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O Estudo de Cartago

O Estudo de Cartago. DIFICULDADE: - Tradução de Antigos Textos Púnicos para o Grego e Latim - Inscrições em Monumentos e Edificações no Norte da África

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O Estudo de Cartago

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Presentation Transcript


  1. O Estudo de Cartago • DIFICULDADE: • - Tradução de Antigos Textos Púnicos para o Grego e Latim • - Inscrições em Monumentos e Edificações no Norte da África • - Textos de Historiadores Gregos e Romanos (Tito Lívio, Políbio, Apiano, Cornelius Nepos, Sílius Italicus, Plutarco, Dido Cassius e Heródoto).

  2. PALCO HISTÓRICO

  3. CARTAGO (QART HADASHT)“CIDADE NOVA” • O termo Cartago refere-se tanto a uma antiga cidade no Norte da África quanto a uma civilização que se desenvolveu em meio à esfera de influência da cidade, assim como “Roma” designa a cidade e uma antiga civilização.

  4. -Enquanto muitos escritores modernos empregam termo Cartaginês, outros mais antigos utilizam Púnico, originado do Latim (inicialmente Punius), derivado do grego, “Phoenician”. Cartaginês, Púnico, Fenício?

  5. FUNDAÇÃO DE CARTAGO 814 a.C. – Colonos fenícios provenientes de Tiro. 509 a.C.– Tratado entre Cartago e Roma (Divisão de influência e atividades Comerciais). Cartago fica com controle da Sicília e Sardenha.

  6. LENDAS SOBRE A FUNDAÇÃO Elissa princesa de Tiro casada com Acherbas, sumo sacerdote de Melqart, irmã de Pigmaleão. Este mata o cunhado e Elissa foge para o norte da África onde compra dos Mazícios, área equivalente aocouro de um boi. Elissa manda cortar o couro do boi em tiras bem finas que unidas definem uma área suficientemente grande para edificar sua Cidade.

  7. Assediada por Hiarbas, rei dos mazícios, Elissa fiel à memória de seu marido Acherbas e sob o pretexto de oferecer um sacrifício aos deuses, manda acender uma fogueira, onde penetrou e se apunhalou.

  8. Segundo Homero, a rainha cartaginesa seria Dido (Deido = A Errante) que se apaixona pelo príncipe troiano Enéas quando este, fugindo de uma tempestade, aporta em Cartago. Sentindo-se rejeitada, não suporta vê-lo partir após receber o mensageiro dos deuses, Hermes, relembrando-o de que sua missão não é ficar em Cartago e sim seguir viagem para fundar Roma. • Dido atira-se na fogueira apunhalando-se. Moribunda, suas últimas palavras foram: ¨que algum vingador nasça de nossos ossos” (Eneida, VI, 625)

  9. CARTAGO POLÍTICA • Idioma: Púnico • Governo: Oligarquia • - Sulfete • - Conselho de Anciãos • - Conselho Jovens • - Assembléia de Nobres • - Assembléia do Povo • - As Tribos eram representadas por alguns membros dos Conselhos

  10. O COMÉRCIO • A base da economia cartaginesa, o comércio, se fazia por todo o mediterrâneo destacando-se aí Tartesso e várias outras cidades da península Ibérica. • De suas colônias na Sicília, Córsega e Sardenha, o trigo, o vinho, o azeite, a prata, o chumbo, o cobre, o estanho e o zinco estão entre os principais produtos.

  11. A CONSTRUÇÃO NAVAL Este era o grande trunfo de Cartago, o domínio técnico da construção naval. Cada peça era numerada o que favorecia a montagem rápida de uma frota e garantia sua supremacia no “Grande Mar”.

  12. O PORTO DE CARTAGO

  13. OS NAVIOS TRIRREME QUINQUERREME

  14. A GRANDE MURALHA

  15. A RELIGIÃO Baseada na religião Fenícia, foi inspirada nas forças e processos da natureza. Cultuavam muitos deuses e seu panteão era presidido por Baal Amon, o pai. Mas a mãe Tanit, é a predileta.

  16. As Estelas calcárias são os monumentos mais característicos da arte e religião Púnica. Muitas se encontram guardando urnas contendo restos humanos cremados, em sua maioria crianças. Acredita-se que a exemplo de seus ancestrais, sacrificassem crianças a seus deuses em períodos de graves crises. • A favor dessa teoria fala o achado do Tofet no templo da deusa Tanit.

