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6 Amparo Fraternal

6 Amparo Fraternal. Calderaro e André encontram gentil irmã que os aguardava .

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Presentation Transcript


  1. 6 Amparo Fraternal • Calderaro e André encontramgentilirmãqueosaguardava. • Questionadapeloestado de Cândida, respondequeelapassabem e quedeveriaestar com elesemdefinitivonanoiteseguinte. IrmãCiprianarecomendouquevigiasseCândidaparaque o desenlace se realizasse com tranquilidade. • MencionatambémqueCândidajápoderiaterido; no entanto, aoqueparece a filhinhaquedeixarianaCrosta, reclamavacertasprovidências. • Aoentrarem no modestoaposento, umasenhoraprematuramenteenvelhecida, aguardava a morte. • Cândidaprendia-se aocorpoatravés de fiosmuitosfrágeis.

  2. 6 Amparo Fraternal • Junto a ela, umajovem de rostopálido e corpoalquebrado, acariciaoscabelosgrisalhos. Era suafilha. • A mãe, no leito, preocupava-se emdeixar a filhaentregueaosembates do mundo, principalmentepelasdificuldadesfinanceiras. • Dizia a filha, que se morresse, não se deixassearrastarpelastentações. Queprocurasse um trabalhodigno e quenão se impressionasse com as promessas de vidafácil. • E pedia a filhaque se conformasse com osdesígniosdivinos, no turbilhão das provashumanas.

  3. 6 Amparo Fraternal • Aotérmino da visita, Calderaro e André acompanham a filha. • Calderaroentãoesclarece a históriade Cândida: Elaenviuvaramoça, com trêsfilhos– doisrapazes e Julieta, cujaeducaçãolheimpuseraamargarenúnciaaos bens da vida. • Osdoisfilhos, a quemrevoltava a pobreza do larmaterno, abandonaram-nae a viúvaperseverounaexistênciasingelapreparando o futuro da filha, a qualiniciounostrabalhos da agulha. • A genitora no entantocaiudoente e mesmoapósváriasintervenções, nãoconseguiraresultadosapreciáveis. • As dificuldadesfinanceirasforam se acumulando e Julietatentourecorreraosparentes e amigos, mas emvão.

  4. 6 Amparo Fraternal • Apósváriastentativassemsucessoe jádesesperada com a situação, Julietaaceitainsidiosoconvite e passa a trabalharemuma casa noturna; cantaria e dançaria, melhorando a receita. • Nãodemoroumuito e atraídapelasproposta de um homem, Paulino, nãoteveforçaspararesistir e aceitou-lhe a proteçãoprematura. • Abandonouentão a máquina de costura, mudou-se para a casa de diversõesnoturnas, e comparecia a outros locaissempreacompanhada de Paulino. • Julieta, no entanto, ocultava a realidade dos olhosmaternos. E quandovisitou a mãeacompanhado de Paulinopelaprimeiravez, apresentou-o como um simples amigo.

  5. 6 Amparo Fraternal • Julieta se encontravaextenuada e doente; experimentavaperturbaçõesconscienciais. O dinheiroabundantenãologravaatenuar-lhe o desalento. • E questionava-se: Porquenãopersistiranavidamodesta? Como não se confessaràmãe? E aomesmo tempo sentia-se desculpadapoisprecisava do dinheiroparasocorrer a genitora e porváriasvezestentoufontescorretasquelhefecharam a porta. • No entantonão se encontravasó. As preces da mãelheacompanhavam e também era colaboradorafiel de muitosserviços, portantocredora de muitasbençãos.

  6. 6 Amparo Fraternal • Aoanalisar a jovememprantos, André notouque: • Torturantespensamentos se lheentrechocavam no cérebroenfermo. Vibra- çõespesadascaracterizando-se pelacormuitoescura, desciam-lhe da fronte e fixavam-se no aparelhorespiratório. Represavam-se na pleura, invadiamosalvéolos e daipassavamaocoração, influenciando as trocassanguíneas, momentoemque a substânciafluídica das emissõesmentais se esvanecia, absorvidapelasartérias. Porém, queesse material oriundo da menteperturbada, imprimindo-se no mecanismofisiológico, era assimiladopelosangue, que, a seuturno, o restituíaaocérebrofísico.

