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Criar uma vantagem competitiva em Blumenau

Criar uma vantagem competitiva em Blumenau. Projeto Marketing Municipal coordenação: Dr. Jörg Meyer- Stamer (Alemanha). O que é “Marketing Municipal”?. Projetar um lugar para fora Estimular um esforço local para aumentar a competitividade Criar uma vantagem competitiva.

Pat_Xavi
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Criar uma vantagem competitiva em Blumenau

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Presentation Transcript


  1. Criar uma vantagem competitiva em Blumenau Projeto Marketing Municipal coordenação: Dr. Jörg Meyer- Stamer(Alemanha)

  2. O que é “Marketing Municipal”? • Projetar um lugar para fora • Estimular um esforço local para aumentar a competitividade • Criar uma vantagem competitiva

  3. AO NÍVEL DA EMPRESA TER VANTAGEM COMPETITIVA=DIFERENCIAÇÃO: Características positivaspercebidas Característica negativasdespercebidas Ao níveloperacional(melhor preço) Ao nível demercado(melhor produto) Ao nível do cliente(melhor solução) O que é VANTAGEM COMPETITIVA ?

  4. AO NÍVEL SISTÊMICO: Criando Vantagens Flexibilidade Qualidade NO NÍVEL DA EMPRESA 1 Agilidade Produtividade NO NÍVEL DAS PARCERIAS/ COOPERAÇÃO 2 NO NÍVEL DAS INSTITUIÇÕES DE SUPORTE 3 • Ação conjunta do estado, empresário e demais atores sociais • formando a 4 DENSIDADE DO TECIDO INSTITUCIONAL

  5. Modelo de Porter Empresa/Setor Forte Demanda Sofisticada: Elevado nível de exigências (ex: exportação) Empresas de Suporte: Fornecedores Terceirizados Assistência Técnica Instituições de Suporte: Financiamento, Ensino, Pesquisa, Associações de Classe .....

  6. Nível Meta Nível Macro Nível Meso Nível Micro visão, capacidade estratégica, capacidade de cooperação condições macroeconômicas política de incentivos/tarifas/Câmbio empresas de suporte: fornecedores, assistência técnica, suporte..... instituições de suporte: formação, tecnologia, apoio, financiamento... capacidade gerencial e tecnológica cooperação e aprendizagem junta Parâmetros para Avaliar Competitividade Sistêmica

  7. Porquê criar uma vantagem competitiva? • Num mundo globalizado e competitivo, desenvolvimento econômico é cada vez menos baseado em vantagens estáticas • Desenvolvimento econômico deve ser baseado em vantagens dinâmicas - através da criação de vantagens competitivas

  8. Vantagens estáticas Disponibilidade de matéria-prima Disponibilidade de mão-de-obra barata Disponibilidade de terrenos, localização Cultura local Vantagens dinâmicas Matéria-prima criada (p.ex. reflorestamento) Mão-de-obra qualifi-cada e especializada Infra-estrutura física e institucional muito eficiente Quais são as vantagens estáticas e dinâmicas?

  9. Como criar uma Vantagem Competitiva? • Desenvolver um perfil específico - especialização regional • Investir em qualificação de mão-de-obra em todos os níveis • Criar entidades de apoio para o setor privado (metrologia e ensaios, apoio tecnológico, financiamento, informação sobre mercados, etc.)

  10. Vantagens competitivas dinâmicas ... • têm como resultado um perfil de especialização que dificilmente pode ser copiado por uma outra região • são a base de um processo susten-tado de crescimento e criação de emprego e renda

  11. A proposta metodológica da Fundação Empreender • Evitar um grande esforço de planeja-mento estratégico sem resultados com-cretos • INICIAR um trabalho que possibilite resultados rápidos -- criar experiências positivas para mudar a cultura • Trabalhar de uma maneira participa-tiva, utilizando técnicas participativas

  12. Metodologia de ação:METAPLAN • garante ampla participação • minimiza discussões verbais, com base em regras de participação. • utiliza a vizualização como estratégia de comunicação • registra e estrutura todas as participações, facilitando a elaboração de um relatório para fins de ação

  13. Comércio Indústria 25% 35% Serviços p/ Serviços consumo p/ final indústria 13% 27% A estrutura econômica de Blumenau

  14. Diagnóstico do setor têxtil e de confecção: Pontos fracos / nível micro • Grandes empresas em crise • Clima de pessimismo • Forte antagonismo entre empresas de grande e pequeno porte • Medo de pequenos desorganizados • Auto suficiência • Falta competência em capacitação das facções • Mão de obra com menor custo em municípios vizinhos

  15. Diagnóstico do setor têxtil e de confecção: Pontos fortes / nível micro • Atualização tecnológica, qualificação da mão-de-obra • Pequenas e médias empresas emergentes • Cultura para exportar = demanda sofisticada • Bons exemplos de terceirização, por exemplo Hering • Mudança radical no processo de gestão em diversas empresas

  16. Diagnóstico do setor têxtil e de confecção: observações: nível micro Existem três ramos no setor • Ramo de cama/mesa/banho • Ramo de malha 1: tradicional, orientado p/ produção, verticalizado • Ramo de malha 2: moderno, orientado p/ mercado e moda, na maioria verticalizado

