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Anticonvulsivantes

Mecanismos de Ação. Anticonvulsivantes. Lucas de Moraes Soler. Classificação da Epilepsia. I Crises Parciais A) Crises Parciais Simples (Consciência não afetada) 1. com sinais motores 2. com sintomas sensoriais ou somatossensitivos 3. com sintomas autonômicos 4. com sintomas psíquicos

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Presentation Transcript


  1. Mecanismos de Ação Anticonvulsivantes Lucas de Moraes Soler

  2. Classificação da Epilepsia I Crises Parciais A) Crises Parciais Simples (Consciência não afetada) 1. com sinais motores 2. com sintomas sensoriais ou somatossensitivos 3. com sintomas autonômicos 4. com sintomas psíquicos B) Crises Parciais Complexas (Consciência comprometida) 1. Início parcial simples progredindo para o comprometimento da consciência 2. Com comprometimento da consciência desde o início C) Crises Parciais evoluindo para crises generalizadas secundariamente 1. crises parciais simples evoluindo para crises generalizadas 2. crises parciais complexas evoluindo para crises generalizadas 3. crises parciais simples evoluindo para crises parciais complexas e, subseqüentemente, para crises generalizadas

  3. Classificação da Epilepsia II Crises Generalizadas(convulsivas ou não convulsivas) A.Ausência 1. Crises de ausência 2. Crises de ausência atípica B. Crises Mioclônicas C. Crises Clônicas D. Crises Tônicas E. Crises Tônico-clônicas F. Crises Atônicas G. Formas combinadas III Crises Não Classificadas

  4. Mecanismo de Ação Drogas Anticonvulsivantes Principais mecanismos de ação das drogas anticonvulsivantes ou antiepilépticas: 1. Potencialização de ação do GABA 2. Inibição da função dos canais de sódio e cálcio 3. Ações antagonistas em receptores excitatórios

  5. Mecanismo de Ação GABA O GABA (ácido gama-aminobutírico) é o mais importante neurotransmissor inibitório das vias supra-espinhais do SNC. A matéria prima para sua produção é o glutamato que quando descarboxilado pela enzima glutamato descarboxilase gera o GABA. O GABA atua em dois tipos distintos de receptores: GABAa e GABAb. O receptor GABAa consiste num canal regulado por ligante, que possui localização pós sináptica e medeia inibição pós sináptica rápida através do aumento da permeabilidade ao íon cloreto, hiperpolarizando a célula, reduzindo assim a sua excitabilidade. O receptor GABAb possui localização pré e pós-sináptica e exerce seu efeito ao inibir os canais de cálcio regulados por voltagem(reduzindo, assim, a liberação de transmissor) e ao abrir os canais de potássio(reduzindo, dessa maneira, a excitabilidade sináptica). Essas ações resultam da inibição da adenilatociclase.

  6. Mecanismo de Ação Canais de Sódio Responsáveis pela despolarização durante o potencial de ação. Canais de Cálcio Também conhecidos como canais lentos de cálcio, responsáveis pela excitação das fibras nervosas. Existem dois tipos: canais T e canais L.

  7. Mecanismo de Ação Receptores Excitatórios O glutamato é o mais importante neurotransmissor excitatório do SNC, e seus receptores NMDA e AMPA modulam um canal de cálcio específico e sua atividade excessiva associa-se a convulsões.

  8. Mecanismo de ação Geralmente,a maioria das drogas antiepilépticas possuemmais de um mecanismo de ação. De acordo com Deckers e colaboradores, essasdrogassãodivididasem 3 grandesgrupos de acordo com seumecanismo de ação. O primeirogrupoconsiste dos anticonvulsivantesquebloqueiam o oscanaisvoltagem-dependente de sódiooucálcio(L), sendoimportantes no tratamento de crises tônico-clônicas e parciais. Entre eles: carbamazepina, gabapentina, lamotrigina, oxicarbazepina, fenobarbital, fenitoína, topiramato e valproato. O segundogrupoinclui as drogasquepotencializamosefeitosinibitóriosmediadospelo GABA, taiscomo: benzodiazepínicos, gabapentina, fenobarbital, tiagabina, topiramato, vigabatrina e valproato. Algumas dessas drogas podem ser utilizadas em todos os tipos de crises convulsivas (ausência, tônico-clonicasgeneralizadas e crises parciais). O terceirogrupopraticamenteconsisteemumadroga, a Etossuximida, quebloqueiaoscanais de cálciotipo T, sendoimportantenas crises de ausência. Evidênciasrecentessugeremque a zonisamidatambématuenoscanais de cálciotipo T. Além disso, existeumacategoriaseparada de drogasquereduzemosefeitosexcitatóriosmediadospeloglutamato no SNC taiscomo o felbamato, o fenobarbital e topiramato.

  9. Fármacos Anticonvulsivantes Fenobarbital Mecanismo de ação: aumento da transmissão gabaérgica.( através do prolongamento do tempo de abertura do canal de cloreto). Reações adversas: Sedação, rashes cutâneos, nistagmo e ataxia. Anemia megaloblástica pode aparecer e crises de porfiria. Uso clínico: Utilizado nas crises parciais e crises tônico-clônicas generalizadas. Embora seja utilizado em todos os tipos de crises convulsivas, principalmente as de difícil controle.

  10. Fármacos Anticonvulsivantes Primidona Mecanismo de ação: a primidona é convertida em fenobarbital e possui como principal mecanismo de ação o bloqueio de canais de sódio inibindo a geração de potenciais de ação repetidos. Reações adversas: Rashes cutâneos, leucopenia, trombocitopenia, LES. Uso clínico: Crises tônico-clônicas generalizadas. Obs: hoje é raramente utilizada devido aos seus efeitos colaterais.

