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Apresentação: Diogo Botelho de Sousa Néas Pedroso Liana de Medeiros Machado

Bacteremia e Meningite por Staphylococcus aureus meticilina-resistente e Meticilina-sensível em recém-nascidos pré-termos. Apresentação: Diogo Botelho de Sousa Néas Pedroso Liana de Medeiros Machado Coordenação: Joseleide Castro/ Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br

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Presentation Transcript


  1. Bacteremia e Meningite por Staphylococcus aureus meticilina-resistente e Meticilina-sensível em recém-nascidos pré-termos Apresentação: Diogo Botelho de Sousa Néas Pedroso Liana de Medeiros Machado Coordenação: Joseleide Castro/ Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília, 30 de julho de 2012

  2. O que sabemos sobre este tema: Há uma percepção entre os clínicos que bacteremia e/ou meningite por Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) resulta em uma carga maior de doença do que as infecções invasivas atribuída ao Staphylococcus aureus suscetíveis a meticilina (MSSA) entre os nascidos de muito baixo peso (RNMBP).

  3. INTRODUÇÃO • Recém-Nascido pré-termo (RNPT) – a doença invasiva por estafilococos pode resultar em substancial morbidade e mortalidade. • Recém-nascido de muito baixo peso(RNMBP) – tem aumento do risco de infecção devido a exposição à patógenos nosocomiais durante hospitalizações prolongadas. • A maioria das publicações destacando a epidemiologia de infecções de Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) e Staphylococcus aureus meticilina-sensível (MSSA) entre RNMBP descrevem-nas como nosocomiais.

  4. INTRODUÇÃO • Há uma percepção entre os médicos de uma maior gravidade de doença por MRSA em comparação com infecções por MSSA. CCIH recomenda isolamento de contato para pacientes colonizados/infectados por MRSA, mas não para aqueles colonizados/infectados por MSSA.

  5. INTRODUÇÃO Hipótese: Entre os RNMBP internados nos centros acadêmicos da Rede Nacional de Saúde da Criança nos Estados Unidos (NICHD-National Institute of Child Health), a morbidade e mortalidade nos pacientes com bacteremia e/ou meningite seriam semelhantes para os infectados com MRSA e MSSA.

  6. MÉTODOS • RNMBP (401 – 1500g) • Nascidos em 01/01/06 – 31/12/08 • 20 centros de estudo do NICHD • Sobreviveram mais que 3 dias • Admitidos antes que completassem 14 dias de vida • Janeiro 2008 • Recém-nascidos (RN) com peso 400 – 1000g • Idade gestacional (IG) 22 – 28 semanas

  7. MÉTODOS • Infecções: isolamento de uma bactéria ou fungo de culturas de sangue ou líquido cefalorraquidiano (LCR) obtidas < ou = 72 horas (precoce) ou > 72 horas (de início tardio) após o nascimento e terapia antimicrobiana > ou = 5 dias ou óbito < 5 dias, com a intenção de tratar.

  8. MÉTODOS • Pessoal de pesquisa treinado coletou dados maternos e neonatais desde o nascimento até a alta hospitalar, óbito ou 120 dias. • Informações neonatais incluiram : peso ao nascer, IG, sexo, raça, modo de etnia, nascimento, o estatuto final (alta ou óbito) e causa da morte, se for o caso.

  9. MÉTODOS • Morbidade: síndrome do desconforto respiratório (SDR), persistência do canal arterial, enterocolite necrosante (ECN), hemorragia intraventricular (HIV), leucomalácia periventricular (LPV), retinopatia da prematuridade (ROP), e displasia broncopulmonar (DBP). • Cada um dos Centros de estudos participantes foi consultado sobre a triagem de vigilância do MRSA e práticas de controle de infecção relacionados com Staphylococcus aureus (SA) em seus berçários durante o período do estudo.

