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OBTENÇÃO DE DADOS

OBTENÇÃO DE DADOS. Tipos de Dados: Mensuráveis / variáveis possíveis de serem medidos obtidos através da leitura de uma escala Peso; comprimento Contáveis / atributos são os enumeráveis obtidos através da classificação de itens analisados como satisfatórios ou insatisfatórios

rianne
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OBTENÇÃO DE DADOS

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  1. OBTENÇÃO DE DADOS • Tipos de Dados: • Mensuráveis / variáveis • possíveis de serem medidos • obtidos através da leitura de uma escala • Peso; comprimento • Contáveis / atributos • são os enumeráveis • obtidos através da classificação de itens analisados como satisfatórios ou insatisfatórios • Bom / Mau; Aceito / Rejeitado; Passa / Não Passa Aula 7

  2. OBTENÇÃO DE DADOS • Mensuráveis / variáveis • Precisão / Acuidade • Diferença entre a média observada das medidas tomadas e a média verdadeira • Grau de concordância entre repetidas medidas da mesma propriedade • Orienta quanto à probabilidade da dispersão • Exatidão • Grau de concordância entre o valor médio obtido de uma série de resultados de testes e um valor de referência aceito Aula 7

  3. OBTENÇÃO DE DADOS Preciso e não Exato Exato e não Preciso • Precisão x Exatidão Preciso e Exato Não Preciso e não Exato Aula 7

  4. OBTENÇÃO DE DADOS • Mensuráveis / variáveis • Repetibilidade (r) • variação das medições quando um operador utiliza o mesmo instrumento para medir características idênticas das mesmas peças • diferença máxima permitida entre medidas obtidas no mesmo dia • variação resultante da incapacidade de um instrumento de medição de obter repetidamente um mesmo resultado, devido a inúmeros fatores que afetam esse processo • variação resultante da incapacidade do inspetor de operar e ler o instrumento da mesma forma a cada vez • sua variação, 6σ, deve ser pequena quando comparada com a tolerância total: LSE – LIE. Aula 7

  5. OBTENÇÃO DE DADOS • Mensuráveis / variáveis • Reprodutibilidade (R) • variação das médias das medidas quando operadores diferentes utilizam o mesmo instrumento para medir características idênticas das mesmas peças • Diferença máxima permitida entre medidas obtidas em dias diferentes • variação dos resultados entre pessoas diferentes fazendo medição ou inspeção dos mesmos itens, usando os mesmos métodos ou equipamentos • Também indica a variação entre instrumentos de medição idênticos, utilizados pela mesma pessoa Aula 7

  6. OBTENÇÃO DE DADOS • Contáveis / Atributos • Repetibilidade • Reprodutibilidade • Os conceitos são os mesmos • A diferença é a forma de medição • Esta medição apresenta 4 critérios de avaliação • {Eficácia (E), Probabilidade de Classificação Errada (PCE), Probabilidade de Falso Alarme (PFA), Tendência (T)} Aula 7

  7. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO • Família de ferramentas usadas para monitorar, controlar e melhorar processos • Detecta/identifica rapidamente o problema para que possa ser realizada a investigação da causa e para que as medidas corretivas possam ser tomadas antes que ocorram novas não-conformidades • As medidas devem sempre buscar evitar a re-ocorrência do problema, para isto é necessário um acompanhamento da eficácia destas medidas Aula 7

  8. Influências Processo Entradas Saídas Observações CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO Aula 7

  9. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO • As ferramentas mais utilizadas são: • Fluxograma (Aula 7) • Histograma (Aula 7) • Gráficos de controle (Aula 8) • Folha de verificação • Gráfico de Pareto • Diagrama de causa e efeito • Diagrama de dispersão Aula 7

  10. GRÁFICO DE CONTROLE • Também conhecido como Carta de Controle • Representação gráfica, ao longo do tempo, do comportamento dos processos com foco no desempenho do processo • Ferramenta gráfica de fácil utilização, construção e interpretação • Monitoramento do processo para detectar e prevenir / evitar / reduzir / eliminar não conformidades • Verifica a estabilidade do processo (sinaliza quando o processo está fora de controle) • Estimativa de onde o processo está centralizado e quanto ele está variando em torno desse centro • Utilização de limites de controle para comparação do resultado do processo com a especificação • Utilização dos parâmetros estatísticos: média estimada e variabilidade do processo Aula 7

