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CEFALÉIAS

CEFALÉIAS. Prof. Achilles Ribeiro. CEFALÉIAS. CONSIDERAÇÕES Queixa comum 85% da população americana; De cada 25 pacientes um tem cefaléia; Causa de erro diagnóstico e inadequado tratamento; 45 milhões de americanos vivem com cefaléia;

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CEFALÉIAS

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Presentation Transcript


  1. CEFALÉIAS Prof. Achilles Ribeiro

  2. CEFALÉIAS • CONSIDERAÇÕES • Queixa comum 85% da população americana; • De cada 25 pacientes um tem cefaléia; • Causa de erro diagnóstico e inadequado tratamento; • 45 milhões de americanos vivem com cefaléia; • Trabalhador americano perdem 5,5 dias de trabalho/ano; • 150 milhões dias trabalho perdido/ano; • De 100 pacientes com cefaléia • 60% - cefaléia tensional; • 35% - enxaqueca; • 5% - cefaléia em salva.

  3. CEFALÉIAS • ESTRUTURA CRANIANA INSENSÍVEIS À DOR • Parênquima cerebral; • Revestimento ependimário dos ventrículos; • Díploe e tábua óssea interna e externa; • Duramáter - maior parte; • Pia aracnóide • ESTRUTURA INTRACRANIANA SENSÍVEIS À DOR • Seios venosos  veias tributárias; • Duramáter basal; • Artérias da dura e base do crânio; • ESTRUTURA EXTRACRANIANA SENSÍVEIS À DOR • Periósteo do crânio; • Ramos da artéria carótida externa; • Ligamentos e articulações coluna vertebral; • Estruturas intraorbitárias.

  4. CEFALÉIAS • MECANISMO DE PRODUÇÃO • TRAÇÃO OU DESLOCAMENTO – estruturas dolorosas; •  PIC - Lesões que ocupam espaço; • - Bloqueio LCR; • - Tromboses venosas; • - Edema cerebral; •  PIC - Hipotensão LCR; • DISTENSÃO OU DILATAÇÃO – Artérias intracerebrais; • IRRITAÇÃO – Inflamação/infecção; • COMPRESSÃO – N. cranianos sensitivos e cervicais.

  5. CEFALÉIAS • DOR REFERIDA • DURAMÁTER – ESTRUTURAS SUPRATENTORIAIS • 2/3 anteriores crânio  N. trigêmeo; • 1/3 posterior crânio  1os N. cervicais; • ESTRUTURAS INFRATENTORIAS • ARTÉRIAS CEREBRAIS – olho, fronte, têmporas; •  N. trigêmeo; • ARTÉRIAS EXTRACRANIANAS • Supraorbitária, frontal, temp. superficial  N. Trigêmeo; • Retroauricular, occipital  1os N. cervicais; • CRÂNIO, SEIOS NASAIS, OLHOS, DENTES E NUCA • Olhos, seios nasais e dentes  N. trigêmeo; • Nuca  1os N. cervicais.

  6. CEFALÉIAS CLASSIFICAÇÃO Enxaqueca; Cefaléia tensional; Cefaléia em salvas e hemicrania paroxística crônica; Miscelânea – associada à lesões estruturais; Cefaléia associada à trauma craniano; Cefaléias associada à desordens vasculares; Cefaléias associada à desordens não vasculares; Cefaléias associada ao uso ou retirada de drogas; Cefaléias associada à desordens metabólicas; Cefaléias associada a infecções não encefálicas ; Dor facial associada à doença do crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios. Dentes, boca outra estrutura craniana ou facial; Nevralgias cranianas, nevralgias torácicas e dor de surdez; Cefaléias não classificadas.

  7. CEFALÉIAS • CONDUTA CLÍNICA • ANAMNESE – Duração da doença; • - Frequência; • - Duração da crise; • - localização/irradiação; • - Qualidade; • - Tempo de início; • - Modo de início; • - Fenômenos associados; • - Fatores precipitantes; • - Fatores agravantes; • - Fatores de alívio. • EXAME FÍSICO • EXAME NEUROLÓGICO • EXAMES COMPLEMENTARES

  8. CEFALÉIAS • CEFALÉIAS TENSIONAIS • Episódica; • Crônica; • Tipo que não preenche os critérios acima. • CEFALÉIAS ASSOCIADAS À TRAUMA CRANIANO • Cefaléia pós-traumática aguda; • Cefaléia pós-traumática crônica.

