflacionárias: As variações desproporcionais nos preços dos fatores de produção determinam necessidades geometricamente crescentes de investimentos em capital de giro

  14. Investimento em Capital de Giro • A manutenção de recursos aplicados em giro • visa a sustentação da atividade operacional da empresa. • O capital de giro é composto por valores depreciáveis • perante a inflação e constitui-se no grupo patrimonial • menos rentável. • Assim, o ativo circulante deve conter valores mínimos ou • exatamente iguais às necessidades operacionais da empresa

  15. Investimento em Capital de Giro Dilema risco-retorno Baixos níveis de ativo circulante determinam aumento de rentabilidade e elevação nos riscos de solvência da empresa • Conservadora: • A empresa diminui seu risco mediante aplicações em capital de giro maiores para um mesmo nível de produção e vendas. • Média e agressiva: • Prevêem progressivas reduções no circulante, o que eleva o risco e também incrementa sua rentabilidade por adotar menor participação relativa de itens menos rentáveis.

  16. BAIXO MÉDIO ALTO Ativo circulanteAtivo permanente Total Passivo circulanteExigível a longo prazoPatrimônio líquido $ 800.000 $ 1.200.000 $ 2.000.000 $ 400.000 $ 600.000 $ 1.000.000  $ 1.100.000 $ 1.200.000 $ 2.300.000 $ 460.000 $ 690.000 $ 1.150.000  $ 1.400.000 $ 1.200.000 $ 2.600.000 $ 520.000 $ 780.000 $ 1.300.000  Investimento em Capital de Giro Exemplo ilustrativo Considerando três níveis de aplicações em capital de giro:

  17. BAIXA MÉDIA ALTA Lucro Op. Bruto $ 1.000.000 $ 1.000.000 $ 1.000.000 Desp. Financeiras: Passivo Circulante ELP 15% x 400,00 = (60,00) 20% x 600,00 = (120,00) 15% x 460,00 = (69,00) 20% x 690,00 = (138,00) 15% x 520,00 = (78,00) 20% x 780,00 = (156,00) Lucro antes do IR $ 820,00 $ 793,00 $ 766,00 IR (40%) (328,00) (317,20) (306,40) Lucro Líquido $ 492,00 $ 475,80 $ 459,60 ROE 49,2% 41,4% 35,4% Investimento em Capital de Giro Supondo-se um custo nominal de crédito de 15% para curto prazo e de 20% no longo prazo e um lucro operacional bruto de $ 1.000.000, temos:

  18. Investimento em Capital de Giro • Quanto maior a participação do capital de giro sobre o • ativo total, menor será a rentabilidade da empresa. • Ao adotar uma postura de maior risco, com menores • aplicações no capital de giro, a empresa consegue • auferir retorno maior. • O dilema risco-retorno da administração do capital de • giro pode ser enfocado em função da participação dos • investimentos circulantes em relação ao ativo total.

  19. Financiamento do Capital de Giro • O custo de um crédito a longo prazo é mais caro que o • de curto prazo devido ao risco na duração do empréstimo. • O tomador de recursos de longo prazo obriga-se também a • remunerar expectativas de flutuações nas taxas de juros por • um tempo maior. • Aspectos de pós-fixação dos juros e políticas mais • rigorosas de exigências de garantias visam minimizar o • risco da definição da taxa de juros a longo prazo.

  20. Financiamento do Capital de Giro • Em economias atípicas pode-se observar um custo mais alto • para o crédito de curto prazo Brasil nas décadas de 80 e 90 • Escassez de poupança livre e consequentemente de fundos para empréstimos; • Subsídio ao crédito a longo prazo e a reciprocidade exigida pelos bancos em suas operações de curto prazo.

  21. Financiamento do Capital de Giro Dilema risco-retorno na composição de financiamento • RETORNO Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa poderá obter, sempre que seus custos forem inferiores aos de longo prazo, melhores resultados operacionais.

