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Dificuldades para aprender

Dificuldades para aprender. Alunos com ritmos de aprendizagem diferentes dos colegas. Alunos dispersos. Alunos com estilos específicos de aprendizagem. Desenvolvimento emocional. Todos temos dificuldades de aprendizagem. POR QUÊ?.

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Dificuldades para aprender

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Presentation Transcript


  1. Dificuldades para aprender • Alunos com ritmos de aprendizagem diferentes dos colegas. • Alunos dispersos. • Alunos com estilos específicos de aprendizagem. • Desenvolvimento emocional. • Todos temos dificuldades de aprendizagem. POR QUÊ?

  2. Aprender é trabalhoso, difícil, e exige um reconhecimento fundamental: O de saber que não se sabe. • Difícil admitir angústia. • Em tempos de aparências e extrema competitividade, admitir que não se sabe incomoda.

  3. Os menores percebem esse clima, e incorporam a atitude (como a criança aprende?). “Eu sei, mãe”. “Já conheço, pai”. Recusa do desconhecimento. • O mundo contemporâneo nos leva a ser hiperativos. • Aprender exige: concentração, esforço, dedicação, foco, perseverança...

  4. Os obstáculos que surgem são vistos como impedimento e não como desafios. • Impedimento Contorna Desafio Enfrenta • Ato de ler é natural. • Café da manhã, jornal, rua, revista, banho... • Sabemos e admitimos que nossa caligrafia parece rabisco, mas podemos fazer melhor se formos escrever cartas ou preencher formulário.

  5. E se nossa habilidade for limitada? E se simplesmente não conseguimos lembrar a sequência das letras ou soletrar palavras?Como nos sentiríamos se, ao abrir um bestseller, que todos estão lendo e comentando, ele nos parecesse apenas um amontoado de símbolos indecifráveis? “אויב מער מי"

  6. Ato de ler, para a maioria, é automático. • 17% (população mundial) – disléxica. • 3 meninos/1 menina. • Angústia de perceber que você é “estúpido” naquilo que todos fazem tão facilmente. • É, principalmente, na escola que a dislexia aparece. • “O educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, deve ser um estimulador do prazer de aprender, e um especialista em despertar a auto estima”. FrederichLitto – Escola do Futuro/USP (Núcleo de Pesquisa de Novas Tecnologias para a Educação)

  7. Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois a diversidade dinamiza os grupos, enriquece as relações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e aprender. • A escola deveria ser uma oficina.

  8. A escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muito portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. • E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que lhe permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas, e principalmente as notas.

  9. A auto estima é fundamental na construção da identidade. Seu desenvolvimento está ancorado no desenvolvimento sensório motor (importância do brincar, do movimento). • Medo e desconhecimento são companheiros inseparáveis da omissão. • Se a criança disléxica não aprende da maneira como você ensina, você será capaz de ensiná-la da maneira como ela aprende?

  10. O que é Dislexia : • A Dislexia, é um universo complexo e contraditório. Um universo interessante, constituído de indivíduos igualmente interessantes, que convivem diariamente com um mundo de coisas tão fáceis, as quais podem dominar rapidamente, e com outras tão complicadas para eles, que, entretanto, parecem ser tão óbvias para os outros. • Estão sempre assombrados pela sensação do fracasso. • A Dislexia é uma dificuldade e não uma impossibilidade.

  11. A Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem, é específico da linguagem, de origem constitucional e hereditária, caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. • Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Apesar de instrução convencional, inteligência média e acima da média, oportunidade sócio cultural e ausência de distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de linguagem, incluídos aí leitura, escrita e a capacidade de soletrar.

