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A voz do professor: uma questão de saúde ocupacional

A voz do professor: uma questão de saúde ocupacional. Fga. Fabiana Copelli Zambon. O Sindicato dos Professores de São Paulo. Foi fundado há mais de 60 anos e representa os docentes que trabalham nas escolas particulares de todos os níveis e graus da cidade de São Paulo

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A voz do professor: uma questão de saúde ocupacional

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Presentation Transcript


  1. A voz do professor: uma questão de saúde ocupacional Fga. Fabiana Copelli Zambon

  2. O Sindicato dos Professores de São Paulo • Foi fundado há mais de 60 anos e representa os docentes que trabalham nas escolas particulares de todos os níveis e graus da cidade de São Paulo • Luta pela manutenção das conquistas, ampliação dos direitos da categoria, pela dignidade e respeito de seu trabalho

  3. O Sinpro-SP • Em torno de 20 mil professores associados • O SINPRO-SP tem hoje um quadro de associados que ultrapassa a marca dos 50% dos professores da rede privada da cidade de São Paulo

  4. O Sinpro-SP e a voz do professor • 1993 – cursos sobre saúde vocal • 1999 - produção da fita de vídeo em parceria com a APROPUC e GT de voz da PUC – “O que é bom para o dono é bom para a voz” • 2001 – triagens e orientações na sede do SINPRO-SP - convite da Subdelegacia do Trabalho Norte 1 e UNIFESP para participar do Programa de Prevenção e Controle da Disfonia Ocupacional

  5. O Sinpro-SP e a voz do professor • 2002 – contratação da fonoaudióloga: avaliações, orientações e palestras nas escolas • 2004 – parceria com o Centro de Estudos da Voz (CEV) para estágio supervisionado e início de um projeto piloto para oferecer tratamento • 2005 – sucesso no projeto, aumento da demanda e desenvolvimento de pesquisas com professores - início dos grupos de comunicação

  6. Materiais utilizadosGarrafinha

  7. Materiais utilizadosFolder com orientações

  8. Materiais utilizadosFita de vídeo

  9. Profissionais da voz: níveis • Nível I: cantores e atores (profissionais de elite) - alteração de grau discreto pode trazer sérias conseqüências para a carreira • Nível II: pessoas que fazem uso profissional da voz - alteração de grau moderado pode causar impacto profissional negativo KOUFMAN e ISACSON (1991)

  10. Profissionais da voz: níveis • Nível III: profissionais não vocais (médicos, advogados, vendedores) – não conseguiriam exercer suas funções em casos de disfonia em grau severo • Nível IV: composto pelas diversas profissões que não sofreriam limitações mesmo em condições extremas de comprometimento vocal • Professores: nível II KOUFMAN e ISACSON (1991)

  11. Voz • Principal ferramenta de trabalho do Professor

  12. Disfonia ocupacional • Comprometimento na qualidade vocal devido ao uso da voz no trabalho

  13. Professor: profissão de riscopara a voz • Número excessivo de alunos por sala de aula - aumento da intensidade vocal - poucas escolas ou universidades disponibilizam microfones

  14. Professor: profissão de riscopara a voz • Indisciplina - professor tem que concorrer com o ruído dos alunos - uso vocal inadequado pode aumentar a agitação e dispersão dos alunos

  15. Professor: profissão de riscopara a voz • Condições inadequadas de trabalho - salas de aula mal projetadas - ruídos externos - lousa com giz - em alguns casos: acesso difícil à bebedouros

  16. Professor: profissão de riscopara a voz • Grande jornada de trabalho - professores trabalham dois até três períodos diários: uso vocal intensivo - necessidade de trabalhar em casa (provas para corrigir, aulas para preparar)

  17. Professor: profissão de riscopara a voz • Uso inadequado da voz - falta de informações sobre a voz na formação do professor - conseqüentemente: pouca percepção vocal - falta de informações sobre estratégias para uma comunicação mais efetiva em sala de aula

  18. Voz e estresse • Situações de estresse contribuem para as condições de mau uso e abuso da voz, gerando esforços e adaptações do aparelho fonador: profissional fica mais propenso ao desenvolvimento de uma alteração vocal Penteado, Pereira (1996)

  19. Pesquisas • Pesquisas com professores apontam um alto índice de sintomas e alterações vocais nessa categoria profissional • Questionários aplicados com 422 professores da rede municipal de São Paulo: 60% têm ou já tiveram alterações vocais Ferreira, Giannini, Figueira, Silva, Karmann, Souza (2003)

  20. Pesquisas • 256 anamneses fonoaudiológicas aplicadas em professores no serviço de fonoaudiologia do SINPRO-SP: 57% apresentavam 4 ou mais sintomas vocais Zambon, Behlau (2005)

  21. Possíveis soluções • Informações sobre saúde vocal na formação do professor • Escolas e universidades: oferecerem aos professores melhores condições de trabalho • Uso de microfone • Maior valorização do professor no mercado de trabalho

  22. “O professor se liga à eternidade: ele nunca sabe onde cessa a sua influência” Mitch Alboum

  23. Obrigada pela atenção! fabiana@sinprosp.org.br

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