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Participantes do projeto

Análise dos acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo segundo os eixos do Observatório de Saúde. Participantes do projeto. Orientador: Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior Orientandos: Carolina Lopes Zanatta Eric Tokunaga Felipe Berg José Alexandre Buso Weiller

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Presentation Transcript


  1. Análise dos acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo segundo os eixos do Observatório de Saúde

  2. Participantes do projeto • Orientador: • Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior • Orientandos: • Carolina Lopes Zanatta • Eric Tokunaga • Felipe Berg • José Alexandre Buso Weiller • Marcelo Cristiano de Azevedo Ramos • Marília Tristan Vicente • Morris Pimenta e Souza • Thiago Marchi Sacoman

  3. Participantes do projeto • Agradecimentos • Aos Coordenadores de eixo e colaboradores do Observatório, • Elisabete Kudzielicz, Pedro Dimitrov, Osvaldo Donnini, Arnaldo Sala, Raiane, Cleide e Claudia • Ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo • À Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo • Aos Conselhos Municipais de Saúde • Às Centrais de Regulação Médica do SAMU • À Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – ABRAMET • Núcleo VIVA São Paulo/ DANT/CVE/CCD/SES SP

  4. Albornoz salienta a multifatoriedade que influencia a ocorrência de acidentes de transportes Prevenção dos acidentes de trânsito. Rede epidemiológica multifatorial – Albornoz ,1980

  5. As internações e os óbitos por acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo apresentam tendência de aumento ao longo dos anos • O COBOM registrou, em 2008, na Região Metropolitana de São Paulo 14.375 resgates em acidentes de transporte, sendo 3.558 relacionados a atropelamentos. • No município de São Paulo a CET registrou, em 2008, 27.739 acidentes de trânsito, representando um aumento de 9% em relação ao ano de 2005

  6. Em média, 63% dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito ocorrem no mesmo dia do evento

  7. Grande parte dos acidentes de transporte estão relacionados com imperícias • Natureza e fatores contribuintes do acidentes de trânsito fatais no Município de São Paulo investigados em 2008 pela equipe CET 24 horas: Natureza dos fatores contribuintes na ocorrência dos acidentes investigados em São Paulo, 2008 Acidentes de trânsito fatais investigados em São Paulo, 2008 – Fatores contribuintes por natureza do acidente (*) pode ter ocorrido mais de um fator

  8. A taxa de motorização aumentou ao longo dos últimos anos na Região Metropolitana de São Paulo

  9. As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com o gênero da vítima • Em média 80% dos óbitos e das internações ocorrem no sexo masculino • A maior parte dos óbitos em ambos os sexos envolve acidentes com pedestres (40%) • A principal causa de internação em acidentes de transporte no sexo masculino inclui os acidentes com motociclistas (51%) e no sexo feminino, com pedestres (47%)

  10. As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com a faixa etária • A principal faixa etária relacionada a óbitos (59%) e internações (66%) por acidentes de transporte é de 20-49 anos • Na faixa etária de menores de 15 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações (56%) envolve pedestres • Na faixa etária de 15 a 40 anos, a principal causa de óbitos (39%) e internações (61%) envolve motociclistas • Na faixa etária acima de 40 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações (52%) envolve pedestres

  11. As taxas de mortalidade e de internação por acidentes de transporte envolvendo motociclistas está aumentando ao longo dos últimos anos • Há tendência de diminuição da taxa de mortalidade de pedestres (-8%) e aumento entre os motociclistas (135%) – 2005 a 2008 • Há tendência de diminuição da taxa de internação em pedestres (-6%) e de aumento entre os motociclistas (59%) – 2005 a 2009

  12. As internações envolvendo pedestres apresentam as maiores médias de tempo de internação e taxa de mortalidade hospitalar • As internações envolvendo pedestres apresentam o maior tempo médio de duração, com tendência crescente na década (5,3%) • A taxa de mortalidade hospitalar vem apresentando decréscimo (25%), com destaque para acidentes envolvendo automóveis (72%)

  13. A região de Franco da Rocha é a que apresentou maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte em 2008 • As Regiões de Saúde de Franco da Rocha e São Paulo apresentam as maiores taxas de mortalidade envolvendo pedestres e motos, enquanto que o Alto Tietê possui as maiores taxas de mortalidade por envolvendo ocupante de automóvel.

