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Maquiavel

Maquiavel. Teoria Política (Capítulo 24, pág 298 a 302). MAQUIAVEL. Maquiavel é florentino, nascido em 1469 em uma família mediana, isto é, nem pobre, nem rica. O período compreendido entre 1300 e 1500 (século XIV a XVI) é conhecido por Renascimento Cultural e caracterizado por:

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Presentation Transcript


  1. Maquiavel Teoria Política (Capítulo 24, pág 298 a 302)

  2. MAQUIAVEL • Maquiavel é florentino, nascido em 1469 em uma família mediana, isto é, nem pobre, nem rica. • O período compreendido entre 1300 e 1500 (século XIV a XVI) é conhecido por Renascimento Culturale caracterizado por: • Ruptura com o modelo medieval com a mudança de enfoque do teocentrismo para o antropocentrismocom a valorização da autonomia do homem, responsável por uma atitude criadora perante o mundo. • b) Revalorização dos ideais greco-romanos. Redescoberta de autores clássicos, como Homero, Virgílio, Horácio e Cícero.

  3. MAQUIAVEL c) Formação dos primeiros Estados nacionais. Estados renascentistas são, em regra, Estados absolutos. d) Grandes navegações (contato com outras culturas). Grandes descobrimentos. Grandes invenções (imprensa). e) Michelângelo, Giotto, Rafael, Leonardo, Sandro Boticcelli, Donatello. f) Proliferação de tratados de “como governar bem”.

  4. MAQUIAVEL • Itália fragmentada em pequenos principados (Florença, Milão, Veneza, Estados Papais e Nápoles), com regime político, cultura e línguas diferentes. • Conflitos internos, guerras civis e invasões estrangeiras eram fenômenos cotidianos. Muitos governantes não conseguiam se manter no trono por mais de dois meses. • Papa Alexandre VI ou Alexandre Bórgia. Papa espanhol conhecido por sua ambição ilimitada. • Maquiavel tornou-se servidor público aos 29 anos, durante um breve período republicano na cidade de Florença. • Com a retomada de Florença pela família Médici (em especial, por Lorenzo de Médici), foi preso, torturado e banido da vida pública. Ao longo de muitos anos, esforçou-se para tentar recuperar um cargo público.

  5. MAQUIAVEL • Conseguiu dos Médicis a incumbência de escrever sobre a história de Florença. • Desgostoso e sem esperanças, adoece e morre em junho de 1527(58 anos).

  6. MAQUIAVEL • Livros : O PRÍNCIPE e • COMENTÁRIOS SOBRE A 1ª DÉCADA DE TITO LÍVIO • As obras de Maquiavel foram comentadas por Hobbes, Rousseau, Hegel, Napoleão e Gramsci, entre outros autores notáveis. • O Príncipe foi inserido na lista de livros proibidos (obras literárias pecaminosas) pela Igreja Católica, o Index LibroriumProhibitorium.

  7. MAQUIAVEL • Sua forma de pensar fugiu do tradicional moralismo piedoso. Teve um pensamento original, em oposição à cultura dominante (ideais cristãos e aos ideais da Antiguidade Clássica). • Suas ideias causaram enorme polêmica, muito maior que o pensador poderia imaginar, pois à 1ª vista pareciam defender o absolutismo e o imoralismo.

  8. MAQUIAVEL • Maquiavelismo, maquiavélico, Maquiavel, “theold Nick”. Termos e expressões associados ao pensador florentino Nicolau Maquiavel. • Maquiavélico: pessoa sem escrúpulos, traiçoeira, astuciosa, que, para atingir seus fins, usa da mentira e má-fé (“os fins justificam os meios”).

  9. TESES • Premissas: • Os homens são amplamente suscetíveis a vícios e paixões, tais como a covardia, a cobiça, a luxúria, a ingratidão, a inveja, etc. Natureza humana: maligna. • Por causa das paixões e vícios, as agremiações humanas não seguem uma ordem natural. Ao contrário, se deixados ao acaso, os homens tendem à anarquia e à barbárie.   • c) Em toda sociedade há aqueles que querem oprimir (governantes) e aqueles que não querem ser oprimidos (povo).Daí surge a instabilidade das agremiações humanas. • d) Não há nada pior para os homens que a anarquia e a barbárie.

