1 / 23

Turismo e produção do espaço urbano litorâneo

Turismo e produção do espaço urbano litorâneo. Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz FLG 1585-Geografia do Turismo. Pressuposto (1). Necessário pensar o fenômeno em suas diferentes escalas: No que tange à DIT e ao uso alienado e alienígena dos territórios

zorina
Download Presentation

Turismo e produção do espaço urbano litorâneo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Turismo e produção do espaço urbano litorâneo Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz FLG 1585-Geografia do Turismo

  2. Pressuposto (1) • Necessário pensar o fenômeno em suas diferentes escalas: • No que tange à DIT e ao uso alienado e alienígena dos territórios • No que diz respeito à DTT e à privatização do território • No que toca à escala urbana e intra-urbana e às desarticulações resultantes bem como aos processos de fragmentação e, ao mesmo tempo, de reforço de áreas de centralidade

  3. Pressuposto (2) • Há uma (re)qualificação contemporânea dos imóveis de uso ocasional: • o turismo constitui apenas um elo da corrente ou um fator convergente • novas e diferentes tipologias • crescente internacionalização • urbanização sem urbanidade

  4. DIT: as residências secundárias no movimento da totalidade-mundo • Segundo Gilli (2003), citado por Hiernaux-Nicolás, residências secundárias correspondem a 10,5% do total dos domicílios da União Européia, destacando-se: • Espanha: 32,2% • Portugal: 26,9% • Grécia: 22,7% • Itália: 17,7%

  5. O Caso brasileiro • No caso brasileiro, há uma expansão do fenômeno, derivada da convergência de fatores como: • Aumento relativo das classes médias; • Necessidade do mercado imobiliário de diversificar e expandir seus negócios; • Valorização econômica do imobiliário (poupança); • Crescente valorização cultural do imóvel de uso ocasional;

  6. O Brasil nesse movimento Crescimento econômico + visibilidade Maior ‘intervenção’ do Estado no setor turismo Valorização no espaço por meio da implementação de infra-estruturas

  7. Novos cenários... • Crescimento do turismo residencial • Internacionalização como tendência • Maior inserção da Região Nordeste (relativa descentralização territorial) • Desconcentração (escala nacional) x concentração (escalas regional metropolitana e local)

  8. DP e DPUO (Brasil)

  9. Crescimento recente dos DPUO no Brasil Em 1980, 2,36% dos domicílios particulares no Brasil eram de uso ocasional. Vinte anos mais tarde, eles representavam 4,95% do universo dos domicílios particulares no território brasileiro. Em termos absolutos, passamos de 698.824 unidades para 1.685.526, ou seja, um crescimento de cerca de 140%. Os vinte municípios com maior proporção de domicílios de uso ocasional no Brasil são litorâneos, revelando um certo perfil espacial do turismo residencial no Brasilpaí

  10. DPUO – interior x litoral

  11. Residências secundárias – estados litorâneos

  12. DIT/DTT e desconcentração espacial dos DUO Org.: André Sabino (2012)

  13. Desconcentração dos DPUO por macro-região Org.: André Sabino (2012)

  14. As escalas regional-metropolitana e local

  15. O Caso do Nordeste O “tsunami urbanizador” (Gaja i Díaz, 2008) e a exportação de paraisos (Buades, 2006), ambos citados por Silva e Ferreira (2012); rendas de monopólio + renda fundiária Escassez de terrenos e expansão para franjas mais periféricas (Silva e Ferreira, 2012)

  16. As residências secundárias no contexto metropolitano • Forças centrífugas x forças centrípetas • Forças centrífugas: dão origem a fluxos emissivos (expressão populacional + concentração de renda + estilo de vida urbano) • Forças centrípetas: fluidez territorial, disponibilidade de infra-estruturas, concentração de serviços • “expansão da metrópole” ou território-rede das segundas-residências

  17. Condomínios em Bertioga - SP Praias Enseada e São Lourenço Fonte: http://maps.google.com. Acesso em 15/11/2006. Organização: André Luiz Sabino (2006 Bertioga (SP) e o uso corporativo do território

  18. A Riviera de São Lourenço (Bertioga, SP) e a privatização da praia

  19. Condomínio Hanga Roa (Bertioga, SP), outro exemplo

  20. Processos espaciais em curso – uma tentativa de síntese Especialização produtiva de territórios Fragmentação do espaço Valorização do espaço X valorização da terra Criação ou reforço de áreas de centralidade (por coesão)

  21. Referências Bibliográficas CRUZ, Rita de Cássia A. da. Geografias do turismo, de lugares a pseudo-lugares. SP: Roca, 2007. HIERNAUX-NICOLÁS, Daniel. La promoción inmobiliaria y el turismo residencial – el caso mexicano. Revista Scripta Nova. N. 194, Barcelona, 2005. SABINO, André Luiz. Turismo e expansão de domicílios de uso ocasional no litoral Sudeste do Brasil. Tese de Doutorado (Geografia), FFLCH/USP, 2012. SILVA, Alexsando F. C. Da & FERREIRA, Angela L. Imobiliário-turístico no litoral nordestino: investimentos estrangeros e impactos locais nas praias potiguares. In: FONSECA, Maria Ap. Pontes (org.). RN: Edufrn, 2012.

More Related