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ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

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ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

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Presentation Transcript


  1. Analise ergonômica dos postos de trabalho Daniella Lemos Enfermeira do Trabalho

  2. Estuda uma situação de trabalho visando adaptá-la ao homem a partir da análise das condições técnicas, ambientais e organizacionais, buscando revelar as diferenças entre os trabalhos formal e o real.

  3. Análise ergonômica do trabalho • Condições técnicas: estruturas gerais do sistema de produção, fluxo de produção, sistemas de controles etc. • Condições ambientais:estuda-se o lay out, mobiliário, ruído, iluminação, temperatura, etc. • Condições organizacionais: horas de trabalho, turnos, índice de retrabalho, dificuldades operacionais etc.

  4. Análise ergonômica do trabalho • Condições cognitivas: são as exigências na realização do trabalho, controle qualidade, Inspeção, etc; • Condições de regulação no trabalho: pausas, flexibilidade paradas, ginástica, etc.

  5. Estudo do posto de trabalho • Posto é uma palavra oriunda da linguagem militar; Indica um local onde alguém é colocado para realizar uma determinada tarefa ou função; • Normalmente, o posto de trabalho é uma localização situada dentro de um sistema de produção;

  6. “O posto de trabalho corresponde, então, a um papel definido, que comporta instruções e procedimentos (o que fazer, quando fazer e como fazer) e meios (onde fazer, com que fazer), a ser ocupado por um determinado sujeito.”

  7. ABORDAGEM TRADICIONAL • Baseia-se no estudo dos movimentos corporais do ser humano, necessários para executar uma tarefa, e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos; • A seqüência dos movimentos necessários para executar a tarefa é baseada em uma série de princípios de economia de movimentos, sendo que o melhor método é escolhido pelo critério do menor tempo gasto;

  8. ABORDAGEM ERGONÔMICA • Conhecimentos sobre o comportamento do ser humano em atividade de trabalho; • Discussão dos objetivos do estudo com o conjunto das pessoas envolvidas; • Aceitação das pessoas que ocupam o posto a ser analisado; • Esclarecimento das responsabilidades.

  9. O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases: • Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos; • Análise da tarefa:análise das condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho; • Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser humano no trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e cognitivos).

  10. Situação de Trabalho Análise da demanda: definição do problema Dados

  11. Análise ergonômica da demanda • É o problema a ser analisado, envolvendo diversos “atores” sociais. ex.: ocupacional, qualidade, produtividade, etc.

  12. Análise ergonômica da demanda • É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho; • Permite entender o(s) problema(s), para assim poder elaborar o plano de ação da intervenção; • Permite a definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso as informações...); • Permite a definição de um plano de intervenção.

  13. Análise ergonômica da demanda • Origens da demanda: • Da direção da empresa (geralmente explícitas e de grande complexidade); • Dos trabalhadores (geralmente implícitas e relacionadas especificamente ao posto de trabalho); • Das organizações sindicais; • Dos órgãos ou instituições fiscalizadoras.

  14. Análise ergonômica da demanda • Tipos de demanda: • Recomendações ergonômicas para um novo posto; • Resolução de problemas ergonômicos em postos de trabalho já implantados e/ou em funcionamento; • Identificação de novas condicionantes, a partir de mudanças organizacionais ou implantação de novas tecnologias.

  15. As Fontes e os meios de informação sobre a demanda: Levantar: • doenças ocupacionais, acidentes, dados da • população trabalhadora, taxas de absenteísmo e • de rotatividade, índices de produtividade, • organogramas... Consulta aos serviços da empresa: • serviço médico, • serviço de medicina e segurança do trabalho, • departamento de recursos humanos, • departamento de engenharia industrial…

  16. As Fontes e os meios de informação sobre a demanda: • Visita a situação de trabalho: • Primeiro contato com os trabalhadores precisam ser informados sobre o estudo ergonômico; • Conhecer o funcionamento da empresa; • Verificar a importância do problema formulado: constatar outros e estabelecer uma certa hierarquia entre as hipóteses.