  10. MÉTODOS • Gráficos de crescimento foram utilizados para classificar crianças Pequenas para a idade gestacional (PIG) ​. • SDR – necessidade de oxigênio ou suporte de pressão positiva por pelo menos 6 horas nas primeiras 24 horas após o nascimento.

  11. MÉTODOS • ECN: baseada nos Critérios de Bell modificados (Estágio IIA ou superior). • Graus de HIV: baseado nos achados mais graves em uma ultrassonografia (USG) craniana até 28 dias após o nascimento utilizando os critérios do Papile et al. • graus 3 e 4 foram considerados graves. • LPV foi determinado pela USG de crânio obtida dentro dos primeiros 28 dias após nascimento ou um exame de imagem realizado após 28 dias e mais próximo de 36 semanas de idade gestacional pos-concepção (IGpc).

  12. MÉTODOS • ROP: definido para crianças hospitalizadas aos 28 dias de idade que foram submetidos ao exame oftalmológica. • DBP: definido como a necessidade de complementar oxigênio com IGpc de 36 e não foi definido para as crianças que morreram antes destas 36 semanas.

  13. MÉTODOS • Participação no Registro do registro Very low birth weight (VLBW) foi aprovado pelos conselhos de Ética em cada um dos centros participantes. • Foi obtido consentimento informado dos participantes em 3 centros; uma dispensa de consentimento foi concedido nos outros centros.

  14. ANÁLISE ESTATÍSTICA • Taxas de infecção: expressas como a proporção de crianças infectadas durante a hospitalização ao nascimento e como o número de crianças infectadas por 1000 dias de internação. • Significância estatística: • Comparações sem ajuste - teste exato de Fisher ou X2 para variáveis ​​categóricas e de Kruskal Wallis para variáveis ​​contínuas. • Curvas de Kaplan-Meier: utilizadas para estimar o tempo médio de permanência hospitalar (tempo do nascimento à alta / mortes tratadas como observações censuradas) com significância estatística entre grupos determinados pelo logrank test.

  15. ANÁLISE ESTATÍSTICA • Fatores de risco para MRSA e para MSSA foram examinados entre todos os lactentes por meio de regressão de Poisson. • Fatores de risco para MRSA também foram examinados no subgrupo de crianças com SA Bacteremia e/ou Meningite (B/M).

  16. ANÁLISE ESTATÍSTICA • Modelos de regressão de Poisson com estimadores de variância robustos e efeitos fixos foram usados ​​para examinar o risco de morbidades e de mortalidade para crianças com MRSA em comparação com crianças com MSSA. • Modelos da análise de resultados para as crianças com S. aureus foram baseados em dados de todas as crianças e incluiu um indicador - grupo infecção (MRSA B/M, MSSA B/M, não-SA B/M, nenhuma B/M), que permitiu a estimativa da relação de riscos (RR), comparando crianças com MRSA e MSSA.

  17. ANÁLISE ESTATÍSTICA • Riscos relativos (RRs) de morbidade foram ajustados para IG, sexo masculino, raça/etnia, e centro de estudos. • RRs ajustados, intervalos de confiança de 95% (IC), e os teste F, Contagem, ou Wald X² foram relatados com base em parâmetros e estimativas de variância de cada modelo.

  18. RESULTADOS • População do Estudo

  19. RESULTADOS • População do Estudo • A mediana de tempo de hospitalização foi de 68 dias (percentis 25-75: 46-97). • 2195 (26%) crianças tiveram bacteremia e/ou Meningite (B/M) devido a qualquer agente patogênico. • 2052 (24% de todas as crianças) teve infecção tardia, 103 (1,2%) infecção precoce, e 40 (0,5%) tanto precoce quanto tardia. • A maioria das crianças com B/M tinham menor IG e foram hospitalizadas mais do que aqueles sem infecções (mediana 101 dias versus 60 dias, P<0,001).

