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REDES DE SENSORES SEM FIO. Emanoel Costa Claudino Emerson José Santos Oliveira. OBJETIVOS. Apresentar a definição e aspectos de uma rede de sensores sem fio Definições existentes Principais características Desempenho, arquitetura, comunicação, protocolos, segurança
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REDES DE SENSORES SEM FIO Emanoel Costa Claudino Emerson José Santos Oliveira
OBJETIVOS • Apresentar a definição e aspectos de uma rede de sensores sem fio • Definições existentes • Principais características • Desempenho, arquitetura, comunicação, protocolos, segurança • Projetos acadêmicos e comercias
O QUE SÃO RSSF • Consistem em redes sem fio formadas por um grande número de pequenos sensores dispostos pelo ambiente, com a finalidade de detectar e transmitir alguma característica física do ambiente • A informação obtida dos sensores é agregada numa base central de dados
O QUE SÃO RSSF • Diferem de redes de computadores tradicionais em vários aspectos • Em geral, possuem um grande numero de elementos distribuídos, operam sem intervenção humana direta, tem restrições severas de energia, e devem possuir mecanismos para auto-gerenciamento
O QUE SÃO RSSF Vários sensores espalhados sobre um ambiente coletando determinadas informações e repassando-as para um estação central
O QUE SÃO RSSF • Enfoque de S.D: podem ser definidas como uma classe particular de sistemas distribuídos, onde as comunicações de baixo nível não dependem da localização topológica da rede
O QUE SÃO RSSF • Recursos limitados de energia • Topologia de rede dinâmica • Enorme quantidade de nós (sensores)
O QUE SÃO RSSF • dificuldade de reutilização de alguns algoritmos desenvolvidos para outros tipos de sistemas distribuídos • Soluções para problemas, como a sincronização da rede, a eleição de um líder e a aquisição de informações que representam o estado da rede devem considerar também características como a precisão, eficiência e o custo das operações
DESAFIOS • Os nós são embutidos numa área geográfica e interagem com um ambiente físico • São menores e menos confiáveis que roteadores tradicionais • Geram (e possivelmente armazenam) dados detectados • Podem ser móveis
VANTAGENS • permite a monitoração de alvos de difícil detecção (alvos que possuem baixa atividade sonar atravessando seções, ruídos de baixa radiação são difíceis de detectar e classificar). Utilizando uma combinação de sensores é possível obter informações de número, tipo e localização do alvo monitorado
VANTAGENS • redução de erros (a combinação de sensores de diferentes freqüências melhora a precisão das medidas. Para isso, requer sincronização e posição precisa dos sensores) • Aplicações de sensores representam um novo paradigma para operação de rede, que têm objetivos diferentes das redes sem fio tradicionais
TAXONOMIA DE TILAK • Classifica as redes de sensores de acordo com diferentes funções de comunicação, modelos de envio de dados, dinamismo da rede, métricas de desempenho e arquitetura
TAXONOMIA DE TILAK • Ajudar na definição apropriada de infra-estruturas de comunicação para diferentes sub-espaços de aplicações de redes de sensores • Características principais: o sensor, o observador e o fenômeno
TAXONOMIA DE TILAK • Sensores: dispositivos que implementam a monitoração física de um fenômeno ambiental e gera relatórios de medidas (através de comunicação sem fio) • Respondem a mudanças de condições físicas, como temperatura, campo magnético, luz, etc
TAXONOMIA DE TILAK • Consiste, tipicamente, de cinco componentes: • Detector de hardware • Memória • Bateria • Processador embutido • Transmissor-receptor
TAXONOMIA DE TILAK • Observador: é o usuário final interessado em obter as informações disseminadas pela rede de sensores em relação a um fenômeno • Pode consultar a rede e obter as respostas das consultas.
TAXONOMIA DE TILAK • Fenômeno: entidade de interesse do observador, que está sendo monitorada e cuja informação potencialmente será analisada / filtrada pela rede de sensores
MÉTRICAS DE DESEMPENHO • Eficiência de energia e vida útil do sistema • Latência e precisão • Escalabilidade • Exposição dos Sensores • Tolerância a Falhas
MÉTRICAS DE DESEMPENHOEficiência de energia e vida útil do sistema • Como os nós são operados por baterias, os protocolos devem ser eficientes na utilização de energia para maximizar a vida útil do sistema • A vida útil do sistema pode ser medida por parâmetros genéricos, como o tempo de nós ativos ou tempo de envio de informações à aplicação
MÉTRICAS DE DESEMPENHOEficiência de energia e vida útil do sistema • S-MAC (Sensor-Medium Access Control): Este protocolo de controle de acesso ao meio foi implementado visando redes de sensores com nós individuais que permanecem por longos períodos de tempo inativos
MÉTRICAS DE DESEMPENHOEficiência de energia e vida útil do sistema • S-MAC (Sensor-Medium Access Control): Os nós permanecem inativos para poupar energia • A idéia é que os sensores tornem-se rapidamente ativos quando algum fenômeno é detectado • Os nós vizinhos formam clusters virtuais para o sincronizamento
MÉTRICAS DE DESEMPENHOLatência e precisão • O observador está interessado em estudar o fenômeno dentro de um dado espaço de tempo • A medida da latência é dependente do fenômeno e da aplicação sobre o fenômeno
MÉTRICAS DE DESEMPENHOLatência e precisão • A precisão é o objetivo principal do observador, e também é determinada pela aplicação dada
MÉTRICAS DE DESEMPENHOEscalabilidade • A escalabilidade é também um fator crítico • Para redes de larga escala, é comum que a localização de interações através de hierarquia e agregação são críticas para assegurar a escalabilidade do sistema
