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PLANEJAMENTO

SERVIÇO SOCIAL. PLANEJAMENTO. Elisabete Queiroga - Agosto de 2013. INTRODUÇÃO. As novas requisições presentes no mundo contemporâneo nos marcos da divisão intelectual do trabalho e solicitações postas , ampliam possibilidades de inserção no complexo campo da Gestão.

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  1. SERVIÇO SOCIAL PLANEJAMENTO Elisabete Queiroga - Agosto de 2013

  2. INTRODUÇÃO As novas requisições presentes no mundo contemporâneo nos marcos da divisão intelectual do trabalho e solicitações postas, ampliam possibilidades de inserção no complexo campo da Gestão No Brasil, com a CF88 se inaugurou e inovou um pluralismo jurídico que além de requerer Políticas Sociais voltadas à materialização das conquistas nela prevista, passou a exigir novas respostas profissionais tanto dentro do campo investigativo como interventivo, redefinindo competências e atribuições nos espaços profissionais e sócio-institucionais.

  3. A ampliação einserção no complexo campo da Gestão, nas suas dimensões de planejamento, administração e avaliação de políticas públicas, planos, programas e projetos sociais. Se impõe a incorporação de novas competências, habilidades e atitudespara atuar no vasto e diversificado espectro de relações de gestão em âmbito institucional, sejam nos setores governamentais, não governamentais e, dentro destes os de responsabilidade social empresarial. Profissionais de diferentes áreas, são chamados a atuar no âmbito da gestão, principalmente no Planejamento e na Avaliação de Políticas Sociais dentro de uma perspectiva democrática e participativa, mais que capilaridade na elaboração dos processos, requer desconcentrar, descentralizar e principalmente estabelecer relações de interação e comunicação entre os níveis Estratégicos,Táticos e Operacionais.

  4. PLANEJAMETO DE POLÍTICAS SOCIAIS O processo de Planejamento como componente da Gestão, apresenta-se de extrema relevância frente à urgência de se ter modelos gerenciais compatíveis com a realidade das instituições e organizações tanto públicas como da sociedade civil frente a necessidade de superar a visão de planejamento como equivalente a um conjunto de processos administrativos meramente burocráticos de racionalização para ordenar decisões e ações sem qualquer participação dos executores e usuários, buscando o alcance de somente de objetivosinstitucionais com primaziaquantitativa em seu atingimento.

  5. PLANEJAMETO DE POLÍTICAS SOCIAIS A Gestão, no que tange ao Planejamento, Administração e Avaliação de políticas públicas, configuradas sob forma de Planos, Programas e Projetos nas diferentes esferas de governo, leva à busca pela redefinição e apropriação de novas referências teóricas, técnicas, políticas e éticas que possam orientar sua execução. “Não mais bastam pronunciamento políticos gerais e abstratos que afirmem intenções sociais. É necessário que sejam materializadas por meio de cuidadoso processo de planejamento institucional, com alcance capilar, indicando desde concepções globais até ações (na ponta),de execução de políticas públicas” ( Teixeira, 2009)

  6. PLANEJAMETO DE POLÍTICAS SOCIAIS O atual cenário aponta para a necessidade de uma Gestão Social que possa ser Eficaz, Eficiente e Efetiva e possa assumir o desafio de sustentabilidade. Implicar envolver não apenas maior apropriação de conhecimentos e interpretação da realidade e das questões sociais nelas expressas nos diferentes territórios, mas investir no desenvolvimento das pessoas que fazem parte da instituição/organização, assim como a adequada proposição de utilização de recursos e busca de adesão da sociedade. Constituir informação e formação transparente para enfrentar esse desafio de formatar, implantar e implementar ações e avaliar se os objetivos foram alcançados dentro de uma perspectiva quali-quantitativa, fortalecendo uma nova cultura de aprendizagem.

