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IAVM - UCAM Custos em Marketing Profº. Marcelo Grifo

IAVM - UCAM Custos em Marketing Profº. Marcelo Grifo. Tópicos Principais. 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material Direto 4. Mão-de-Obra Direta 5. Custos Gerais / Indiretos de Fabricação 6. Custos por Departamentos 7. Custos por processo 8. Custos por ordem de produção

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Presentation Transcript


  1. IAVM - UCAM Custos em Marketing Profº. Marcelo Grifo

  2. Tópicos Principais 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material Direto 4. Mão-de-Obra Direta 5. Custos Gerais / Indiretos de Fabricação 6. Custos por Departamentos 7. Custos por processo 8. Custos por ordem de produção 9. Custos Padrão 10. Custeio Variável 11. Custeio baseado em atividades 12. Custos para Decisão 13. Formação de preços

  3. Introdução

  4. Direcionamento do tema • Quais são • Como contabilizar • Como cobrar Custos do Serviço/ Campanha Numa Agência Publicidade Custos Para um Empreendedor • Quais são • Como contabilizar • Como cobrar Custos Produção 4

  5. Para Kotler (1998, p. 30), o marketing é um processo social por meio do qual as pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos ou serviços. Na visão da American Marketing Association - AMA (2007, p. 7) marketing é o processo de planejamento e execução que compreende desde a concepção, apreçamento, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais. Marketing 5

  6. Introdução Custos ... afinal, o que é isto?

  7. Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos

  8. Razões da Contabilidade de Custos • Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; • Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; • Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.

  9. Por que estudar os Custos? • Atender necessidades gerenciais de três tipos: • informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade; • auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; • informações para a tomada de decisões.

  10. Nascimento da Contabilidade de Custos • Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta. • Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.

  11. Origens da Contabilidade de Custos • Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços. • I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles. • II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da competição.

  12. Conceitos e Terminologias 12

  13. Terminologia usuais • Algumas das terminologias mais usuais: • Gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; • Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; • Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; • Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; • Desembolso: pagamento do bem ou serviço; • Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal.

  14. “Custos” de Marketing Custos de Marketing: conjunto de encargos diretos com as atividades marketing. A definição inclui os custos de produção dos materiais, estudos de mercado, campanhas de lançamento de produtos, publicidade, criação e registro de marcas, etc.

  15. Cuidados na separação entre C e D • a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); • b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); • c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período; • d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.

  16. Definição genérica de custos Demonstrativo de Resultado do Exercício Balanço Patrimonial Produtos ou Serviços Elaborados Custos Despesas Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos

  17. Formação do Resultado 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 9 83 14 6 6 126 8 112 1.907 31 20 3 6 3 34 133 89 8 24 1.978 119 9 14 19 34 185 2.006 -2 183 45 -1 66,27 77 13 14 77,85 80 16 125 109 100,39 2 Vol. Vendas (Mbpd) Receita (R$ bi) Lucro Bruto (R$ bi) (x) Preços de Venda (R$/Unit) (-) C.P.V (R$ bi) (-) Mat Nacional e Importada (R$ bi) Lucro Operacional Líquido (R$ bi) Custo Matéria Prima (R$ bi) Desp Operac (R$ bi) 2006 2007 2008 4 5 5 (+) (-) Prod Prontos Importados (R$ bi) ROI Imp.Renda (R$ bi) (+) Custos Prod. (R$ bi) ( / ) Ativo Permanente (R$ bi) Outros Capital Empregado (R$ bi) Outros fatores que afetam o resultado indiretamente: • Câmbio e Commodities; • Margens internacionais; • Mercado efetivo; • Perfil de Vendas; • Carga / Capacidade Nominal de produção • Investimentos. (+) Estoque (R$ bi) Outros 17

  18. Balanço Patrimonial Custos Diretos Indiretos Demonstrativo de Resultado do Exercício (+) Receitas Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (-) Custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultado Fluxo dos Custos

  19. MAT Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta GGFs/CIFs Gastos gerais/ Custos Indiretos Custos que não são MAT nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo de transformação Custo primário ou direto Custo total, contábil ou fabril Gastos totais ou custo integral Classificação dos Gastos

  20. Classificações : Unidade • Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; “perfeitamente” mensuráveis de maneira objetiva. • Indiretos: necessitam de aproximações, rateio. • Primários: apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta. • De transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.

  21. Valor Valor $ $ Quantidade Quantidade Produzida Produzida Custos Fixos Custos Variáveis Exemplo : Aluguel Exemplo : Mat Diretos Valor Valor $ $ Quantidade Quantidade Produzida Produzida Custos Semivariáveis Custos Semifixos Exemplo : Copiadora Exemplo : Conta de Água Classificações: Volume • Fixos • Variáveis • Semifixos • Semivariáveis

  22. Classificações: Controle • Controláveis/Gerenciáveis: quando “podem” ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. O responsável poderá ser cobrado de eventuais desvios não previstos. • Não controláveis/Não Gerenciáveis: quando não estão diretamente sob o controle do responsável pelo departamento beneficiário. Por exemplo, rateio do aluguel. • PS.:Em uma escala hierárquica superior todos os custos são controláveis.

