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Trauma Abdominal Aspectos Gerais

Trauma Abdominal Aspectos Gerais. Os sinais clínicos costumam ser discretos, obscurecidos pela dor causada por lesões extra-abdominais associadas ou mascaradas por TCE e/ou uso de entorpecentes ou álcool.

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Trauma Abdominal Aspectos Gerais

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Presentation Transcript


  1. Trauma Abdominal Aspectos Gerais

  2. Os sinais clínicos costumam ser discretos, obscurecidos pela dor causada por lesões extra-abdominais associadas ou mascaradas por TCE e/ou uso de entorpecentes ou álcool. Cerca de 20% dos pacientes com hemoperitôneo agudo apresentam poucos achados clínicos por ocasião da primeira abordagem. Sinal patognomônico de trauma de segunda porção do duodeno: ar retroperitoneal. Trauma Abdominal

  3. Para fins do diagnóstico e tratamento do trauma , dividimos o abdômem em 4 regiões: Abdômen superior, parte recoberta pelo gradil costal, contendo diafragma, fígado, baço, estômago e cólon transverso; o diafragma pode chegar ao nível do 4º EIC durante a expiração; portanto qualquer lesão abaixo da linha mamilar deve ser suspeita de lesão mista tóraco-abdominal. Abdômen inferior, contém o intestino delgado e a porção restante do cólon intra-abdominal; Retroperitônio, contendo aorta, VCI, pâncreas, rins, ureteres, partes do cólon e duodeno (segunda porção); o reconhecimento de lesões nesta região é particularmente difícil pois é pouco acessível ao exame físico; Pelve, contendo reto, bexiga, vasos ilíacos e, na mulher, a genitália interna. Trauma Abdominal

  4. Pode ser: Fechado ou contuso (sem solução de continuidade na parede abdominal) – ex.: contusão de baço por acidente automobilístico; Aberto ou penetrante (apresenta solução de continuidade) – ex.: ferimentos por arma de fogo ou arma branca.. Trauma Abdominal

  5. Avaliação – o mais importante não é o diagnóstico específico de lesão existente, mas sim a confirmação da existência de uma lesão intra-abdominal. Trauma Abdominal

  6. Trauma Abdominal Deformidade do volante – atentar para lesões cardíacas, pulmonares ou de vísceras intra-abdominais

  7. Exame físico : Inspeção –inspecionar faces anterior e posterior do abdômem, o tórax inferior e o períneo, na busca de escoriações, lacerações e ferimentos penetrantes; Ausculta – ausência ou diminuição dos RHA podem ser detectados, indicando possível presença de sangue e/ou secreções digestivas livres em cavidade abdominal. Trauma Abdominal

  8. Percussão – verifica, de forma sutil, se existe dor à descompressão brusca; Palpação – busca de sinais de irritação peritoneal, dor em topografia de órgãos lesados, etc.; Toque retal- em traumas penetrantes pode detectar sangue na luz intestinal, além de avaliar o tônus do esfíncter anal, estimando a integridade da medula espinhal; pode detectar ainda flutuação da próstata, sinal de ruptura da uretra posterior; Toque vaginal – podem ser identificadas lacerações da vagina e espículas ósseas. Trauma Abdominal

  9. Sondagens – Sonda nasogástrica – esvazia o conteúdo gástrico, prevenindo broncoaspiração; a presença de sangue no aspirado sugere lesão no TGI alto; na presença de fraturas da face, a sonda deve ser introduzida por via oral, prevenindo lesões no SNC; Cateterismo vesical – mede o débito urinário e identifica hematúria macroscópica, sinal de trauma urogenital; se houver sinais de lesão uretral (próstata flutuante, hematoma perineal e/ou escrotal e sangue no meato uretral), antes da sondagem deve ser realizada uretrocistografia. Trauma Abdominal

  10. Trauma renal

  11. Trauma renal

  12. Exames laboratoriais – Coletar no momento do acesso venoso – tipagem sanguínea, hemograma, parcial de urina, BHcG em mulheres em idade fértil e, em alguns casos amilase. Exames radiológicos – prioritários em trauma fechado são: Rx coluna cervical em perfil, Rx Tórax AP, Rx da pelve Rx Simples de abdômem em decúbito e ortostatismo, este último na busca de pneumoperitôneo, borramento do psoas. Trauma Abdominal

  13. Estudos diagnósticos especiais: Lavagem peritoneal diagnóstica (LPD): apresenta 98% de sensibilidade na detecção de sangramento intraperitoneal; Passos: Sondagem vesical e nasogástrica (descompressão); Antissepsia abdominal e anestesia local; Abertura da pele, subcutâneo e aponeurose, por visão direta; Introdução de cateter de diálise em direção a pelve; Trauma Abdominal

  14. Aspirar o catéter, se negativo para sangue, instilar ringer lactato morno ou SF 0,9%, 10 ml/Kg de peso, máximo de 1litro; Deixar o líquido 5 a 10 min e permitir a drenagem; Enviar ao laboratório se o sangue não for visível; positivo se 100.000 hemácias/ml e acima de 500 leuc/ml. Nessas condições, indica-se a exploração cirúrgica; Resultado negativo não exclui lesões retroperitoneais, perfurações de víscera oca ou ruptura diafragmática. Trauma Abdominal