  11. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO • Média do Processo • valor desconhecido estimado pela média da amostra • Variação do Processo • todo o processo seja natural ou artificial sofre variações • Variação Admissível • consiste no valor nominal do parâmetro a ser controlado, mais ou menos a tolerância aceitável • Exemplo: Umidade = 4,0% + 0,2% • valor nominal: 4,0% • variação admissível: 3,8% a 4,2% Aula 7

  12. GRÁFICO DE CONTROLE • Se o processo estiver sob controle o seu desempenho pode ser melhorado, reduzindo a variabilidade. • Algumas melhorias são: • Diminuição do refugo e retrabalho / reprocesso (diminuição do custo unitário e aumento da produtividade e da capacidade) • Prevenção de defeitos • Aumento da porcentagem de produtos que atendam as especificações (melhoria da qualidade) • Linguagem comum entre a linha de produção, manutenção, engenharia de processo, controle de qualidade e ainda entre fornecedores Aula 7

  13. VARIABILIDADE • Qualquer variação na especificação é ruim • Grandes variações são piores que pequenas • O objetivo do controle de processo é manter o processo na especificação • Prevenção e minimização da variação • Existem 2 tipos de variação • Variação por causas comuns • Variação por causas especiais Aula 7

  14. CAUSAS COMUNS • Variação por causas comuns • São inerentes ao processo (naturais e esperadas) • Conjunto fixo de inúmeras e pequenas causas que determinam a variabilidade característica • Estão sempre presentes e afetam cada resultado • É impossível isolar o efeito de todas elas • O efeito de algumas pode ser isolado, mas somente através de experimentos especialmente planejados e • Quando só existem causas comuns de variação, diz-se que o processo está sob controle Aula 7

  15. CAUSAS COMUNS • Variação por causas comuns Fontes de variação dentro de um processo, que possuem uma distribuição estável e repetitiva ao longo do tempo. Elas funcionam como um sistema estável de causas prováveis. Quando o processo contém apenas causas comuns de variação e essas não se alteram, o resultado do processo se torna previsível e diz-se que ele está sob controle estatístico. Aula 7

  16. CAUSAS ESPECIAIS • Variação por causas especiais • Causas alheias ao conjunto de causas comuns que surgem ocasionalmente (mão-de-obra/ material/ máquina/ método/ medição/ meio ambiente) • Não estão presentes todo o tempo (não esperadas) • Afetam alguns resultados • Em geral podem ser facilmente isoladas e eliminadas, desde que se possa distingui-las das causas comuns • Um processo com causas especiais é tido como fora de controle • É necessário identificar a causa raiz e eliminá-la para retomar a estabilidade do processo Aula 7

  17. CAUSAS ESPECIAIS • Variação por causas especiais Também chamadas de causas assinaláveis, referem-se aos fatores que não atuam no processo com freqüência. Quando elas aparecem, a distribuição (global) do processo muda. A presença de causas especiais afeta o resultado do processo de forma imprevisível, tornando-o instável ao longo do tempo, por isso, precisam ser identificadas e corrigidas. Aula 7

  18. VARIABILIDADE “94% dos problemas ou oportunidades de melhorias são devido a causas comuns. Apenas 6% são devido a causas especiais. Desta forma, é possível afirmar que a maior parcela de responsabilidade, quanto a redução de variabilidade, é da administração do processo, isto é, dos gerentes, engenheiros e técnicos que têm autoridade de mudar o sistema” Dr. W.E. Deming Aula 7

  19. VARIABILIDADE • LINHA DE AÇÃO PARA CAUSAS ESPECIAIS • Devem ser atacadas imediatamente • Solução em geral é simples e está ao alcance das pessoas diretamente envolvidas na execução das atividades • Coletar dados (a tempo) • Verificar se os dados indicam a presença de causa especial • Caso afirmativo, investigar o que há de especial associado àquela ocorrência • Eliminar as "causas más" e prevenir sua reincidência. Incorporar as "causas boas" ao processo Aula 7

