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PROJETO DO AFETO E DA PAZ

PROJETO DO AFETO E DA PAZ. PAP. Um novo panorama do cultivo social em prol do Direito à Liberdade e à Paz. Tudo converge para que as pessoas cultivem o isolamento.

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PROJETO DO AFETO E DA PAZ

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Presentation Transcript


  1. PROJETO DO AFETO E DA PAZ PAP Um novo panorama do cultivo social em prol do Direito à Liberdade e à Paz

  2. Tudo converge para que as pessoas cultivem o isolamento. Hoje o maior número de contato entre as pessoas acontece através das mídias digitais. Equipamentos de segurança são colocados cuidadosamente para se garantir que o que está fora e represente perigo não entre e o que está dentro se esmera em funcionalidades nos seus lares, evitando uma exposição de risco. Hoje o que mais tenho ouvido quanto à segurança é de que o mundo está violento. É perigoso sair com o carro de nossas garagens, é arriscado caminhar pelas ruas com nossos cachorros, ser passageiro de um ônibus também é arriscado devido aos casos de assalto e violência. Parece que existe um predador em cada canto. Esse é o desenho mental quando pensamos em segurança. Justificativa para realizar o projeto

  3. A ideia deste projeto surgiu em função de um impacto que vivi, quando minha vizinha, às sete horas da manhã de uma terça-feira, desesperada, pedia ajuda para seu filho (que é amigo de meu filho) e havia sido atingido por uma bala durante um assalto na sua residência. A partir daquele momento comecei a refletir sobre o trauma causado pela aviltação da vida, dos bens e um novo panorama começou a se desenhar na minha mente. Primeiramente percebi que as pessoas tendem a se isolar mais. Aumentar mais seus muros, comprar câmeras mais eficientes, mas as ruas onde se desenrola o script que culmina na violência continuam desertas. Como Surgiu

  4. Resolvi fazer uma experiência. Armei-me com uma vassoura e todos os dias despendia parte do tempo varrendo a calçada, caminhando com o cachorro. Muitas vezes, enquanto limpava as calçadas, percebia jovens chegando para dar início ao negocio do tráfico, mas, alguma coisa acontecia. Depois de um evidente desconforto, olhares e conversas veladas as pessoas se retiravam. Naturalmente que nesse período eu deixava o portão semiaberto (no caso de precisar correr) e também internamente assumia emocionalmente o direito de estar ali. Parecia que a violência já havia estabelecido um roteiro emocional de apropriação e poder e minha presença de alguma forma desarticulava isso. Como Surgiu

  5. Um fato marcante aconteceu quando percebi três jovens logo atrás de um mato que existe na rua. Fiquei em frente da minha casa com a vassoura e me surpreendi quando os três, depois alguma conversa, discordâncias e concordâncias, contrariados, resolveram sair dali. Que ameaça representa uma mulher com uma vassoura contra três jovens muito robustos e determinados? Naturalmente só um alvo muito fácil. Mas, o que percebi é que o script da violência necessita do nosso afastamento. A violência espera que deixemos nossas ruas livres para o crime. A violência também deseja que não nos importemos uns com os outros. Esse é um projeto que deu certo até agora... Como Surgiu

  6. A violência viveu seu projeto de sucesso até agora com nossa conivência e participação. Somos figurantes encarcerados. No seu script em algum momento, seremos escolhidos como figurantes especiais transformados em vítimas e muitas vezes nós ou membros de nossa família perderão a vida, ou a estabilidade emocional, pois um ato de violência sofrido pode não tirar a vida, mas, alterar por muito tempo a saúde emocional de uma pessoa ou de uma família. É essa situação emocional de comprometimento que este projeto intencionaliza. Apropriar-nos do direito de usar os espaços públicos, especialmente as ruas, garantindo dessa forma que possamos nos beneficiar da tranquilidade e segurança que este hábito deva acarretar. Reflexão

  7. Foi a partir dessa reflexão que o Projeto do Afeto e da Paz nasceu. Como possibilidade de apropriação de um direito e de uma responsabilidade. Não podemos nos sentir responsáveis sem inspiração. Não podemos acolher uma ideia sem afeto por ela. O projeto pretende oportunizar inspiração e afeto, pois é a partir desses sentimentos que poderá ocorrer uma grande mudança. A possibilidade de uma convivência plena e solidária capaz de fortalecer laços e dar significado para nossa trajetória como seres humanos. Nascimento do Projeto

  8. Quais novos hábitos poderiam provocar uma mudança tão significativa capaz de tornar nossas vidas mais seguras e a convivência mais compassiva? O Projeto do Afeto e da Paz deseja inspirar em cada um de nós o desejo de uma vida pacífica a partir de uma nova atitude, acarretando novos hábitos. Quando pensamos na violência, imediatamente lembramos o problema do consumo da droga, pois normalmente ela aciona o gatilho para que a violência aconteça. Missão do Projeto

