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As relações familiares e a formação de nossas crianças e jovens

As relações familiares e a formação de nossas crianças e jovens. Conflitos interpessoais. Podem ser oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem das regras e valores Ética? Restrição aos atos e não aos sentimentos Diferença de contenção e autorregulação

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As relações familiares e a formação de nossas crianças e jovens

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Presentation Transcript


  1. As relações familiares e a formação de nossas crianças e jovens

  2. Conflitos interpessoais • Podem ser oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem das regras e valores • Ética? Restrição aos atos e não aos sentimentos • Diferença de contenção e autorregulação • A autorregulação dos afetos e das condutas se desenvolve ao viver situações em que ela é necessária • na constatação das consequências dos atos impulsivos, injustos, desrespeitosos... • tomada de consciência das ações • na interação com os conflitos

  3. Tipos de educaçãoBaumrind, Moreno e Cupero, Rego, Turiel, Weber • O tipo de experiências que vive a criança em seu círculo familiar parece influir na qualidade de seu desenvolvimento moral • Tipos: • permissiva • negligente • autoritária • elucidativa

  4. Permissiva • valorizam o afeto e o diálogo • estabelecem pouquíssimas regras, limites ou responsabilidades às crianças • por medo de entristecer seus filhos, cedem aos seus apelos e exigências • os filhos têm liberdade para fazerem o que querem • não conseguem estabelecer os limites em situações de conflito ou desobediência da criança • possuem enorme dificuldade de exercer algum tipo de controle sobre a criança

  5. Consequências: • as crianças são mais alegres e dispostas, devido as poucas exigências e controle de seus pais, mas tendem a apresentar um comportamento impulsivo e imaturo, assim como dificuldades em assumir responsabilidades e persistir diante de dificuldades • dependentes • costumam desenvolver pouca confiança em si mesmas, um escasso autocontrole, pouca autonomia e responsabilidade social • dificuldades de serem gratas

  6. Negligente • ausência de envolvimento dos pais na vida dos filhos • poucas demonstrações de afeto • pouca imposição de regras e limites • seus interesses são centrados em suas próprias necessidades • pouco tempo de convívio com as crianças

  7. Consequências • menor desenvolvimento • depressivos • com baixa auto-estima • inseguros • vulneráveis ao uso de drogas, atos infracionais e comportamento sexual promíscuo • altos níveis de agressividade • dificuldades escolares e sociais

  8. Autoritária • são poucos afetuosos, expansivos ou comunicativos • são rígidos, controladores e muito exigentes • valorizam a obediência às normas e regras por eles definidas e não se preocupam em explicar às crianças as razões destas imposições nem consultá-las acerca do assunto • diante da transgressão fazem uso de ameaças, do castigo físico e de sanções expiatórias • “Enquanto você morar em casa terá que me obedecer” ou “É do meu jeito ou a porta da rua é serventia da casa”

  9. Consequências • tendem a manifestar maior obediência e organização • maior timidez, apreensão, conformismo e diminuição da autoestima • dificuldades para emitir opiniões, argumentar, tomar decisões, resolver seus conflitos de forma satisfatória para todos, expor e discutir seus sentimentos - baixo índice de habilidade social • rebeldia • problemas internalizantes como depressão e somatização

  10. heteronomia - como são privadas de entender as justificativas para as normas que lhe são impostas, tendem a orientar suas ações de modo a receberem gratificações ou evitarem castigos, demonstrando que os valores morais foram pobremente interiorizados • obedecer e pensar são coisas diferentes • Univ. de New Hampshire - são mais propensos a terem filhos: • insatisfeitos, desconfiados e retraídos • desrespeitem os pais • não veem os pais como autoridade legítima

  11. Ameaça de retirada de amor • valem-se de estratégias que mostram que a criança é egoísta e não amorosa com relação a eles, entristecendo os pais quando desobedece • a mensagem de 'desamor' não é usada apenas quando a criança fere diretamente o pai ou a mãe, mas sempre que ela não segue seus ditames • tais mensagens não precisam necessariamente ser verbais: basta um olhar de tristeza, uma lágrima, ombros curvados, etc.