  7. EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE Políticas, Programas e Projetos Sociais . EFICIÊNCIA –é o resultado da comparação entre asrealizações e os resultados com os recursos utilizados para atingi-los. Estabelece acorrelação entre os efeitosdos programas (benefícios) e osesforços (custos) empreendidos para obtê-los.. Relaciona os custos e recursos empregados buscando aferir a otimização ou desperdício dos insumos utilizados na obtenção dos resultados;

  8. EFICÁCIA –é o resultado obtido dacomparação entre as realizações e os resultados reaiscom os objetivosque foram estabelecidos. Buscaadequação da ação para alcance dos objetivos (gerais e específicos) edas metasprevistas no planejamento,estabelecendo as razões de êxitos e/ou fracassos. (Eficácia Funcional, Administrativa e Contábil);

  9. EFETIVIDADE –é a realização daação adequada para transformar a situação existentee deve estabelecer o resultado e impactos da ação na população alvo. OBJETIVA– é o critério de aferição damudança quantitativa e o antes e o depoisda execução do programa / projeto. SUBJETIVA–é o critério da avaliação dasmudanças comportamentais nascrenças e valoresda população alvo. SUBSTANTIVA –é o critério da avaliação dasmudanças qualitativas significativas e duradouras nascondições sociaisde vida dos beneficiários.

  10. A Gestão Social democrática vem exigindo que se constituam, além dos Planos, Programas e Projetos (os quais orientam ações num prazo determinado), a estruturação, no aparelho do Estado, de sistemas, benefícios e serviços ofertados às populações da cidade e do campo, às etnias e às chamadas “minorias”. Trata-se da implementação de direitos assegurados em lei, com caráter de ações permanentes, as quais são também objeto do processo de planejamento, para revisão e aperfeiçoamento. São conhecidos os sistemas existentes no Estado brasileiro SUS, SUAS, Sistema Educacional, Previdenciário, etc. No interior dos sistemas se estruturam ações às quais os cidadãos recorrem para atendimento de necessidades sociais (Educação, saúde, Previdência, Assistência Social).

  11. PLANEJAMENTO “A função Planejamento, que significa pensar o futuro da organização, definindo o que fazer, como, quando e com que recursos utiliza como instrumentos o Planejamento Estratégico, o Cronograma e o Orçamento.” ( Tenório, 199)

  12. PLANEJAMENTO O conceito de Planejarestá intimamente ligado com a dimensão humana. Em poucas palavras, planejar significa antecipar/prever ações. O planejar, está relacionado com a possibilidade de intervenção na realidade. ” (Vasconcelos, 2006) Neste sentido o planejar estabelece uma relação entre teoria e prática remetendo a quatro questões, quer sejam: 1) querer mudar algo; 2) acreditar na possibilidade de mudança da realidade; 3) perceber a necessidade da mediação teórico-metodológica; 4) vislumbrar a possibilidade de realizar aquela determinada ação.

  13. PLANEJAMENTO É a ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando as situações, prevendo seus limites e suas possibilidades, propondo-se objetivos, definindo-se estratégias. No campo social, na perspectiva da gestão democrática, o Planejamento se coloca como estratégico na construção de decisões compartilhadas e participativas, constituindo “ possibilidades de operar instrumentalmente sobre a realidade das práticas sociais na produção de resultados vinculados à ampliação, consolidação e garantia de direitos (...)”

  14. PLANEJAMENTO NEOCOMPETÊNCIAS A mais difundida definição para competências foi formulada por Scott B. Parry, em sua obra “The quest for competencies”, de 1996, em que ele diz: “Competências é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados, que afeta a maior parte de uma tarefa (papel ou responsabilidade), correlacionado à performance, que pode ser medido a partir de parâmetros bem-aceitos, e que pode ser melhorado através de treinamento e desenvolvimento”.Esse conceito ficou registrado no mundo acadêmico e corporativo como a Regra do CHA.