  17. As Fontes e os meios de informação sobre a demanda: • Visitas complementares: • Empresas do mesmo grupo ou do mesmo ramo, empresas fornecedoras, clientes, concorrentes.... • Consultar aos diversos documentos da empresa

  18. Análise ergonômica da tarefa • É o que o trabalhador deve realizar de acordo com padrões estabelecidos e que garantam a qualidade do produto/serviço. Ex.:procedimentos, equipamentos, ambiente e condicionantes temporais

  19. Análise ergonômica da tarefa • As tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho, mas também as condições ambientais e organizacionais de trabalho. É o trabalho prescrito. • Os diferentes tipos de tarefa: • Tarefa prescrita; • Tarefa induzida ou redefinida; • tarefa atualizada

  20. Análise ergonômica da tarefa • Objetivos: de produção, de qualidade...; • Procedimentos: métodos de trabalho, normas; • Condições técnicas de trabalho: materiais, máquinas,ferramentas, documentos, softwares; • Condições físico-ambientais de trabalho: ruído, calor, iluminação, ...; • Condições organizacionais de trabalho: trabalho noturno, pausas, horários e ritmo de trabalho; • Condições sociais: categorias salariais, plano de carreira, formação,...

  21. Análise ergonômica da tarefa • Dados referentes ao trabalhador: • Função no sistema de produção; • Formação e qualificação profissional; • N° de trabalhadores trabalhando simultaneamente sobre cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o que?); • Idade; • Sexo • Dados antropométricos...

  22. Análise ergonômica da tarefa • Dados referentes às condições técnicas • Máquinas: • Estrutura geral da máquina (ou das máquinas); • Dimensões características; • Comandos e controles da máquina; • Órgãos de sinalização da máquina; • Princípios de funcionamento da máquina (mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico,...); • Aspectos críticos evidentes na máquina.

  23. Dados referentes às condições físico-ambientais: • O espaço e os postos de trabalho; • O ambiente térmico; • O ambiente acústico; • O ambiente luminoso; • O ambiente vibratório; • O ambiente toxicológico.

  24. Análise ergonômica da atividade • É a análise do comportamento do homem no trabalho. É o que o homem efetivamente realiza para atingir os objetivos de produção.

  25. Análise ergonômica da atividade • AET não se restringe à análise do trabalho prescrito cujos objetivos e métodos são definidos por instruções. A partir do trabalho prescrito os trabalhadores organizam suas atividades, em função de múltiplos fatores;

  26. Análise ergonômica da atividade • O trabalho real constitui o objeto principal da AET. O levantamento das diferenças entre o real e o prescrito é extremamente útil; • evidenciar as dificuldades encontradas • formalizar os diferentes aspectos da realidade do trabalho.

  27. A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é prescrita; • Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado momento;

  28. síntese ergonômica • Na síntese ergonômica temos 2 fases: A) Diagnóstico ergonômico; B) Caderno de encargo de recomendações ergonômicas.

  29. O diagnóstico ergonômico • Preliminarmente deve-se aplicar o princípio da globalidade: visão holística do comportamento do homem no trabalho; • Definição de um modelo operativo da situação de trabalho analisada; • É uma síntese da análise ergonômica, baseia-se diretamente nas hipóteses formuladas; • Evidencia as diversas síndromes que caracterizam as patologias ergonômicas da situação de trabalho.

  30. Procedimento que conduz ao diagnóstico: • Delimitar sistemas de variáveis: (problemas levantados, características da população, condições ambientais, técnicas e organizacionais do trabalho); • Descrever o comportamento dessas variáveis no desenvolvimento das atividades de trabalho, para caracterizar as disfunções do sistema homem-tarefa; • Definição de um modelo operativo: representação intencionalmente empobrecida da realidade de trabalho.

  31. Diagnóstico em nível local: posto de trabalho • Correlacionar as condicionantes ambientais e técnico-organizacionais com as determinantes manifestadas pelo trabalhador; • Exigências de uma tarefa estão relacionadas às características fisiológicas e psicológicas do trabalhador: diferenças inter e intra-individuais; • O diagnóstico local permite evidenciar as exigências ergonômicas que aquele trabalhador está sujeito naquele posto de trabalho.

  32. Diagnóstico em nível geral: situação de trabalho • Aplicar o princípio da globalidade; • Evidenciar condicionantes ambientais e técnico-organizacionais da situação de trabalho como um todo; • Determinantes manifestadas pela população de trabalhadores; • Visar sempre uma transformação e não apenas descrever uma situação de trabalho; • Transformação da situação de trabalho: eliminação de algumas condicionantes e aparecimento de novas condicionantes.

  33. Caderno de encargo de recomendaçõesergonômicas • O C. E. R. E. deve estabelecer de forma sucinta as recomendações bem como a definição dos fatores exigências ergonômicas presentes na atividades.

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