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VULVOVAGINOSES. VAGINOSE BACTERIANA. Ocorrência depende do sinergismo entre Gardnerella vaginales e as bactérias, em particular Mobiluncus e Bacteróides , associado ao decréscimo de Lactobacilos Não é uma DST Infecção polimicrobiana Corresponde a 35-50% das infecções genitais baixas
E N D
Ocorrência depende do sinergismo entre Gardnerella vaginales e as bactérias, em particular Mobiluncus e Bacteróides, associado ao decréscimo de Lactobacilos • Não é uma DST • Infecção polimicrobiana • Corresponde a 35-50% das infecções genitais baixas • Aumenta as chances de uma doença inflamatória pélvica, inflamação no colo do útero e trabalho de parto prematuro
DIAGNÓSTICO a) Característica clínica do corrimento Homogêneo branco-acinzentado com odor desagradável b) pH vaginal > 4,5 c) teste das aminas positivo (Teste de Whiff): liberação de aminas biovoláteis d) exame microscópico que demonstra células-chave ou clue-cells: são células epiteliais escamosas da vagina cobertas por bactérias- bastonetes bacilares Valor diagnóstico em 90% dos casos
TRATAMENTO • Medidas gerais: abstinência sexual. Acidificação do meio vaginal. Duchas vaginais com peróxido de hidrogênio a 1,5% • Metronidazol: 250 mg VO 8/8 horas por 7 dias ou creme vaginal à noite por 7 dias • Tinidazol: 250 mg VO 12/12 horas por 7 dias ou creme vaginal à noite por 7 dias • Tianfenicol: 2 g VO por 2 dias Gestantes • Amoxicilina: 500mg VO 8/8 horas por 7 dias • Ampicilina: 500 mg VO 6/6 horas por 7 dias Tratamento do parceiro apenas nos casos recidivantes
Protozoário: Tricomonasvaginalis • É uma DST • Incidência: 15-85% das infecções genitais baixas • Desenvolve-se em pH a 6,0 • Aumento de leucócitos • Infecta o trato urogenital, comprometendo vagina, ectocérvice, uretra, endocérvice, glândulas de Bartholin e Skene e bexiga
Fatores de risco • Raça negra. • Tabagismo. • História prévia de DST. • Não utilização de métodos contraceptivos • Complicações • Infecção pós-parto e puerperal. • Parto prematuro. • Rotura prematura de membranas • A menstruação pode exacerbar ou induzir os sintomas em mulheres infectadas • Grávidas: associação freqüente com Candida albicans
QUADRO CLÍNICO • Corrimento de cor amarela ou amarelo-esverdeada, abundante, espumoso e fétido • Disúria, dispareunia e ardor • Prurido se infecção concomitante com fungos
exames • Exame OGE: Vulva e meato uretral hiperemiadas com escoriações • Exame especular: mucosa cervicovaginal edemaciada e congesta com múltiplas granulações hemorrágicas. `` vagina e cérvice em morango``
DIAGNÓSTICO • Exame a fresco: presença de microorganismos flagelados móveis • Método de Papanicolaou
TRATAMENTO • Metronidazol: 2g VO dose única ou 250 mg 8/8 horas VO por 7 dias. • Tópico: sob forma de óvulos, creme ou comprimidos vaginais • Tinidazol: 250 mg VO 12/12 horas por 7 dias • Secnidazol: 2 g VO dose única Grávidas: • Clotrimazol: 1 óvulo a cada 10 dias até o fim da gestação • Metronidazol: 400 mg VO 12/12 h
Fungo gram+ saprófito • Desenvolve-se em pH ácido • São habitantes comensais do trato gastrointestinal e genitourinário do homem • Tipos: Candidaalbicans (85-90%). Candidaglabrata e Candidatropicalis (15-20%)
INCIDÊNCIA • 20-25% dos corrimentos vaginais de natureza infecciosa • Estima-se que aproximadamente ¾ de todas as mulheres adultas apresentaram pelo menos 1 episódio de Candidíase vaginal
FATORES PREDISPONENTES • Gravidez. • Duchas vaginais. • Vestuário inadequado. • HIV. • Lúpus. • Estresse. • Anovulatórios. • Antibiótico de largo espectro. • Diabetes. • Faixa etária dos 30 anos. • Nuligesta. • Com nível educacional elevado. • Hábitos exagerados de higiene vulvovaginal. • Maior freqüência de relações sexuais. • Piora do quadro nos meses de verão.
CLASSIFICAÇÃO • não complicada: episódios isolados e manifestações clínicas leves ou moderadas • complicada: engloba a candidíase vulvovaginal recorrente (4 ou + episódios no período de 12 meses) com manifestações clínicas mais severas
QUADRO CLÍNICA • Corrimento de cor branca em placas aderentes semelhante à nata de leite sem odor • Prurido. Dispareunia. Disúria • Exame OGE: superfícies pseudomembranosas brancas, eritema vulvar, edema e escoriações • Exame especular: conteúdo vaginal com secreção branca viscosa em grumos espessos impregnando as pregas da mucosa vaginal e cervical
DIAGNÓSTICO DE CERTEZA • Exame microscópico do conteúdo vaginal: hinfasoumicéliosbirrefringenteseesporosdelevedura • Método papanicolaou
TRATAMENTO Medidas coadjuvantes: • Evitar roupas sintéticas ou justas. • Higiene vaginal. • Alcalinizar meio vaginal. • Corrigir fatores predisponentes
TTT NÃO-COMPLICADA • Fluconazol VO 150 mg dose única • Itraconazol VO 200 mg 12/12 horas por 1 dia • Nitrato de isoconazol: creme vaginal 1x/dia por 7 dias • Nitrato de miconazol: 1x/dia por 7 dias
TTT COMPLICADA • Comprometimento vulvar severo: nistatina 100000 UI tópico ou VO por 14 dias • Recorrente: 2 etapas • Remissão: uso tópico: por 2 semanas Sistêmico: fluconazol 150 mg a cada 2 dias (3 comprimidos) • Supressão: uso tópico: clotrimazol comprimido vaginal de 500 mg/semana Sistêmico: fluconazol 150 mg/semana Duração: 6 meses Tratamento concomitante do parceiro • Oral deve ser tomado no primeiro dia do ciclo menstrual • Tópico no final da 2ª fase do ciclo