  7. 6 Amparo Fraternal • Calderarocomentouque a mentedesvairadaemiteforçasdestrutivas, que, se podematingiros outros, alcançam, emprimeirolugar, o cosmoorgânico do emissor. • Decidindo-se Julietapor um gênero de vidaquelheprovocaviolentos e contínuosconflitosnamente, passou a despedirenergiasfataisparaelamesma. • Nesseatritoincessante, agravadopelaspéssimasemissõesfluídicas do ambiente de que se tornoufrequentadorahabitual, suamentedesce à região dos impulsosinstintivos, experimentandoextremadificuldadeemsubiraocastelo das noçõessuperiores, de onde a luz da consciêncialhedirigevigorososapelosparaqueretorne à simplicidade e à harmonia.

  8. 6 Amparo Fraternal • Somentequandomergulhamosno total eclipse do amor e da razão, deliberadamentefugindoaosprocessos do socorrodivino, mantendo-nosnastrevascompletas do ódio e da negação, defrontamoscom absolutadificuldade de receberinfluênciassalvadoras; então, deveremosesperarosatritoscruéis do tempo, aliadosàsforças, de carátercompulsivo, das leis universais. • Calderaro remove parcialmente a massacinzentaparaqueJulietanãotenhaforças de sairànoite. • Em plena madrugada, Calderaro e André regressaramaomodestoaposento de Cândida; esta, fora do mirradoinvólucro material, repousavanosbraços de Cipriana. E aovê-los, saudou-os. • Emseguida, Julieta e Paulinoeramtrazidospordoisirmãos do planoespiritual.

  9. 6 Amparo Fraternal • Ciprianadirigi-se a Paulino e pedequenãopartilhedo ingrato labor dos nossosirmãosmenosesclarecidos, quepretendem converter a mulhernumacobaiainfelizpara o jogo dos sentidos. Dignifica a tuaexistência de homem, honrando o sacerdóciofeminino. • Paulino, quechoravaemocionado, pensavaquenãohesitariaquantoaocasamento; todavia, encontraraJulietafora do santuáriodoméstico. Conhecera-a numcírculo de pessoasmenosresponsáveis, emclima de sugestõesquenãoconvidavam à elevaçãoespiritual. • O amor e a confiançanãoconstituemobras de improviso: nascem sob a bênçãodivina, crescem com a luta e consolidam-se nosséculos. A simpatia, no mais das vezes, é a realização de milênios. Nãoteaproximarias de Julieta, com tamanhoapego, se elajánãofigurasseemteupretéritoespiritual.

  10. 6 Amparo Fraternal • Na manhãseguinte, o médicoprognosticou a mortepróxima de Cândida e portanto, Julietafoichamadaaoaposento. Paulinocompareceuemseguida. • Aoretornaremao quarto emque se reuniramnanoite anterior encontram a idosaquasesemenergias. Paulino de joelhos, diz a Cândidaparanão se preocuparpoishaviaacordado com o firmepropósito de legalizar o compromisso e se casar com Julieta.

  11. 7 ProcessoRedentor • André Luiz e Calderaro visitam um menino de 8 anos paralítico de nascença, não anda, não senta, vê muito mal, quase não ouve. • Há dois séculos, decretou a morte de muitos compatriotas, semeando ódio e ruinas. • Viveu nas esferas inferiores, por muito tempo. Inúmeras vitimas já o perdoaram, muitas contudo seguiram-no, obstinadas. • Com o tempo reduziu a dois últimos inimigos, hoje em processo final de transformação na sua reencarnação, com o proposito de completar a cura efetiva.