  11. Fármacos Anticonvulsivantes Fenitoína Mecanismo de ação: O mecanismo de ação da fenitoína provavelmente envolve uma combinação de ações em diversos níveis. Em concentrações terapêuticas, a principal ação do fármaco consiste em bloquear os canais de sódio e inibir a geração de potenciais de ação repetidos. Reações adversas: Ataxia, nistagmo, prejuízo cognitivo, reações de hipersensibilidade, hiperplasia gengival, hirsutismo e anemia megaloblástica. Uso clínico: Crises tônico-clônicas generalizadas e crises parciais complexas.

  12. Fármacos Anticonvulsivantes Carbamazepina Mecanismo de ação: Bloqueia os canais de sódio. Reações adversas: Sedação, turvação visual, tontura, ataxia e diplopia. Uso clínico: Considerada o fármaco de escolha para crises tônico-clônicas generalizadas. Pode ser utilizada junto com a fenitoína em pacientes de muito difícil controle.

  13. Fármacos Anticonvulsivantes Valproato Mecanismo de ação: Potencializa a ação do GABA por uma ação pós-sináptica.(inibe a degradação do GABA, aumentando seu nível na fenda sináptica). Inibe os canais de sódio. Reações adversas: Lesão hepática grave, alopecia, distúrbios gastrointestinais, ganho de peso e tremores. Uso clínico: Utilizado em crises de ausência, geralmente associadas a crises tônico-clônicas generalizadas. É também utilizado para tratamento do distúrbio bipolar e profilaxia da enxaqueca.

  14. Fármacos Anticonvulsivantes Etossuximida Mecanismo de ação: exerce importante efeito sobre as correntes de cálcio, reduzindo a corrente de baixo limiar(tipo T). Reações adversas: distúrbios gastrointestinais, alterações neuropsiquiátricas e rashes. Uso clínico: utilizada nas crises de ausência Obs: hoje o valproato é a droga de escolha para crises de ausência.

  15. Fármacos Anticonvulsivantes Benzodiazepínicos (clonazepam, diazepam, midazolam, nitrazepam) Mecanismo de ação: potencializadores do GABA, facilitando a abertura dos canais de cloreto(aumenta a frequência de abertura) e também de modo alostérico aumentando a afinidade do GABA pelo seu receptor. Reações adversas: Sonolência, confusão, amnésia e comprometimento da coordenação. Uso clínico: utilizados no mal epiléptico e em crises parciais e generalizadas.

  16. Fármacos anticonvulsivantes Oxicarbazepina Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de sódio e cálcio. Reações adversas: Sedação, tontura, ataxia e hiponatremia(dose dependente). Alteração cognitiva também pode estar presente(memória) Uso clínico: utilizada nas crises tônico-clônicas generalizadas e crises parciais.

  17. Fármacos anticonvulsivantes Lamotrigina Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de sódio e dos canais de cálcio tipo L. Reações adversas: cefaléia, distúrbios da concentração, tontura, rash e visão turva. Uso clínico: utilizada nas crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais e de ausência.

  18. Fármacos anticonvulsivantes Vigabatrina Mecanismo de ação:potencializa a transmissão gabaérgica.(inibe a a GABA transaminase) Reações adversas: Sonolência, ganho ponderal, ataxia, diplopia e vertigens. Uso clinico: como droga adjuvante parece ser efetivas nas crises parciais(leves a moderadas) e generalizadas(tônico-clônicas, mioclônicas e atônicas).

  19. Fármacos Anticonvulsivantes Gabapentina Mecanismo de ação:bloqueio dos canais de cálcio. Acredita-se que também aumenta a produção do GABA. Reações adversas: Sonolência, tontura, ataxia e ganho de peso. Uso clínico: utilizada como droga adjuvante no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária.

  20. Fármacos Anticonvulsivantes Felbamato Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de sódio e cácio e inibição do glutamato. Reações adversas: transtornos gastrointestinais, cefaléia, sonolência, diplopia, ataxia, tontura e rash. Uso clínico: utilizado em crises parciais refratárias. Seu uso está reduzido devido a sua relação com anemia aplástica e hepatotoxicidade.

  21. Fármacos Anticonvulsivantes Topiramato Mecanismo de ação: atua em todas as esferas: bloqueia canais de sódio e cálcio, potencializa a transmissão gabaérgica e inibe o glutamato. Reações adversas: tontura, nervosismo, distúrbios cognitivos, perda de apetite e peso, parestesias e litíase renal. Uso clínico: como adjuvante nas crises parciais.

  22. Fármacos Anticonvulsivantes Tiagabina Mecanismo de ação:potencialização da ação gabaérgica.(bloqueio da recaptação do GABA por células gliais e neuronais) Reações adversas: tontura, astenia, sonolência, náuseas, nervosismo, tremores, dor abdominal e problemas cognitivos. Uso clínico: usada como terapia adjvante para crises parciais e com generalização secundária.

  23. Fármacos Anticonvulsivantes Levetiracetam Mecanismo de ação: atua de forma diferente de qualquer outro agente antiepiléptico. Reações adversas: cefaléia, sonolência, tontura e astenia. Uso clínico: utilizado tanto como monoterapia ou adjuvante nas crises parciais refratárias.

  24. Fármacos Anticonvulsivantes Zonisamida Mecanismo de ação: atua bloqueando os canais de sódio e de cálcio e inibindo o glutamato. Reações adversas: Sonolência, ataxia, cefaléia, náusea, agitação, irritabilidade, fadiga,anorexia e perda do apetite. Uso clínico: utilizada nas crises parciais, crises de ausência, crises tônico-clônicas e mioclônicas.

  25. Tabela:Fármacos e Mecanismos de Ação

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