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Gestão do Conhecimento - Breve Introdução -

Gestão do Conhecimento - Breve Introdução -. Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Gestão do Conhecimento Prof.:Lillian Alvares. Brasília, abril de 2007. Por que só agora tem importância?

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Presentation Transcript


  1. Gestão do Conhecimento- Breve Introdução - Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Gestão do Conhecimento Prof.:Lillian Alvares Brasília, abril de 2007

  2. Por que só agora tem importância? • Quadro Sinóptico

  3. Aumento da Literatura em Gestão do Conhecimento Source: Gordon & Grant 2000 number of KM articles on ABI Inform database year of publication

  4. Sociedade da Informação • Conectividade • Velocidade • Intangibilidade • Criatividade

  5. Por que só agora tem importância? • Valor dos ativos intangíveis valem mais do que ativos contábeis das empresas. • Há grande interdependência do Conhecimento. • Criar conhecimento para inovar é essencial para a sobrevivência.

  6. Vantagem Competitiva Criação do Conhecimento Inovação Contínua Vantagem Competitiva Conhecimento é um recurso competitivo

  7. A estratégia da competitividade é complexa, mas depende fundamentalmente de uma revolução na geração e difusão de conhecimento. O mapa da indústria brasileira, CNI, 2005

  8. Áreas de abrangência da Gestão do Conhecimento • Free Mind

  9. Evolução e Conceitos

  10.  Teorias Filosóficas do Conhecimento • Teoria do Conhecimento ou Epistemologia da Ciência • Epistemologia Genéticaou Teoria Cognitiva • Sociologia do Conhecimento ou Sociologia Cognitiva • Administração • Economia • Economia do Conhecimento • Gestão do Conhecimento • Sociedade do Conhecimento • Economia Digital • Capital Intelectual e Ativos Intangíveis • Organizações de Aprendizagem

  11. Teorias Filosóficas do Conhecimento: Qual a origem do conhecimento? • Sócrates • Platão • Nicolau de Cusa • Tomás Morus • René Descartes • John Locke • Gottfried W. Von Leibniz • David Hume • Immanuel Kant • Georg W. Friedrich Hegel

  12. 470-399 a.C., Sócrates • O filósofo pergunta, o que pode ser conhecido e, se é possível um conhecimento absoluto. Conclui que não é possível conhecer alguma coisa sem reconhecer a própria ignorância. Observa que o maior obstáculo para a obtenção do conhecimento é a presunção do saber, de modo que saber que não se sabe constitui-se em critério eficaz para diferenciar os verdadeiros dos falsos conhecimentos.

  13. 428-347 a.C, Platão • Continua Platão, como buscar o que se ignora? Como é possível o conhecimento? “Como buscará Sócrates, aquilo que absolutamente ignoras? E das coisas que ignora, da qual farás objeto de investigação? E se por acaso a encontrares, como saberás que é exatamente a que buscavas, se não a conhecias?”

  14. 1401-1464, Nicolau de Cusa • Até onde pode chegar o conhecimento humano? Por meio de quais processos realiza-se o conhecimento? Como podemos avançar os nossos conhecimentos? • Acomoda sua tese sobre a afirmativa de que conhecer é estabelecer uma proporção entre o conhecido e o desconhecido, entre o que já se conhece e o que se vai conhecer. • Conseqüentemente, o processo de acréscimo de conhecimento deve ser lento e gradual a fim de acercar da verdade somente por aproximações sistemáticas e sucessivas.

  15. 1478-1535, Tomás Morus • Observa o conhecimento sob o ponto de vista do Sistema Produtivo, como elemento fundamental para tornar o trabalho uma atividade gratificante a partir do princípio que todos devem trabalhar para que todos trabalhem menos. • E o tempo livre de cada um, ao contrário, não empobrece a sociedade e sim pode ser dedicados aos estudos de vocações pessoais e estudos humanistas. • É nesse contexto que emerge a pergunta: é preferível a formação integral do homem ou a especialização profissional?

  16. 1596- l650, René Descartes • Questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro. • Ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo). Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava.