  10. TESES • Donde se conclui que: • O primeiro dever de todo Estado é instituir a ordem, domesticando as paixões humanas pelo maior lapso temporal possível.   • b) Estado bom é Estado estável. Os meios pelos quais o soberano obtém a estabilidade contam muito pouco. Em outras palavras, não há limites éticos ou morais na busca da conquista e manutenção dos Estados.

  11. TESES c) A política segue uma lógica própria. O soberano não pode se prender às virtudes cristãs se quer manter a estabilidade de seu principado.  d) É melhor ao soberano ser temido que amado. Os homens traem menos os seus medos que o seu amor.

  12. Método • Realismo político. A busca pela “verdade efetiva das coisas”, isto é, do mundo que efetivamente existe, não do mundo que gostaríamos que existisse (ser X dever-ser). Abordagem desvinculada das abstrações filosóficas, etéreas e especulativas. • A separação clara entre o reino do ser e o reino do dever ser inaugura uma nova fase na filosofia e antecipa o surgimento da Ciência Política. • Estudo de fatos históricospara extrair as causas e os meios utilizados para enfrentar o caos resultante da expressão da natureza humana. Se os homens são os mesmos, deverão reagir da mesma maneira uma vez mantidas as mesmas condições.

  13. As novas Ética e Moral Política VIRTÚ FORTUNA No sentido empregado pelo filósofo significa sorte, ocasião, acaso, e não no sentido comum de riqueza. Ou seja, o príncipe, para agir bem, não deve deixar escapar a ocasião oportuna. De nada adianta ser virtuoso se não for ousado e agir na ocasião certa. Virtude = força, valor, lutador e guerreiro. Os Príncipes de grande virtú são capazes de grandes obras e provocar mudanças na história. Não é a virtude da moral cristã de bom e justo, mas sim a agir com força e energia para conquistar e manter o poder.

  14. A Teoria Política Maquiavel é considerado fundador da Ciência Política (desvinculada da ética e da religião) Modificou a abordagem tradicional da política elaborada pelos gregos e pelos medievais Políticas normativas que prescreviam as normas de um bom regime e as virtudes de um bom governo. Política realista

  15. A Teoria Política É considerada realista – baseada em como o homem age de fato, na realidade. Os governantes e os homens sempre agiram pela violência e corrupção, pois a natureza humana é capaz do mal e do erro. Assim , Maquiavel, analisa a ação política real. Dessa forma, elabora uma Teoria Política UTILITARISTAvoltada para ser eficaz e imediata. A Ciência Política só tem sentido se propiciar o melhor exercício da arte política, portanto, voltada para a realidade e desvinculada da ÉTICA PESSOAL E DA RELIGIÃO, mas em uma : NOVA ÉTICA E UMA NOVA MORAL  A ÉTICA E A MORAL POLÍTICA.

  16. As novas Ética e Moral Política A ÉTICA E A MORAL PRIVADA. As novas ÉTICA e MORAL POLÍTICA. DIFERE ANALISA AS AÇÕES EM FUNÇÃO DE UMA HIERARQUIA DE VALORES. ANALISA AS AÇÕES EM FUNÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS, DOS RESULTADOS DA AÇÃO POLÍTICA. Distanciam-se das Políticas normativas gregas e medievais que prescreviam as normas de um bom regime e as virtudes de um bom governo.

  17. As novas Ética e Moral Política As novas ÉTICA e MORAL POLÍTICA. AMORALISMO ? NÃO ! A NOVA MORAL IRÁ OCUPAR-SE COM O QUE É ÚTIL À COMUNIDADE: A MORAL POLÍTICA, POIS A MORAL PRIVADA (ou simplesmente MORAL, com NORMAS GERAIS E ABSTRATAS) PODERÁ LEVAR À RUÍNA DO GOVERNANTE E DE SUA AÇÃO POLÍTICA. DAÍ APOIAR O EMPREGO DA FORÇA COERCITIVA DO ESTADO, A GUERRA, A ESPIONAGEM, A VIOLÊNCIA.

