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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI COORDENAÇÃO DE BOTÃNICA

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI COORDENAÇÃO DE BOTÃNICA. Palestra: Implantação de Usina destiladora de Dilapiol: o processo como um todo aliado ao Ensino de Química Milton Hélio Lima Silva Ciro José Figueiredo. Introdução.

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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI COORDENAÇÃO DE BOTÃNICA

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Presentation Transcript


  1. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIAMUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDICOORDENAÇÃO DE BOTÃNICA Palestra: Implantação de Usina destiladora de Dilapiol: o processo como um todo aliado ao Ensino de Química Milton Hélio Lima Silva Ciro José Figueiredo

  2. Introdução • A presente palestra trata da implantação da Usina destiladora de Dilapiol e sua relação com a Educação Química • Perguntas iniciais: • Qual a importância da Piper aduncum L. e do Dilapiol? • Como será construída está Usina? • Qual a importância da construção da Usina? • Qual a relação existente entre a implantação e a Educação Química?

  3. Piper aduncum L. • Conhecida vulgarmente como Pimenta de macaco, Aperta-ruão, T Pimenta-de-fruto-ganchoso, Jaborandi do mato... • Esta planta faz parte da flora aromática da Amazônia que possui potencial econômico para a produção de industrias químicas, farmacêuticas e agrícolas. Este potencial poderia ser explorado de forma sustentável para o desenvolvimento regional • Entretanto isto pouco acontece, o que acarreta a falta de desenvolvimento da região local percas econômicas

  4. Piper aduncum L. características • Pertence a família das Piperaceas • Depois de anos de estudos, realizados por pesquisadores do MPEG e UFRRJ chegaram a conclusão de que a Pimenta de macaco é produtora de óleo essencial rico em Dilapiol com alto teor de concentração (85%) em suas folhas e galhos finos • Este óleo, um éter fenílico, é descrito na literatura como moluscicida, inseticida, fungicida e agente sinergístico para alguns inseticidas naturais, como as piretrinas, os carbamatos e os organoclorados. Já tendo sido realizados diversos estudos provando sua eficácia • O óleo essencial de P. aduncum L. foi testado contra fungos fitopatogêncios que infestam culturas tradicionais da Amazônia, particularmente contra Clinipellis perniciosa, o fungo conhecido como “vassoura-de-bruxa”, responsável pelo ataque às inflorescências do cacau e do cupuaçu • No conhecimento popular pode ser usado contra: blenorragia crônica, cistite, diarréia, disenteria, ferida crônica, fígado, hemorragia, hemorróida, mau estomacal, mau hálito, rins, úlcera.

  5. Usina destiladora de óleo essencial Dilapiol • A construção da Usina está baseado em um projeto que vem sendo desenvolvido por membros do MPEG em conjunto com pesquisadores da UFRRJ com apoio da FAPESPA, Governo do Estado do Pará • Local de construção: será construída na comunidade Agrovila de Santa Maria do Imbituba pertencente ao município de St° Antônio do Tauá, distante 70 Km da capital Belém • As mudas estão armazenadas em Banco de Germoplasma no município e serão repassadas aosprodutores rurais interessados em participar doprojeto • A infra-estrutura serão adquiridas fora do estado, assim como, a presença de pessoal capacitado para fornecere treinamento adequado

  6. Produtos desenvolvidos • A usina destiladora irá produzir o óleo essencial rico em Dilapiol, direcionado a produção de biodefensivos agrícolas, afim de inserir no mercado agrícola regional visando o uso de um Produto Natural sem agredir o meio ambiente. • Além disto, serão produzidos outros Produtos Naturais que visam a inclusão doméstica: velas a base de óleo, creme e refil elétrico repelente. Todos estes três com propriedades inseticidas contra os “famosos” carapanãs, além de eficácia contra Aedes egyptis e Anopheles marajoara, mosquitos causadores da dengue, malária e febre amarela • Os produtores rurais em que manifestarem interesse, receberão treinamento adequado para iniciar plantio da Pimenta, no qual a mesma será comprada para posterior extração do óleo • A mão-de-obra será composta por aqueles que apresentarem interesse em trabalhar no desenvolvimento do projeto

  7. Fluxograma do Processo da Usina – Dilapiol

  8. Usina e sua relação com a Educação Química • Premissas básicas: Por que a construção da usina destiladora influenciará na educação? Qual será o melhoramento educacional aplicado aos alunos? • Levar o conhecimento da Produção de óleo a sala de aula dos colégios de St° Antônio do Tauá • Preocupação em levar uma nova forma de conhecimento da Química a alunos do interior. Retirada da sala de aula afim de contextualizar o conteúdo em sala da aula com a realidade

  9. A questão do problema do Ensino de Química • Pesquisas no mundo todo tem sugerido que o ensino de Química é, via de regra, e salvo honrosas exceções, caótico, pouco frutífero e dicotomizado da realidade de professores e alunos. Além disso, como agravante, apresenta essencialmente livresco e, a nível de linguagem, parece incapaz de romper com o hermetismo linguístico que lhe é próprio, tornando-se instrumento de opressão e de discriminação, na medida em que contribui para punir os alunos que, sem compreensão de seus fundamentos, são mal sucedidos quando submetidos ao adestramento para o seu uso (MACHADO, 1996) • Necessidade do conhecimento do ensino de Ciências/Química para o desenvolvimento individual e da sociedade com metas e objetivos claros