  17. 1632-1704, John Locke • Existem conhecimentos ou competências inatas? Ele demonstra experimentalmente que no conhecimento não existe nada de inato e tudo é aprendido com a experiência. • Para ilustrar essa teoria, Locke recorre a uma metáfora que se tornou célebre: a mente humana é ao nascer um papel em branco sobre o qual a prática do mundo externo e a reflexão individual imprimirão aqueles sinais denominados conhecimento. • Em outras palavras: de onde e como as adquire o conhecimento na prodigiosa quantidade que a imaginação do homem sempre ativa e sem limites oferece numa variedade quase infinita? Da experiência. É este o fundamento de todos os nossos conhecimentos; daí extraem a sua origem primeira. As observações que fazemos, seja acerca dos objetos exteriores sensíveis, seja acerca das operações interiores da nossa mente, que percebemos e sobre os quais nós mesmos refletimos, abastecem a nossa inteligência de todos os materiais do pensamento.

  18. 1646-1716, Gottfried Wilhelm von Leibniz • O conceito de conhecimento simbólico foi introduzido por com vistas a contrastá-lo com o conceito de conhecimento intuitivo. • O conhecimento simbólico possui um tipo particular de certeza denominada ad oculos: pode-se inspecionar visualmente a correção da mencionada manipulação. Assim, o projeto leibniziano de uma ars characteristica universalis encontra sua fundamentação em tal tipo de conhecimento.

  19. 1711-1776, David Hume • Introduz um dado novo nas teses empiristas afirmando que a identidade entre a ordem das coisas e a ordem das idéias resulta de hábitos mentais ou na crença que existe uma ligação necessária entre os fenômenos.

  20. 1724-1804, Immanuel Kant • Dividiu o conhecimento humano em duas categorias: proposições analíticas e sintéticas ou nas modalidades a priori, aqueles que não resultam da experiência e a posteriori, que resultam da prática. • Classificou ainda em tangível e o abstrato em dois grupos: (i) aquilo que podemos conhecer e (ii) aquilo que são por si desconhecidas. As coisas que podemos conhecer são aquelas que as pessoas podem presenciar, tocar, ver e experimentar, como uma mesa ou um cachorro. Por outro lado, existem coisas que são desconhecidas por si próprias, como o conceito de liberdade.

  21. 1770-1831, Georg Wilhelm Friedrich Hegel • Esse processo pelo qual a consciência parte de um hipotético estado bruto e chega a identificar o saber com o ser é descrito por Hegel na Fenomenologia do Espírito. • O saber absoluto é um saber de si, isto é, ele é um conhecimento que não produz um saber exterior àquilo que é conhecido. Para que isso possa ocorrer, o conhecimento não pode ser diferente da realidade ou o contrário: o modo como as coisas são é o mesmo modo pelo qual elas são conhecidas.

  22. Teoria do Conhecimento ou Epistemologia da Ciência • Francis Bacon • Karl Popper •  Thomas Kuhn • Bertrand Russel

  23. Epistemologia Genética ou Teoria Cognitiva • Lev Vygotsky • Jean Piaget • Jurgen Habermas

  24. Antropologia do Conhecimento

  25. Sociologia do Conhecimento ou Sociologia Cognitiva • Edmund Husserl • Alfred Schültz • Peter L. Beger e Thomas Luckmann

  26. Administração • Frederick Taylor • Friedrich August Von Hayek • Philip Selznick

  27. 1865-1925, Frederick Taylor • Os princípios da Administração Científica ignoravam o potencial intelectual do homem, mas abriu as portas para que outros modelos de Administração fossem sugeridos. A Administração tornou-se, então, um campo fértil para o surgimento de novas e grandes idéias, todas voltadas para o mesmo objetivo: tornar as empresas competitivas e necessariamente lucrativas. Taylor foi o primeiro a sugerir que todo conhecimento pode ser explicitado.

  28. Economia • Alfred Marshall • Edith Penrose

  29. 1842-1924, Alfred Marshall • “O conhecimento é .....o mais importante dos fatores de produção, pois permite que a natureza seja subjugada e forçada a satisfazer necessidades individuais”. A clássica frase de Marshall - “os segredos das empresas deixem de ser segredos e acabem pairando no ar, de modo que até as crianças possam aprender inconscientemente” - destaca a necessidade da facilitação do processo de circulação e compartilhamento de informações no interior das empresas por meio de canais próprios de comunicação ou fontes especializadas, a fim de provocar um transbordamento de conhecimento.