  20. VARIABILIDADE • LINHA DE AÇÃO PARA CAUSAS COMUNS • Se o desempenho é satisfatório ou a melhoria não é prioritária, é melhor não interferir no processo • Solução é mais complexa e em geral está nas mãos da gerência/administração • Requer análise de todo o conjunto de dados • Requer conhecimento profundo do processo • Requer mudanças estruturais (procedimento, pessoas, equipamento, ambiente, etc.) Aula 7

  21. VARIABILIDADE • DOIS TIPOS DE ERROS, DUAS FONTES DE PERDAS • Confundir causas comuns com causas especiais • Aumento da variabilidade devido ao ajuste indevido (tampering) do processo • Falsas soluções, perda de tempo, energia e dinheiro, quando problemas mais importantes poderiam ser atacados • Aumento dos custos • Redução da produtividade • Frustração, ceticismo • Carreiras prejudicadas, baixo moral • Perda de confiança na gerência • Confundir causas especiais com causas comuns • Oportunidades de melhoria são perdidas • Convivência pacífica com problemas crônicos • Perpetua-se o caos • São mantidos as fábrica escondida e os escritórios ocultos Aula 7

  22. UCL LCL Tempo GRÁFICO DE CONTROLE • Processo sob controle - Apenas causas comuns: • Resultados no mesmo padrão • Distribuição normal (pontos acima e abaixo da média) • Processo dentro dos limites de controle Aula 7

  23. Tempo GRÁFICO DE CONTROLE • Processo fora de controle - causas especiais: • Influência das causas especiais regularmente no processo Aula 7

  24. Gráficos de Controle Atributo Variável P / pn c / u X e R x e R • c – número defeitos • u - fração defeitos/unidade • x – valor individual • R – amplitude • pn - número de itens defeituosos • P - fração defeituosa • X – média • R - amplitude GRÁFICO DE CONTROLE Aula 7

  25. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle – Limites deControle Aula 7

  26. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle – Limites de Controle Aula 7

  27. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle – Limites de Controle Aula 7

  28. GRÁFICO DE CONTROLE • Construção do gráfico • Amostragem Piloto • Retirar uma amostragem piloto (20 a 25 amostras); • Calcular os limites de Controle; • Construir o Gráfico; • Verificar se o processo é capaz e está estável; • Caso afirmativo, transferir os valores dos limites calculados para uma nova folha e prosseguir a marcação (continuidade do controle); Aula 7

  29. GRÁFICO DE CONTROLE • Caso o processo seja incapaz e/ou instável, requer intervenção: • Analisar a causa da incapacidade/instabilidade; • Rever maquinário, materiais, processos, métodos, treinamento e especificações; • Retirar da amostragem os valores fora de controle cujas ocorrências tenham sido justificadas; • Recalcular com os demais pontos novos limites de controle; • Após o processo estar capaz e/ou estável voltar ao item 1. Aula 7

  30. GRÁFICO DE CONTROLE • O que é processo capaz/estável? • Processo sob controle (Estabilidade) • Distribuição normal (forma de sino) ou • não há pontos fora dos limites de controle (pontos sucessivos de um mesmo lado, tendência, etc. ...) • Processo capaz (Capacidade) • atinge a meta definida Aula 7

  31. GRÁFICO DE CONTROLE • Continuidade do Controle • Após a amostragem piloto continuar a retirar amostras periodicamente • Enquanto estes valores estiverem se distribuindo normalmente, entre os limites e de forma regular, o processo está sob controle estatístico • Mas quando houver pontos fora dos limites deve-se executar uma avaliação e a intervenção necessária. Aula 7

  32. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle para Variável Gráfico da Média (X) e Amplitude (R) Aula 7

  33. GRÁFICO DE CONTROLE • As amostras são geralmente de 5 elementos. • Para cada uma, calcula-se a média e, após completada a amostragem, determina-se a média das médias (X), a qual representa a linha Central (LC) do gráfico (X). • Calcula-se a amplitude (R) de cada amostra, e a seguir a amplitude média da amostragem (R), a qual representa a linha central do gráfico (R). • Após a marcação de todas as médias e amplitudes nos respectivos gráficos, analisa se o processo está ou não sob controle estatístico. Aula 7