  14. A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação na Região Metropolitana de São Paulo • A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação envolvendo motos (6,6) e automóveis (2,8), enquanto que a do Alto Tietê possui as maiores taxas de internação por atropelamento (4,0)

  15. A Região de Franco da Rocha é a que possui a maior quantidade de óbitos por 10 mil veículos e possui a menor taxa de motorização

  16. Em todas as regiões de saúde, a taxa de mortalidade por acidente com motocicletas apresenta uma tendência de aumento Variação percentual anual da taxa de mortalidade por tipo de acidente de transporte segundo as regiões de saúde da RMSP, de 2005 a 2008 • A Região de Alto Tietê apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte e possui tendência crescente nos últimos anos. • A Região de Franco da Rocha, apesar de possuir a maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte na RMSP, apresenta uma tendência de diminuição, sobretudo em relação a acidentes com ocupante de automóvel.

  17. A Região de Guarulhos é a que apresenta maior aumento percentual de internações por acidentes de transporte nos últimos anos • A região de Guarulhos apresenta aumento da ordem de 23% ao ano no número de internações por acidentes de transporte, sobretudo envolvendo pedestres e motociclistas. • A Região dos Mananciais, que possui as maiores taxas de internação da RMSP, apresenta crescimento anual no número de internações de 9,1%. • Apenas Alto Tietê vem apresentando redução no número de internações, o que se deve sobretudo à redução de internações de ocupantes de automóvel.

  18. E a análise das conseqüências desses acidentes deve levar em conta o indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos , o qual permanece com números altos e sem tendência de decréscimo Se considerarmos a RMSP, perde-se com acidentes de transporte, anualmente, cerca de 90 mil anos potenciais de vida. Fonte: DATASUS em 05/2010 e ROMEDER, J. M. & McWHINNIE, J. R., 1977. Potential years of life lost between ages 1 and 70: an indicator of premature mortality for health planning. International Journal of Epidemiology, 6: 143-151.

  19. Conclusões • A RMSP apresentou um aumento, nos últimos anos, da taxa de mortalidade e da taxa de internação por acidentes de transporte, e uma diminuição da mortalidade hospitalar • O tipo de transporte com a maior taxa de mortalidade é o acidente envolvendo pedestre, embora a mortalidade de motociclistas venha aumentando mais proporcionalmente • A principal causa de internação são os acidentes envolvendo motocicleta, o qual ultrapassou os acidentes com pedestres no ano de 2006 • Os acidentes de transporte são mais prevalentes em adultos jovens do sexo masculino • As motocicletas estão envolvidas na maior parte dos acidentes na capital paulista • A principal causa de Acidentes de Transporte é em decorrência de falha humana • A região de Franco da Rocha e Alto Tietê apresentaram altas taxas de mortalidade por acidentes de transportes, no entanto a região de Franco da Rocha apresentou diminuição ao longo dos últimos anos • A RMSP perde, anualmente, cerca de 90 mil anos potenciais de vida pelos acidentes de transporte, e não há tendência de decréscimo nesse indicador

  20. O Corpo de Bombeiros Metropolitano é um dos prestadores pré-hospitalares às ocorrências de acidentes de transporte • Para atender a demanda de acidentes de transporte da RMSP (56.013 atendimentos em 2008), o Corpo de Bombeiros Metropolitano realiza uma cobertura de 27 municipios; • São 68 Postos de Bombeiros, distribuidos em 17 municipios, sendo que 62% desses concentram-se no municipio de Sao Paulo; • Sua estrutura conta ainda com: • 04 Unid. de Suporte Avançado Terrestre • 01 Unid. de Suporte Avançado Aéreo • 20 Motos Operacionais de Bombeiros * Soma das ocorrências: Acidente de trânsito com vítima, Acidente de trânsito com vítima presa nas ferragens, Atropelamento e Queda de moto. Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo  