  12. 7 ProcessoRedentor • André Luiz observa, ao ver o corpo mal formado, que mais se assemelhava a um descendente de símios aperfeiçoados. • Calderaro explica que o espírito não retrocede em hipótese alguma, todavia as formas de manifestações podem sofrer degenerescência, de modo a facilitar os processos regenerativos. • Os pensamentos de revolta e de vingança, emitidos por todos aqueles aos quais deliberadamente ofendeu, vergastaram-lhe o corpo perispiritual por mais de cem anos consecutivos, como choques de desintegração da personalidade. • Espiritualmente ele não regrediu, mas o processo de evolução, que constitui o serviço do espírito divino, foi por ele mesmo retardado.

  13. 7 ProcessoRedentor • Um dos verdugos desencarnados se moveu e tocou com a destra o cérebro do doentinho. • Extrema palidez e enorme angústia transpareceram no semblante do paralítico. A infeliz entidade emitia, através das mãos, estrias negras de substância semelhante ao piche, as quais atingiam o encéfalo do pequenino, acentuando-lhe as impressões de pavor. • Se o amor emite raios de luz, o ódio arremessa estiletes de treva. • Os raios destrutivos alcançam-lhe a região de serviços do presente, atingindo a zona motora, provocando a paralisação dos centros da fala, dos movimentos, da audição, da visão e do governo de todos os departamentos glandulares.

  14. 7 ProcessoRedentor • Tal situação, derivante da culpa, compele-o a descer mentalmente para a zona de reminiscências do passado, onde o seu comportamento é inferior, raiando pela semi-inconsciência dos estados evolucionários primitivos. • Com a aproximação da mãe, Calderaro aproveitou para transferir fluidos sadios reparando-lhe as forças nervosas. • Logo após, colocou as mãos sobre os lobos frontais dela, como atraindo a mente materna para a região mais elevada do ser, e passou a irradiar-lhe tocantes apelos como se fora desvelado pai falando ao coração.

  15. 7 ProcessoRedentor • Examinandoessacriançasofredoracomo enigma semsolução, algunsmédicosinsensatos da Terra se lembrarãotalvez da “morte suave”; ignoramque, entre as paredesdestelarmodesto, o MédicoDivino, utilizando um corpoincurável e o amor, até o sacrifício, de um coraçãomaterno, restitui o equilíbrio a espíritoseternos, a fim de quesobre as ruínas do passadopossamirmanar- se paragloriososdestinos. • Embreve, André, consoante o programaredentorjádelineado, osdoisverdugosingressarãonestemesmolarnaqualidade de irmãos do antigoadversário. e quandoentrelaçarem as mãossobreele, consumindoenergiasporajudá-lo, assistidospelaternura de abnegadamãe, amorosa e justa, beijarão o velhoinimigo com imensoafeto.

  16. 8 No Santuário da Alma • Marcelo tem um passado, comoquasetodosnós, intensamentevividonaspaixões e excessos de autoridade. • Exerceuenormepoder, mas nãosoubeusar de modoconstrutivo. Inúmerasvítimas o esperavamalém do sepulcro, e arremeteram contra ele. • Sualibertaçãodemoroumuitíssimo, porque o remorsoésempre o ponto de sintonia entre o devedor e o credor, e Marcelo trazia a consciênciafustigada de remorsoscruéis. • Se o mal demanda tempo parafixar- se, é óbvioque a restauração do bemnãopodeserinstantânea. Assimocorre com a doença e a saúde, com o desvio e o restabelecimento do equilíbrio.

  17. 8 No Santuário da Alma • Hoje, o problema de perturbaçãoessencialjáestáresolvido e com novasesperanças, retornaà carne; mas aindapermanece as recordações dos dramas vividos no passado. • Essasrecordaçõesafloram sob forma de fenômenosepileptóides. • Eleencontrounaprece e naatividadeespiritual o suprimento de energiasquenecessita. • Marcelo comentaqueàproporçãoque se esforça no conhecimento das verdadesdivinas, cooperando com a própriavontade no terreno da aplicaçãoprática das liçõesrecebidas, se reforçaintimamente, recuperando a saúdeperdida. E queao se desinteressar da edificaçãoespiritual, voltam as perturbações com intensidade.

