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Sistemas Operacionais. 3. Concorrência Texto base: capítulo 2 Modern Operating Systems A.S. Tanenbaum. O que envolve?. O conceito de concorrência envolve. compartilhamento de recursos: problema fundamental da exclusão mútua sincronização entre processos comunicação entre processos.
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Sistemas Operacionais 3. Concorrência Texto base: capítulo 2 Modern Operating Systems A.S. Tanenbaum
O que envolve? • O conceito de concorrência envolve • compartilhamento de recursos: problema fundamental da exclusão mútua • sincronização entre processos • comunicação entre processos
Algumas dificuldades • Compartilhamento de recursos globais • e.g., variáveis globais: leituras e escritas • Gerenciamento da alocação de recursos • e.g., uma unidade de E/S deve ficar alocada a um processo suspenso? • Localização de erros em programas • e.g., como reproduzir situações?
processo A out = 4 processo B Corrida lista do spooler daemon de impressão impressora abc 4 prog.c 5 prog.n 6 7 in = 7
Compartilhando código echo () char in, out; { in = getch(); out = in; putchar(out); }
Logo ... • Resultado da execução de um processo deve ser independente da velocidade de execução deste processo relativamente a outros processos concorrentes • Atenção: o problema também ocorre em multiprocessadores
Concorrência: problemas • Exclusão mútua • seções críticas • Bloqueio • P1 com R1 e precisa de R2 • P2 com R2 e precisa de R1 • Esfomeação • P1, P2 e P3 querem R; suponha P1 e P2 passando o controle um para o outro
Requisitos: exclusão mútua • Dois processos não podem estar simultâneamente em suas seções críticas • Nenhuma hipótese deve ser feita sobre a velocidade ou número de processadores • Nenhum processo fora de sua crítica pode bloquear outro processo • Nenhum processo deve esperar indefinidamente para entrar em sua seção crítica
Espera ocupada (1) • Desabilitando interrupções • solução mais simples: desabilita antes de entrar na seção crítica; habilita antes de sair • dá muito poder a processos do usuário • não funciona quando existe mais de um processador • útil no núcleo do SO
Espera ocupada (2) • Alternância estrita while (TRUE) { while (vez != 0); /*espera*/ seção_crítica(); vez = 1; seção_não_crítica(); } while (TRUE) { while (vez != 1); /*espera*/ seção_crítica(); vez = 0; seção_não_crítica(); } • Não é boa idéia quando um processo é muito mais lento que o outro (cond. 3)
Solução de Peterson #define FALSE 0 #define TRUE 1 #define N 2 /* número de processos */ int turn; /* de quem é a vez? */ int interested[N]; /* inicialmente 0 (FALSE) */ void enter_region (int process) { int other; /* número do outro processo */ other = 1 - process; interested[process] = TRUE; /* indique seu interesse */ turn = process; /* set flag */ while (turn == process && interested[other] == TRUE); } void leave_region int process) { interested[process] = FALSE; /* indica saída da região crítica */ }
Ainda a espera ocupada • A instrução TSL (test and set lock) • lê o conteúdo de uma palavra de memória e armazena um valor: operação indivisível • a UCP que executa TSL bloqueia o barramento de memória: nenhuma outra UCP acessa memória durante ciclo da TSL • uso de uma variável compartilhada para coordenar o acesso à memória (flag, no exemplo)
Uso da TSL enter_region: tsl register, flag | register flag e flag 1 cmp register, #0 | flag era zero? jnz enter_region | se não era zero, continue testando ret | retorna; entrou na região crítica leave_region: mov flag, #0 | flag 0 ret | retorna
Inversão de prioridades? • Exemplo: • dois processos, A (alta) e B (baixa) • B na região crítica; A torna-se pronto • A inicia espera ocupada; B nunca sairá da seção crítica • A fica em espera eterna
Bloqueio espera ocupada • A espera ocupada implica em desperdício de tempo de UCP • Vejamos primitivas que bloqueiam em vez de desperdiçar tempo de UCP quando acesso à seção crítica é negado: sleep() e wakeup(p)