  20. RESULTADOS • Taxa de B/M por S. aureus (SA)

  21. RESULTADOS Taxa de SA variou de 0,8 a 8,9% entre os centros • Taxa de B/M por SA

  22. RESULTADOS • Taxa de B/M por SA • SA isolado • Sangue de 5 lactentes com infecções de início precoce • Sangue de 301 das infecções de início tardio • Sangue e líquor de 8 • Líquor de 3 infecções tardias por SA

  23. RESULTADOS • Taxas de MRSA e MSSA B/M SA isolado

  24. RESULTADOS

  25. RESULTADOS

  26. RESULTADOS

  27. RESULTADOS

  28. RESULTADOS

  29. RESULTADOS • Morbidade entre os lactentes com MRSA e MSSA • Diferenças estatisticamente significativas não foram encontradas entre as crianças com MRSA em comparação com MSSA em relação ao uso do ventilador, alimentação, ou qualquer uma das morbidades hospitalares analisadas, incluindo SDR, persistência do canal arterial, hemorragia intraventricular, LPV, ECN, DBP, ou ROP (dados não mostrados).

  30. RESULTADOS • Mortalidade, sobrevivência e permanência hospitalar • 88 crianças com MRSA B/M • 64 (73%) tiveram alta hospitalar • 1 (1%) foi hospitalizado até 1 ano de idade • 23 morreram (26%) • 228 crianças com MSSA • 172 (75%) receberam alta • 1 (0,4%) foi hospitalizado até 1 ano de idade • 55 (24%) morreram Não houve diferenças estatisticamente significativas na mortalidade intra-hospitalar entre as crianças com MRSA em comparação com MSSA B / M, quando estratificada por peso ao nascer

  31. RESULTADOS

  32. RESULTADOS • Mortalidade, sobrevivência e permanência hospitalar • Mortalidade intra-hospitalar foi maior entre RNMBP com SA B/M (78 de 316, 25%) do que para RNMBP sem B/M (555 de 6249, 9% - P< .001). • Mortalidade semelhante entre crianças com não-SA B/M (404 de 1879, 22%, P = 0,21). • Causa de morte de crianças com SA incluiu infecção em 16 das 23 (70%) crianças com MRSA e para 42 de 55 (76%) daqueles com MSSA.

  33. RESULTADOS • Mortalidade, sobrevivência e permanência hospitalar • As proporções de crianças que morreram dentro de 1, 3 e 7 dias da primeira cultura com crescimento de SA foi similar para crianças com MRSA e MSSA • 1 dia: 5 de 88 [6%] vs 13 de 228 [6%], P = 1,0; • 3 dias: 7 de 88 [8%] vs 22 de 228 [10%], P = 0,8; • 7 dias: 10 de 88 [11%] vs 31 de 228 [14%], P = 0,7

  34. RESULTADOS • Mortalidade, sobrevivência e permanência hospitalar • A infecção foi a causa de morte em 6 de 7 (86%) crianças que morreram dentro de 3 dias de um cultura com MRSA e em 20 de 22 (91%) de crianças com MSSA. • Tempo de internação foi similar para crianças com MRSA e MSSA B/M - Mediana, Percentil 25-75 • MRSA: 100 dias, 79 – 152 • MSSA: 108 dias, 84-139, P = 0,63).

  35. RESULTADOS • MRSA - Rastreio de Vigilância em NRN • 16 centros do NICHD com informações disponíveis • 12 (75%) conduziu triagem de vigilância do MRSA durante o período de estudo. • Todos os 16 centros relataram as crianças com SA B/M. • A proporção de crianças com SA B/M foi geralmente maior nos 12 centros em que triagem de vigilância para MRSA foi realizada do que no 4 que não o fizeram (4,1% vs 2,8%, P = .01). • A percentagem de MRSA entre crianças com SA B/M variou amplamente em todos os centros, independentemente de práticas de triagem.