  18. 8 No Santuário da Alma • Calderaroexplicaque o fenômenoepileptóidegeralmenteéenfermidade da alma, independente do corpofísico, queapenasregistra as açõesreflexas. • Marcelo então se recolhe e desdobrado, se encontra com Calderaro e André. • Doisvultosentão se aproximam e Marcelo perde a calma, jánãoconseguiaouví-los com tranquilidade e correudesabalado de voltaaocorpo, entrandoemconvulsão.

  19. 8 No Santuário da Alma • Calderaroexplicaque Marcelo reagiu de acordo com as experiências de Pavlov ( reflexoscondicionados ) logo quando da aproximação dos antigosinimigos, osquaisporlongosanoso abalaram com tremendasconvulsões, através de choques e padecimentosinenarráveis. • Experiência de Pavlov:

  20. 8 No Santuário da Alma • A confirmação da teoria dos reflexoscondicionadosnão se aplicaexclusivamente a estecaso. Milhões de pessoasque, pelohábito de se encolerizaremfacilmente, viciamoscentrosnervososfundamentaispelosexcessos da mentesemdisciplina. • Apósreequilibrar-se, Marcelo se reergue e éconvidado a se juntarnovamente a Calderaro e André. • Marcelo entãoquestiona se deveriaoptarpelouso de hipnóticos. E obtém a respostanegativa, poisoshipnóticossãoúteis só naásperafase de absolutaignorância mental, quando é precisoneutralizar as célulasnervosas ante osprováveisatritos da organizaçãoperispirítica. • Calderarocomentaque o remédiomaiseficazconsistenafépositiva, naautoconfiança, no trabalhodigno, empensamentosenobrecedores.

  21. 9 Mediunidade • A teseanimista é respeitável. Partiu de investigadoresconscienciosos e sinceros, mas vemsendoutilizadacruelmenteporfazeremdela um órgão inquisitorial, quandodeveriamaproveitá-la comoelementoeducativo. • Nenhumaárvorenasceproduzindo e qual-querfaculdadenobrerequerburilamento. A mediunidade tem, poissuaevolução, seu campo, suarota. • O medium necessitaaperfeiçoar-se com o tempo e com o esforço. • Lamentavelmente, porém, a maior parte de nossos amigos parecedesconheceremtaisimposições de trabalho e de cooperação: exigemfaculdadescompletas.

  22. 9 Mediunidade • Há milhões de sereshumanos, encarnados e desencarnados, de mentefixanaregiãomenoselevada dos impulsosinferiores, absorvidospelaspaixõesinstintivas, pelosremanescentes do pretéritoenvilecido, presosaosreflexoscondicionadosdas comoçõesperturbadoras a quese entregaram. • Subtraídoo corpofísico, a situaçãoprosseguequasesempreinalterada, para o organismoperispirítico, fruto do trabalhopaciente e da longa evolução. • Muitagente, no plano da CrostaPlanetária, conjeturaque o Céunosrevista de túnica angelical, logo quebaixado o corpoaosepulcro. Issoporémé grave erro.

  23. 9 Mediunidade • Tal o estado mental quealimentamos, tais as inteligências, desencarnadasouencarnadas, queatraímos e das quaisnosfazemosinstrumentosnaturais. • Calderaroleva André a um grupo de estudosmediúnicose éapresentado a um médicoquefaria a comunicaçãoaogrupo, sempalavrastécnicas e nomenclaturaoficial. • Doisoitomédiums, Eulália era a maisqualificada mas mesmoassimelanão se liga a eleatravés de todososseuscentrosperispirituais; não é capaz de elevar-se à mesmafrequênciade vibraçãoemque se acha o comunicante; nãolheabsorve o entusiasmo total pelaCiência, poraindanãotrazer de outrasexistências, nemhaverconstruído, naexperiênciaatual, as necessáriasteclasevolucionárias, que só o trabalhosentido e vividolhepodeconferir.

