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Administração de Capital de Giro

Administração de Capital de Giro. Luiz Ozorio. Introdução. Principais Decisões em Finanças Corporativas Gestão Financeira de Curto Prazo Estrutura do Curso. Principais Decisões em Finanças Corporativas. Principais Decisões em Finanças: Decisão de Investimento – Onde Investir?

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Presentation Transcript


  1. Administração de Capital de Giro Luiz Ozorio

  2. Introdução • Principais Decisões em Finanças Corporativas • Gestão Financeira de Curto Prazo • Estrutura do Curso

  3. Principais Decisões em Finanças Corporativas • Principais Decisões em Finanças: • Decisão de Investimento – Onde Investir? • Decisão de Fonte de Financiamento – Como Financiar? • Gestão do Capital de Giro – Quais Política Operacionais Adotar?

  4. Principais Decisões em Finanças Corporativas • Principais Decisões em Finanças: Políticas de CP Passivos Operacionais Ativo de Giro Onde Investir? Como Financiar? Dívida Ativo Fixos Patrimônio Líquido

  5. Principais Decisões em Finanças Corporativas • Principais de Decisão em Finanças:

  6. Finanças de Curto Prazo • Gestão de Capital de Giro Liquidez Crédito Volume de Vendas X Risco de Inadimplência Compras Desconto X Liquidez Estoque Risco de Falta X Custo de Carregamento Tesouraria Nível de Caixa X Rentabilidade Rentabilidade Risco

  7. Finanças de Curto Prazo • Gestão de Capital de Giro Políticas Crédito Clientes Governo Vendas Recebimento Autorizações Impostos Ciclo Financeiro Estoques Políticas Estoque Caixa Políticas Tesouraria Saldo Caixa Captação/Aplicação Mercado Financeiro Fornecedores Pagamento Compra Políticas Compra

  8. Estrutura Geral do Curso • Estrutura do Curso • Capital de Giro, Ciclos Operacional e Financeiro • Elaboração do Orçamento de Caixa • Gestão de Tesouraria • Estratégias Operacionais de Capital de Giro

  9. Administração de Capital de Giro Capital de Giro, Ciclos Operacional e Financeiro

  10. Capital de Giro, Ciclos Operacional e Financeiro • Introdução • O Papel dos Índices de Liquidez • Nível de Investimentos em Capital de Giro • Prazos Médios • Ciclos Operacional e Financeiro • Exercícios

  11. Introdução • O que é Capital de Giro? • Podemos definir o Capital de Giro como o montante dos recursos de longo prazo destinados ao financiamento das atividades de curto prazo da empresa. • Temos dois tipos de Capital de Giro: • CGL  Capital de Giro Líquido • NCG  Necessidade de Capital de Giro • O CGL é a diferença entre os Ativos e Passivos Circulantes (AC - PC) ou do (ELP+PL) – (RLP+Imobilizado). • A NCG corresponde a diferença entre os Ativos Operacionais e Passivos Operacionais de Curto Prazo (AOCP – POCP). • A diferença entre o CGL e o NCG corresponde ao Saldo de Tesouraria (ST)  ST = CGL – NCG

  12. Introdução • Contabilidade Financeira, e contas de curto prazo (vencimento dentro do exercício em curso). Passivos Ativos • Disponibilidades • Ativos Operacionais • - Contas a Receber • Estoques • Outros Ativos CP • Empréstimos Curto Pr. • Passivo Operacional • Fornecedores • Outros Passivos de CP Circulante Circulante Dívidas Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Contas a Receber (+1ap) Outros Ativos LP Realizável a Longo Prazo Dívida de Longo Prazo Capital Social Lucros Retidos Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Patrimônio Líquido

  13. Introdução • Capital de Giro Líquido (CGL): Curto Prazo Longo Prazo Passivos Ativos “Não Onerosos” Obs: operacional AC PC Capital de Giro Líquido CGL ELP Onerosos (WACC) Financiamentos LP RLP PL AP

  14. Introdução • Necessidade de Capital de Giro NCG = AOCP – POCP ATIVOS CP PASSIVO CP Fornecedor + Outros PCO Contas a Receber Operacional Operacional Estoque NGC Financeiro Financeiro Caixa Financiamento CP e LP