produtor consumidor buffer [N] Produtor-consumidor (P-C) • Dois processos compartilham um buffer de tamanho fixo: um coloca informação e o outro retira assincronismo
O produtor #define N 100 int count = 0; void producer (void) { int item; while (TRUE) { produce_item (&item); if (count == N) sleep(); /* espere, se buffer cheio*/ enter_item (item); count = count + 1; if (count == 1) wakeup (consumer); /* buffer vazio? */ } }
O consumidor void consumer (void) { int item; while (TRUE) { if (count == 0) sleep(); /* espere, se buffer vazio*/ remove_item (&item); count = count - 1; if (count == N-1) wakeup(producer); /* buffer cheio? */ consume_item(item); } }
Acesso irrestrito a variável • Variável count: • buffer vazio, consumidor lê count=0, escalonador pára de executar consumidor e dispara produtor • produtor produz um item, incrementa count, chama wakeup(consumidor) • consumidor não estava dormindo: sinal de wakeup é perdido • consumidor é escalonado e vai dormir; produtor enche o buffer e vai dormir
Semáforo • Variável especial, chamada semáforo, é usada para sinalização • Se um processo está esperando por um sinal, ele será suspenso até receber o sinal • Operações de sinal e espera: atômicas • Uso de fila para manter processos que esperam no semáforo
para exclusão mútua para sincronização P-C com semáforos #define N 100 typedef int semaphore; semaphore mutex = 1; /* controla acesso à região crítica */ semaphore empty = N; /* conta lugares vazios */ semaphore full = 0; /* conta lugares cheios */ void producer (void) { int item; while (TRUE) { produce_item (&item); down (&empty); down (&mutex); /* entra região crítica */ enter_item (item); up (&mutex); /* sai da região crítica */ up (&full); } } void consumer (void) { int item; while (TRUE) { down (&full); down (&mutex); /* entra região crítica*/ remove_item (&item); up (&mutex); /* sai da região crítica*/ up (&empty); consume_item (item); } }
Uma primeira solução ... #define N 5 /* número de filósofos */ void philosopher (int i) { while (TRUE) { think(); take_fork (i); /* pega garfo à esquerda */ take_fork ((i+1)%N); /* pega garfo à direita */ eat (); put_fork (i); /* devolve garfo da esquerda */ put_fork ((i+1)%N); /* devolve garfo da direita */ } }
Problemas! • Se todos pegarem o garfo da esquerda (direita) simultâneamente teremos bloqueio (deadlock) • Variação: pega o da esquerda, testa o da direita. Contudo se todos fizerem isso simultâneamente teremos esfomeação • Solução: proteger região crítica com semáforo: possível perda de paralelismo
... uma solução #define N 5 #define LEFT (i-1)%N #define RIGHT (i+1)%N #define THINKING 0 #define HUNGRY 1 #define EATING 2 typedef int semaphore; int state[N]; /* array para guardar estado de cada filósofo */ semaphore mutex = 1; /* exclusão mútua para a região crítica */ semaphore s[N]; /* um semáforo por filósofo */
... uma solução (cont.) void philosopher (int i) { while (TRUE) { think(); take_forks(i); eat(); put_forks(i); } }
... uma solução (cont.) void take_forks (int i) { down (&mutex); /* entra região crítica */ state[i] = HUNGRY; test(i); /* tenta pegar dois garfos */ up (&mutex); /* sai da região crítica */ down (&s[i]); /* bloqueia se não pegou ambos os garfos */ } test()
... uma solução (cont.) void put_forks (int i) { down (&mutex); /* entra região crítica */ state[i] = THINKING; test (LEFT); /* vizinho da esquerda pode comer? */ test (RIGHT); /* vizinho da direita pode comer? */ up (&mutex); /* sai da região crítica */ } test()
... uma solução (cont.) void test (int i) { if (state[i] == HUNGRY && state[LEFT] != EATING && state[RIGHT] != EATING) { state[i] = EATING; up (&s[i]); } } para i corrente! sinaliza que pegou ambos os garfos! take_forks() put_forks()
Outras formas • Embora semáforos pareçam simples (baixo nível), problemas podem surgir se a ordem das operações down forem impróprias: uso demonitores (linguagem) • E se é necessário a troca de informações entre máquinas processos? troca de mensagens
Leitura suplementar • Operating Systems Concepts, A. Silberschatz e P.B. Galvin, Addison-Wesley • Operating Systems: Internals and Design Principles, W. Stallings, Prentice Hall