  24. 9 Mediunidade • Emmatéria de mediunismo, há tiposidênticos de faculdades, mas enormesdesigualdadenosgraus de capacidadereceptiva, osquaisvariaminfinitamente, como as pessoas. • Todosos mediums absorvem a emissão mental do comunicante, cadaqualaoseumodo. • Um cavalheirorecordoucomoventepaisagem de hospital; outro rememorou o exemplo de umaenfermeirabondosa; outro abrigoupensamentos de simpatiapara com osdoentesdesamparados; duassenhoras se lembraram da caridosamissão de Vicente de Paulo; a umavelhinhaacudiu a idéia de visitaralgumaspessoasacamadas; um jovemreportou-se, emsilêncio, a notáveispáginasquelerasobrepiedade fraternal.

  25. 9 Mediunidade • Outrasduascontristavam-se porhaverperdidoumasessãocinematográfica, e a outra, umasenhora, retinha a mentenalembrança das ocupaçõesdomésticas, quesupunhaimperiosas e inadiáveis. • Euláliarecebia o apelo do comunicante com maisnitidez. E orientadapelomédicocomeçou a escrever. Aofinalizar, o comunicanteassinou o nome. • O presidente da sessão, seguidopelosdemaiscompanheiros, iniciou o estudo e debate da mensagem. Concordou-se emque era edificantenaessência, mas nãoapresentavaíndicesconcludentes da identificação individual; faltavam-lheoscaracterísticosespeciais, pois um médicousarianomenclaturaadequada e se afastaria das palavrascomuns.

  26. 9 Mediunidade • A teseanimistaapareceucomotábua de salvação. • A médiumouvia as definições com amargura. Turvara-se-lhe a mente, agora empanada pordensosvéus de dúvida. • O Assistenteaproxima-se de Eulália e espalma a destrasobre a cabeça de nossarespeitávelirmã, expedindobrilhantesraios, quelhedesciam do encéfaloaotórax, qualfluxorenovador. • A médium, que antes pareciatorturada, sopitando a custo a natural reaçãoàsopiniõesqueouvia, voltou à serenidade.

  27. 10 Dolorosa Perda • Calderaro e André encontramumamãeaflitasolicitandoapoioàsuafilhaqueainda se encontranaCrosta. • Criada com mimosexcessivos, a jovemdesenvolveu-se naignorância do trabalho e da responsabilidade. • Tãologo se achousem a maternaassistência no plano carnal, dominougovernantes, subornoucriadas, burlou a vigilânciapaterna e, cercada de facilidadesmateriais, precipitou-se, aosvinteanos, nosdesvarios da vidamundana.

  28. 10 Dolorosa Perda • Sema proteçãoespiritual peculiar à pobreza, semosabençoadosestímulos dos obstáculosmateriais e tendo, contra as suasnecessidadesíntimas, a profundabelezatransitória do rosto, a pobrezinharenasceu, seguida de perto, nãopor um inimigopropriamentedito, mas porcúmplice de faltas graves, desdemuitodesencarnado. • Abusandoda liberdade, emociosidadereprovável, adquiriudeveres da maternidadesem a custódia do casamento. • Luta, com desespero, pordesfazer-se do filhinhoimaturo, o mesmocomparsa do pretérito; esseinfeliz, por “acréscimo de misericórdiadivina”, buscadestarteaproveitar o erro da ex-companheirapara a realização de algumserviçoredentor, com a supervisão dos nossosMaiores.

  29. 10 Dolorosa Perda • Oslaçosentre mãe e filhosão de amargura e de ódio, consubstanciandoenergiasdesequilibrantes. • A infortunadacriatura, valeu-se, então, de drogasvenenosas, das quaisvemabusandointensivamente. A situaçãomental dela é de lastimáveldesvario. • Aochegarem, encontram a jovemestirada no leito, debatendo-se emconvulsõesatrozes. • Buscandosintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as afirmativascruéis, no campo do pensamento: – Odeio!... odeioestefilhointrusoquenãopedi à vida!... Expulsá-lo-ei!... expulsá-lo-ei!... • E o filhorespondia: – Poupa-me! Poupa-me! Queroacordar no trabalho! Queroviver e reajustar o destino... Ajuda-me! Resgatareiminhadívida!... Pagar-te-ei com amor.... Não me expulses! Tem caridade!...