  15. Tomografia computadorizada: indicada para pacientes estáveis, sem necessidade de cirurgia imediata. Pode não detectar lesões gastrointestinais. É o método de eleição diagnóstica no trauma . Ecografia abdominal –realizada sempre que houver suspeita de lesão intra-abdominal, podendo demonstrar ruptura de órgãos maciços (fígado, baço, rins) e líquido livre em cavidade peritoneal. Na sala de emergência, realizado pelo próprio cirurgião, é denominado FAST (Focused Abdominal Sonography in Trauma) e passou atualmente a substituir com vantagem a LPD. Trauma Abdominal

  16. Trauma Abdominal • Videolaparoscopia diagnóstica: indicada em lesões na região de transição tóraco-abdominal e em casos em que, apesar dos métodos diagnósticos, persista dúvida de lesão intra-abdominal (penetração na cavidade).

  17. Trauma Abdominal Rx demonstrando múltiplos projéteis intra-abdominais

  18. Trauma Abdominal Urografia Excretora demonstrando lesão renal D

  19. Trauma Abdominal Arteriografia demonstrando pseudo- aneurisma aórtico

  20. Indicações para laparotomia: Hipotensão com evidência de lesão abdominal (FAB ou FAF, contusão com presença de sangue na LPD); Peritonite – precoce ou tardia; Hipotensão recorrente apesar de reanimação adequada; Pneumoperitônio; Ruptura diafragmática; Perfuração intraperitoneal da bexiga à cistografia Evidência à TC de lesão pancreática e do TGI e lesões específicas do fígado, baço e/ou rim; Estudos radiológicos do tubo digestivo superior ou inferior com achados positivos; Elevação persistente da amilasemia, com exame físico abdominal compatível. Trauma Abdominal

  21. Trauma abdominal fechado: As lesões são difíceis de avaliar e de diagnosticar; A contusão abdominal por acidentes de veículos resulta de alterações rápidas da velocidade, com rupturas viscerais por impacto direto, forças de cisalhamento ou explosão de alças fechadas. O fígado, baço e rins são os órgãos predominantemente atingidos na contusão abdominal. Problemas especiais

  22. Trauma hepático

  23. Diafragma – as lacerações por trauma fechado podem ocorrer em qualquer parte, sendo mais aparentes a E; a posição da sondanasogastrica pode revelar lacerações do lado E, sendo sua presença acima do diafragma patognomônica. Duodeno – classicamente encontrada em motorista intoxicado por álcool ou drogas, sem cinto de segurança, envolvido em colisão frontal. Presença de sangue no aspirado gástrico ou ar retroperitoneal no Rx simples de abdômen devem levar à sua suspeita. Problemas especiais

  24. Trauma Abdominal Rx demonstrando ruptura diafragmática

  25. Pâncreas – por compressão do órgão contra a coluna vertebral; níveis de amilasemia persistentemente elevadas perfazem a suspeita; Intestino delgado – por desaceleração brusca, com esgarçamento próximo a um ponto de fixação; a presença de equimose linear transversal na parede abdominal (sinal do cinto de segurança) ou evidências de fratura anterior de vértebra lombar devem alertar para sua possibilidade. Quando 50% ou mais da circunferência da alça estiver lesada, é necessária a ressecção e reanastomose da mesma. Problemas especiais

  26. Cólon e Reto: Ocorrem em cerca de 10% das contusões abdominais e em aproximadamente 20% dos ferimentos penetrantes; O segmento mais afetado é transverso; Quando há contaminação fecal ou se o ferimento apresentar mais de 6 hs de evolução deve-se proceder exteriorização do ferimento (colostomia), se o segmento for móvel, ou sutura do ferimento e colostomia a montante. Problemas especiais

  27. Problemas especiais Lesão duodenal Lesão pancreática

  28. Objetos que provoquem empalamento não devem ser retirados na sala do PS ou no atendimento pré-hospitalar, sendo sua retirada somente realizada na sala cirúrgica, devido ao risco de sangramento e/ou liberação de secreção gastrointestinal e morte. Eviscerações não devem ser reduzidas, somente na sala cirúrgica, devido aos mesmos riscos expostos acima; deve-se somente proteger as vísceras expostas com compressas embebidas em soro estéril morno. Problemas especiais

  29. O tratamento dos traumas fechados e penetrantes do abdômem inclui: Restabelecer as funções vitais e melhorar a perfusão e a oxigenação teciduais (A,B,C,D E); Delinear o mecanismo do trauma; Manter sempre uma atitude de suspeita em relação a possíveis lesões ocultas de vasos e de órgãos retroperitoneais; Buscar alterações dos achados clínicos através da repetição meticulosa do exame físico; Selecionar os testes diagnósticos especiais de acordo com a necessidade e realizá-los com mínima perda de tempo; Reconhecer precocemente a necessidade de abordagem cirúrgica. Trauma Abdominal

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