  15. PLANEJAMENTO NEOCOMPETÊNCIAS

  16. O“C” representa o conhecimento, osaber adquirido. É o processo de instrução e envolve formação, escolaridade, autodidatismo, leituras, cursos e treinamentos realizados. O“H” significa habilidade, o saber fazer. Trata-se da capacidade de produzir a partir do conhecimento adquirido e diz respeito a ações práticas como analisar, interpretar, compreender, julgar, planejar, administrar, comunicar, entre tantas outras. Mediante treino, repetição e prática constante, as habilidades podem ser desenvolvidas e lapidadas. O “A” constitui a atitude, o querer fazer. É a decisão consciente e emocional de agir diante dos fatos, com proatividade e assertividade. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento. PLANEJAMENTO

  17. PLANEJAMENTO É uma ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando as situações, prevendo seus limites e possibilidades, definindo objetivos estratégias, prazos e recursos necessários. Precisa considerar: as potencialidades e limites institucionais (cenário / contextos ); as dificuldades a serem enfrentadas ( foco na problemática); as restrições impostas em função da realidade onde irá atuar; a problemática que pretende enfrentar; a abrangência geográfica onde a ação será desenvolvida; o público previsto; os recursos disponíveis e os necessários à sua realização.

  18. PLANEJAMENTO BREVE HISTÓRICO O Taylorismo e o Fordismo mudaram a forma de produção capitalista fragmentada para produção em série, com um planejamento sistemático do processo de trabalho para adaptar o homem a esse processo. O controle hierarquizado e o saber era prioridade do poder gerencial e não dos trabalhadores.

  19. PLANEJAMENTO BREVE HISTÓRICO A 2ª GM exigiu coordenação das ações por planos, programas e projetos, centralizando decisões e utilizando técnicas e estratégicas de planejamento para fins de paz. Os movimentos sociais da déc. 60 exigiam democratização implementando-se o planejamento por objetivos articulando-se o poder político ao técnico

  20. PLANEJAMENTO BREVE HISTÓRICO A crise dos anos 70 acirrou a competição internacional, desencadeando novo processo de globalização. A implantação do Toyotismo, privatização, expansão das multinacionais, desregulamentação do Estado, reengenharia e qualidade com consequências profundas na diminuição e precatrização de emprego, trabalho e dos direitos sociais , levam à necessidadede planejamento estartégico na busca da eficiência.

  21. PLANEJAMENTO BREVE HISTÓRICO Na déc. 90, o Planejamento Estratégico passa a ser valorizado e reconhecido como instrumento político que vincula e concretiza as decisões organizacionais. “ Uma nova forma de pensar e um novo padrão de racionalidade que vai determinar uma nova forma de agir”. ( Batista,1995)

  22. PLANEJAMENTO DIMENSÃO POLÍTICA Decorre da concepção de Planejamento enquanto processo contínuo de tomada de decisões inscritas em relações de poder que envolvem pessoas, grupos, recursos financeiros, opções políticas e técnicas. Sua elaboração deve considerar as condições subjetivas do ambiente onde as ações previstas serão desenvolvidas, isto é, o jogo de interesses dos diferentes grupos envolvidos, a correlação de forças, a articulaçãodesses grupos, as incompatibilidades existentes entre diferentes segmentos, interesses políticos e financeiros em questão. A análise dessas questõespermitirá uma melhor percepção e manejo sobre dificuldades e potencialidades, o estabelecimento de parcerias, acordos, compromissos entre os participantes.

  23. PLANEJAMENTO Na perspectiva lógico racional, refere-se ao processo permanente e metódico deabordagem racional e científica de questões que se colocam no mundo social . Como processo metódico supõe uma sequência deatos decisórios,ordenados em momentos definidos ebaseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos. Diz respeito àdecisãosobre os caminhos a serem percorridospela ação e àsprovidênciasnecessárias à sua adoção, ao acompanhamento daexecução, ao controle, à avaliação e àredefinição da ação.

  24. De REFLEXÃO – conhecimento de dados, análise e estudo de alternativas, à superação e reconstrução de conceitos e técnicas de diversas disciplinas relacionadas com a explicação e quantificação das questões sociais PLANEJAMENTO LÓGICO RACIONAL E POLÍTICO De DECISÃO – escolha das alternativas, à determinação dosmeios, à definição de prazos, etc De AÇÃO – execução das decisões. Foco central que se orienta por momentos no processos da organização. De RETOMADA DA REFLEXÃO – operação crítica do processos e dos efeitos da ação planejada, com vistas ao embasamento de ações posteriores.