  12. Constatou-se também que os portadores de Dislexia possuem o volume do lobo temporal esquerdo menor do que o direito. (Aí se encontram as funções responsáveis pelo aprendizado da leitura, escrita e dos cálculos matemáticos). • Trocas de fonemas (sons) e grafemas (letras) diferentes: • moto : modo • vaca : faca • pato : bato

  13. Alterações na ordem das letras e sílabas: • azedo : adezo • Omissões e acréscimos: • escola : ecola • nem : neim • Trocas de palavras por outras visualmente semelhantes (reconhecimento global): • infâmia : infância • Outros exemplos: • comigo : com – migo • fazer isso : fazerisso • ser humano : cerumano

  14. Sintomas mais comuns da Dislexia: • Desempenho inconstante. • Demora na aquisição na leitura e escrita. • Lentidão nas tarefas de leitura e escrita, mas não nas orais. • Dificuldade com os sons das palavras e, consequentemente, com a soletração. • Escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas. • Dificuldade em associar o som ao símbolo.

  15. Dificuldade com rima. • Discrepância entre as realizações acadêmicas, as habilidade linguísticas e potencial cognitivo. • Dificuldade para organização sequencial: letras do alfabeto, meses do ano, tabuada, etc. • Dificuldade em nomear objetos, tarefas. • Dificuldade em organizar-se com o tempo, no espaço (antes e depois) e direção. • Dificuldade em memorizar números de telefone, mensagens, fazer anotações ou efetuar tarefas que sobrecarreguem a memória imediata.

  16. Dificuldade em organizar suas tarefas. • Dificuldade com cálculos mentais. • Desconforto ao tomar notas e/ou relutância para escrever. • Persistência no mesmo erro, embora conte com ajuda profissional. • Essas características podem se manifestar de forma combinada ou isolada, ou ainda, se combinarem de diferentes modos em cada disléxico.

  17. A importância do diagnóstico: • O diagnóstico deve ser feita por uma equipe multidisciplinar: psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. Eventualmente neurologista, oftalmologista, geneticista, otorrinolaringologista. • Informações sobre o desenvolvimento da criança, histórico familiar, desempenho escolar, métodos de ensino e repertório adquirido são importantes, por isso, os pais e a escola também são fontes essenciais. • Estabelecer o FUTURO e não o RÓTULO.

  18. Alguns sinais na Pré-Escola: • Fraco desenvolvimento da atenção. • Imaturidade na capacidade de brincar com outras crianças. • Atraso no desenvolvimento da fala. • Atraso no desenvolvimento visual. • Dificuldade de aprender rimas e canções. • Falta de coordenação motora fina-grossa. • Dificuldade com quebra-cabeça. • Falta de interesse por livros e impressos.

  19. Orientações básicas • Trate o aluno com naturalidade. • Use linguagem direta, clara e objetiva. • Fale olhando diretamente para ele. • Traga-o para perto da lousa ou da mesa do professor. • Verifique sempre e discretamentese ele demonstra estar entendendo a sua exposição.

  20. Certifique-se que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. • Verifique, discretamente,se ele fez as anotações da lousa antes de apagá-las. • Observese ele está se integrando com os colegas. • Criar uma cultura de INCLUSÃO (para todos). • Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, ajude-o a sentir-se forte, capaz e seguro.

  21. Estimule-o a descobrir dicas, atalhos, jeitos de fazer, que o ajudem a resolver problemas (agenda). • Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, principalmente ler em voz alta. • Procure descobrir COMO ELE APRENDE. • Permita, sugira e estimule o uso de gravador, calculadora e outros meios. • Fotografia, filmagem, informática.

  22. Avaliações: • Sempre que possível, avaliação individualizada. • Se for idêntica à dos colegas: leia os enunciados em voz alta, esclareça dúvidas, respeite seu ritmo. • Corrija-a, considerando suas dificuldade, valorizando também o que está implícito. • Retome e verifique a natureza dos erros cometidos.

  23. Dê-lhe opção de fazer prova oral: o que você sabe sobre... O que você gostaria de comentar a respeito... O que você lembra sobre... Qual a sua opinião sobre... • Ou utiliza atividades com diferentes expressões e linguagens (corporal, plástica, dramatização, etc).

  24. “Finalmente a última semana de aula pareceu tão longa. Eu não via a hora de ficar livre, entretanto, senti um estranho sentimento quando a professora disse adeus. Senti tristeza – tristeza porque não pude fazê-la gostar de mim. (...) Todo o grupo que não poderia lidar com a máquina da aprendizagem, eu imaginava o que aconteceria a eles... a nós.