  12. Consequências • aspectos positivos: afetividade e simetria • uma pesada carga afetiva recai sobre os ombros da criança quando os adultos constantemente fazem ameaças de uma provável ruptura afetiva • o medo da perda de amor é demasiadamente forte e pode ser vivido de forma extremamente angustiante pelas crianças • forte sentimento de culpa • chantagem sentimental - fazendo com que a criança fique "refém" do bem-estar dos pais e carregue a vida toda um sentimento de culpa

  13. Elucidativa • o adulto não deixa de ser a autoridade da relação, mas ele possibilita a participação da criança na construção de determinadas regras, oferece oportunidades de fazer pequenas escolhas, de negociar com o adulto • pais participativos que, mantém uma relação de equilíbrio e respeito, compreendem as necessidades e opiniões de seus filhos • diante de uma situação de conflito, os pais a oportunizam o pensar e incentivam a busca de uma melhor forma de agir sem prejudicar a si e ao outro • quando uma ordem é dada ou um limite é estabelecido é sempre apresentada uma explicação da sua razão de ser, da necessidade do limite, revalidando-o • essa justificativa é baseada nas conseqüência da infração e no bem estar do outro

  14. Consequências • os resultados desta relação são positivos, pois ajuda a criança a ter maior auto-estima, autocontrole, a formar normas e valores sociais que guiará sua conduta (maior autonomia) • legitimam intimamente os valores e regras morais • os limites são colocados de forma clara, mas não são legitimados somente em função do prestígio e autoridade de quem os coloca, pois a necessidade dessas regras existirem é explicada para a criança • Os adolescentes que veem nos pais pessoas confiáveis estão menos predispostos a terem comportamentos delinquentes.

  15. Dados de pesquisas recentes: • Pais superprotetores tendem a formar crianças mais ansiosas, possuem menos iniciativa, apresentam baixa autoestima e falta de responsabilidade (Univ. Macquarie –Austrália - pesquisadores acompanharam 200 crianças ao longo de 5 anos).

  16. Reino Unido - análise de mais de seis mil mulheres, cinco mil homens e mil e duzentas crianças. • crianças são mais felizes quando suas mães estão felizes – não foi encontrada esta mesma relação quanto aos pais. • quando a mãe afirmava estar muito feliz, o número de crianças felizes é de 73% • Outros fatores que interferiram • não ter discussões regulares com os pais • jantar pelo menos três vezes por semana com a família inteira

  17. Univ. de Manitoba e Hospital Infantil de Eastern Ontario - analisaram 36 mil pessoas durante 20 anos • as crianças de dois a cinco anos são as que mais sofrem castigos físicos • nenhuma punição física tem efeito positivo – a maior parte tem efeitos negativos •  há uma ligação direta entre as formas de punição e problemas na vida adulta, como depressão, ansiedade e vícios

  18. Algumas características de uma educação para a autonomia...

  19. É importante que sejam educadores e não colegas – significa estabelecer limites e impor regras Esclarecer a necessidade das normasSe não há uma boa justificativa é melhor repensar a norma

  20. Pelo que vale a pena brigar? • Ser firme no fundamental e flexível no secundário • ouvir o ponto de vista da criança • Mostrar o que pode ser feito e não o que não pode • disciplina indutiva maior obediência

  21. Reconhecer os sentimentos, mas limitar as açõesRegras negociáveis e não negociáveis

  22. Hierarquia • Auto-respeito • Validar os princípios • Linguagem firme • Confrontos • Opções • Negociação

  23. Conflitos interpessoais • são ótimas oportunidades para trabalharmos valores e regras • nos dão "pistas" sobre o que as crianças precisam aprender • fofoca, cards • não devem ser vistos como um problema a ser resolvido, mas sim como oportunidades de aprendizagem • são naturais e necessários • são administrados e não sofridos – pesquisa Cunalli

  24. os educadores são responsáveis pela educação do filho e não pela sua “felicidade”- seguir valores e perdas...