  25. PLANEJAMENTO NÍVEIS: A complexidade e tamanho das organizações e instituições vão dimensionar os níveis de planejamento que podem ser desenvolvidos. Nascomplexas se busca uma sistemática consistente a nível macro-operacional, ou seja, elaboram Planos estratégicos, plurianuais, planejamentos anuais que serão diretrizes para a elaboração de Programas e Projetos . Desta forma, podemos relacionar por o Planejamento por ordem de grandeza, níveis de agregação de decisões e detalhamento das operações de execução. Níveis de Planejamento: PLANO, PROGRAMA, PROJETO.

  26. PLANO PROGRAMA PROJETO É o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessários , dos objetivos, estratégias e metas de um governo, um Ministério, de uma Secretaria, ou de uma unidade ou instituição/organização. É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública. É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos direcionados para as mais variadas atividades Interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado . A distinção básica está no nível de agregação de decisões e no detalhamento das operações de execução. (Teixeira, 2009)

  27. PLANO

  28. Detalhamento por setor, área temática ou região,envolvendo vários projetos ou linhas de ação; Formula objetivos gerais e específicos em torno da área programática,alinhando aos objetivos as diretrizes definidas no Plano; Deve apresentar uma carteira de projetos sob seu gerenciamento, as equipes e os responsáveis por cada um deles, bem como os recursos mobilizados para sua implementação. PROGRAMA Ex. Programa Educação de Jovens e Adultos Objetivo Geral: Implementar e fortalecer iniciativas de educação de jovens e adultos por meio de metodologias, formação de educadores e assessoria a iniciativas de diferentes organizações sociais. Projetos coordenados pelo Programa EJA : Alfabetização de Pescadores da colônia de pescadores de Sepetiba - RJ; Aumento de Escolaridade dos Trabalhadores da construção civil de empresas de Sepetiba e adjacências ; Formação e assessoria aos monitores de cursos de pré-vestibulares comunitários promovidos pela Diocese do RJ.

  29. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) Iniciou-se em 2001, com um projeto piloto, o Programa Núcleo de Apoio à Família - NAF. Em 2003, foi lançado o Plano Nacional de Atendimento Integral à Família – PAIF. Em2004, o Plano foi aprimorado e adequado às diretrizes da Política Nacional de Assistência Social - PNAS, instituindo-se o “Programa de Atenção Integral à Família” (Portaria nº 78 de 08/04/2004), que se tornou a principal referência para o usuário do Sistema Único de Assistência Social -SUAS. Por meio do Decreto nº 5.085, de 19/05/2004, o PAIF tornou-se “ação continuada da assistência social”, sendo sua oferta obrigatória e exclusiva nos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS. Em2009, com a aprovação da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, passou a ser denominado Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF ação preventiva tem por escopo prevenir ocorrências que interfiram no exercício dos direitos de cidadania. atuação protetivasignifica centrar esforços em intervenções que visam amparar, apoiar, auxiliar, resguardar, defender o acesso das famílias e seus membros aos seus direitos. atuação proativa está ligada ao reconhecimento, à tomada de responsabilidade e à intervenção antecipadas ou imediatas frente a situações de vulnerabilidade ou risco social, vivenciadas pelas famílias ou territórios.

  30. Objetivos : • Fortalecer a função protetiva da família é reconhecê-la, conforme • preconiza a PNAS (2004), “como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida”. • Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; • Promover aquisições sociais e materiais às famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades; • Promover o acesso aos serviços socioassistenciais e setoriais, contribui para o acesso aos direitos de cidadania das famílias, cumprindo a diretriz de proteção e atendimento integral às famílias. • Público Alvo : famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social. • Diretriz : que o trabalho social com famílias do PAIF voltado às famílias beneficiárias de programa de transferência de renda e dos benefícios assistenciais tenha por foco a compreensão da renda como direito, o resgate de trajetórias de liderança, o empoderamento, a participação social, entre outras aquisições.

  31. O Programa Universidade para Todos - Prouni Objetivo: Conceder de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Marco Legal : Criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, oferece, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao Programa.Público Alvo: Estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. Prouni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem - Exame Nacional do Ensino Médio conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos.