  30. 1912-1995, Edith Penrose • O conhecimento empresarial determina os limites na capacidade de gestão e na capacidade de aproveitamento pleno dos serviços que podem oferecer. Ao passo que os recursos tangíveis necessários aos negócios se adquirem no mercado, o conhecimento necessário para o controle, gestão e crescimento são gerados no interior da empresa e portanto estabelecem a velocidade de crescimento. • Distingue crescimento interno da empresa, gerado pela melhora do conhecimento empresarial na gestão e aproveitamento de recursos e crescimento externo, gerado pela aquisição de recursos externos. Esses últimos, no entanto, requerem tempo para serem plenamente utilizados já que necessitam ser incorporados ao conhecimento interno.

  31. Economia do Conhecimento • Fritz Machlup

  32. 1902-1983, Fritz Machlup • Em 1962 reconheceu uma Economia do Conhecimento procurando medir sua produção por meio de um estudo envolvendo evidências empíricas lastreadas nos modelos teóricos de economia, de que existia uma nova categoria econômica de riqueza, que se sobressaía dos segmentos tradicionais da economia até então conhecidos. • Identifica uma elevada participação, no PIB norte-americano, de um novo segmento, que denominou de “indústria do conhecimento”. É este economista quem inicialmente fornece uma contribuição singular na ligação da informação e do conhecimento com a economia e alerta amplamente de que a informação já estava consolidada como processo no modo de produção capitalista. • É atribuído a ele haver empregado pela primeira vez a marca Sociedade da Informação em 1962, no seu livro A produção e distribuição do conhecimento nos Estados Unidos, onde avaliava as modalidades trabalhistas nos Estados Unidos e concluía que era maior o número de empregos que manejam informação que os que desenvolviam um esforço físico.

  33. Gestão do Conhecimento • Michael Polanyi • Karl M. Wiig • Henry Mitzenberg • KnowledgeTransferInternational • Betty-AnnMackintosh • Gordon Petrash • IkujiroNonaka e HirotakaTakeuchi • J. Bair ; E. Stear, • J. Hibbard • VernaAllee • Ross Dawson • World Bank • Tom Davenport e Larry Prusak • Karl-ErikSveiby, • APQC - American Productivity and Quality Center • Peter Drucker • GartnerGroup • Timothy Powell • OCDE • Ipea • Tom Wilson

  34. 1966, Michael Polanyi • É atribuído a esse filósofo da ciência e físico-químico e a distinção entre Conhecimento Tácito e Conhecimento Explícito. Um texto clássico de sua autoria, TheTacitDimension, publicado originalmente em 1966,, é um marco para a conceituação do que vem a ser o conhecimento tácito • Polanyi, M. The tacit dimension. London : Routledge e Kegan Paul, 1966. • Polanyi, M. Personal knowledge: towards a post-critical philosophy. Londres: Routledge & kegan Paul

  35. 1986, Karl M. Wiig • Construção sistemática, explícita e intencional do conhecimento e sua aplicação para maximizar a eficiência e o retorno sobre os ativos de conhecimento da organização.” • A criação, aprendizado, compartilhamento (transferência), e o uso ou a alavancagem do conhecimento constituem um conjunto de processos e dinâmicas sociais que precisa ser administrado (a tecnologia não é o centro da questão). Não conseguimos descrever isso tudo de uma maneira melhor que Gestão do Conhecimento. • Conferênciada OIT, naSuíça.

  36. 1989, Henry Mitzenberg • Seus trabalhos destacam o papel do aprendizado individual no processo de tomada de decisão gerencial. • Mintzberg, H. You can’t create a leader in a classroom. Fast Company, 2000.

  37. 1996, Knowledge Transfer International • Estratégia que transforma o capital intelectual de uma organização - tanto a informação registrada quanto as competências de seus empregados - em maior produtividade, novos valores e aumento de competitividade. Ensina as organizações - do decisor ao empregado - a produzir e otimizar habilidades como uma entidade coletiva.

  38. 1996, Betty-Ann Mackintosh • Processo de desenvolver, aplicar, avaliar, transformar, transferir, atualizar e preservar o conhecimento. • Macintosh, Ann. Position Paper on Knowledge Asset Management. Artificial Intelligence Applications Institute, University of Edinburgh, Scotland, 1996.