  9. Como sociedade nós adoecemos. A droga é um problema nosso, tanto que somos afetados por ela. Quando somos acometidos por alguma doença, imediatamente consultamos o profissional da saúde e cuidamos daquela área afetada para que o nosso corpo volte a desfrutar de sua saúde novamente. Nosso corpo social também é assim. O problema da droga nos lembra a todo o momento que necessitamos cuidar dessa enfermidade com a atenção e cuidado e que somos uma grande e vulnerável família. Missão do Projeto

  10. O que o projeto propõe é o envolvimento das pessoas da comunidade, o acolhimento e a decisão de auxiliar sem paternalismo, mas com responsabilidade e afeto. Dentro dessa proposta, uma pessoa voluntária será o inspirador para ouvir os colaboradores do local atendido pelo projeto e com as informações coletadas, buscar esclarecimento junto ao órgão responsável e oferecer sugestões, estratégias e verificar soluções. Uma casa abandonada é um atrativo muito sedutor para hóspedes indesejados. As ruas também são assim. Uma rua vazia, danificada, com iluminação noturna deficiente e mato crescendo desordenadamente também é o local ideal para ser ocupada pelos mesmos hóspedes. Divisão de Responsabilidades

  11. A sugestão do Projeto do Afeto e da Paz é que um membro voluntário seja o inspirador para a cooperação de todos colaboradores quanto à observação da iluminação deficiente, com luzes danificadas, locais com falta de iluminação e informar o órgão competente e cobrar os reparos. Um voluntário inspirador também ficaria responsável em aproximar os demais colaboradores quanto à observação dos terrenos fora dos padrões de segurança e informar ao órgão responsável, verificando a solução do problema. Também um voluntário inspirador seria o facilitador entre os demais colaboradores e o órgão responsável quanto ao problema do asfalto comprometido. Os casos seriam acompanhados e as soluções verificadas. Divisão de Responsabilidades

  12. Precisamos novamente usar nossas ruas como forma de convívio. Lembrando que nos afastamos dela. Uma rua onde as pessoas circulam é um local inadequado para hóspedes indesejados. Estamos acostumados a ficar nas nossas salas vendo tevê, no Ipad, no computador, ou então cada membro de nossa família nos quartos com seu equipamento próprio. Perdemos o jeito para conviver e quando deixamos as ruas abandonadas logo se armou ali uma estrutura que desarticula o melhor arsenal de segurança. Entra nas nossas casas abordando nosso familiar, abalroando o motorista ao entrar na garagem, então uma rua vazia e desvalorizada é uma ótima oficina para a violência. Apropriação dos locais Públicos

  13. Essa medida exige um esforço maior de todos nós. Precisamos nos apropriar emocionalmente do direito de usar nossas ruas. É um hábito que necessita de tempo e empenho. Emocionalmente nos dissociamos deste direito, então para que novamente possamos nos acostumar em utilizá-la a sugestão é que um membro inspirador seja o facilitador para que isso aconteça. A sugestão do projeto é que um determinado tipo de ruído seja acionado em horas variadas e que a pessoa que pudesse, no momento do ruído, sairia no portão. É uma medida simples e pode parecer ingênua, mas a intenção é que, paulatinamente, possamos considerar o ir e vir em nossas ruas como uma atitude normal e tão corriqueira, como a que temos hoje de nos isolar. Apropriação dos locais Públicos

  14. Recriando esse hábito é que poderemos reparar na falta de uma flor no canteiro e em tantas outras coisas que poderão embelezar nosso espaço de convívio social e principalmente que possamos nos reconhecer como membro dessa grande família. (A sugestão do ruído é que seja semelhante a um sino. O ruído de um sino remete a comunhão, recreação e convívio). Nossas praças também foram abandonadas. Vocês já repararam nas praças? É um lugar onde muitas vezes atravessamos desconfiados, olhando atentamente todo o entorno. É um lugar que implora um novo uso, que, aliás, não é novo, pois já existe em alguns lugares. Podemos ocupar nossas praças com programas culturais que estejam dentro do limite de barulho. Por exemplo, um espetáculo de dança, teatro, exposição de arte. É uma coisa fácil de realizar e que não exige grandes custos. É possível conseguir patrocínio e também pleitear auxílio municipal. Apropriação dos locais Públicos

  15. Sonia Guzzi José Carlos Guzzi Bruno Vinicius Mella Desiree de Souza Guzzi Mella Estrutura Organizacional

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