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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL. A Restauração da Independência de Portugal (1640). A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL. Quais foram as razões que levaram à restauração da independência de Portugal em 1640?.

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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

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Presentation Transcript


  1. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A Restauração da Independência de Portugal (1640)

  2. A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL Quais foram as razões que levaram à restauração da independência de Portugal em 1640?  A crise do Império Espanhol, na 1ª metade do século XVII, provocada, essencialmente, por dois motivos:  a diminuição das remessas de ouro e prata da América;  o envolvimento da Espanha em guerras (Guerra dos Trinta Anos, 1618-1648) e revoltas internas (ex: Revolta da Catalunha) que levou ao aumento dos impostos. Revolta popular em Espanha, os “motins da fome”, devido ao aumento dos impostos pelos reis espanhóis.

  3.  O grande descontentamento geral dos portugueses, devido ao não cumprimento das promessas feitas nas Cortes de Tomar:  entrega, por Filipe II de Portugal, de cargos da administração e do governo a espanhóis;  aumento dos impostos, por Filipe III de Portugal, que provocou várias revoltas populares, como por exemplo, a Revolta do Manuelinho, em 1637; Filipe II Filipe III Revolta do Manuelinho (Alterações de Évora) em 1637.

  4.  utilização das tropas e navios portugueses nas guerras espanholas contra ingleses, holandeses e franceses;  deficiente defesa das colónias portuguesas, pelo que estas eram frequentemente atacadas e também conquistadas por holandeses, ingleses e franceses (Ex: Brasil e Angola).

  5. A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de nobres revoltou-se (atacou o paço da Ribeira, prendendo a vice-rainha, a duquesa de Mântua, D. Margarida Gonzaga, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha, e matando o secretário de estado, Miguel de Vasconcelos, que se escondera num armário) e aclamou como rei de Portugal o duque de Bragança, com o título de D. João IV.

  6. A paz foi assinada apenas em 1668, após várias tentativas de invasão dos espanhóis, que foram sempre vencidas (Batalhas de Linhas de Elvas, Montijo, Ameixial, Castelo Rodrigo e Montes Claros).

  7. FIM

  8. D. João IV (1640 - 1656). Nasceu em Vila Viçosa, a 19 de Março de 1604 e morreu em Lisboa, a 6 de Dezembro de 1656, tendo sido sepultado no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Era filho de D. Teodósio II, 7 ° duque de Bragança, e de sua mulher, D. Ana de Velasco. Do seu casamento, celebrado em 12 de Janeiro de 1633, com D. Luísa Francisca de Gusmão,, nasceram: D. Teodósio, D. Ana, D. Joana, D. Catarina, D. Manuel, D. Afonso VI, que herdou a coroa, e D, Maria. Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas, do duque fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma república, nos moldes da das Províncias Unidas.  A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar: reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; a intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; a acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino, no Brasil e em Africa; a alta visão na escolha dos colaboradores. Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha-lhe construído umas bases suficientemente sólidas para vencer a crise. Sucedeu-lhe D. Afonso VI, seu segundo filho.

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