  17. Diagnóstico do setor têxtil e de confecção: observações: nível micro Porquê não existe o modelo italiano de PMEs em rede? • Improvisação em vez de organização = controlar em vez de terceirizar • Desconfiança, medo da dependência (no caso das terceirizações) • "O lucro do terceiro é a minha perda"

  18. Pontos fortes Boa atuação do SENAI com cursos técnicos p/ o setor SENAI: curso técnico têxtil em modo dual Pontos fracos Política de "terceirização" da culpa Dificuldade / relutância para associativismo SINTEX sofre com o antagonismo entre o 3 setores (cama/mesa/banho, malha1, malha2) Diagnóstico do setor têxtil e de confecção: nível meso

  19. Pontos fortes empresas reconhecidas no mercado nacional dinamismo de novas empresas criação de empregos de alta qualidade e boa renda Pontos fracos empresas de suporte fracas (serviço de redes locais, ferramentas de software, terceirizados, etc.) pouca demanda sofisticada escassez de mão-de-obra qualificada Diagnóstico do setor de informática (1)

  20. Pontos fortes atuação do Blusoft Pontos fracos oferta insuficiente de formação conflitos notórios por causa de escassez de funcionários qualificados rixas individuais impedem ação em conjunto falta ação coletiva já nasceu com o vírus blumenauense Diagnóstico do setor de informática (2)

  21. Pontos fortes Participação significativa do setor no mercado nacional (transformadores: 30%) Tendência de crescimento do setor (transformadores) Tecnologia atualizada Pontos fracos Ação sindical pouco percebida (fraca?) Baixo nível de cooperação quanto a laboratórios, testes e desenvolvimento de novas tecnologias Prefeitura Municipal não dá incentivo às empresas novas e existentes Parceria com SENAI existe mas pode ser ampliada Diagnóstico do setor Eletrometalmecânico

  22. Diagnóstico do setor de Turismo e Hotelaria: Pontos fortes (1) • Boa qualidade de vida • Marca “Blumenau” • Oktoberfest • Boa localização em relação às praias

  23. Diagnóstico do setor de Turismo e Hotelaria: Pontos fracos (1) • Grande despreparo gerencial (RH) • Mão de obra operacional sem parâmetros de qualidade • Fraca infra-estrutura de apoio • Sistema viário / transporte desfavorável

  24. Diagnóstico do setor de Turismo e Hotelaria: Pontos fracos (2) • Miopia do turismo (visão pontual, não integrada) • “Oktoberfest”! E os outros meses? • Ausência de roteiros turísticos • Turismo de eventos: forte concorrência do litoral

  25. Pontos fortes Shopping Maior praça bancária de Santa Catarina Nível de renda acima da média nacional Comércio forte nos bairros Pontos fracos Estagnado Atendimento deficiente CDL orientado para Rua XV Rua XV ou Século XV ? Bairrismo - fraca visão regional Diagnostico do setor de Comércio

  26. Pontos fortes Facilidade de começar empreendimentos Capacidade técnica produtiva de nível elevado Algumas empresas com competitividade mundial: como modelo Pontos fracos Tendência de não sustentar empresas Mentalidade de garimpeiro (ficar rico bem rápido) Pouca interação com entidades / instituições Falta visão de mundo: globalização Observações Gerais sobre Empresas (1)

  27. Contradição: Bons exemplos de terceirização X exemplos de empresas novas bastante verticalizadas Lógica da retórica da crise: como desculpa para o seu fraco desempenho deter entrada de concorrentes obter melhores condições de compra e venda Observações Gerais sobre Empresas (2)

  28. Pontos fortes Sistema de formação dual do SENAI Fórum de Desenvol-vimento Econômico Regional atuante Blusol (Banco do Povo) atuante Pontos fracos Grande carência de técnicos a nível de 2º Grau Falta de mão-de-obra qualificada: - mecânica - desenho - modelismo - informática - vendas Observações Gerais sobre Instituições

  29. Blumenau 1: empresas tradicionais (paternalistas, fechadas) em crise pouca associação entre empresas clima de pessimismo e Schadenfreude (satisfação em ver os outros na mesma situação) Blumenau 2: empresas novas e empresas tradicionais em pleno processo de reestruturação liderança forte em algumas entidades nova atuação de entidades de suporte novo estilo de colaboração Conclusão do diagnóstico: existem dois Blumenaus

  30. Cenários para o desenvolvimento de Blumenau

  31. Cenário 1: Blumenau rumo ao século 19 • antagonismo, luta de classes • política clientelista e fisiologista, dinastia • atraso cultural em relação à Europa -- parado no tempo • cultura de pessimismo • fraco associativismo • comida típica alemã

  32. Como criar vantagens competitivas.... • cantar o Blumenau “Blues” • criar a “Free Festival do BLUESmenau” • continuar com o pessimismo • vender Blumenau à Disney -- criar um parque temático “LATINHA”