  39. 1996, Gordon Petrash • Disponibilização do conhecimento certo para as pessoas certas, no momento certo, de modo que estas possam tomar as melhores decisões para a organização. • Petrash, Gordon. Managing knowledge assets for value. Knowledge-Based Leadership Conference. Linkage, Inc. Boston. October, 1996.

  40. 1997, IkujiroNonaka e HirotakaTakeuchi • Modelo de criação de conhecimento baseado no círculo virtuoso da interação entre conhecimento tácito e explícito. Identificaram quatro modos de conversão entre conhecimento tácito e explícito. O processo de externalização é a transformação do conhecimento tácito em explícito. A internalização é o processo inverso. Já a combinação é o processo de interação entre conhecimentos explícitos para geração de novos conhecimentos. Por sua vez, a socialização é a interação entre conhecimentos tácitos.

  41. 1997, J. Bair ; E. Stear • Disciplina que promove uma abordagem integrada para identificar, capturar, recuperar e avaliar os ativos informacionais da empresa. Esses ativos de informação podem incluir bancos de dados, documentos, políticas, procedimentos, bem como o conhecimento não capturado, tácito e próprio de cada empregado. • Information management is not knowledge management. GartnerGroup Research Note. 1997.

  42. 1997, J. Hibbard • Processo de busca e organização da expertise coletiva da organização, em qualquer lugar em que se encontre, e de sua distribuição para onde houver o maior retorno. • “Knowing what we know”, Information Week , 1997.

  43. 1997, Verna Allee • A facilitação do processo de priorizar, usar, compartilhar, aplicar, criar, mapear, comunicar, organizar, indexar, renovar, distribuir, codificar, adquirir e armazenar o conhecimento para melhorar o desempenho organizacional. • Verna Allee. The Knowledge Evolution: Expanding Organizational Intelligence Boston: Butterworth-Heinemann, 1997.

  44. 1998, Ross Dawson • Deve incluir duas estratégias relevantes, que podemos chamar de coleção e conexão. Na primeira, o conhecimento das pessoas pode ser codificado em documentos, modelos e software, para que outras pessoas possam usá-lo. Na segunda, as pessoas podem ser conectadas diretamente a outras com experiência relevante, para que este conhecimento possa ser aplicado a um problema específico. • Living Networks. In: Knowledge Management Glossary, 1998.

  45. 1998, World Bank • Modo mais orgânico e holístico de entender e explorar o papel do conhecimento nos processos de gerenciar e executar o trabalho, e um guia autêntico para que indivíduos e organizações encarem o ambiente cada vez mais complexo e mutante da economia moderna. • What is knowledge management? A background document to the World Development Report.

  46. 1998, Tom Davenport e Larry Prusak • Experiências, valores, informação e opiniões de especialistas que permitem a avaliação e incorporação de novas experiência e informação. Nas organizações, muitas vezes não está contido apenas nos documentos e repositórios, mas também nas rotinas organizacionais, processos, práticas e normas.

  47. 1998, Karl-Erik Sveiby, • Arte de criar valor a partir dos bens intangíveis de uma organização. • Sveiby, Karl Erik. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

  48. 1999, APQC (American Productivity and Quality Center) • Processo sistemático de conectar pessoas com pessoas, e pessoas com o conhecimento para elas agirem eficazmente e criar novo conhecimento. As iniciativas de gestão do conhecimento visam melhorar o desempenho de uma organização e das pessoas que nela trabalham, por meio da identificação, captura, validação e transferência de conhecimento. O objetivo não é simplesmente compartilhar conhecimento, embora este seja um subproduto valioso do processo.

  49. 1999, Peter Drucker • Aquisição sistemática e objetiva de informação e sua aplicação, como o novo fundamento para o trabalho, a produtividade e desenvolvimento mundial. É o dado revestido de relevância e propósito. • É o requisito necessário para a transformação de dados em informação. • “Os grandes ganhos de produtividade, daqui para frente, advirão das melhorias na gestão do conhecimento”

  50. 1999, Gartner Group • É uma disciplina que promove, com visão integrada, o gerenciamento e o compartilhamento de todo o ativo de informação possuído pela empresa. Esta informação pode estar em um banco de dados, documentos, procedimentos, bem como em pessoas, através de suas experiências e habilidades. • Gartner Group's Knowledge Management Glossary

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