  25. Imagino quantas sementes foram semeadas em alcoolismo, suicídio, problemas conjugais e vidas frustradas. Depois de tudo, crianças frustradas e descontentes se tornariam adultos frustrados e descontentes, e adultos frustrados e descontentes fariam coisas frustradas e descontentes”. James Bauer

  26. “Quando as crianças liam em minha classe eu achava que acontecia alguma mágica com elas, por isso elas liam. Aí perguntei a Deus: você funciona mesmo? Por que eu não leio? Então minha professora dizia: você não sabe ler? Não quer ler? Não sabe se concentrar? ESFORCE-SE MAIS seu preguiçoso.

  27. Eu deveria ter dito para ela: E você, não sabe o que é Dislexia, não sabe o que é uma disfunção do sistema nervoso? O fato é que eu não disse. Vivi infeliz, isolado e muito solitário durante muito tempo”. “...eu comparo este sistema escolar a uma loja de sapatos que vende dois tamanhos de sapatos. Se um não servir a gente irá fazer o outro servir”. James Bauer

  28. O papel dos pais: • Encorajamento, ajuda e compreensão. • Paciência. O disléxico leva mais tempo para realizar algumas tarefas, e poderá ter de repetí-las várias vezes para retê-las. • Ir em busca de alguma escola que atenda da melhor maneira às necessidades da criança. • Ter uma relação de troca, fazendo um intercâmbio entre os acontecimentos em casa, na escola e com o profissional indicado.

  29. Ler para o filho todos os dias, coisas que realmente o interessem. • Encoraje-o a ler todo tipo de texto: pequenas notas na geladeira, livros engraçados, letras de música, qualquer coisa que pareça agradá-lo. • Permita o uso de marcadores para seguir a leitura. • Alguém deve ler os textos para ele. • Grave os textos para ajudá-lo.

  30. Divida a leitura em partes. • Use caneta marca texto para ressaltar o que deve ser lembrado. • Depois que a criança leu um texto: • peça-lhe para reler o título e explicá-lo. • solicite que observe as leituras e interprete. • crie perguntas para verificar a interpretação. • reveja o vocabulário do texto. • peça à criança para fazer um desenho do que foi lido.

  31. A genialidade acompanha a Dislexia.

  32. “Lembre-se se quão frágil e impressionável é uma criança ou um jovem. Quando alguém não está atingindo como se espera, considere soluções alternativas ao invés de dizer: esforce-se mais”. “Distúrbios de aprendizagem são realmente distúrbio, entretanto, com paciência, amor e atenção especial, pessoas com distúrbio de aprendizagem podem aprender, sentindo-se bem a respeito delas mesmas. É o começo.” James Bauer

  33. “Imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro.” - Einstein - Amor e humor: ingredientes fundamentais no ensino. É frustrante e doloroso não saber fazer o que todos fazem automaticamente. Não se trata de preguiça, nem de desleixo, muito menos de falta de esforço. O disléxico é muito inteligente, criativo e capaz. A pressão amedronta, espreme, diminui. Estimule seu aluno a acreditar que há mais para viver do que a vida escolar.

  34. A letra bonita é difícil para o disléxico. A inconstância e o cansaço são realidades. O esforço diário para aprender é verdadeiro, intenso e consome. Deixe de lado erros ortográficos e troca de letras, dando importância a auto confiança, auto estima e a certeza de que seu aluno é amado e traz alegria aos professores, aos amigos e a família. Jamais ria dele... ria com ele.

  35. A informação não é adquirida apenas através de textos escritos. O coração ensina, ideias criativas estimulam, o mundo e a vida viva estão repletos de ensinamentos. O disléxico não tem culpa, nem desculpa. Ele tem um desafio. Todos nós somos únicos. Não há um único caminho para ensinar. Diversidade para a mais completa felicidade. São tantos os talentos do disléxico! Não permita que seu aluno enterre-os em incertezas, inseguranças, humilhações e frustrações. Seja parceiro! Marielza Oliveira Fernandez

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