  33. Cenário 2: Blumenau rumo ao Século 21

  34. Pontos de partida para o setor têxtil e de confecção • O setor têxtil e de confecção não está em decadência • O setor tem até um potencial de crescer • Falta um paradigma adequado para o desenvolvimento do setor • Falta uma visão global -- do mercado, das tendências da organização do setor

  35. Reinventar o setor têxtil • Organizar missões para o exterior, principalmente Itália (Sintex, ACIB, Sebrae, AMPE, etc.) • Divulgar as experiências dessas missões • Divulgar as boas experiências já existentes na região • Unir pequenas empresas em núcleos setoriais (ACIB) • Montar consórcios para exportação em parceria com a FIESC (Sintex, ACIB, AMPE)

  36. Fortalecer o setor de software • O setor tem grande potencial, mas está vulnerável • Montar uma unidade de pesquisa do mercado nacional e internacional de software no Blusoft (buscar recursos do governo federal) • Criação de um núcleo do setor de software na ACIB (para entidades / empresas)

  37. Uma proposta para o setor Eletro-Metalmecânico • Avaliar com mais profundidade o potencial e a importância do setor (parceria ACIB - FURB)

  38. Ponto de partida para o setor de turismo e hotelaria (1) • Turismo é uma atividade com forte característica sistêmica: • atrações complementares • hotéis e restaurantes, transporte, etc. • mão-de-obra adequadamente qualificada • marketing • turismo com “n” entidades atuando paralelamente ou uma contra a outra não tem futuro

  39. Potencialidades complementares Feiras Lazer Turismo Rural Turismo Ecológico Eventos comerciais/ profissionais Eventos de lazer Considerações Turismo em Blumenau é como petróleo na Antártica Continuando assim vamos morrer na praia Turismo = Sonho Hotelaria = Pesadelo Alto índice de aceitação da opção turismo (realidade construída) Pontos de partida no setor de Turismo e Hotelaria (2)

  40. Fortalecer o setor de turismo e hotelaria • Formar um núcleo de entidades do setor para formular um plano para o sesquicentenário de Blumenau (ACIB)

  41. Fortalecer o setor de turismo e hotelaria • Diagnóstico do setor hoteleiro: Programa “Uma Noite No Morro Frio”: • Executivos blumenauenses que viajam muito pelo Brasil e exterior passam, anônimos, uma noite num hotel de Blumenau • Convênio ACIB - Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

  42. Fortalecer o setor de turismo e hotelaria • Turismo de fábrica • promover a marca • vender produto • integração entre os funcionários • Criar empresa modelo tipo hotel-escola

  43. Propostas genéricas: Divulgar e fortalecer experiências positivas • Ampliar a clientela dos programas PAEX e PEC da Fundação Fritz Müller / FURB • Aplicar o sistema de formação dual para outros cursos (SENAI) • Divulgar a experiência do Comitê da Bacia Hidrográfica como modelo de um novo paradigma

  44. Campanha pela preparação e qualificação da mão-de-obra • Criação de emprego no setor de serviços requer pessoas qualificadas • Núcleo SENAI - SENAC - empresas de recrutamento e seleção

  45. Conectar entidades de suporte • Conectar FGTS - SEBRAE, ACIB (CEFE), AMPE (FGTS = capital inicial de novos empreendimentos) • Aproveitar os dados estatísticos do Blusol p/ fins de estudo e análise sobre microempresas (convênio Blusol - FURB) • Integração Blusol - SEBRAE - SENAI - SENAC (p. ex. cadastro de clientes) • Blusol: vender a experiência e metodologia (franquia e/ou modelo Projeto Empreender)

  46. Ainda mais propostas • Prêmio Empresa Inovador do Ano (ACIB) • Aproveitar do convênio Porto Alegre - Blumenau - Santo Amaro - Münster - Duisburg -- aprender com experiências avançadas de promoção econômica e de criação de emprego

  47. Por que cooperação e ação coletiva é tão complicada? • Experiências típicas: • União de todosReunião sem metodo-logiaSurgem conflitos objetivos que são confundidos com conflitos pessoaisFrustração, cada vez menos participantesMorre a iniciativa • Planejamento estratégicoPropostas ambiciosas demais, nenhuma priorização e operacionalização FracassoSentimento reforçado de negativismo

  48. Obstáculos p/ cooperação • Falta confiança • Falta necessidade • Esconder aspectos de semi-formalidade (empresas) • Comunicação à milanesa (por fora tudo parece bem mas, por dentro, muito duvidoso)

  49. Por que, por exemplo, uma cooperativa de compras não dá certo? • Requer um alto nível de confiança • Cria uma espécie de monopólio • Abre opção p/ comportamento predatório -- fornecedor vai tentar quebrar a cooperativa • Fica dentro do velho padrão (pressão, poder), não está compatível com o novo padrão de parcerias e redes

  50. Como criar uma cultura de cooperação? • Criar experiências positivas de ação em conjunto (p. ex. viagens) • Começar em áreas fáceis, com pouca opção de comportamento predatório • Preparar profissionais para utilizar metodologias participativas para moderar reuniões e coordenar a realização de diagnósticos eficazes.

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