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MANEJO DA PAISAGEM PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA

MANEJO DA PAISAGEM PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA. Paulo Sant’Anna e Castro Prof. UFRGS - RS. MOTIVAÇÃO. Conceitos. Paisagem resultado material de todos os processos (naturais e sociais) que ocorrem em um determinado sítio. OU

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MANEJO DA PAISAGEM PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA

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Presentation Transcript


  1. MANEJO DA PAISAGEM PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Paulo Sant’Anna e Castro Prof. UFRGS - RS

  2. MOTIVAÇÃO

  3. Conceitos • Paisagem • resultado material de todos os processos (naturais e sociais) que ocorrem em um determinado sítio. OU • sistema complexo e dinâmico, onde diferentes fatores naturais e culturais interagem e evoluem em conjunto. Determina e é determinada pela ecologia, fatores culturais, emotivo-sensoriais e socio-econômicos. • Bacia hidrográfica • área de terra drenada por um determinado rio e delimitada perifericamente pelo divisor topográfico e subsuperficialmente pelo lençol freático • Paisagem Bacia hidrográfica • Produção de água • quantidade de água tanto superficial quanto subterrânea processada por uma bacia hidrográfica e que se manifesta na saída do seu curso d’água principal.

  4. Vegetação, relevo (altitude, declividade), drenagem, fauna, etc. Florestas (várias) Posição que as florestas ou outro tipo de vegetação ocupam na paisagem Bacia hidrográfica como unidade de planejamento Sistema aberto (input/output) Atributos da paisagem(bacia hidrográfica)

  5. Produção de água • Precipitação direta no canal. • Escoamentos (superficial, subsuperficial e de base). • Vazamentos (intrusões). • Maior produção de água, menor evapotranspiração. • Quantidade, qualidade, regime e energia.

  6. Manejo Procedimento de uso dos recursos naturais relacionados com o regime de produção da água (solo, vegetação, água, população, educação, legislação, fiscalização, etc).

  7. Estratificação de ambientes • Que paisagem é essa que temos que manejar? • Ambientes distintos, manejos também distintos e; • respostas (produção de água) portanto diferentes para cada unidade da paisagem estratificada, porém interdependentes.

  8. Ciclo Hidrológico

  9. Balanço Hidrológico

  10. Figura 1: Floresta de regeneração secundária Zona da Mata MG

  11. Perda por interceptação

  12. Densidade de copa e perda por interceptação

  13. Abstração inicial de uma bacia hidrográfica

  14. Tempo de abstração inicial de uma bacia hidrográfica

  15. Proporção iônica de Ca++, Mg++, K+ e Na+ na Precipitação interna, Escoamento pelo tronco e Precipitação total

  16. Ca++, Mg++, K+ e Na+ na Precipitação interna, Escoamento pelo tronco e Precipitação total

  17. M – Montanhosas; K – Cársticas; G – Glaciais; R – Córregos; V – Rios; C - Costeiras Interações entre as águas subterrâneas e as águas superficiais em diferentes paisagens (adapt. Winter et al. 1998)

  18. Caminhos da água subterrânea

  19. Fluxo da água subterrânea para dentro das águas superficiais é maior próximo às margens

  20. Nascente Submersa

  21. Recarga focalizada

  22. Transpiração diretamente da água subterrânea causando cones de depressão

  23. Ganho de água do rio proveniente da água subterrânea

  24. Perda de água do rio para a água subterrânea

  25. Curso d’água desconectado

  26. Armazenamento de margem

  27. Recarga da água subterrânea através de áreas inundadas

  28. Local de início da perenização do curso d’água em função da recarga do lençol nas áreas de cabeceira

  29. Interação do curso d’água com a água subterrânea na zona hiporréica

  30. Interação das águas superficiais e das águas subterrâneas no leito e nas margens dos cursos d’água constituindo ambientes únicos na paisagem.

  31. Causas da diminuição da produção de água • diminuição das chuvas < P; < ET; < I; < QT • compactação do solo >Qs • plantio de florestas > I; > ET • urbanização > Qs • más práticas de conservação do solo • substituição de vegetação de menor porte pela de maior porte ET veg maior porte > ET veg menor porte

  32. Práticas florestais visando o aumento da produção de água • Tais práticas têm como alicerce o favorecimento da infiltração de água no solo e a diminuição das taxas de evapotranspiração. Ora, se o fluxo de água de uma determinada nascente corre regularmente, em boa quantidade, durante todo o ano, é porque existem “forças”, condições específicas que garantem este suprimento. Que condições são essas? Pode ser um ou mais fatores interrelacionáveis: • Chuva em boa quantidade • Alta capacidade de infiltração • Baixa taxa de evapotranspiração • Aquífero subterrâneo com boa recarga de água. Neste caso, trabalhos de prospecção devem ser implementados com o objetivo de se estabelecer a origem do aqüífero e, até, para investigar a possível ocorrência de intrusões de água proveniente de um outro lençol ou de escoamento subsuperficial profundo de bacias adjacentes. • A não utilização da água à montante, de onde a nascente aparece.

  33. Manejo propriamente dito para fins de produção de água • Objetivo do manejo: garantir a infiltração aumentar a infiltração diminuir a evapotranspiração aumentar a capacidade de detenção adotar práticas conservacionistas de uso do solo fiscalizar o cumprimento da legislação ambiental disciplinar o uso da água

  34. Potencialização da bacia (produção de água) x Uso da terra (paisagem) • A potencialização da bacia diz respeito à classificação da bacia quanto a sua vazão ou produção de água. • Clima. • O uso da terra diz respeito à densidade populacional, sua qualificação em termos educacionais, sociais e econômicos.

  35. Hipotetização sobre a potencialização da bacia para fins de manejo • A) Situação de muita chuva, grande vazão em condições uniformes. Procedimento: • a.1 Trabalhos de proteção e de contenção, ex: florestamento ou reflorestamento; onde? Nas encostas íngremes, nas margens dos rios. Tipo: Espaçamento cerrado (denso), (fechado). Conciliar com a possibilidade de formação de sub-bosque. Objetivo: aumentar ET, favorecer I, controlar erosão. A exploração florestal poderá ser feita desde que seja pontual a fim de se evitar transtornos de removimentação do solo (terra). A construção de barragens poderá ser bem vinda a fim de também beneficiar a regularização da vazão. Cuidados à parte, deverão ser tomados para a não deteorização da qualidade da água, torrentes, principalmente no que concerne os padrões de qualidade física da água (turbidez, transparência, cor, partículas em suspensão). Pode-se até estudar a possibilidade de transposição de água em situações economicamente viáveis. • B) Situação de pouca chuva, pouca vazão • b.1 a vegetação retrata a aridez do meio. A ET pode ser alta. Muita energia solar, pouca disponibilidade hídrica. O que fazer. Semi-árido

  36. Conclusões • Os processos aqui mostrados mostram que os recursos hídricos respondem eficientemente às modificações impostas aos ecossistemas. • Para modificações compatíveis à capacidade suporte dos ecossistemas, produção de água com sustentabilidade. • Para modificações não-compatíveis, deterioração em maior ou menor grau dos recursos hídricos em função da sua quantidade, qualidade e regime, e da intensidade do agente impactante. (continua)

  37. Conclusões • É de suma importância que se adote práticas cada vez mais freqüentes e eficientes que favoreçam a infiltração de água no solo. • Mesmo que as práticas de reposição florestal possam incorrer, em algumas situações, na diminuição da produção de água, é preferível assim proceder do que adotar práticas de uso da terra que favoreçam o escoamento superficial.

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