  32. O Programa Universidade para Todos - Prouni O Prounipossui também ações conjuntas de incentivo à permanênciados estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência, os convênios de estágio MEC/CAIXA e MEC/FEBRABANe ainda o Fies - Fundo de Financiamento Estudantil, que possibilita ao bolsista parcial financiar até 100% da mensalidade não coberta pela bolsa do programa. Desde 2007, o Prouni - e sua articulação com o FIES - é uma das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE. Assim, o Programa Universidade para Todos, somado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica ampliam significativamente o número de vagas na educação superior, contribuindo para um maior acesso dos jovens à educação superior.

  33. Documento técnico e administrativo que expressa a elaboração de proposta operacional para produção de algum bem ou serviço, com emprego de técnicas determinadas; Objetivo de obter resultados em um determinado período de tempo; Público específico como resposta as demandas dos usuários, da instituição e da sociedade; Limite de recursos claramente definidos. PROJETO Deve apresentar: detalhamento de Objetivos Gerais e Operacionais; metas e resultados quali-quantitativos a serem alcançados; atividades previstas, metodologia a ser utilizada; recursos ( materiais, humanos e financeiros) e cronograma; indicação dos responsáveis pela execução. Trata-se de uma estimativa de ações, resultante de 4 variáveis fundamentais: a estimativa da quantidade do público alvo que se quer atingir; o volume de atividades propostas; os recursos necessários e os disponíveis; o prazo necessário e o disponível.

  34. PROJETO

  35. PROJETO Projetoé um empreendimento detalhado e planejado com clareza, organizado em um conjunto de atividades contínuas e interligadas a ser implantadas, voltadas a um de caráter ambiental, educativo, social, cultural, científico e/ou tecnológico . O Projeto considera os mesmos elementos do programa, mas se acha em nível maior de especificidade, com prazo, verba e equipe bem definidos.

  36. OFICINAS: São entendidas como forma de produção coletiva do conhecimento, com base no princípio de que todos têm a aprender e a ensinar, de maneira diferenciada. Uma oficina tem três momentos: a) um trabalho de preparação partindo da prática social dos/das participantes; b) a realização de um evento específico para o trabalho coletivo; c) a volta à prática social com os novos dados recolhidos. AUDIOVISUAIS-filmes, slides, transparências, fotos: Técnicas que permitem observar, indiretamente, situações ocorridas em lugares e momentos diferentes. A utilização dessas técnicas complementa o conteúdo que está sendo desenvolvido. METODOLOGIA

  37. DEBATES: Técnica que pretende desenvolver a habilidade mental dos participantes, fortalecendo o espírito de combatividade e autoconfiança, desenvolver a argumentação lógica e a capacitar os participantes para a observação do adversário, anotando os seus pontos de vista para fazer a contra-argumentação. É adotada em temas polêmicos que geram blocos de posições diferentes. ARTES PLÁSTICAS, DESENHO, COLAGEM, PINTURA E OUTROS: Possibilitam aos participantes a fixação dos conhecimentos adquiridos, desenvolvendo a imaginação, sensibilidade e criatividade, e a capacidade de observação. METODOLOGIA

  38. ESTUDO DO MEIO: Proporciona as condições para o conhecimento dos conjuntos mais significativos da natureza e da comunidade. Possibilita ver, ouvir, tatear, cheirar, sentir, perceber o ambiente, e oferece meios para que se possa pensar sobre o que a percepção sensitiva informou, e refletir sobre a contribuição de cada um ao meio do qual somos participantes e não meros espectadores. DINÂMICA DE GRUPO: Técnica que estimula a interiorização e leva ao auto-conhecimento. METODOLOGIA