  22. Financiamento do Capital de Giro Dilema risco-retorno na composição de financiamento • RISCO Maior sensibilidade dos juros de curto prazo às alterações conjunturais; Maior dependência da empresa às disponibilidades de crédito no mercado.

  23. Financiamento do Capital de Giro Classificação do Capital de Giro • Permanente (fixo) Investimento cíclico de recursos em giro que se repete periodicamente, assumindo caráter de permanente; É determinado pela atividade normal da empresa; Seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades de recursos demandados pelo ciclo operacional.

  24. Financiamento do Capital de Giro Classificação do Capital de Giro • Sazonal (variável) É determinado pelas variações temporárias que ocorrem normalmente nos negócios de uma empresa. Exemplo: maiores vendas em determinados períodos do ano, ou grandes aquisições de estoques na entressafra.

  25. Financiamento do Capital de Giro Capitais de giro permanente e sazonal

  26. Financiamento do Capital de Giro Abordagem pelo equilíbrio financeiro tradicional O ativo permanente e o capital de giro permanente são financiados por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros)!

  27. Financiamento do Capital de Giro Abordagem de risco mínimo A empresa encontra-se totalmente financiada por recursos permanentes (longo prazo), inclusive em suas necessidades sazonais de fundos.

  28. Necessidade de Investimento em Capital de Giro • Reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo • operacional da empresa, determinado em função • de suas políticas de compras, vendas e estocagem. • É uma necessidade de capital de longo prazo, que deve • lastrear os investimentos cíclicos em cada capital de giro. • O CCL adequado deve cobrir as necessidades mínimas de • ativos circulantes de uma empresa, e as necessidades • sazonais de recursos são supridas por passivos circulantes.

  29. Ativo circulante Caixa Valores a receber Estoques Ativo permanenteTotal: $ 20.000$ 2.000$ 10.000$ 8.000$ 30.000$ 50.000 Passivo circulanteELPPatrimônio líquido Total: $ 10.000$ 20.000$ 20.000$ 50.000 Necessidade de Investimento em Capital de Giro Exemplo ilustrativo • volume de vendas: $ 40.000/mês, sendo $ 10.000 a prazo • prazo médio de cobrança: 18 dias • estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo) • porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda • volume mínimo de caixa : $ 1.500 para 10 dias

  30. Permanente($) Sazonal($) Total($) ATIVO CIRCULANTE CaixaValores a receber ($ 10.000 x18/30)Estoques (40% x$ 40.000) x15/30Total 1.500 6.000 8.000 15.500 500 4.000 –4.500 2.000 10.000 8.000 20.000 Necessidade de Investimento em Capital de Giro Podemos apurar o seguinte montante de capital de giro sazonal e permanente:

  31. PC $ 10.000 AC Sazonal $ 4.500 AC Cíclico $ 15.500 ELP $ 20.000 AtivoPermanente $ 30.000 PL $ 20.000 Necessidade de Investimento em Capital de Giro • Existência de participação de recursos • de curto prazo no financiamento do • capital de giro

  32. Necessidade de Investimento em Capital de Giro CCL e NIG • O ativo de giro cíclico tem caráter essencialmente operacional. • O ativo de giro sazonal pode conter valores de caráter • não operacional . • Os passivos podem ser • operacionais que renovam-se periodicamente, tornando uma • fonte permanente de recursos para financiamento do giro. • Financeiros (erráticos) que não apresentam uma relação direta • e proporcional com o ciclo operacional da empresa.

  33. Necessidade de Investimento em Capital de Giro Financiamento do giro em situação de expansão • Em condições de expansão da atividade operacional, é • fundamental a presença de um lastro financeiro direcionado • a suportar as necessidades crescentes de recursos. • Um overtrading ocorre quando o CCL existente não é • suficiente para cobrir os investimentos adicionais • necessários em giro. • Em condições de crescimento sem o adequado suporte • financeiro, a empresa é levada a se financiar com créditos • onerosos de curto prazo.

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