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LIXO MARINHO E GERENCIAMENTO COSTEIRO

LIXO MARINHO E GERENCIAMENTO COSTEIRO RESULTADOS DA AÇÃO “PRAIA LOCAL, LIXO GLOBAL” NO LITORAL DA BAHIA Isaac Rodrigues dos Santos Fabiano Prado Barretto David Neves Ana Cláudia Friedrich. www.globalgarbage.org. DEFINIÇÕES Resíduos sólidos:

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LIXO MARINHO E GERENCIAMENTO COSTEIRO

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Presentation Transcript


  1. LIXO MARINHO E GERENCIAMENTO COSTEIRO RESULTADOS DA AÇÃO “PRAIA LOCAL, LIXO GLOBAL” NO LITORAL DA BAHIA Isaac Rodrigues dos Santos Fabiano Prado Barretto David Neves Ana Cláudia Friedrich www.globalgarbage.org

  2. DEFINIÇÕES Resíduos sólidos: materiais que podem ser subdivididos em categorias como plásticos, vidros, borrachas, metais, tecidos, isopor e madeira antropogênica Lixo Marinho: qualquer resíduos sólido manufaturado ou processado que entra no ambiente marinho www.globalgarbage.org Introdução e definições

  3. “O lixo marinho pode ser tão perigoso para a biota marinha quanto óleo ou compostos químicos (IMO)” Considerados um dos cinco maiores problemas referente à saúde dos oceanos (IMO, 1992). 5 principais problemas de poluição marinha para o século XXI (Goldberg, 1995): - Nutrientes e eutroficação - Biotoxinas - Estrógenos ambientais (DDTs, PCBs...) - Espécies alienígenas - Plásticos • CARACTERÍSTICAS: • Persistência • Baixas taxas de acumulação • Aumento dos fluxos com o tempo • Dispersão www.globalgarbage.org Introdução e definições

  4. FONTES DE LIXO MARINHO • Terrígenas (land-based): usuários de praias, agricultura, lixões, esgotos e drenagem urbana. • Marinhas (marine-based): embarcações e plataformas de óleo e gás. • A determinação da fonte normalmente é especulativa. Mas as técnicas incluem: • Presença de incrustações biológicas • Proximidade de centros urbanos • Itens indicadores de atividades específicas • Estatística (correlação entre a provável origem e conseqüência) • Informações das embalagens (código de barras, etc). www.globalgarbage.org Fontes

  5. Plástico é o material mais comum www.globalgarbage.org Tipos e quantidades

  6. RAZÕES DA DOMINÂNCIA DOS PLÁSTICOS • Persistente • Abundante e crescente utilização pela sociedade • inexistência de programas de gerenciamento de resíduos sólidos • capacidade de ser transportado por longas distâncias Fonte: Derraik (2002) Tipos e quantidades www.globalgarbage.org

  7. FORMAS NÃO CONVENCIONAIS DE PLÁSTICOS m • Nibs • -Matéria prima para fabricação de utensílios plásticos • Até 5 mm de diâmetro • Perdidos durante manuseio e transporte • Concentrações até 100.000 itens por metro de praia (Nova Zelândia) • Granulados • Entre 40-200 mesh • utilizados para limpeza de maquinários ou como esfoliantes de pele contidos em cosméticos • Concentrações comparáveis ao material detrítico em suspensão em localidades do Atlântico norte www.globalgarbage.org Tipos e quantidades

  8. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Os padrões de distribuição do lixo flutuante são controlados por ventos, correntes, proximidade das fontes e tempo de residência das partículas. • -Acumulação em regiões de convergência oceânica. • Acumulação de até 250 resíduos/mês/km em ilhas sub-antárticas. • Registros no leito marinho em profundidades de até 3000 m. • No giro oceânico do Pacífico norte a massa de plástico excede a massa de zooplâncton www.globalgarbage.org Tipos e quantidades

  9. Há 3 formas principais de impacto: • À biota marinha • À segurança dos usuários de praias • Ao turismo e economia de municípios costeiros www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  10. Enredamento e ingestão por animais marinhos Fonte: Laist (1997) Ingestão é mais freqüente em aves marinhas, principalmente albatrozes e petréis Enredamento mais freqüente em mamíferos marinhos Tartarugas afetadas através de ambos mecanismos www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  11. -RS: plásticos em ~60% das carcaças (Bugoni et al., 2001). -Açores: 6% dos indivíduos enredados (Laist, 1997) -Colônia do Havaí: 7,5% de enredamento -Austrália: ~1500 mortes por ano (Page et al., 2004)