  39. AVALIAÇÃO : O processo de avaliação deve acontecer de forma constante e periódica durante todo o ciclo de vida do projeto. A avaliação pode ser interna, quando realizada pelos próprios membros da instituição, externa, quando os avaliadores não são vinculados à instituição, ou mista quando inclui avaliadores internos e externos. O Plano de Avaliação pode constituir-se de diferentes etapas, que variam de acordo com as exigências do Agente Financiador ou dos Apoiadores. As mais usuais são: AVALIAÇÃO DE RESULTADO: Consiste em verificar o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidas, no período de tempo previsto. Normalmente a avaliação inclui uma visita ao local do projeto, a verificação dos relatórios técnicos e fotográficos, listas de presença das reuniões realizadas, e um olhar atento sobre o material gerado como fotos, documentos, material instrucional e de comunicação, entre outros itens. AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO: Método de análise, descrição e sumarização das tendências verificáveis em documentos escritos tais como: minutas ou memórias de reuniões, publicações, artigos de jornal, relatórios a quais, n tas d campo, transcrições de grupos focais o e entrevistas, e outros documentos similares. A análise pode ter uma abordagem qualitativa o quantitativa. AVALIAÇÃO

  40. QUALIDADE TOTAL

  41. Na perspectiva contemporânea, tendo em vista o “desencanto” com o planejamento tradicional, também chamado “normativo” Matus (1985), se buscou alternativas teóricas e metodológicas que obteve rápida disseminação. O Planejamento Estratégico assume relevância no contexto sociopolítico e institucional, nos níveis local, estadual, nacional e mundial, quer no âmbito público quer no privado. Incorporar a dimensão “Estratégica” implicou para o conjunto das instituições, absorver um sentido político para a gestão, concebendo-se a unidade a ser gerida dentro de uma ótica plural, assim como a sociedade a quem se destinam as ações planejadas , haja vista sua dimensão plural e multiétnica.

  42. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A concepção,elaboração e ação do Planejamento Estratégico busca sua efetividade em um ambiente não homogênio, onde estão em disputa diferentes interesses e posições para alcance de hegemonia. Logo, nele precisa estar agregado no processo MOBILIZAÇÃO, NEGOCIAÇÃO, MOVIMENTO, MANEJO DE TÉCNICAS, RECURSOS, ou seja, meios táticos necessários para enfrentamento dos conflitos, confrontos e correlações de força . Seu exercício deve incorporar também a identificação: do “Cenário” ( interno e externo) e suas tendências; dos “Aliados”, “Oponentes”, “Interessados”, “Neutros”, e seus vínculos; do “Perfil” das forças em disputa e confronto, recursos, técnicas, capacidade operacional; do “Tempo” disponível (prazos).

  43. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É voltado para a visão ampla, global e de longo alcance. Baseia-se na análise do contexto e representa um novo comportamento em relação à gestão da organização, necessitando de conhecimento, entusiasmo, criatividade , diálogo, participação entre todos os atores visando buscar alternativas de ação vinculadas a resultados quali-quantitativos.

  44. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Amplia a CONSCIÊNCIAtanto em relação ao que acontece dentro da organização, como fora dela; Por meio dele, as pessoas têm oportunidade de APRENDERcoisas novas sobre a organização, a sociedade e si próprias; As pessoas , ao desenvolvê-lo, se encontram e trabalham juntas sobre questões significativas para todos; as relações entre as pessoas podem EVOLUIRdurante o processo. Pode ajudar nacriação de uma CULTURAinterna de olhar aberta e francamente para o passado, presente e futuro; É um processo que leva aNOVAS RELAÇÕES de respeito e envolvimento. As decisões refletem TRANSFORMAÇÕESe afetam a organização como um todo e devem se voltar à sociedade; Leva a um processo legítimo de DESENVOLVIMENTOorganizacional ampliando as possibilidades de alcance eSUSTENTABILIDADE.

  45. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO QUALIDADE SOCIAL Segundo Hamel (1993), “não pode se resumir, como vem ocorrendo, a um chavão discursivo que sirva como álibi aos velhos propósitos nem à simples modernização de equipamentos e prédios. “ Qualidade é ter coragem de afirmar princípios ético-institucionais e objetivos sociais ousados. Qualidade é conceber as instituições e organizações em interação com o seu ambiente, logo, abertas e sensíveis aos movimentos sociais de seu meio, em permanente interlocução com a sociedade para a construção do futuro”.

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