  23. Classificações: Decisões Especiais • Incrementais: também denominados diferenciais ou marginais, incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada. • De oportunidade: benefício relegado em decorrência da escolha de uma outra alternativa. • Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade. • Inevitáveis: independentemente da decisão a ser tomada, os custos continuariam existindo. • Empatados / Afundados: também conhecidos como“sunk costs”. Por já terem sido incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes.

  24. Classificações: Base Monetária • Históricos: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal. • Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual. • Correntes: também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total. • Estimados: custos previstos para o futuro. • Custo padrão: custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado.

  25. Elementos de custos • Material Direto (MAT): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo: embalagem indispensável ao produto final. • Mão de Obra Direta (MOD): todo o provento pago ao empregado que trabalha diretamente no produto/serviço, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida. • Gastos Gerais / Custos Indiretos de Fabricação (GGFs/CIFs): todas os custos relacionadas com a fabricação e que não podem ser objetivamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas.

  26. Elementos de custos Material Indireto (MAI): o material utilizado em mais de um produto/serviço cuja qtde “não pode” ser alocada diretamente/objetivamente à unidade do produto/serviço que está sendo efetuado. Exemplo: Cola na fabricação de sapatos ou itens afins. Mão de Obra Indireta (MOI): o provento pago ao empregado que trabalha na elaboração de mais de um produto/serviço, cujo tempo “não pode” ser identificado objetivamente com a unidade que está sendo produzida. PS: Alguns autores incluem estes gastos na categoria de GGFs/CIFs 26

  27. Elementos de custos Componentes principais: Material Direto (MAT) Mão-de-Obra Direta (MOD) Gastos gerais / Custos Ind de Fab (CIFs/GGFs) MAI e MOI Custos Indiretos Diretos Estoque (+) Receitas Rateio Prod A (-) CPV (-) Despesas Prod B (=) Resultado Prod C

  28. Não são elementos diversos • Despesas diversas: não “podem” ser alocadas ao produto final: • despesas com vendas; • salário do pessoal administrativo; • água e luz do escritório. POR QUÊ ?...

  29. Exercício Durante o primeiro semestre de 1998, a fábrica de pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e valores, determine: o mês em que foram computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de milho; os lançamentos contábeis para as transações. 29

  30. Exercício Alguns dados contábeis e financeiros das Fábricas de Sandálias Aladas Ltda. São fornecidos com base nos números apresentados, estime :(a) o custo primário; (b) o custo de transformação;(c) o custo fabril. 30

  31. Material Direto

  32. Material Direto O material direto, ou, simplesmente, MAT ou MD, é formado pelas matérias-primas, embalagens, componentes adquiridos prontos(*) e outros materiais utilizados no processo de fabricação. (*) Alguns autores não consideram Componentes Prontos como MAT e sim como MAI – Materiais Indiretos nos GGFs

  33. Três problemas básicos de MAT • a) Avaliação: qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas etc. • b) Controle: como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como organizar o kardex de controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo; • c) Programação: quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc.

  34. Avaliação de MAT • Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Consumo de material direto = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final • Sistema de inventário permanente: existe o controle contínuo da movimentação do estoque.

  35. Critérios de avaliação • UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, Last In, First Out (LIFO). (legislação fiscal brasileira não permite). • PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, First In, First Out (FIFO). • Custo Médio Ponderado: pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.

  36. Comparação entre critérios Problema fiscal apenas...?? 36

  37. Exercício • Durante o início das suas atividades, a Comercial de Bugigangas Ltda. adquiriu três ventiladores por $40,00 cada. Uma semana depois comprou mais duas unidades por $ 88,00 no total. Na terceira semana comprou mais uma unidade por $ 54,00. No mês seguinte, efetuou uma única venda de quatro unidades por $ 62,00 cada. Qual o custo da venda e o lucro obtido, considerando os três diferentes critérios de contabilização de custos?

  38. Classificação ABC • Itens A: de elevado valor relativo e que, portanto, merecem um controle mais rigoroso que os demais. • Itens B: valores não são tão representativos como os estoques dos itens A, mas representam, também, uma elevada aplicação de recursos. • Itens C: representam estoques numerosos em termos de itens, porém pouco representativos em termos de valor.

  39. Exercício Classifique os itens de acordo com o critério ABC: 39

  40. Mão-de-Obra Direta

  41. Conceito de MOD • Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração... "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143).

  42. Considerações Importantes • No cálculo da MOD, é importante considerar: • restrições e imposições da legislação; • encargos sociais; • “No Brasil, o trabalhador custa caro mas ganha pouco.”

  43. Cálculos da MOD Número de horas à disposição por ano: 43

  44. Cálculos da MOD – Subtotais

  45. Cálculos da MOD - Contribuições e Encargos 45

  46. Cálculos da MOD – Resumo 46

  47. ...E se a mão-de-obra for indireta??? 47

  48. Exercício • Na área industrial da fábrica de Jujubas Peper Mint Ltda. os custos com mão-de-obra alcançam $ 6,20 por hora. Considerando 40 horas/semana, INSS igual a 22% sobre o salário, FGTS igual a 8%, e 14 dias não trabalhados por ano em decorrência de feriados e folgas abonadas, estime o custo total por hora.

  49. Gastos Gerais ou Custos Indiretos de Fabricação

  50. Definição de CIFs/GGFs São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que, como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço específico. Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção, custos de estruturais da produção etc.

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