  21. O SAMU também presta essas assistência pré-hospitalar móvel dentro da RMSP • São 12 Centrais de Regulação Médica – SAMU que prestam assistência a 44% dos municípios da RMSP (n=22), representando 90% da população metropolitana; • De acordo com os parâmetros da Portaria MS 1.864/03: • Todas CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de suporte básico adequada; • 3 CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de suporte avançado abaixo dos parâmetros. • Analisando o tempo de resposta das CRM – SAMU que responderam o questionário (n=6): • A média do tempo de resposta para cada etapa está abaixo da literatura levantada, excetuando-se o a tempo de resposta entre a chamada telefônica e a chegada da equipe no local da ocorrência; • A média do Indicador de adequação da regulaçãofoi de 4,8%. Fonte:DATASUS – CNES (28/02/10); Sala de Situação / MS; Dados informados pelas CRM - SAMU

  22. A cobertura pela COBOM e SAMU se sobrepõem nas áreas centrais da RMSP • Municípios cobertos apenas pelo SAMU • Municípios cobertos apenas pelo COBOM • Municípios cobertos pelo COBOM e SAMU • Municípios que prestam o serviço via PS Municipal Serviço Terceiro Serv. Municipal (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência – SAME 199): 3 ambulâncias básicas * * Dados informados pela Coordenadora SAME via contato telefônico, 01/03/10 Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo Contatos telefônicos Sala de Situação - CGUE/DAE/SAS/MS . Acesso em 28/02/2010

  23. O atendimento hospitalar / fixo concentra-se em hospitais e prontos socorros gerais dos grandes centros urbanos • Em relação à capacidade de atendimento hospitalar / fixo, são 181 estabelecimentos que prestam assistência em urgência, totalizando 1.774 leitos de repouso/observação; • Entre os prestadores, 51% dos leitos em urgência são do setor público, 40% do privado e 9% do filantrópico; Fonte: DATASUS – CNES (15/05/10)

  24. Conclusões • O atendimento pré hospitalar móvel às vítimas de acidentes de transporte é segmentado principalmente entre 2 prestadores • A integração entre os prestadores ainda ocorre de forma tímida mas pode ser um grande fator para a melhoria da assistência prestada • Municípios localizados nas extremidades da RMSP (n=7), que não são cobertos por nenhum dos dois prestadores, realizam seus atendimentos por meio dos PS municipais • A Região Alto do Tiete, além de não ser totalmente coberta pelos prestadores em urgência, é a área que possui a menor relação leitos em urgência / habitantes

  25. Há um incentivo financeiro para os municípios adotarem o SAMU, e o montante varia conforme o tamanho do município • Custeio e manutenção do componente pré-hospitalar móvel e da Central de Regulação: • Equipe de suporte básico: R$ 12.500,00 / Mês • Equipe de suporte avançado: R$ 27.500,00 / Mês • Equipe de central de regulação: R$ 19.000,00 / Mês Fonte: Portaria GM n. 1.863 de 28 de Setembro de 2003

  26. Quando se observa os valores gastos em internações por Causas Externas, os Acidentes de Transporte representam o maior grupo de causas bem definidas Estima-se que o custo estimado do tratamento de uma Causa Externa seja 4,1 vezes o custo da internação. No casos das agressões, o tratamento equivale a 3,2 vezes o valor da internação, e no caso dos acidentes de transporte, o custo total é 4,3 vezes o valor da internação.

  27. A Região de Franco da Rocha apresentou um aumento de 462% do valor médio de AIH por acidente de transporte

  28. Conclusões

  29. A base de dados do CNES na sua maioria não apresenta o número de médicos mínimos que deveriam estar cadastrados para funcionamento de acordo com a lei Número de Médicos do SAMU da RMSP conforme população e cadastro no CNES Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010

  30. Há predomínio de médicos com vínculos de 24 horas junto ao SAMU além de manterem mais de 3 registrados de trabalho Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010

  31. A maioria dos médicos do SAMU cadastrados no CNES tem jornada semanal entre 20 e 80 horas • Há 131 cadastros de Médicos nos SAMU da RMSP • Destes, 13 médicos estão cadastrados em mais de 1 SAMU • 1 médico tem 166 horas semanais cadastradas incluindo SAMU • 1 médico tem 9 horas semanais cadastradas incluindo SAMU Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010