  36. RESULTADOS • MRSA - Rastreio de Vigilância no NICHD: • 12 Centros no NICHD que conduziram triagem de vigilância para MRSA • 3 - nenhum caso de MRSA B/M. • Proporção de lactentes infectados com SA que tinha MRSA - de 3,8% a 69% no outro 9 centros. • 4 centros do NICHD não relataram vigilância MRSA • 2 tiveram nenhum caso de MRSA B/M. • Percentagem de MRSA entre crianças com SA B/M foi de ~ 20% a 30% nos outros 2 centros.

  37. RESULTADOS • MRSA - Rastreio de Vigilância no NICHD • Relatórios de todos os 16 centros do NICHD indicaram que lactentes identificados como infectado com MRSA foram colocados em precauções de contacto. • 2 centros - os bebês infectados por MSSA foram isolados. • Quatorze dos 16 centros colocaram em precauções de contato bebês colonizados, mas não infectados com MRSA • 1 centro isolou os colonizados com MSSA.

  38. DISCUSSÃO • O isolamento de S. aureus em infecções em RNMBP ainda é pouco frequente, para contabilizar mortalidade e morbidade • Apesar de menos 4% de 8.444 RNMBP tiveram cultura positiva para S. aureus • ¼ dos RN com cultura positiva faleceram

  39. DISCUSSÃO • Consistente com outros estudos a prematuridade extrema e baixo peso ao nascer foram os maiores fatores de risco para MRSA e MSSA • O tempo prolongado de permanência hospitalar associado com a prematuridade extrema – aumenta o risco de aquisição de infecção de início tardio.

  40. DISCUSSÃO • Comparando-se as características de crianças com MRSA e MSSA – apresentaram resultados semelhantes em ambas análises. • A utilização de profilaxia intraparto tem sido relacionada com taxas crescentes de resistência antimicrobiana. • As avaliações não demonstraram um relação direta entre antibioticoprofilaxia e aparecimento de resistência.

  41. DISCUSSÃO • A proporção de crianças diagnosticadas com bacteremia / meningite variou entre os centros, alguns sem casos de MRSA e outros com mais da metade. • Não houve evidência de surtos de infecções por MRSA. • Vigilância e screnning para MRSA foram conduzidas na maioria dos centros

  42. DISCUSSÃO • Informações sobre os requisitos legais e as práticas de rastreamento não foram disponibilizadas • Práticas de isolamento após identificação de MRSA ou MSSA foram variadas • A descoberta de MRSA e MSSA foi maior nos centros que fizeram culturas de vigilância

  43. DISCUSSÃO • Apenas 2/16 centros com informação disponível – isolamento de contato para MRSA e MSSA. • Novas investigações devem ser feitas para avaliar práticas de vigilância e isolamento em relação a infecções por MRSA e infecções por MSSA em centros individuais para entender e otimizar essas práticas.

  44. DISCUSSÃO • Embora o MRSA é percebido como um agente patogênico de maior consequência, no presente estudo sugere que o MSSA tem significado semelhante em relação a gravidade da doença. Esses resultados sugerem uma reconsideração das políticas de isolamento entre os RNMBP que se concentram apenas em MRSA.

  45. DISCUSSÃOLimitações do estudo • Não foi coletado o status de colonização antes do desenvolvimento da infecção • Sem disponibilização de informações sobre susceptibilidade antimicrobiana e características moleculares do S.aureus, assim como gestão de antimicrobiano

  46. CONCLUSÃO • Não foram encontradas diferenças significativas no risco de morbidade e mortalidade durante a internação de RNMBP com MRSA em comparação com aqueles com MSSA • A mortalidade geral foi alta ~25% • A supervisão contínua para monitorar as taxas de MRSA e MSSA fornece uma apreciação da significância clínica da sepse por estafilococo em RNPT extremos.

  47. O que este estudo acrescenta: RNMBP com bacteremia e/ou meningite por MRSA e MSSA tem equivalente morbimortalidade. Estes achados sugerem que a alocação de recursos para prevenção e tratamento de infecções tanto MRSA e MSSA entre RNMBP devem ser comparáveis​​.

  48. Referências Referências:

  49. CONSULTEM TAMBÉM!

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