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Método Mãe Canguru: aplicação no Brasil, evidências científicas e impacto sobre o aleitamento materno

Método Mãe Canguru: aplicação no Brasil, evidências científicas e impacto sobre o aleitamento materno. Sonia Isoyama Venancio, Honorina de Almeida. Apresentação:Geraldo Magela Fernandes Residente em Neonatologia – HRAS Brasília, 11 de junho de 2011 www.paulomargotto.com.br

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Método Mãe Canguru: aplicação no Brasil, evidências científicas e impacto sobre o aleitamento materno

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Presentation Transcript


  1. Método Mãe Canguru:aplicação no Brasil, evidências científicas e impacto sobre o aleitamento materno Sonia Isoyama Venancio, Honorina de Almeida Apresentação:Geraldo Magela Fernandes Residente em Neonatologia – HRAS Brasília, 11 de junho de 2011 www.paulomargotto.com.br Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF J Pediatr (Rio J). 2004;80(5 Supl):S173-S180

  2. Artigo integral (inglês) Kangaroo-Mother Care: scientific evidence and impact on breastfeeding]. Venancio SI, de Almeida H. J Pediatr (Rio J). 2004 Nov;80(5 Suppl):S173-80. Review.

  3. Introdução • Método Mãe Canguru (MMC): • alternativa ao cuidado neonatal convencional; • implantado de forma pioneira por Edgar Rey Sanabria e Hector Martinez em 1979, em Bogotá;

  4. Introdução • Programa domiciliar de atenção aos recém-nascidos de baixo peso (RNBP) • Alta precoce, independente do peso, desde que o bebê apresentasse condições clínicas estáveis; • Não-utilização de fórmulas infantis e sim apenas leite materno (LM); • Incentivo ao contato pele a pele precoce entre mãe e bebê, sendo o mesmo colocado entre as mamas; • Manutenção do bebê em posição vertical.

  5. Introdução • Benefícios começaram a ser observados em locais onde se dispõe de tecnologia • Contribui para a humanização da assistência neonatal e para o maior vínculo mãe-bebê

  6. MMC no contexto brasileiro • Hospital GuilhermeÁlvaro, Santos – SP, em 1992 e o InstitutoMaterno-Infantil de Pernambuco, Recipe – PE, em 1993 foramosprimeirosqueaplicaram o MMC • Em 2000, o MinistériodaSaúdeaprova a Norma de AtençãoHumanizadaao RNBP recomendando e definindo as diretrizesdaaplicação do MMC no SUS

  7. MMC no contexto brasileiro • Primeira etapa: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN) • Acesso precoce e livre dos pais às unidades; • Estímulo a amamentação; • Participação nos cuidados; • Contato pele a pele assim que possível.

  8. MMC no contexto brasileiro • Segunda etapa: Alojamento Conjunto (ALCON) • A posição canguru deve ser realizado pelo maior tempo possível; • Critérios de elegibilidade: • disponibilidade, capacidade e habilidade materna • Estabilidade clínica do bebê: nutrição enteral plena, peso mínimo de 1250g e ganho de peso diário maior que 15g. • Critérios de alta para a terceira etapa: • Segurança, motivação e compromisso materno • Acompanhamento em Unidade de Saúde • Peso mínimo de 1500g • Sucção exclusiva ao seio materno

  9. MMC no contexto brasileiro • Terceira etapa: AMBULATÓRIO DE SEGMENTO; • Acompanhamento ambulatorial até atingir 2500g.

  10. MMC no contexto brasileiro • 5 pilares: • Cuidadosindividualizados – centradosnafamília • Contatopele a peleprecoce • Controleambiental de luz e som • Adequação postural • Amamentação

  11. Evidências científicas sobre o papel do MMC na redução da morbidade e mortalidade infantis • Redução do risco de infecção hospitalar com 41 semanas de idade gestacional pós-conceção (IGPc); reduçào de enfermidades graves e redução de infecções do trato respiratório inferior no seguimento de 6 meses. • Maior ganho de peso diário. • Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) foi semelhante nos dois grupos (MMC e convencional) • Não houve evidências de diferença na mortalidade

  12. Evidências de benefícios psicoafetivos relacionados ao MMC Contatoítimomãe-bebêpodeinterferirpositivamentenarelaçãodessebebê com o mundo. Mãesquerealizaram MMC se sentirammaiscompetentes e apresentarmamelhorpercepção das competências dos bebês. A separação prolongada entre mãe e bebê pode interferir negativamente na formação do vínculo afetivo;

  13. Evidências de benefícios neurossensoriais relacionados ao MMC • Bebês prematuros que realizaram contato pele a pele apresentam melhor desenvolvimento mental e melhores índices em testes de motricidade, uma diferença significativamente menor no tempo de duração do choro e períodos de sono mais prolongados

  14. Evidências sobre benefícios relacionados à prática do aleitamento materno • Estudosrealizadosemserviçosquepraticam o MMC mostramquemãesquerealizam o contatopele a pele com seubebêapresentam volume maior de leite e menorabandonodalactação. • Estudosrandomizadosmostraramque o MMC foifator de proteçãopara a amamentaçãoexclusiva no momentodaaltahospitalar.

  15. Considerações finais O MMC no Brasil fundamenta-se no processo de desenvolvimento contínuo do bebê e introduz algumas possibilidades de entendimento da assitência neonatal em um contexto mais amplo, propondo o resgate de conhecimentos fisiológicos, psicológicos e neurológicos do ser humano e levando em consideração o indivíduo por completo. Acrescenta substratos baseados no desenvolvimento neuropsicoemocional, contribuindo, assim para uma atenção equilibrada às necessidades do bebê e da família.

  16. Obrigado!

  17. Consultem também:

  18. Dr. Geraldo Magela Fernandes, Dr. Paulo R. Margotto

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