  9. CEFALÉIAS • CEFALÉIA ASSOCIADA À INFECÇÃO NÃO ENCEFÁLICA • Infecção viral; • Infecção bacteriana; • Associação à outras infecções.

  10. CEFALÉIAS CEFALÉIAS ASSOCIADAS À DESORDENS VASCULARES Doenças cerebrovasculares isquêmica aguda; Hematoma intracraniano; Hemorragia sub-aracnóide; Mal formação vascular não rota; Arterites; Dor à nível artéria carótida ou vertebral; Tromboses venosas; Hipertensão arterial; Outras doenças vasculares.

  11. CEFALÉIAS CEFALÉIAS ASSOCIADAS À DESORDENS NÃO VASCULARES Hipertensão liquórica; Hipotensão liquórica; Infecção intracraniana; Doenças inflamatórias não infecciosas; Cefaléia associada à injeção intratecal; Neoplasias intracranianas; Outras doenças intracranianas.

  12. CEFALÉIAS CEFALÉIAS ASSOCIADAS À DESORDENS METABÓLICAS Hipóxia; Hipercapnia; Hipóxia associada a hipercapnia; Hipoglicemia; Diálise; Outras anormalidades metabólicas.

  13. CEFALÉIAS MIGRÂNEA DEFINIÇÃO – DISTÚRBIO FAMILIAR CARACTERIZADO POR CRISES RECORRENTES DE CEFALÉIA, AMPLAMENTE VARIÁVEIS EM INTENSIDADE, FREQUÊNCIA E DURAÇÃO, CUJOS ATAQUES SÃO COMUMENTE UNILATERAIS, GERALMENTE ASSOCIADOS À ANOREXIA, NÁUSEAS E VÔMITOS, E NÃO RARO PRECEDIDOS OU ASSOCIADOS COM ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS E COMPORTAMENTAIS.

  14. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Epidemiologia • 0,5 – 2% da população de adultos; • Adultos 3:1 mulheres; • Sem relação status socioeconômico; • 25% enxaquecosos 4 crises/mês; • 35% enxaquecosos  1-3 crises/mês; • 40% enxaquecosos  1 crise/mês.

  15. CEFALÉIAS ENXAQUECA Enxaqueca sem aura; Enxaqueca com aura; Enxaqueca oftalmoplégica; Enxaqueca retiniana; Síndromes periódicas da infância precursoras ou associadas à enxaqueca; Desordens enxaquecosas que não preenchem os critérios acima.

  16. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • DOENÇA NEUROVASCULAR; • DETALHES FISIOPATOLÓGICOS AINDA NÃO CONHECIDOS; • CADA ESPECIALIDADE ENFATIZA DETERMINADO MECANISMO.

  17. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • TEORIA VASCULAR • GRAHAM-WOLFF - 1938 • AURA MIGRANOSA – Vasoconstricção IC; • – Vasoconstricção EC  DOR.

  18. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • DEPRESSÃO ALASTRANTE - AURA MIGRANOSA • OLESEN e cols. – 1981; • SpreadingHypoperfusion  FSE; • ARISTIDES LEÃO – 1944; • Atividade EEG; • LASHLEY – 1941; • Descrição Aura visual; • MOSKOWITZ e cols. – 1993; • C-FOS marcador não esp. ativação neuronal.

  19. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • SISTEMA TRIGÊMINO – VASCULAR/INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA • Dilatação vasos intra e extracranianos; • Fonte de dor: próprio vaso; • Mecanismo ainda não bem claro; • ESTIMULAÇÃO ANTIDRÔMICA – FIBRAS TRIGÊMINAIS  VASOS INTRACRANIANOS EXTRACEREBRIAS • INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA  SP – Subst. P; • VIP – peptídeo vasoativo intestinal; • NY - Neuropeptídeo Y; • CGRP –Peptídeo Gene Calcitonina; •  Perm. capilar  extravasamento plasmático adventícia.