  30. 10 Dolorosa Perda • A jovemsorveu um cálice de sedativoque a enfermeiralheoferecia, atendendo-nos a influênciaindireta. • Parcialmentedesligada do corpofísico, pelaatuaçãocalmante do remédio, Calderaroaplicou-lhefluidosmagnéticossobre o disco foto-sensível do aparelho visual, e Cecíliapassou a ver-nos, emboraimperfeitamente, detendo-se, admirada, nacontemplação da genitora. • Estaemlágrimasfaz um apeloparaqueelanãoleveadiante o quepretendiarealizar. • Na Terra, sempresatisfaziasmeusdesejos. Nunca me permitiste o trabalho, favoreceste- me o ócio, fizeste-me creremposiçãomaiselevadaque a das outrascriaturas; incutiste-me a suposição de quetodososprivilégiosespeciais me eramdevidos; não me preparaste, enfim! Estousozinha, com um problemaatribulativo.

  31. 10 Dolorosa Perda • Reconheçominhaparticipaçãoindiretaemteupresenteinfortúnio, mas entendendo, agora, a extensão e a delicadeza dos deveresmaternos, nãodesejoquevenhascolherespinhos no mesmolugarondesofroosresultadosamargos de minhaimprevidência. • Aceitaa humilhaçãocomobênção, a dorcomopreciosaoportunidade. Todas as lutasterrenaschegam e passam; aindaqueperdurem, não se eternizam. • A enferma, contudo, fez supremoesforçoportornaraoinvólucrode carne, pronunciandoríspidaspalavras de negação, inopinadase ingratas.

  32. 10 Dolorosa Perda • Retornandoàconsciência, a jovemsolicita a intervenção, nãoquerendomaisperder tempo. • André, penosamentesurpreendido, verificacom espantoque o embriãoreagiaaoserviolentado, comoqueaderindo, desesperadamente, àsparedesplacentárias. • Raiosescurosnãopartiamagora só do encéfalomaterno; eramigualmenteemitidospelaorganizaçãoembrionária, estabelecendomaiordesarmonia. • Depois de longo e laboriosotrabalho, o entezinhofoiretiradoafinal...

  33. 10 Dolorosa Perda • A entidadereencarnante, mantinha-se atraídaaocorpomaternoatravés de forçasvigorosas e indefiníveis, permanecendoadesaao campo celularque a expulsa- va. • Conseguindoassimprovocar um processohemorrágico, violento e abundante. • Deslocadoindebitamente e mantidoaliporforçasincoercíveis, o organismoperispirítico da entidade, quenãochegara a renascer, alcançouemmovimentosespontâneos a zona do coração. Envolvendoosnódulos da aurículadireita, perturbou as vias do estímulo, determinandochoquestremendos no sistemanervoso central.

  34. 10 Dolorosa Perda • Ambos, mãe e filho, pareciamagora sintonizadosnaonda de ódio. • Osraiosmentaisdestruidorescruzavam-se, emhorrendoquadro, de espírito a espírito. • Calderaroinforma a André que a desencarnação da jovemocorreriadentro de algumashoras. • O ódio, André, diariamenteexterminacriaturas no mundo, com intensidade e eficiênciamaisarrasadorasque as de todososcanhõesda Terra troando a umavez.

  35. 11 Sexo • André acompanhaCalderaro a curiosocentro de estudos, ondeelevadosmentoresministramconhecimentos a companheirosaplicadosaotrabalho de assistêncianaCrosta. • Reúnem-seumavezporsemana, a fim de ouviremmensageirosautorizados no tocante a questõesqueinteressamde pertonossoministério de auxilioaoshomens. Estimoteucomparecimentohoje, porquanto o emissário da noitecomentaráproblemasatinentesaosexo. • A palstrajáhaviainiciado e seguiacomentandoque no exame das causas da loucura, entre individualidades, sejamencarnadas, sejamausentes da carne, a ignorânciaquanto à conduta sexual é dos fatoresmaisdecisivos.

