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Professor Doutor João Ponte

FUNDAMENTOS DA DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA. Professor Doutor João Ponte. ETNOMATEMÁTICA. Elaborado e Apresentado por: Liliana Sousa Teresa Silva Maria Adriana Batista. Formação:. Bacharel e Licenciado em Matemática Douturado em Matemática (1963) Pós – Doutoramento Brown University USA.

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Presentation Transcript


  1. FUNDAMENTOS DA DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA Professor Doutor João Ponte ETNOMATEMÁTICA Elaborado e Apresentado por: Liliana Sousa Teresa Silva Maria Adriana Batista

  2. Formação: Bacharel e Licenciado em Matemática Douturado em Matemática (1963) Pós – Doutoramento Brown University USA Professor de Matemática na Universidade Estadual de Campinas Professor do Programa de Estudos Pós-Graduados da História da Ciência Professor do Programa de Pós-Graduações em Educação Matemática • Actividade • Profissional: INTRODUÇÃO

  3. EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ETNOMATEMÁTICA

  4. “ (...) etnometemática não é apenas o estudo de matemáticas das diversas etnias ” “ Para compor a palavra etnomatemática utilizei as raízes tica, matema e etno para siginificar que há várias maneiras, técnicas, habilidades (tica) de explicar, de entender, de lidar e de conviver (matema) com distintos contextos naturais e socio-económicos da realidade (etno) ” DEFINIÇÃO DE ETNOMATEMÁTICA

  5. Nome do Grupo:Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática Ano de Formação: 2003 MARIA CECÍLIA FANTINATO Doutoramento em Educação (1999-2003) Mestrado em Educação (1984-1987) Professora Estatutária da Universidade Federal Fluminense Pesquisadores: Maria Cecília Fantinato Wanderley Rezende Ana Isabel Dias Márcio Albuquerque Vianna Paulo Roberto Trales Ana Maria Kaleff • Linhas de pesquisa: • Educação matemática de jovens e adultos • Epistomologia e Didáctica da Matemática • Etnomatemática • Novas tecnologias no ensino da Matemática • Representações Matemáticas e Ensino de Geometria SECÇÃO BRASILEIRA DE ETNOMATEMÁTICA

  6. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DE JOVENS E ADULTOS • Questões de Investigação: • Que tipo de conhecimento matemático são construídos pelos jovens e adultos no contexto da vida quotidiana? • Que relações esses conhecimentos produzidos em contextos extra-escolares possuem com os conhecimentos matemáticos escolares? • Como uma melhor compreensão dos diferentes tipos de conhecimento matemático construídos por jovens e adultos do ensino fundamental, pode contribuir para práticas educativas voltadas para essa clientela?

  7. Educação Matemática para Jovens e Adultos • Educação matemática para jovem e adultos como instrumento de consciencialização política. • Educação matemática de jovens e adultos como uma instrumentação para o mercado de trabalho. • Voltada para os modos próprios de raciocínio matemático do educando. Etnomatemática • Paul Gerdes; Gelsa Knijnik; Ubiratan D’ Ambrósio. • “ (...) atribuindo a todas as etapas da pesquisa da etnomatemática uma função de resgate das raízes culturais de um outro, resgate esse que confere poder ao lado desprivilegiado” • (D’ Ambrósio 2001) ÁREAS ONDE FUNDAMENTA A INVESTIGAÇÃO

  8. PESQUISA ETNOGRÁFICA NO MORRO DE SÃO CARLOS • Metodologia: • Observação participante; • Registo minucioso em caderno de campo; • Observação da vida quotidiana; • Entrevistas gravadas com educandos, professores, coordenadores do projecto e outros elementos da comunidade; • Análise de documentos e documentação fotográfica;

  9. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para interpretar os resultados sobre os conhecimentos matemáticos escolares e extra-escolares dos jovens, são construídas três categorias: • Relações quantitativas espaciais na comunidade • Numeração das casas • Considerações geográficas do Morro • Transporte local (Kombis) • Os conhecimentos matemáticos na vida quotidiana: estratégia de sobrevivência • Matemática escolar e matemática do dia-a-dia

  10. CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO PARA AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS • Tentativa de dar voz a um grupo de jovens e adultos no ensino fundamental. • A separação entre mundo da vida quotidiana e mundo da escolar poderia ser menor se os professores e profissionais de educação compreendessem os motivos que levam os adultos a resistir a uma simples passagem dos conhecimentos matemáticos práticos para os conhecimentos matemáticos escolares.

