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O ensino da expressão escrita

Agrupamento de Escolas de S. João da Talha. O ensino da expressão escrita. Sumário temático A entrada na aprendizagem formal da escrita e a sua articulação com a aprendizagem da leitura Iniciação à escrita e à leitura

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O ensino da expressão escrita

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Presentation Transcript


  1. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha O ensino da expressão escrita Sumário temático • A entrada na aprendizagem formal da escrita e a sua articulação com a aprendizagem da leitura • Iniciação à escrita e à leitura • As competências gráfica, ortográfica e de textualização • Sugestões de actividades • Apresentação das propostas das formandas

  2. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha O ensino da leitura e escrita Aprender a ler e a escrever não é um processo natural como o de aprender a falar. Trata-se de uma tarefa complexa que envolve várias competências: cognitivas, psicolinguísticas, perceptivas, espácio-temporais, grafomotoras e afectivo-emocionais

  3. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Alguns princípios orientadores • A aprendizagem da linguagem escrita não é natural; requer ensino sistematizado que contemple a consciência dos sons da língua e a aprendizagem da sua correspondência numa representação alfabética • Ler é um acto perceptivo mas também cognitivo • Na aprendizagem de qualquer habilidade existem três fases: - cognitiva - de domínio / treino - de automatização

  4. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Pré-requisitos para o sucesso naaprendizagem da leitura e da escrita • Performance que a criança manifesta no uso da oralidade. • O grau de desenvolvimento da consciência fonológica da criança, isto é, da capacidade de identificar e manipular as unidades do oral.

  5. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Oralidade e escrita: autonomia edependências • A primazia do oral sobre o escrito no nosso quotidiano • A precedência da oralidade relativamente à escrita na história de vida da criança • A existência de comunidades linguísticas utilizadoras exclusivamente da oralidade • A escrita como registo das propriedades do oral/dois sistemas com relações de diferentes tipos

  6. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Alguns princípios orientadores • Ler é compreender um texto. Para compreender é preciso ser capaz de descodificar. • Os leitores recorrem a diferentes vias para decifrar: - via lexical (directa, global, rápida) - via sub-lexical(indirecta, perceptiva, ortográfica)

  7. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Factores que condicionam a aprendizagem da linguagem escrita • Competência linguística na língua de escolarização (riqueza lexical, conhecimento de estruturas sintácticas com alguma complexidade) • Conhecimento prévio dos princípios que regulam a linguagem escrita (organização, funcionamento e funcionalidade, princípio alfabético, relação oral / escrito)

  8. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Factores que favorecem a aprendizagem da linguagem escrita • Desenvolvimento das consciências: • Fonológica (sons, ritmos, segmentação/reconstrução) • Lexical (as palavras: significado dos constituintes, actividades de segmentação e reconstrução) • Sintáctica (a frase: elementos fundamentais, expansões, concordância) . Existência de rituais diários de leitura

  9. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Para garantir o sucesso na aprendizagem da linguagem escrita • Treino fonológico + leitura • Reconhecimento explícito da correspondência som/letra • Estratégias de automatização • Estratégias de antecipação/chaves contextuais (leitura de palavras em contexto) • Explicitação da relação entre consciência fonémica e capacidade para ler palavras • Exemplos de leitura de unidades ortográficas, indutoras da regra

  10. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Para garantir o sucesso na aprendizagem da linguagem escrita • Não separar as actividades de decifração do verdadeiro sentido da leitura: Compreensão do texto

  11. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Para garantir o sucesso na aprendizagem da linguagem escrita • Qualidade do material linguístico • Quantidade / diversidade • Selecção e organização dos materiais de referência e de apoio • Existência de espaços de leitura • Ambiente rico em escrito • Existência de rituais diários de leitura • Bem falar para bem escrever • Transformar as situações de leitura em situações significativas, desafiantes, de descoberta e sistematização

  12. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Competências gráficas, ortográficas e de textualização • Os resultados da investigação mostram que as crianças constroem conhecimento sobre a leitura e escrita antes de serem formalmente ensinadas a ler e a escrever. • Ao 1º ciclo, chegam as crianças com conhecimentos muito diferenciados. • O professor tem de saber compreender a situação para diferenciar o processo de ensino de forma a poder atender todos os alunos.

  13. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Competência da Escrita A competência da escrita é uma actividade neurobiológica complexa que exige: • Formulação de ideias e a sua tradução numa linguagem visível, fortemente convencional; • Adequação aos objectivos do escritor e às necessidades do leitor distante no tempo e no espaço; • Codificação de unidades de som em grafemas particulares num contexto verbal ortográfico; • A existência de uma imagem mental eficaz da sequência gráfica a realizar pelo escrevente, de modo a actividade realizar-se com segurança e de um controlo motor que permita a execução de movimentos para escrever e gestão do espaço gráfico; • Utilização da pontuação.

  14. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Níveis e Fases de evolução da conceptualização da escrita

  15. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha A Dimensão Gráfica da Escrita Competência gráfica, ou seja, a competência relativa à capacidade de inscrever num suporte material os sinais em que assenta a representação escrita. • A dimensão gráfica da escrita apresenta dois tipos de características: as intrínsecas e as extrínsecas, as quais são uma mais valia para a transmissão de conteúdos e substituir as marcas da oralidade.

