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Corioamnionite histológica e o risco de hemorragia intraventricular precoce em neonatos com 28 semanas ou menos

Corioamnionite histológica e o risco de hemorragia intraventricular precoce em neonatos com 28 semanas ou menos. J Perinatol 2005; 25: 749-752. Carina Lassance, Eline R.Ferreira Barbosa, Débora Fernandes Oliveira,, Paulo R. Margotto (ESCS/SES/Distrito Federal).

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Corioamnionite histológica e o risco de hemorragia intraventricular precoce em neonatos com 28 semanas ou menos

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  1. Corioamnionite histológica e o risco de hemorragia intraventricular precoce em neonatos com 28 semanas ou menos J Perinatol 2005; 25: 749-752. Carina Lassance, Eline R.Ferreira Barbosa, Débora Fernandes Oliveira,, Paulo R. Margotto (ESCS/SES/Distrito Federal)

  2. Hemorragia peri/intraventricular no recém-nascido pré-termo • Limite de viabilidade: 26 semanas e/ou 800g • Pré-termo: alto risco para hemorragia peri/intraventricular (HP/HIV) e lesão da substância branca subjacente.

  3. Revisão de hemorragia peri/intraventricular no recém-nascido pré-termo Neuropatologia • Sítio da hemorragia: matriz germinativa • Fluxo sangüíneo cerebral nos RNPT: pressão-passiva. • Queda da pressão arterial sistêmica: leucomalácia periventricular • Aumento do fluxo pós-injúria: hemorragia

  4. Fatores de risco • Pré-natais: ausência do uso de corticóide, infecção intra-uterina, ruptura prematura de membranas, fertilização in vitro. • Pós-natais: peso ao nascer(<1500g);idade gestacional (<32 semanas)

  5. Infecção como fator de risco • Corioamnionite-citocinas vasoativas-alteração da BHE- adesão celular intravascular-coagulação-trombose • Local mais comum de obstrução: veia terminal com conseqüente lesão parenquimatosa periventricular

  6. Quadro clínico • Disfunção de integração e mielinização das conexões: comprometimento neurocomportamental. • Síndrome catastrófica: coma,convulsões,quadriparesia flácida, • Apresentações mais leves: hipotonia,irritabilidade, desvio oblíquo e vertical dos olhos. • Seqüelas neurológicas: quadriparesia espástica, hemiparesia espástica. • Déficits intelectuais

  7. Diagnóstico:ultra-sonografia Margotto, PR

  8. Critérios de Volpe Os graus de HIV foram classificados segundo os critérios de Volpe: • Grau I: hemorragia restrita à matriz germinativa • Grau II: HIV sem dilatação intra-ventricular • Grau III: HIV Grau IV: HIVcom dilatação ventricular • Grau IV: hiperecogenicidade periventricular que pode significar infarto hemorrágico ou leucomalácia periventricular.

  9. HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR HEMORRAGIA GRAU I Volpe J

  10. HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR HEMORRAGIA GRAU II Margotto, PR

  11. HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR HEMORRAGIA GRAU III Margotto, PR

  12. HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR HIPERECOGENICIDADE PERIVENTRICULAR Margotto, PR

  13. Corioamnionite histológica e o risco de hemorragia intraventricular precoce em neonatos com 28 semanas ou menos J Perinatol 2005; 25: 749-752.

  14. Introdução • A relação entre corioamnionite (CA) e hemorragia intraventricular (HIV) permanece controversa • Estudos recentes não especificaram se a corioamnionite estava associada à HIV precoce ou tardia. • O presente estudo pretende mostrar que a CA NÃO afeta a incidência de hemorragia intraventricular.

  15. Métodos • Estudo prospectivo e observacional • Dados coletados de 62 neonatos consecutivos, nascidos com 28 sem. Ou menos. • Foram realizadas US de cabeça seriadas: A 1a US entre 15-30 min de vida, a 2a US antes das 24h do nascimento, a 3a US entre 48-72h, a 4a US no 5o ao 7o dia de vida pós-natal e a última na 3a ou 4a semana após o nascimento.

  16. O exame era feito por 1 pesquisador e posteriormente repetido por um radiologista experiente, não conhecedor dos dados clínicos dos neonatos. Os graus de HIV foram classificados segundo os critérios de Volpe: • Grau I: hemorragia restrita à matriz germinativa, sem HIV óbvia • Grau II: HIV ocupando 10-50% da área ventricular em visão sagital. • Grau III: HIV ocupando >50% da área ventricular. • Grau IV: HIV severa com associação à ecodensidade parenquimatosa ou periventricular.