  25. A tristeza muitas vezes é necessária –ex: presente de teia de aranha, furto do cd, 1º de abril- A criança precisa aprender a lidar com sentimentos tais como: perda, dor, raiva, frustração, etcex: mau amigo, não convite para a festa

  26. Estimular a criança a resolver os problemas que enfrenta (mesmo que não seja da melhor maneira) – não a tirar dos conflitos

  27. Intervir: • validando o princípio (valores) que está sendo ferido • explicitando o problema descritivamente de tal forma que as crianças possam entender • ajudá-las a verbalizar seus sentimentos, desejos e motivos, promovendo uma interação • auxiliá-las a escutar umas as outras, convidando-as para colocar suas sugestões e propor soluções (não dependência) boas para todos • evitar propor uma resolução de imediato

  28. Importante: • não buscar culpados, mas resoluções • não comparar ou tomar partido Obs. Se as crianças estão bravas ou com raiva, pedir que elas se separem até se sentirem mais calmas, podendo escutar e falar

  29. Auto-Orientação • Questões importantes: • “Como você se sente a respeito?” • “O que você pode fazer da próxima vez?” • “Como poderemos resolver esse problema?” • “Você teria alguma idéia para...?”

  30. Incentivar a criança a falar, a colocar-se quando tem alguma dificuldade – não “falar pelas crianças”- ensiná-la a falar a quem é de direito

  31. Quatro orientações básicas sobre conflitos: • ver como naturais na relação educativa e compreender que são oportunidades de aprendizagem • Ênfase no processo (o que eles poderão aprender com o ocorrido?) e não no produto (como resolver?) • manter-se calmo e controlar suas reações (não agir de improviso) – “não gastar energia, não sofrer” • reconhecer que o conflito pertence às crianças • acreditar na capacidade delas para solucioná-los - o que não significa aceitar qualquer alternativa de resolução ou dizer: "esse problema não é meu, vocês é que terão que resolvê-lo, não tenho nada com isso" – o que deve ser feito?

  32. Outras sugestões aos pais e educadores...

  33. Valorizar o que a criança faz, quem ela éBuscar coisas positivas e diga a elaNunca dê a entender que o que a criança diz é “bobagem”

  34. Demonstrar afeto pelo seu filho sempre e independente da idade

  35. Envolver-se com a vida do filho... Exemplos:

  36. Controlando os meios de comunicação e diversão eletrônicas

  37. Restringindo as compras

  38. Sabendo o que os filhos estão fazendo fora da escola e nos fins de semana – procurar proporcionar um dia-a-dia bem planejado, oferecendo atividades fora da escola

  39. Acompanhando de perto o desempenho escolar do filho

  40. Estabelecendo horários para dormir e/ou retornar para casa.

  41. Organizando-se para passar mais tempo com os filhos (e com mais qualidade) –demonstrar verdadeira disponibilidade

  42. Toda criança precisa de um pouco de atenção de vez em quando, mas não de atenção o tempo todo

  43. Realizando uma refeição conjunta e com a televisão desligada

  44. Haver o nós e não somente programas separados – ter objetivos comuns

  45. Mudar a forma de tratar os filhos de acordo com a idade

  46. Atribuir pequenas responsabilidades desde cedo, mesmo que você consiga fazer melhor e mais rápido a tarefa – auxílio e não obrigação: lição de casa, guardar brinquedos...

  47. Incentivar a criança a fazer sozinha tudo aquilo que ela já pode realizar por si mesma

  48. Auto-Orientação • Induzir as crianças a pensar... “Você já vestiu o uniforme escolar sozinho, desligou a TV e veio à cozinha para comer. Não estaria faltando alguma coisa?”

  49. Permitir que a criança tome pequenas decisões

  50. Permitir que sejam crianças e jovens

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