  36. 11 Sexo • Problemaprementeeste, quejáensandeceumuitoscérebros de escol, nãopodemosatacá-lo a tiros de verbalismo, de foraparadentro, à moda dos médicossuperficiais. • Se no sexoresidemforçasprocriadorasdominantes, atendendoaosestatutos da naturezaterrestre, reguladores da vidafísica, temos, nainquietaçãosexual, fenômeno peculiar aonossopsiquismo, emmarchaparasuperioreszonas da evolução. • Doloroso é, porém, verificar a desarmoniaemque se afundamoshomens, com sombriosreflexosnasesferasimediatas à luta carnal. • O cativeiro da ignorância, no campo sexual, continua escravizandomilhões de criaturas.

  37. 11 Sexo • Inútil é suporque a mortefísicaofereçasoluçãopacíficaaosespíritosemextremodesequilíbrio, queentregam o corpoaosdesregramentospassionais. • A loucuraemque se debatemnãoprocede de simples modificações do cérebro: dimana da desassociaçãodos centrosperispiríticos, o queexigelongosperíodos de reparação. • A sede do sexonão se acha no corpogrosseiro, mas na alma, emsua sublime organização.

  38. 11 Sexo • O trabalhopaciente dos milêniostransformou as relações. • Desejo, posse, simpatia, carinho, devotamento, renúncia, sacrifício, constituemaspectosdessajornadasublimadora. Porvezes, a criaturademora-se anos, séculos, existênciasdiversas de umaestação a outra. • Muitopoucasatravessam a província da posse semdueloscruéis com osmonstros do egoísmo e do ciúme, aosquais se entregamdesvairadamente. • O instinto sexual, paracoroar-se com as glórias do êxtase, há quedobrar-se aosimperativosda responsabilidade, àsexigências da disciplina, aosditames da renúncia.

  39. 11 Sexo • Trabalhemosparaque a luz da compreensão se faça entre osnossos amigos encarnados, a fim de que as angústiasafetivasnãoarrojemtantasvítimas à voragem da morte, intoxicadasde criminosaspaixões. • Devidos à incompreensão sexual, incontáveis crimes campeiamna Terra, determinandoestranhos e perigososprocessos de loucura, emtoda parte. • Nãosolucionaremostãocomplexoproblema do mundosimplesmenteà força de intervençãomédica. • A personalidadenão é obra da usinainterna das glândulas, mas produto da química mental.

  40. 11 Sexo • Lembremosaoscoraçõesdesalentadosquetal é o sexoem face do amor, quaissãoosolhospara a visão, e o cérebropara o pensamento: nãomais do queaparelhamento de exteriorização. • Errolamentável é suporque só a perfeitanormalidade sexual, consoante as respeitáveisconvençõeshumanas, possaservir de temploàsmanifestaçõesafetivas. • Importareconhecerque o intercâmbio de forçassimpáticas, de fluidoscombinados, de vibraçõessintonizadas entre almas que se amam, pairaacima de qualquerexteriorizaçãotangível de afeto, sustentandoobrasimperecíveis de vida e de luz, nasilimitadasesferas do Universo.

  41. 11 Sexo • Ensinemosa libertar a mente das malhas do instinto, abrindo-lhescaminhoaosideais do amorsantificante, recordando-lhesquefixar o pensamento no sexotorturado, com desprezo dos demaisdepartamentos da realizaçãoespiritual, através do cosmoorgânico, é estacionar, inutilmente, no trilhoevolutivo; é entregar-se, inerme, à influência de perigososmonstros da imaginação, quais o despeito e a inveja, o desespero e a amargura, queabremruinosaschagasna alma e quecominamaoexclusivismo, penaquepodeavultar até à loucura e à inconsciência. • Dentro de cada um de nósesplende, semdesmaio, a claridadelibertadora, no pensamentode renovaçãopara o bemcomumquedevemos cultivar e intensificaremcadadia da vida.

  42. 11 Sexo • O cativeironostormentos do sexonão é problemaquepossasersolucionadoporliteratosoumédicos a agir no campo exterior: é questão da alma, quedemandaprocesso individual de cura, e sobreesta só o espíritoresolveráno tribunal da própriaconsciência.

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