  34. GRÁFICO DE CONTROLE • Exemplo: TABELA 1 Aula 7

  35. GRÁFICO DE CONTROLE • Exemplo: • Coletar os elementos de cada amostra. São 6 amostras com 5 elementos cada amostra. • Calcular o valor médio (X) para cada amostra. Utilizar uma casa decimal a mais que os dados originais. • Calcular a média global da amostra (X). • Calcular a amplitude (R) de cada amostra. • Calcular a amplitude global da amostra (R). Aula 7

  36. GRÁFICO DE CONTROLE • Exemplo: • Calcular os limites de controle. Calcular cada limite de controle para o gráfico (X) e para o gráfico R. • Traçar os limites de controle. No eixo vertical são marcados os valores de X e R e no eixo horizontal os números das amostras. Trace uma linha cheia para a linha central e uma linha pontilhada para ambos os limites de controle. Aula 7

  37. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráfico da Média Aula 7

  38. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráfico da Amplitude Aula 7

  39. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle (Variável) Gráfico do Elemento Individual (X) e Amplitude Móvel (Rm) Aula 7

  40. GRÁFICO DE CONTROLE • Este gráfico é utilizado em processos onde os dados coletados, em determinado intervalo de tempo, apresentam valores iguais. • Neste caso, não é recomendado tirar cinco amostras, pois a amplitude será zero. • Então, as amplitudes serão determinadas para dois valores consecutivos, e considera-se o tamanho da amostra (n) igual a 2. Aula 7

  41. GRÁFICO DE CONTROLE • Uso deste gráfico: • Inspeção automatizada, tecnologia de medição utilizada e todas as unidades fabricadas são analisadas. • Taxa de produção muito baixa, e isto não permite um tamanho de amostra (n) > 1. Aula 7

  42. GRÁFICO DE CONTROLE • Exemplo: A viscosidade da tinta para um aparelho de avião é uma característica importante. O produto é fabricado em lotes e, como cada lote demora horas para ser produzido, a taxa de produção é muito lenta para permitir um tamanho de amostra maior que 1. Os dados da viscosidade dos 15 primeiros lotes encontram-se na tabela (elemento x - 15 lotes iniciais). Aula 7

  43. GRÁFICO DE CONTROLE • Passos: • Coletar os dados de cada lote. São 15 lotes com 1 medição cada. • Calcular a amplitude móvel, lembrando que este cálculo será o maior menos o menor de dois valores consecutivos. • Calcular a (X) da viscosidade (elemento). • Calcular a Rm da viscosidade (elemento). Soma de todas as amplitudes móveis (Rm) dividido pelo número de lotes. Aula 7

  44. GRÁFICO DE CONTROLE • Passos: • Calcular os limites de controle dos gráficos X (valor individual) e Rm (amplitude Móvel). • Marcar os pontos no gráfico • Como já foi realizada a amostragem piloto, pode-se dar continuidade ao controle. Na tabela (elemento x) estão os lotes 1 ~ 30. Aula 7

  45. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráfico do elemento Viscosidade: Aula 7

  46. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráfico da Amplitude Móvel: Aula 7

  47. GRÁFICO DE CONTROLE • Comentários dos gráficos • Alguma coisa aconteceu no lote 20 ou 21, pois o gráfico da amplitude mostra-se afetado com um pico. • O processo precisa ser investigado, já que a média se distancia do previsto a partir do lote 20. Aula 7

  48. GRÁFICO DE CONTROLE • Gráficos de controle para Atributo Gráfico pn (número de elementos defeituosos), Gráfico p (porcentagem de elementos defeituosos) Aula 7

  49. GRÁFICO DE CONTROLE • Os gráficos pn e p são utilizados quando a característica da qualidade é representada pelo número de itens defeituosos ou fração defeituosa. • O gráfico p é utilizado para amostras de n constante e variável, já o gráfico pn é utilizado apenas para n constante. Aula 7

  50. GRÁFICO DE CONTROLE • Passos • Coletar os elementos de cada amostra. São 25 amostras com itens de 1 a 7 não-conformes em cada amostra. • Calcular a fração defeituosa média p. Dividir o total de itens defeituosos pelo número total de itens da amostra. • Calcular os limites de controle • Traçar os limites de controle. No eixo vertical é marcado com o número de itens defeituosos. Trace uma linha cheia para a linha central e uma linha pontilhada para ambos os limites de controle. Aula 7

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