  16. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha A competência ortográfica • A competência ortográfica, ou seja, a competência relativa às normas que estabelecem a representação escrita das palavras da língua. • A ortografia dentro de uma comunidade linguística, assume uma função unificadora, do ponto vista social e político, ou seja há uma única maneira de escrever a palavra, face à existência de várias formas de pronunciar a palavra nas produções orais.

  17. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Complexidade da ortografia • Esta complexidade inerente à ortografia portuguesa é ainda caracterizada pelo facto de na relação entre grafemas e fonemas haver: • nuns casos, uma regulação que é feita por regras ortográficas; • noutro, não haver quaisquer regras estabelecidas, sendo as formas escritas derivadas do uso, tradição evolução histórica (Morais & Teberosky, 1994).

  18. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Conclusões dos estudos sobre o erro • Os erros são instrumentos de trabalho, fonte de informação para o professor, que irá nortear a sua acção junto de cada aluno, para o ajudar a dominar a escrita (Salgado,1993;Perrenoud,1995; Reuter ,1996;Amor, 1997; Azevedo, 2000). • O erro faz parte da aprendizagem. Fenómeno de integração de novos conhecimentos, é passagem obrigatória para o saber( Azevedo,p.65).

  19. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem da ortografia

  20. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Causas do erro • O erro poderá ser um indicador para verificar aprendizagens que não forma alcançadas. • Enumeração de causas dos erros ortográficos (Gomes, 1989, citado por Azevedo,2000,p.69): • Causas psicológicas: memória, atenção, percepção, lateralidade; • Causas derivadas dos métodos de leitura seguidos; • Causas relacionadas com o meio social do aluno: vocabulário, hábitos de leitura; • Causas relacionadas com um grande contacto com situações predominantemente orais: conversação, audiovisuais, banda desenhada; • Dificuldades da própria língua.

  21. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem da leituraVia sub-lexical • Limitações da via fonológica-nem sempre os sons da forma fonológica encontram correspondência na forma ortográfica

  22. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem da leituraVia lexical • É por meio desta via que fixamos a ortografia nas palavras muito frequentes, nas homófonas: • a hera ( nome) vs ela era (verbo); • nós ( pronome pessoal) vs a noz (nome) • o conselho (nome, de aconselhar) vs o concelho ( divisão administrativa). Nas palavras que apresentam sons em contextos nos quais pode ocorrer a representação por mais do que um grafema . Exemplos: jibóia e gibão

  23. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Como proporcionar o acesso à norma ortográfica: • A acção do professor em enfatizar a presença de sons que nem sempre são ditos “exp`riência vs experiência”. • Exercitar a separação das sílabas. • A consciencialização da existência de palavras que habitualmente se pronunciam de forma muito diferente daquela como são escritas.

  24. Análise das incorrecções ortográficas

  25. Tipologia de erros

  26. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Competência da textualização( próxima oficina temática)

  27. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Correcção: Dez Conselhos ao Professor( Cassany,1993, citado por Azevedo,2003) • Corrige somente o que o aluno pode aprender. • Corrige no momento exacto do erro. • Se possível, corrige as versões prévias ao texto. • Não faças todo o trabalho de correcção. • Dá instruções concretas e práticas. • Dá tempo para que os alunos possam ler e comentar as correcções. • Se puderes, fala individualmente com cada aluno. • Dá instrumentos para que os alunos possam auto-corrigir-se. • Não tenhas pressa em corrigir tudo. • Utiliza a correcção como um recurso didáctico.

  28. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Considerações Finais • Somente ler, não Chega! • O ensino da ortografia tem de ser sistemático e orientado. • Tem de haver tempo no horário curricular para a aprendizagem da ortografia. • Os alunos têm de ser implicados na aprendizagem da ortografia!

  29. Sugestões de Actividades

  30. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio • 1- Classificador de português

  31. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio • 2- Cartazes de ortografia

  32. Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio Agrupamento de Escolas de S. João da Talha 3- Listas de Palavras

  33. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio • 4- Dicionários (construídos pelos alunos)

  34. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio • 5- Prontuário É um caderno no qual os alunos coleccionam e organizam as palavras segundo um critério ortográfico.

  35. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Aprendizagem das regras ortográficas: instrumentos de apoio • 6- Ficheiros

  36. Agrupamento de Escolas de S. João da Talha Bibliografia • AZEVEDO, Flora (2000). Ensinar e Aprender a Escrever – Através e para além do erro. Porto: Porto Editora • SILVA, M.E. . A escrita de textos da teoria à prática. In Sousa, O. & A. Cardoso (ed). Desenvolver competências em Língua Portuguesa. Lisboa:Cied;1-32 • Sim-Sim, I. (1998).Lisboa: Universidade Aberta. • BAPTISTA,A;Viana,L:Barbeiro,L. (2008). O Ensino da Escrita: Dimensões gráfica e ortográfica. Lisboa: Ministério da Educação ( documento policopiado)

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