  15. O Papel dos Índices de Liquidez • Para que servem os Índices de Liquidez? • Os índices de liquidez, mostram a base da situação financeira da empresa. • Uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de pagar suas dívidas, mas dependerá ainda de outras variáveis como prazos de recebimento e de pagamento, giro dos estoques, renovação de dívidas, etc. • Quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada $1 de Passivo Circulante • Quanto a empresa possui de Ativos Líquidos para cada $1 de Passivo Circulante • Liquidez Corrente = Ativo Circulante • Passivo Circulante • Liquidez Seca = Ativo Circ. – Estoques • Passivo Circulante

  16. Nível de Investimentos em Capital de Giro • O volume de recursos investidos em Capital de Giro, variam em função: do nível de atividade da empresa (volume de vendas, produção e compras) e dos prazos médios de recebimentos, estoque e pagamentos, que em última análise determinam os ciclos operacional e financeiro. Prazos, Descontos Concedidos a Clientes Volume de Vendas Volume dos Investimentos em Capital de Giro Prazos, Descontos dos Fornecedores Gestão de Estoque

  17. Nível de Investimentos em Capital de Giro Políticas Operacionais de CDG Caixa Recebimento Pagamento Clientes Ciclo Financeiro Fornecedores Vendas Compra Estoques

  18. Nível de Investimentos em Capital de Giro • O aumento no volume de vendas, implica no aumento do volume de estoque, caixa e recebíveis. • Exemplo:“Se as vendas médias de determinada mercadoria aumenta de 5 para 10 unidades dia, aumentam também os estoques, contas a receber , na mesma proporção.” • A boa notícia, é que a conta fornecedores também deverá dobrar, fruto do maior volume de compras.

  19. Nível de Investimentos em Capital de Giro • A maior concessão de prazos a cliente, também influência de forma direta os volumes de recursos investidos em capital de giro. • Exemplo:“Se os prazos concedidos a clientes dobram, são esperados incrementos no contas a receber , na mesma proporção.” • O incremento de prazos dos fornecedores, tam-bém elevam os volumes de financiamentos por parte de fornecedores.

  20. Nível de Investimentos em Capital de Giro • Os volumes de recursos investidos em estoque, tem relação com o volume de vendas e com tempo de duração entre a chegada de matéria-prima/produtos e a entrega efetiva da mercadoria para o cliente. • Exemplo:“Se os prazos de permanência em estoques dobram ou os volumes de vendas dobram, são esperados incrementos de recursos na conta estoque, na mesma proporção.”

  21. Nível de Investimentos em Capital de Giro • Ativos e Passivos Operacionais • Estoque • Contas a Receber • Passivos Operacionais (fornecedores, salários e tributos) Estoque = f (PME ; Nível de Atividade) Contas a Receber = f (PMR ; Nível de Atividade) Fornecedores = f (PMC ; Nível de Atividade)

  22. Nível de Investimentos em Capital de Giro • Investimentos em Capital de Giro • Se os investimentos em Estoques, Contas a Receber e Passivos Operacionais, são função de Prazo Médios e Nível de Atividade, então: • Investimento em Ativos Operacionais de Curto Prazo: • Investimentos em Capital de Giro: AOCP = f (CO; Nível de Atividade) NCG = f (CF; Nível de Atividade)

  23. Prazos Médios • Exemplo: • Se uma empresa vende diariamente $1.000, e concede aos seus clientes em média 15 dias para o pagamento, terá constantemente um volume de $15.000, investidos em duplicatas a receber. • No caso dessa empresa ser uma indústria e o seu tempo de produção ser de 10 dias, e o CPV (diário) ser de $800, (relativos aos $1.000), ela terá constantemente um volume de $8.000 investido em estoques.

  24. Prazos Médios • Sendo esta uma empresa comercial os mesmos $8.000 de estoques , poderiam decorrer de vendas diárias de $800 (CMV diário), com compras efetuadas de 20 em 20 dias, determinadas por um lote econômico de compra de $16.000. • Considerando que os fornecedores concedem em média 20 dias para o pagamento das suas compras que são efetuadas de 20 em 20 dias no valor total de $16.000, a empresa terá constantemente $16.000 na conta Fornecedores/Duplicatas a Pagar.