  12. Cobertura do fundo do mar: Implicações ainda desconhecidas, mas plásticos inibem a transferência de gases na interface sedimento-água, o que pode ser importante localmente (Goldberg, 1994) • Implicações biogeográficas: • - Em comparação com água de lastro, a possibilidade de introdução de espécies alienígenas através desse mecanismo é remota, mas não é desprezível. • Exemplo: o briozoário Electra tenella expandiu sua abundância no Atlântico norte devido a presença de plásticos flutuantes (Winston, 1982) Fonte: Winston, 1997 Contaminação química associada: Correlações positivas entre a quantidade de plástico no conteúdo estomacal e níveis de PCBs em tecidos de petréis (Ryan et al., 1988). www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  13. Problemas à saúde e seguranças de usuários de praia -Enredamento de banhistas em “redes fantasma” -Ferimentos causados por materiais cortantes Você já teve algum problema com o lixo na praia? O que aconteceu? www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  14. Problemas ao turismo e economia de municípios costeiros - 10% dos acidentes com navios são atribuídos ao lixo nos EUA. - Sacolas plásticas são a principal causa de danos à motores na Nova Inglaterra A presença de lixo é o fator mais importante para escolha de praia a ser freqüentada. Praias com mais de 10 resíduos por metro são evitadas por mais de 50% dos turistas na África do Sul (Ballance et al., 2000) Qual é o principal problema na praia do Cassino? www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  15. Geração de resíduos na praia do Cassino: Menor escolaridade: 2,2 resíduos/pessoa Elevada escolaridade: 1,3 resíduos por pessoa Na praia de Tamandaré (PE), cada pessoa gera 2 resíduos (Araújo e Costa, 2003). Correlações entre a densidade de visitantes e a geração de resíduos na praia do Cassino. Educação ambiental é a medida mais efetiva para combater o lixo vindo do turismo. www.globalgarbage.org Impactos e conflitos

  16. O litoral norte da Bahia • Turismo é a principal atividade econômica • Área de reprodução de tartarugas Primeiros passos de “Praia Local, Lixo Global” www.globalgarbage.org

  17. PROGRAMAS EM AÇÃO Reúne pessoas interessadas em participar das atividades de recolhimento e catalogação de lixo internacional www.globalgarbage.org

  18. Visa a difusão de conceitos ambientais no mundo do surfe (apoio de atletas como Wilson Nora e Armandro Daltro). www.globalgarbage.org

  19. Busca identificar as origens do lixo na Costa dos Coqueiros através de sua classificação e quantificação. Monitoramento a partir de 2001. www.globalgarbage.org

  20. Principais resultados do monitoramento Total de 1974 embalagens de origem internacional. Resíduos manufaturados em 69 países. Registro mais diverso já reportado na literatura www.globalgarbage.org

  21. A origem do lixo correlaciona-se razoavelmente bem com o ranking da balança comercial brasileira www.globalgarbage.org

  22. Europa > Américas > Ásia > África > Oceania Acumulação em setores restritos da praia www.globalgarbage.org

  23. Plástico é o tipo de material predominante www.globalgarbage.org

  24. Água mineral Produtos de limpeza Inseticidas

  25. FONTE: NAVIOS • Resíduos típicos de atividades marítimas • - Ausência de indicação de importadores nos rótulos • - Acúmulos específicos em áreas restritas www.globalgarbage.org

  26. Os lightsticks - Risco ao ecossistema marinho - Risco à saúde pública www.globalgarbage.org

  27. “A prevenção é a melhor solução, especialmente no caso do lixo marinho submerso” • O Anexo V da MARPOL determina: • proibição completa do descarte de plásticos; • aplicação a todas embarcações, incluindo plataformas flutuantes; • portos e terminais são obrigados a receber o lixo das embarcações de forma adequada. Algumas regras do Anexo V da MARPOL www.globalgarbage.org Qual será a solução?

  28. Estudos sugerem que a acumulação e impactos do lixo marinho NÃO diminuíram após implementação do Anexo V da MARPOL (Henderson, 2001; Ribic et al., 1997) • Alguns motivos: • Educação (falta de) • Ausência de fiscalização • Elevados custos • Infra-estrutura dos portos • Corrupção Típicos, mas não restritos, de países em desenvolvimento 6,5 milhões de toneladas por ano, pelo menos www.globalgarbage.org

  29. “A solução para o problema passa essencialmente por um maior reconhecimento do lixo marinho como problema e maior envolvimento dos diferentes atores da zona costeira” Coe & Rogers, 1997 www.globalgarbage.org

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