  11. O que significa? • Que relação tem com a Matemática? Etnomatemática Dificuldades na construção teórica: • Epistemológica • Filosófica • Significado da Matemática CONSTRUÇÃO TEÓRICA DE ETNOMATEMÁTICA

  12. D`Ambrosio M E C E C M Gerdes E M E E E M E E E E E E Ascher M E C E M

  13. Etnografia Etnologia Antropologia História Programa Etnomatemática Pesquisa Etnomatemática • Ambientes culturais diversos: • - Populações indígenas; • - Grupos de trabalhadores ou artesãos; • - Comunidades periféricas de ambientes urbanos; • - Classes profissionais O PROGRAMA ETNOMATEMÁTICA

  14. Características antropológicas • Características sociais • Registo descritivo, analítico e comparativo das diversas culturas Objectivo último do Programa Etnomatemática Analisar como, ao longo da sua evolução, a espécie humana gerou, organizou e difundiu artes e técnicas, com a finalidade de entender, explicar, lidar com o ambiente natural, social e cultural, próximo ou distante, assumindo o seu direito e capacidade de modificá-lo. A PESQUISA ETNOMATEMÁTICA

  15. Abordagem Etnomatemática: investigação das concepções, tradições e práticas matemáticas de um grupo social subordinado e o trabalho desenvolvido na perspectiva de que o grupo interprete e codifique o seu conhecimento. (Gelsa Knijnik) • A Etnomatemática emerge de discursos sobre Matemática, Educação, Política e da relação entre eles. (Powell e Frankestein) OUTRAS CORRENTES NA ETNOMATEMÁTICA

  16. A associação simbiótica de conhecimentos compartilhados e de comportamentos compatibilizados constitui o que se chama cultura. • Etnomatemática é o conjunto das artes ou técnicas desenvolvidas por diferentes culturas para explicar, entender, enfrentar e competir com o seu meio ambiente... (D'Ambrosio) • Cultura não é uma palavra neutra. • A cultura está intrinsecamente relacionada com o poder social dos que a produzem e reproduzem. (Gelsa Knijnik) A ETNOMATEMÁTICA E A CULTURA

  17. A educação deve dar especial atenção ao que é comum e ao que é diferente no modo de vida dos habitantes: religião, cultura e idioma. • Cada grupo populacional tem o direito de desenvolver programas conforme a sua visão global e dentro da estrutura cultural do próprio grupo. • (Livro Branco das disposições educativas na África do Sul 1983) • O Governo reafirma que, em termos políticos, cada grupo populacional deveria ter as suas próprias escolas. É essencial que cada grupo populacional também tenha o seu próprio departamento de educação. ETNOMATEMÁTICA ... Uma mudança na Educação?

  18. O reconhecimento e a incorporação da Etnomatemática é essencial. (D’ Ambrósio) • O currículo da matemática tem que ser adaptado ao ambiente cultural dos alunos. (Paulus Gerdes) • É preciso juntar esforços para unir a etnomatemática e a matemática escolar. (Bienvenido Nebres) • Deve-se investigar as concepções, tradições e práticas matemáticas de um determinado grupo social, com a intenção de incorporá-las ao currículo como um conhecimento escolar. • (Gelsa Knijnik;Sebastiani) ETNOMATEMÁTICA E O CURRÍCULO DA MATEMÁTICA

  19. As aulas de matemática devem ter por base conhecimentos que os alunos trazem de fora para dentro da escola. Este conhecimento matemático deve ser desenvolvido a partir da própria experiência de vida dos alunos. Quais as consequências de uma situação destas numa sala de aula multicultural, com crianças de diferentes estratos sociais e com diferentes perspectivas para o futuro? ETNOMATEMÁTICA E EDUCAÇÃO ESCOLAR

  20. Os professores não só têm de aceder, entender e aceitar o grupo social dos estudantes e reconhecer as referências culturais, mas também precisam de interpretar as realidades externas em termos matemáticos e transformá-las em experiências de currículo. Que aspectos da realidade têm esse potencial? O que poderá acontecer se os professores não compartilharem as mesmas referências culturais dos alunos? ETNOMATEMÁTICA E EDUCAÇÃO ESCOLAR

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