  25. Prazos Médios • Os prazos podem também ser encontrados pelas fórmulas abaixo: • Prazo Médio de Permanência dos Estoques – Número de dias, em média, que os estoques são renovados. PME= 360 / Giro de Estoques PME = Estoques x 360 CMV anual

  26. Prazos Médios • Prazo Médio de Recebimentos – Exprime o prazo médio de recebimentos das vendas totais da empresa. PMR = 360/Giro do Contas a Receber PMR = Contas a Receber x 360 Receita Bruta de Vendas (Ano)

  27. Prazos Médios • Prazo Médio de Compras – Exprime o prazo que a empresa vem obtendo de seus fornecedores para pagamento de suas compras de matéria prima e/ou mercadorias. PMC = 360/Giro de Fornecedores PMC = Fornecedores x 360 Compras (Ano) Obs.: Quando não tivermos acesso ao valor das compras do período podemos utilizar o CPV/CMV como alternativa.

  28. Ciclos Operacional e Financeiro • Ciclo Operacional (CO): • Indica o tempo decorrido entre o momento em que a empresa adquire as matérias-primas/mer-cadorias e o momento em que recebe o dinheiro relativo as vendas. CO = PME + PMR

  29. Ciclos Operacional e Financeiro • Ciclo Financeiro (CF): • É o tempo decorrido entre o instante do paga-mento aos fornecedores pelas mercadorias adqui-ridas e o recebimento pelas vendas efetuadas. E o período que a empresa precisa de financiamento complementar do seu ciclo operacional. CF = CO – PMC

  30. Ciclos Operacional e Financeiro • Voltando ao exemplo anterior vamos calcular o CO e o CF: PMR = 15 dias Clientes = $15.000 PME = 10 dias Estoques = $8.000 PMC = 20 dias Fornecedores = $16.000

  31. Ciclos Operacional e Financeiro • Voltando ao exemplo anterior vamos calcular o CO e o CF: PMR = 15 dias Clientes = $15.000 PME = 10 dias Estoques = $8.000 PMC = 20 dias Fornecedores = $16.000 CO = PME + PMR = 10 + 15 = 25 dias CF = CO – PMC = 25 – 20 = 5 dias

  32. Ciclos Operacional e Financeiro Chegada da Mercadoria

  33. Ciclos Operacional e Financeiro Venda PME Chegada da Mercadoria 10 Dias

  34. Ciclos Operacional e Financeiro Venda Recebimento PMR PME Chegada da Mercadoria 10 Dias 25 Dias

  35. Ciclos Operacional e Financeiro Ciclo Operacional Venda Recebimento PMR PME Chegada da Mercadoria 10 Dias 25 Dias

  36. Ciclos Operacional e Financeiro Ciclo Operacional Venda Recebimento PMR PME Chegada da Mercadoria 10 Dias 25 Dias Fornecedor PMC 20 Dias

  37. Ciclos Operacional e Financeiro Ciclo Financeiro 5 Dias Ciclo Operacional Venda Recebimento PMR PME Chegada da Mercadoria 10 Dias 25 Dias Fornecedor PMC 20 Dias

  38. Ciclos Operacional e Financeiro • Necessidade de Capital de Giro: NCG = 23.000 – 16.000 = 7.000 Passivos Operacionais CP Ativos Operacionais CP Contas a Receber $ 15.000 Fornecedor $ 16.000 POCP $ 16.000 AOCP $ 23.000 Estoque $ 8.000 NCG $7.000 Necessidade de CG

  39. Exercício • Exercício: • 1) A empresa XYZ obteve no último exercício uma receita bruta de $25.530.230,10 um custo de mercadoria vendida de $ 16.594.537,37. Sabendo que as contas fornecedores, estoques e contas a receber apresentam, respectivamente, $2.758.322,20 $2.253.441,61, $4.595.891,82, responda: quais são os prazos médios de compras (PMC), estoques (PME) e recebimentos (PMR), os ciclos operacional (CO) e financeiro (CF).