  18. Virtude x Virtú • A palavra virtude sugere a obediência ao bom, ao belo, ao justo. Sugere a permanente obediência aos valores cristãos, uma bondade angelical alcançada pela libertação das tentações terrenas. • Virtude, assim compreendida, tem pouco ou nada a ver com a virtúde Maquiavel. Ademais, pode significar a ruína do príncipe. • Virtúé o conjunto de qualidades demandadas de um soberano. Virtú é a capacidade de o soberano agir, ora como homem, ora como animal, no intento de manter-se no controle do Estado. • O soberano tem de saber ser homem, leão (para afugentar os lobos) e raposa (para conhecer os lobos). • Poder, honra e glória, considerados tentações pela doutrina cristã, são objetivos perseguidos pelo soberano. • Há que se observar, contudo, que o soberano tem de aparentar guiar-se pela virtude, a fim de não causar escândalo em seu povo.

  19. Virtude x Fortuna • Fortuna, para Maquiavel está associada ao Destino, às contingências, ao imponderável, ao acaso. • O pensador admite o império das fatalidades sobre os homens. Contudo, defende que o homem previdente, isto é, o homem de virtú, pode se antecipar aos golpes da sorte, para dificultar que tragédias lhe ocorram. • Exemplo do rio que inunda a planície. • Em outras palavras, o livre-arbítrio humano pode arrefecer a força do destino.

  20. Democracia e conflito ORDEM 2º Maquiavel É a que resulta do conflito, porque as sociedades têm conflitos e antagonismos (realidade). O conflito é um fenômeno inerente à atividade política, e esta atividade se realiza pela busca da conciliação do confronto, num processo que nunca cessa. ORDEM Não é a ordem hierárquica, que cria a harmonia forçada, mas a que resulta do conflito. FORÇAS EM LUTA LIBERDADE A RELAÇÃO ENTRE FORÇAS ANTAGÔNICAS É SEMPRE DE EQUILÍBRIO TENSO.

  21. Maquiavel e a República • Livro: Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio. • Nesta obra Maquiavel expõe suas ideias democráticas e republicanas. • Reconhece os riscos da corrupção, que faz prevalecer os interesses particulares sobre os coletivos. RECONHECE NA LEI O INSTRUMENTO EFICAZ PARA FAZER RESPEITAR O BEM COMUM.

  22. CONCLUSÃO

  23. No século XVI, a teoria política de Maquiavel foi condenada pelos partidários da limitação do poder monárquico e pelos teóricos do direito divino (defensores do absolutismo). O Príncipe foi muitas vezes apresentado, por aqueles oposicionistas, como a apologia da imoralidade e da crueldade em política, podendo justificar os crimes mais odiosos. Não se pode negar que o pensamento de Maquiavel foi muitas vezes reduzido à sua expressão mais simples, ao ponto de nascer uma noção negativa: o maquiavelismo. Maquiavel, conforme vários estudiosos, não faz, em sua obra, apologia do crime e da tirania, o elogio de uma violência que só satisfaria aos caprichos do príncipe. A política do filósofo faz prevalecer a ética da eficácia sobre os princípios da moral: privilegia o Estado acima do homem: faz prevalecer o poder e suas exigências sobre os direitos individuais. Ela persegue um bem comum que ´não se adequa com a salvação cristã nem com a bondade individual, mas busca a estabilidade e a proteção do Estado.

  24. Bibliografia • Filosofando, Introdução à Filosofia – de Maria Lúcia de Arruda e Maria • Helena Pires Martins . Editora Moderna. • Manual de Filosofia Política- de Flamarion Caldeira Ramos e outros. Editora • Saraiva.

  25. Orientações para estudo O estudo para as provas não pode abranger apenas este esquema de aula. O aluno deve associar as presentes informações ao seu próprio resumo do capítulo e, quando for o caso, frequentar as aulas do plantão de dúvidas do Colégio para uma melhor preparação para as avaliações.

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