  20. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • SERITONINA • SICUTERI – 1961 – Durante crise migranosa: •  Seritonina plasmática; • 5-HIAA na urina; • Serotonina IV aborta crise migranosa; • Ação constrictiva no leito carotídeo  receptor atípico; • Metisergida e ergotamina ação constrictiva carótidas; • HUMPHEY e cols. – 1999 • Receptor serotoninérgico – semelhante; • Sumatriptano – 1998 – agonista espec. para receptor.

  21. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • ÓXIDO NÍTRICO • OLESEN e cols. – 1985 • Pequena molécula a que atravessa membranas facilmente; • Não necessita de receptor específico; • Produz vasodilatação. • Estimula aferentes perivasculares  Fenômenos nociceptivos.

  22. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • MODULAÇÃO CENTRAL • GOADSBY e cols. – 1980 • Ativação locuscoeruleus  FSE córtex occipital • WEILLER e cols. • Pet scanning na crise migranosa  ativação subst. cinzenta periaquedutal (Reg. Núcleo dorsal da RAFE), e Reg. da ponte próximo locusCofrulfus; • Sumatriptano aliviou dor e sintomas associados reverteu  FSE cortical, mas não do tronco.

  23. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Patogêneses • Teoria Neurogênica • Serotonina 5–HT – Trato gastrointestinal; • – Plaquetas e cérebro; • Na crise -  nível sérico 5–HT; • -  exc. urinária 5-HIAA; • Reserpinadepletor da serotonina; • Sub-tipos receptores 5-HT; • 5-HT1: 5-HT1A, B, C, D, e E; • 5-HT2; • 5-HT1 – inibe liberação 5-HT; • - libera neuropeptídeos: Subst. P; • Calcitonina; • Neurocininas.

  24. CEFALÉIAS • MIGRÂNEA • CRISES – FASE - Prodrômica; • - Aura ou Vasoespástica – IC; • - Álgica ou Vasodilatação – EC; • - Pós crítica.

  25. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Avaliação psicológica • Tratamento medicamentoso • 2.1 Tratamento da crise e abortivo • Tartarato ergotamina; • Dihidroergotamina; • Sumatriptano; • Clonidina.

  26. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento da crise • Sedação; • Antieméticos; • Hidratação; • Ergotamina – Enxak – Cafergot – Migrane • Agonista do receptor 5-HT1B • Uso oral, sublingual e Retal • Dihydroergotamina • Sumatriptano – Sumax - Imigran

  27. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Ergotamina • Vasoconstrictor vasos E.C; • Agonista do receptor 5-HT1B; • Uso oral, sublingual e retal; • Efeitos colaterais. • Dihidroergotamina – Dihydergot • Atua nos receptores 5-HT1 e 5-HT2; • Uso IM, EV e Spray nasal; • Efeitos colaterais.

  28. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Sumatriptano • Agonista do receptor 5-HT1D • Bloqueia a inflamação neurogênica afetando a liberação substância P; • Efetiva em 80%; • Uso oral e subcutâneo.

  29. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Tratamento medicamentoso • 2.2 Tratamento profilático • β-bloqueadores; • Valproato de sódio; • Bloqueadores canais cálcio; • Antidepressivos tricíclicos; • Antiinflamatórios não hormonais; • Carbonato de lítio • Clonidina.

  30. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • β-bloqueadores • Propanolol – 1972 – Weber e Reinmuth; • Atenolol, Nodolol e Timolol; • Ação: bloqueio adrenérgico do receptor B2, prevenindo vasodilatação; • Bloqueio da agregação palquetária; • Epinefrina induzida • Interação com serotonina primariamente aos receptores 5-HT1A e 5-HT1D.

  31. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Valproato de Sódio • Anticonvulsivante agonista do gaba; • Efetivo na migrânia com ou sem aura; • Ação: inibição da onda de difusão da oligemia. • Bloqueadores canais de Cálcio • Verapamil, Flunarizina, Oxigen • Ação vasodilatadora.

  32. CEFALÉIAS • ENXAQUECA • Tratamento • Antidepressivo Tricíclicos • Bloqueadores do receptor 5-HT2 ; • Amitriptilina, Imipramina. • Antiinflamátorios não hormonais • Uso profilático e abortivo; • Enxaqueca menstrual; • Naproxeno.

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