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TEMPO E HISTORICIDADE: DIMENSÕES FUNDAMENTAIS EM PESQUISA

TEMPO E HISTORICIDADE: DIMENSÕES FUNDAMENTAIS EM PESQUISA. Drª Elizabeth Teixeira. Reflexões Iniciais. A importância dada à pergunta “Quando?” vai exigir do pesquisador uma referência clara aos marcos temporais da pesquisa.

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TEMPO E HISTORICIDADE: DIMENSÕES FUNDAMENTAIS EM PESQUISA

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  1. TEMPO E HISTORICIDADE:DIMENSÕES FUNDAMENTAIS EM PESQUISA Drª Elizabeth Teixeira

  2. Reflexões Iniciais A importância dada à pergunta “Quando?” vai exigir do pesquisador uma referência clara aos marcos temporais da pesquisa. É preciso pensar sobre o tempo do pesquisador, que se desenrola no presente e o tempo do olhar do pesquisador sobre o fenômeno, que pode ser no passado, no presente ou no futuro.

  3. O Tempo do Estudo do Fenômeno • Tipo “Antes” ou ex-ante: construir projeções e cenários possíveis ou avaliar um fenômeno antes de sua implementação. • Tipo “Durante”: os dados são construídos concomitantemente à ocorrência do fenômeno em foco. • Tipo “Depois” ou ex post: o foco está em fenômenos ocorridos no passado, que será reconstituído a partir de fontes documentais e vivas.

  4. Os Tipos de Corte no Tempo do Fenômeno TRANSVERSAL • Análise ou diagnóstico em um momento específico LONGITUDINAL • Estudo e acompanhamento das mudanças no fenômeno no decorrer do tempo (estudos de coorte no campo da epidemiologia)

  5. Tipos Clássicos • Estudo de Caso Transversal Simples: o que está acontecendo com X? • Estudo de Caso Transversal Múltiplo: em que X e Y são diferentes ou iguais? • Estudo de Caso Longitudinal Simples: houve mudança em X no período T1-TF? • Estudo de Caso Longitudinal Múltiplo: em que X e Y ficaram diferentes no período T1-TF?

  6. O Tempo e a Historicidade “A negação da especificidade da Biografia, graças a uma metodologia nomotécnica e as técnicas coisificadoras, trai o seu caráter essencial, isto é, a sua historicidade profunda, a sua unicidade” (FERRAROTTI, 1988, p.25).

  7. Biografia • Biografia Tradicional: uso de fontes secundárias e secundarização do sujeito. • Biografia Crítica: uso de fontes primárias. “Lê a realidade social do ponto de vista de um indivíduo historicamente determinado” • (FERRAROTTI, 1988, p.21)

  8. O sujeito narrador escreve a sua própria existência sem nenhuma ou com a mínima intermediação do pesquisador; Cabe ao sujeito que se autobiografa nomear a sua história pessoal e dar o encaminhamento que melhor lhe parecer; Ao sujeito pesquisador cabe levantar o registro escrito do autobiografado. Autobiografia

  9. Produção de Dados Históricos • História Oral: o relato dos sujeitos sobre acontecimentos, movimentos, desenvolvimentos. • História de Vida: o relato dos sujeitos sobre sua existência, seu grupo social, sua profissão e seu contexto social mais amplo.

  10. “A memória permite a relação do corpo presente com o passado e, ao mesmo tempo, interfere no processo ‘atual’ das representações. Pela memória, o passado não só vem à tona das águas presentes, misturando-se com as percepções imediatas, como também empurra, ‘desloca’ estas últimas, ocupando o espaço todo da consciência. A memória aparece como força subjetiva ao mesmo tempo profunda e ativa, latente e penetrante, oculta e invasora” (BOSI, 1994, p.47).

  11. “Devemos saber respeitar as lágrimas e os momentos de emoção que se apresentam durante a entrevista. Às vezes, o silêncio é eloqüente e pode-se tornar um forte elemento na interpretação da entrevista” (FREITAS, 2002,p.97)

  12. Bibliografia • BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças dos velhos.3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. • FERRAROTTI, Franco. Sobre a autonomia do método biográfico. In: NÓVOA, A.; FINGER, Mathias. O método (auto) biográfico e a formação. Lisboa: PROSALUS, 1988. • FREITAS, Sônia M. de. História Oral: possibilidades e procedimentos. São Paulo: Humanitas, 2002. • VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

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