  32. Conclusões

  33. A CET desenvolve um grande número de atividades promotoras de cultura de direção defensiva visando à redução de acidentes Número de Atendimentos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego no Município de São Paulo – 2005 a 2008 2% 86% 20% Fonte: CET-SP Número de Freqüentadores dos Cursos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego no Município de São Paulo – 2005 a 2008 25% 1% 184% Fonte: CET/SP

  34. Apesar de em menor número, o DETRAN e o COBOM também auxiliam na formação de uma cultura de prevenção aos acidentes de trânsito Números de Produção das Atividades de Prevenção de Acidentes – DETRAN Números de Produção das Atividades de Prevenção de Acidentes – COBOM Fonte: DETRAN/SP Outras atividades realizadas pelas concessionárias das rodovias paulistas Fonte: COBOM Fonte: www.grupoccr.com.br e www.ecovias.com.br, acesso em Mai/2010

  35. Os automóveis são o tipo de veículo com maior participação absoluta no número de veículos quebrados; porém, são os ônibus que, relativamente, mais quebram na cidade de São Paulo Evolução do número de veículos quebrados segundo tipo de veículo na idade de São Paulo de 2007 a 2009 Evolução do índice de quebra de veículos (nr de veículos quebrados *1000/frota) segundo tipo de veículo na cidade de São Paulo de 2007 a 2009 Variação Percentual Fonte: CET e DENATRAN em jan/10

  36. A análise das multas no município de São Paulo demonstra uma concentração nos dias de semana, e, apesar do aumento de autuações, não houve respectivo impacto na redução de acidentes Fonte: CET e DENATRAN

  37. Apesar da cidade de São Paulo apresentar o maior número de CNH suspensas, é no ABC a principal relação de suspensões por habitante Municípios com maior relação de CNH suspensas por habitante na RMSP em 2008 Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN

  38. Os efeitos da lei seca sobre as suspensões representaram um aumento não sustentado de suspensões de CNH, entretanto, inverteram a tendência do número de vítimas e internações Início “Lei Seca” 20/06/2008 Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN

  39. As conclusões do eixo da gestão do conhecimento indicam, acima de tudo, a necessidade de maior visibilidade das informações e das medidas que levam a uma cultura de direção defensiva

  40. Com a aplicação do questionário no eixo Participação e Controle do SUS e participação média de 60% dos municípios, as respostas positivas foram poucas • Considerando a temática “Acidentes de Trânsito” pergunta-se: • a) Nos últimos 2 anos, quantas vezes esse tema foi discutido nas reuniões do Conselho? • b) Este tema está/esteve presente no Plano Municipal de Saúde? • ( ) Sim ( ) Não • c) Há/Houve incentivo a ações ligadas a este tema?

  41. De diversas formas o tema em questão aparece nas discussões dos Conselhos, Conferências e Planos Municipais VI Conferência de Saúde – 2009 – São Bernardo do Campo Plano Municipal de Saúde – 2009 – Jandira Plano Municipal de Saúde – 2010 - 2013 - Suzano Ata de Reunião do Conselho Municipal de Saúde – 2009 – Itapecerica da Serra

  42. A necessidade de foco sobre o tema Acidentes de Transporte torna-se essencial para que as propostas sejam colocadas em prática pelas instâncias de Gestão “Essa aparente incongruência pode sugerir uma falta de integração entre as propostas documentadas e as práticas desenvolvidas no dia a dia dos Conselhos” Apesar da boa participação dos municípios, 82% da RMSP, os resultados sobre a existência de ações ligadas ao tema em discussão não foi satisfatório, demonstrando a necessidade de maior foco, por parte dos Conselhos, em ações e propostas que melhorem os determinantes de Saúde que estejam ligados aos Acidentes de Transporte.

  43. Muito obrigado! Orientador: Álvaro Escrivão Júnior Autores: Carolina Lopes Zanatta Eric Tokunaga Felipe Berg José Alexandre Buso Weiller Marcelo Cristiano de Azevedo Ramos Marília Tristan Vicente Morris Pimenta e Souza Thiago Marchi Sacoman

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