  40. Exercício • Exercício: • 2) Com base nas informações do exercício 1 e os demais dados abaixo, responda: quais os índices de liquidez corrente (LC) e seca (LS) da empresa XYZ, qual o capital de giro líquido (CGL) e a necessidade de capital de giro (NCG). • Disponibilidade - $ 87.553,73; • Aplicações Financeiras - $ 1.551.332,70; • Impostos a Pagar - $ 1.276.511,51.

  41. Administração de Capital de Giro • Elaboração do Orçamento de Caixa

  42. Elaboração do Orçamento de Caixa • Introdução • Orçamento de Caixa • Saldo de Caixa e Capital de Giro • Efeito Tesoura e Overtrading • Estudo de Caso 1

  43. Introdução • Orçamento de Caixa • Processo de planejamento administração dos recursos de curto prazo da empresa, que busca garantir a melhor relação entre risco, liquidez e rentabilidade. • O orçamento de caixa, é um instrumento de gestão financeira, que projeta e monitora o fluxo de caixa da empresa, determinando a necessidade de captação/aplicação de recursos, buscando definir as ações que vão trazer harmonia entre liquidez, risco e rentabilidade.

  44. Orçamento de Caixa • Fluxo de Caixa • O primeiro passo é a determinação do orçamento de caixa, é a elaboração dos fluxos de caixa da empresa. • Fluxo de Caixa X Resultado Contábil: • O Fluxo de Caixa normalmente difere ao resultado contábil, em função despesas/custos que não são saídas de caixa e do fluxo de investimentos de capital que não são computados na apuração do lucro.

  45. Perspectiva Contábil Orçamento de Caixa Visão Financeira • Elaboração do Orçamento de Caixa Receitas - Custos e Despesas Operacionais - Depreciação e Amortização = Lucros antes do pagamento de juros e impostos (LAJIR) - Despesas com Juros = Lucro antes dos Impostos (LAIR) - Impostos = Lucro Líquido + Depreciação e Amortização - Desembolsos de Capital - Variação de Capital de Giro -/+ Amortização de Dívidas/Entradas de Novas Dívidas -/+ Pagamento de Dividendos/Captação com Sócios = Fluxos de Caixa Líquidos

  46. Orçamento de Caixa • Elaboração do Orçamento de Caixa SALDO INICIAL (+/-) Fluxos de Caixa Líquidos = SALDO FINAL

  47. Saldo de Caixa e Capital de Giro • Exemplo - Rita decide abrir uma loja com suas economias: • coloca $120.000 no negócio (capital x caixa); • realiza investimentos de $60.000 em instalações (caixa x imobilizado), depreciáveis em 5 anos (60 meses); • compra 6.000 camisetas por $ 10,00 a prazo (fornecedor x estoque) com 60 dias para pagar.

  48. Saldo de Caixa e Capital de Giro • Apuração do Balanço da Loja em T=0: Caixa $ 60.000 Fornecedor $ 60.000 Passivos Operacionais Financiamento do CDG Estoque $ 60.000 Patrimônio Líquido $ 120.000 Financiamento do AP CGL = 60.000 At. Permanente $ 60.000 AT $180.000 PT $180.000 Balanço T=0

  49. Saldo de Caixa e Capital de Giro • Desempenho Operacional do 1º mês: • no primeiro mês de operação, a loja vende um total de 3.000 camisetas com recebimentos em 30 dias (média), a um Preço Unitário de $ 20,00; • a loja incorreu em Despesas Administrativas (pessoal, aluguel, contas públicas, etc) de $ 24.000,00, a serem pagas no 1 dia útil do mês seguinte. A loja pagará impostos de 40% sobre resultado.

  50. Saldo de Caixa e Capital de Giro • Demonstração de Resultado do Exercício: Receita 60.000 CMV (30.000) Lucro Bruto 30.000 Desp.Operacionais (24.000) Depreciação (1.000) LAIR 5.000 IR e CS (2.000) Lucro Líquido 3.000 DRE T=1

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