  17. HIV precoce ocorre até 72h após o nascimento. Após as 72h, classifica-se como tardia. • A histologia da placenta foi realizada posteriormente por patologista sem conhecer os resultados do US de cabeça. • O diagnóstico histológico de corioamnionite baseou-se nos critérios descritos por Redline: presença de CA necrotizante ou microabcessos subcoriônicos, coexistindo ou não com resposta vascular fetal (vasculite umbilical ou coriônica).

  18. Delimitação da amostra e análise estatística • A amostra foi de 62 pacientes, sendo 29 do grupo com CA e 33 do grupo sem CA. • Foram utilizados o Student´s t-teste e o qui-quadrado. • Os efeitos das variáveis de confusão (ver quadro a seguir) foram testados através da análise multivariada por regressão logística.

  19. Resultados • 9 dos 62 pesquisados apresentaram HIV (14,5%). • O peso ao nascer variou de 386 a 1405 g, com média de 884 g ± 271. • A idade gestacional variou de 23,4 a 28,6 sem (média de 26,2 ± 1,6 sem). • 2 neonatos apresentaram imagens anormais ao US ( ventriculomegalia em 1 e encefalomalácia cística em outro), ambos do grupo dos com CA. • 2 neonatos apresentaram ventriculomegalia sem HIV no grupo dos SEM corioamnionite.

  20. Evolução dos neonatos com HIV precoce:

  21. Discussão • Citocinas pró-inflamatórias têm sido ligadas à infecção sistêmica da unidade feto-materna e conseqüente injúria cerebral fetal • Principais danos: hemorragia intra-ventricular, dilatação dos ventrículos e lesão da subst.branca incluindo leucomálacia periventricular cística

  22. Liberação de citocinas inflamatórias Corioamnionite Alterações da barreira hemato-encefálica Adesão de células inflamatórias Coagulação e trombose

  23. A matriz germinativa possui capilares muito frágeis e a corioamnionite levaria ao dano endotelial da mesma • O resultado sugere que a CA não é um fator determinante da patogênese da HIV em crianças extremamente prematuras • Talvez a redução da HIV precoce se deva à terapia pré-natal com corticóides (recebida por 90% das parturientes do estudo).

  24. As HIV precoces podem ter surgido intra-útero (não são diferenciadas ao US). Os dados do estudo não elucidam o papel da CA na patogênese da HIV in utero. CONCLUSÃO: Corioamnionite NÃO está associada com o aumento do risco de HIV precoce. Mais estudos são necessários para determinar se CA aumenta a vulnerabilidade para o desenvolvimento da HIV tardia.

  25. CORTICOSTERÓIDE PRÉ-NATAL-VISÃO DO NEONATOLOGISTA Autor (s): Paulo R. Margotto Observação :A não associação entre corioamnionite e hemorragia peri/intraventricular no presente estudo pode estar relacionado ao fato de que 90% das pacientes receberam esteróide pré-natal. O cor- ticosteróide pré-natal é um potente inibidor da síntese de citocinas pró-inflamatórias.

  26. Referências do presente artigo que podem ser consultadas: • Salafia CM, Minior VK, Rosenkrantz TS, et al. Maternal, placental and neonatal associations with early germinal matrix/intraventricular hemorrhage in infants born before 32 weeks gestation. Am J Perinatol 1995;12:429–436. | PubMed | ISI | ChemPort | • Dammann O, Leviton A. Maternal intrauterine infection, cytokines, and brain damage in the preterm newborn. Pediatr Res 1997;42:1–8. | PubMed | ISI | ChemPort | • Verma U, Tejani N, Klein S, et al. Obstetric antecedents of intraventricular hemorrhage and periventricular leucomalacia in the low-birth-weight neonate. Am J Obstet Gynecol 1997;176:275–281. | Article | PubMed | ISI | ChemPort | • Weeks JW, Reynolds L, Taylor D, Lewis J, Wan T, Gall SA. Umbilical cord blood interleukin-6 levels and neonatal morbidity. Obstet Gynecol 1997;90:815–818. | Article | PubMed | ISI | ChemPort | • Gomez R, Romero R, Ghezzi F, Yoon BH, Mazor M, Berry SM. The fetal inflammatory response syndrome. Am J Obstet Gynecol 1998;179:194–202. | PubMed | ISI | ChemPort |

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