MÉTRICAS DE DESEMPENHOExposição dos Sensores • A exposição pode ser definida como a medida de quão bem a rede de sensores pode observar um objeto, movendo-se num caminho arbitrário, num determinado período de tempo
MÉTRICAS DE DESEMPENHOTolerância a Falhas • Os sensores podem falhar devido as más condições físicas ou quando sua bateria acaba • Pode ser difícil a troca dos sensores existentes
MÉTRICAS DE DESEMPENHOTolerância a Falhas • É desejável que falhas não catastróficas sejam transparentes para a aplicação. A tolerância a falhas pode ser alcançada através da replicação de dados, entretanto, a replicação de dados por si própria requer energia
MÉTRICAS DE DESEMPENHOTolerância a Falhas • Solução baseada em roteamento em múltiplas rotas • Várias rotas previamente configuradas (gasto de memória para armazenar as rotas) • Descoberta de novas rotas (gasto de energia com comunicação)
SEGURANÇA • A rede pode estar uma situação onde um intruso pode alterar configurações de rede • Um intruso pode ser capaz de posicionar diversos nós dentro da rede e usá-los para transmitir mensagens falsas • Um intruso pode comprometer o funcionamento de um ou diversos nós
SEGURANÇA • Um intruso pode acessar informações restritas dos nós • Um intruso pode comprometer as informações trafegadas na rede
SEGURANÇA • Para que uma RSSF forneça dados com segurança é necessário que certos requisitos sejam cumpridos • Confiabilidade nos dados • Autenticação de dados • Integridade de dados • Dados recentes
SEGURANÇAConfiabilidade nos dados • Uma RSSF não deve deixar que as informações sejam transmitidas para redes vizinhas • Nós comunicam os dados coletados com muita freqüência
SEGURANÇAConfiabilidade nos dados • Criptografia e chaves são utilizadas • Somente o receptor consegue decriptografar a informação recebida, garantindo a confidencialidade
SEGURANÇAAutenticação de dados • Muito importante em funções administrativas, como reconfiguração da rede • Os receptores devem estar seguros que as mensagens realmente partiram de fontes confiáveis
SEGURANÇAAutenticação de dados • Alcançada através de mecanismos simétricos, onde o emissor e o receptor compartilham uma chave secreta para computar um código de autenticação de mensagem (MAC – Message Authentication Code) de todo dado comunicado
SEGURANÇAAutenticação de dados • Quando uma mensagem com um código de autenticação correto chega ao receptor, ele reconhece o emissor • Autenticação não é seguro para ser aplicado em redes broadcast
SEGURANÇAIntegridade de dados • Assegura ao receptor que as informações não foram adulteradas em trânsito • Alcançada através da autenticação de dados
SEGURANÇADados recentes • Garantir que dados são recentes implica em assegurar que não houve interferência de mensagens antigas • Pode-se aplicar o algoritmo de ordenação total de mensagens
SEGURANÇAProtocolos de segurança utilizados • SPINS (Security Protocols for Sensor Networks) • Os protocolos SPINS possuem dois blocos construídos • SNEP (Secure Network Encryption Protocol) • mTESLA (versão micro do Timed Efficient Streaming Losstolerant Authentication Protocol)
SEGURANÇAProtocolos de segurança utilizados • mTESLA provê: • Broadcast autenticado para ambientes com recursos limitados • SNEP provê: • confidencialidade dos dados • Autenticação dos dados
SEGURANÇASoluções em estudo • Protocolo de mecanismo de agregação de mensagens segura • Busca reduzir o overhead de comunicação • Nós intermediários poderiam alterar as mensagens ou enviar mensagens falsas
SEGURANÇASoluções em estudo • Protocolo de mecanismo de detecção de nós com comportamento estranho • Estações base poderiam garantir que os dados transmitidos sejam corretos, mesmo com nós falsos introduzidos na rede ou que ele descubra as informações importantes de um único nó
ARQUITETURA • Uma rede de sensores é uma ferramenta para medir e passar informação sobre o fenômeno para o observador dentro do limite de desempenho desejado e com melhor custo / benefício possível. Para tal a rede se organiza da seguinte forma: • infra-estrutura • protocolo de rede • Aplicação / observador
ARQUITETURAInfra-estrutura • Consiste de sensores e da forma como utilizá-los. Mais especificamente, a infra-estrutura é influenciada pelo número de sensores, pelas características deles (precisão de detecção, tamanho de memória, vida útil da bateria, extensão da transmissão) e estratégia de utilização (quantidade, localização e mobilidade do sensor)
ARQUITETURAProtocolo de Rede • É responsável por criar caminhos e realizar comunicação entre os sensores, e entre os sensores e o(s) observador(es) • O desempenho do protocolo pode ser altamente influenciado pelo dinamismo das redes, assim como pelo modelo construído de envio de dados específicos
ARQUITETURAAplicação/Observador • interesse de um observador no fenômeno é expresso através de consultas realizadas a respeito do fenômeno • Estas consultas podem ser estáticas (os sensores são programados para reportar dados de acordo com um padrão específico) ou dinâmicas • Para responder às consultas os dados distribuídos que os sensores são capazes de monitorar são aproximados
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO • O estudo desses protocolos pode ser feito por camadas como sugerido pela arquitetura TCP/IP: • Camada física • Camada de enlace • Camada de rede • Camada de transporte
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃOCamada física • Em uma RSSF podem ser exploradas três possibilidades para comunicação sem fio: ótica, infra-vermelho e Radio Freqüência (RF)
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃOCamada física • Em uma RSSF podem ser exploradas três possibilidades para comunicação sem fio: • ÓTICA • INFRA-VERMELHO • RADIO FREQÜÊNCIA (RF)