360 likes | 716 Views
eucalipto
E N D
10º Seminário de Atualização em Eucaliptocultura REGENERAÇÃO E MANEJO DE EUCALIPTO Profa. Luciana Duque Silva Depto. Ciências Florestais ESALQ/USP 1
PLANTIO OU CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO? QUAL É A VANTAGEM DE FAZER A REGENERAÇÃO POR CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO?
ATIVIDADES REFORMA CONDUÇÃO COMBATE A FORMIGA PRÉ CORTE ROÇADA PRÉ CORTE CALAGEM REBAIXAMENTO DE TOCOS CONTROLE QUIMICO CEPAS MANEJO DE RESÍDUOS ( LIMPA TRILHO - ESTROVENGA CONTROLE QUIMICO PRÉ PLANTIO PREPARO DE SOLO ADUBAÇÃO DE BASE PLANTIO MUDAS CONTROLE QUIMICO PRÉ EMERGENTE IRRIGAÇÃO COMBATE A FORMIGA REPASSE CONTROLE QUIMICO NA LINHA E ENTRELINHA ROÇADA BROTAÇÕES ADUBAÇÕES DE COBERTURA COMBATE A FORMIGA MANUTENÇÃO 4 DESBROTA 3 CONTROLE DE BROTO LADRÃO FONTE: ORIANI (2009)
A 2ª ROTAÇÃO (CONDUÇÃO) TEM O POTENCIAL DE PRODUZIR O MESMO QUE A REFORMA? Condução: 45m³/ha/ano Reforma: 42m³/ha/ano Mas há diversos fatores de manejo que podem interferir na produtividade da área de condução de brotação. FONTE: Adaptado de HAKAMADA (2011) 4
MOMENTO DA TOMADA DE DECISÃO AS ATIVIDADES PARA CONDUÇÃO DA BROTAÇÃO SE INICIAM NA OPERAÇÃO DE COLHEITA 5
IMPACTO DO SISTEMA DE COLHEITA NA PRODUTIVIDADE 20 80 18 70 16 Cepas com danos (%) 60 14 50 Falhas (%) 12 10 40 8 30 6 20 50 a a 4 45 10 b 2 IMA 4 anos (m³ ha-1ano-1) 40 0 0 Feller Harvester Motosserra 35 Sistema de colheita 30 25 20 Quando há opção, conduzir Motossera > Harvester > Feller 15 10 5 0 Feller Motosserra Sistema de colheita Harvester International Paper (2013) 6
FALHAS DE PLANTIO E BROTAÇÃO X PRODUTIVIDADE Redução de 15% 44 1a rotação 2a rotação 42 IMA 7 anos (m³/ha/ano) 1ª ROTAÇÃO Aumento de 8%!!! 40 X 38 36 34 32 Sem falha Com falha 1 2 2ª ROTAÇÃO Existem diversas causas para a perda de produtividade, o número de indivíduos por hectare é um dos principais. 7 FONTE: Adaptado deHAKAMADA (2011)
FATORES IMPORTANTE NA TOMADA DE DECISÃO PARA A CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO: Inaptidão genética e ambiental: - Sinais de deficiência hídrica - Sinais de deficiência nutricional - Ocorrência severa de pragas e doenças - Ocorrência severa de ventos Taxa de brotação de cepa OBS: CLONES APRESENTARAM A MESMA CONSTITUIÇÃO GENÉTICA QUE O CICLO ANTERIOR (ADAPTAÇÃO E DOENÇAS). 8
OUTROS FATORES IMPORTANTES QUE INFLUENCIAM NA CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO . ÉPOCA DE CORTE; . ALTURA DE CORTE; . DANOS ÀS CEPAS; . SOMBREAMENTO DE CEPAS; . PRAGAS, DOENÇAS E MATOCOMPETIÇÃO; . FERTILIZAÇÃO; . DESBROTA ... 9
ALTURA DO CORTE • 02 cm • 05 cm • 10 cm • 15 cm 10 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
SOMBREAMENTO DE CEPAS • Sem sombreamento • Sombreamento galhos • Sombreamento casca 11 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
DANOS MECÂNICOS À CEPAS • Cepa íntegra • Deslocamento 1/4 casca • Deslocamento 1/2 casca • Deslocamento 3/4 casca 12 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
SIMULAÇÃO DE DANOS DE FORMIGA • Sem dano • 1 Corte • 2 Cortes • 3 Cortes 13 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
DESBROTA Redução do número de brotos: ü 1 broto por cepa ou 2 se houver falha; ü 2 brotos nas cepas das bordaduras; X PRECOCE TARDIA 14
DESBROTA PRECOCE • Antecipação do tempo de redução de brotos; – Realização da desbrota entre 90 e 120 dias após o corte; – Altura média dos brotos em torno de 1 – 1,5 m; • Remoção de brotos e gemas com cavadeira; – Redução da intensidade de brotos ladrões; • Aumento potencial produtividade; – Redução da competição por mato; – Antecipação da adubação; – Manejo de água no solo. • Concentração da fertilização
DESBROTA PRECOCE ALTURA DO BROTO NA CEPA: Na escolha do broto a ser conduzido, selecionar aquele mais próximo da base da cepa, conferindo mais sustentação à planta. MÉTODO DE DESBROTA: Gemas Época de controle do broto ladrão: Até 4 meses após desbrota FONTE: Adaptado de CENIBRA E VERACEL (2013)
DESBROTA TARDIA Redução do número de brotos: ü realizada entre 12 e 18 meses; ü brotos variando de 4 - 6m de altura; ü seleção do broto dominante e de melhor inserção na cepa; ü corte: deixar superfície lisa (evitar acúmulo de água doenças, apodrecimento); ü altura do corte na desbrota -> 5cm 17 FOTO: ALMADO (2009)
DESBROTA TARDIA < 5 cm Controle do broto ladrão: após 90 dias de realização da atividade de desbrota realiza-se análise para verificar a necessidade de “ “redesbrota” ”, neste caso os mesmos procedimentos são seguidos. 18
1 m3 de madeira ≠ 1 m3 de madeira 20
O QUE QUEREMOS ? - Rápido crescimento inicial - Fuste retilíneo; - Ângulo de galhos; - Galhos finos; - Desrama em galhos verdes; - Boa produtividade e qualidade da madeira; - Múltiplos usos do produto; - Toras grossas em curto período ... 21
FATORES A SEREM CONSIDERADOS - Sistema silvicultural; - Material genético; - Espaçamento de plantio; - Índice de sítio; - Redução de competição (desbaste); - Investimento em qualidade da madeira (desrama). 22
SISTEMAS SILVICULTURAIS ALTO FUSTE COM DESBASTE TALHADIA SOB ALTO FUSTE SAFs ou ILPF 23
MATERIAL GENÉTICO – ADAPTAÇÃO (SECA) 24 FOTO: Lima (2012)
MATERIAL GENÉTICO X FECHAMENTO DE COPA AEC 1528 AEC 042 AEC 144 AEC 224 MANEJO DE MATO COMPETIÇÃO 25 FOTO: MEZZALIRA (2014)
MATERIAL GENÉTICO X ARQUITETURA DE COPA GG100 AEC 1528 LUZ AEC 224 AEC 042 MANEJO DA PASTAGEM 26