  10. PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos • Coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE • Avaliação com o intuito da verificar se o aluno possui domínio do conhecimento avaliado. • Utilização de métodos e estratégias de raciocínio para formação sólida continua aprendizagem ao longo da vida • Avaliação em Leitura, Matemática e Ciências • Focando em Ciências: utilização em conceitos sobre Física, Química, Ciências Biológicas, Ciências da terra e meio ambiente; capacidade de solucionar problemas relacionados ao cotidiano, interpretando e agindo sobre evidências corretas

  11. PISA – continuação... PISA – continuação... • Os parâmetros de avaliação vão de 6 a 1 e abaixo de 1. Servem de indicadores para conhecer os alunos dos países participantes e compreender melhor a realidade em que vivem. Faixa de idade 15 anos • Em 2006 foi realizada avaliação do Ensino de Ciências tendo o Brasil como um dos países convidados • Algumas questões a serem discutidas: até que ponto os jovens adultos estão preparados para enfrentar os desafios do futuro? Eles são capazes de analisar, raciocinar e comunicar suas idéias efetivamente? Têm capacidade para continuar aprendendo pela vida toda? (INEP) • Os parâmetros de avaliação vão de 6 a 1 e abaixo de 1. Servem de indicadores para conhecer os alunos dos países participantes e compreender melhor a realidade em que vivem. Faixa de idade 15 anos • Em 2006 foi realizada avaliação do Ensino de Ciências tendo o Brasil como um dos países convidados • Algumas questões a serem discutidas: até que ponto os jovens adultos estão preparados para enfrentar os desafios do futuro? Eles são capazes de analisar, raciocinar e comunicar suas idéias efetivamente? Têm capacidade para continuar aprendendo pela vida toda? (INEP)

  12. Tabela de desempenho dos alunos brasileiros em Ciências - 2006 Fonte: OCDE

  13. Resultados alarmantes!!! • Os resultados são alarmantes, pois demonstram a fragilidade do Ensino de Ciências no Brasil, estando incluso a Educação Química • Não somente mostra o déficit de ensino, como a realidade da sociedade brasileira, o aluno não é estimulado a criticar o conteúdo ficando preso na sala de aula e a precariedade na hora de contextualizar o ensino

  14. Teóricos da área • O processo de aprendizagem seria caracterizado por contínua construção e reconstrução do conhecimento, a partir de experiências vivenciadas pelos alunos. O professor, o material institucional e o ambiente educacional atuariam nesse processo como facilitadores da elaboração e reconstrução do conhecimento. Assim, o ensino de Química pode contribuir tanto para o desenvolvimento intelectual dos estudantes, quanto para a formação de cidadãos mais conscientes (GPEQ, 1997). • Ensinar Ciências se configuraria como um processo no qual a exposição dos alunos a situação de conflito seria o caminho adequado para possibilitar a superação das concepções prévias e a construção de conceitos científicos (MACHADO, 1999).

  15. Finalizações: A busca por novos meios de se Educar • Assim, o uso do conhecimento agregado da Usina associado a Educação dos alunos de St° Antônio do Tauá serviria para contextualizar o Ensino de Ciências/Química • Como isso é possível? • Aos alunos do Ensino Fundamental: Disciplina – Ciências: ao ensinar sobre a Usina, estamos ensinando sobre a proteção do Meio Ambiente para a não poluição ambiental, pois o óleo essencial rico em Dilapiol é um produto natural, biodegradável e que não prejudica o Meio Ambiente; levando aos alunos de 5° a 8° uma introdução aos conceitos iniciais de Química. Ex; o óleo é insolúvel na água; existe uma diversidade de produtos que podemos extrair da natureza e irão nos servir diante das necessidades humanas • Aos alunos do Ensino Médio: a contextualização do Ensino de Química. Para Machado (1999), na constituição de um Ensino Médio, seria interessante considerar alguns aspectos que dizem respeito à relação entre contextos/conceitos, conteúdos e a sua forma de articulação nos diversos níveis de conhecimento químico; inserção ao conhecimento de produtos Biodegradáveis e sua diferença com produtos Agrotóxicos em defesa ambiental; contextualização da Química no cotidiano da sociedade

  16. Referências ALENCAR, R et al. Óleos Essenciais de Plantas Brasileiras. Acta Amazônica, 1, 41-43, 1987. MACHADO, Andréa Horta. Aula de química: discurso e conhecimento. Ed. Unijui, 1999, 200p. (Coleção educação em química). Interações e transformações: Química para o 2° Grau: livro do aluno. GEPEQ, 3° ed. São Paulo, 1997. Ed. USP. MACHADO, J. R. C. Cosiderações sobre o ensino de química 1996 (Texto para uso em aulas). MAIA, J.G. Espécies de Piper da Amazônia ricas em safrol. Química Nova, 10 (3), 200-204. (São Paulo), 1987. MAIA, J.G. & DA SILVA, M.H.L. Relatório final do projeto "Potencial Econômico das Plantas Aromáticas do Estado do Pará", Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém, 1995. Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA, acessado em 19/04/2009, disponível em http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/

  17. Agradecimentos Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará - FAPESPA Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ Contatos: miltonhelio@museu-goeldi.br cjfigueiredo@museu-goeldi.br

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