  17. CONFLITOS COM OUTRAS CIVILIZAÇOESAs guerras Sicilianas • Primeira Guerra Siciliana • 480 a.C. Gelon, tirano de Siracusa, com apoio grego tentou unificar toda a ilha. Foi combatido pelo general Amílcar que caí derrotado na batalha de Himera. • Segunda Guerra Siciliana • 409 a.C. Aníbal Mago conquista a cidade de Selinus e Himera. Em 405 a.C. empreendeu segunda expedição mas suas forças e ele próprio foram dizimados por uma praga. Seu sucessor Himilco logrou êxito rompendo o sítio grego e derrotando repetidas vezes o exército de Dionísio, o novo tirano de Siracusa. Atingido também pela praga foi forçado a firmar a paz.

  18. Em 399 a.C., Dionísio rompe tratado de paz atacando Motya. Himilco recupera esta cidade toma Messina. Faz sítio a Siracusa até 397 a.C., mas em 396 a.C. a praga volta a dizimar os cartagineses que abandonam o cerco. • Mais 81 anos de conflitos. • Terceira Guerra Siciliana • 315 a.C., Agatocles, tirano de Siracusa toma Messina. Em 311 a.C., invade últimas colônias e sitia Acragas. • Amílcar contra-ataca com êxito. Em 310 a,C. controla quase toda a Sicília e sitia Siracusa. Agatocles ataca Cartago com 14.000 homens e é derrotado. Negocia a paz e mantém Siracusa.

  19. 278 a.C. e 275 a.C., Pirro, rei de Épiro, tenta extender a influência grega no Mediterrâneo oeste lutando contra o poder emergente da República romana para defender as colônias gregas do sul da Itália, e contra Cartago na tentativa de manter toda a Sicília sob seu controle. Acaba derrotado na Sicília. Para Cartago representou a volta ao status quo. Para Roma, no entanto significou a captura de Tarento e a dominação de toda a Itália. • Resultado: Redistribuição do poder no Mediterrâneo ocidental com concomitante redução da influência grega. A crescente força romana e suas ambições territoriais a levaram diretamente a entrar em conflito com Cartago.

  20. A CRISE DE MESSINA - Em 288 a.C. morre Agatocles - Um grande número de mercenários italianos ficam ociosos - Sitiam e tomam Messina e se autodenominam mamertinos ( “filhos de Marte”) - Em 256 a.C, Hieron II, o novo tirano de Siracusa, investe contra os mamertinos que pedem ajuda tanto a Cartago quanto a Roma. - Cartago corresponde e baseia-se em Messina mas inicia negociações com Hieron II - O Senado Romano alia-se aos mamertinos e inicia manobras militares para devolver-lhes Messina. - Cartago reage com a declaração de GUERRA a Roma.

  21. PRIMEIRA GUERRA PÚNICA264 a.C. - 241 a.C. • Os Primeiros Combates na Sicília • - O cônsul Appius Claudius vence as tropas de Siracusa e de Cartago ocupando Messina • - O cônsul Manius Valerius Messala ataca e sitia Siracusa, • - Hieron alia se a Roma contra Cartago (263 a.C.) • - Cartago contrata exércitos mercenários e concentra suas forças em Acragas (Agrigentum). Roma inicia grande e demorado cerco à cidade 262 a.C. • - Aníbal, comandante das tropas sitiadas pede reforços e mantimentos a Cartago • - Hanno chega com tropas e elefantes para ajudá-lo • - A Batalha de Acragas termina com vitória romana.

  22. Primeiras Batalhas Navais • - Após vitória em Acragas, Roma controla quase toda a Sicília • - Cartago continua a dominar os mares, atacando as cidades costeiras aliadas à Roma, dificultando a chegada de reforços e suprimentos • - Roma decide produzir uma frota marítima com a ajuda das cidades gregas e de navios cartagineses capturados • - Produz 100 quinquerremes e 20 trirremes • - Primeira batalha naval próximo às ilhas Lipari e terminou com a derrota romana • - A primeira vitória romana no mar aconteceu em Mylae sob o comando do cônsul Gaius Duilius

  23. - Essa e as demais vitórias romanas na fase inicial da guerra se devem em grande parte a um novo dispositivo que passou a equipar os navios romanos: ocorvus. • - Chega ao fim a supremacia púnica no mar. Roma vence em Sulci (258 a.C) e Tyndaris (257 a.C.) • - Em 256 a.C. com 330 navios os cônsules Marcus Atilius ReguluseLucius Manlius Vulsovencem emEcnomus. • - Parte da frota volta para Roma • - Regulus, para oNorte da África

  24. - Regulus é enviado a Roma para negociar paz ou troca de prisioneiros. - Aconselha ao Senado romano não aceitar tais propostas e retorna a Cartago onde é torturado até a morte. • Combates na África • - Regulus vence em Adys • - Cartago propõe paz. • - Condições romanas sào inaceitáveis • - Cartago contrata Xantipo (General mercenário espartano) • - Regulus perde a batalha de Tunis e cai prisioneiro de Cartago

  25. AS TEMPESTADES DE 255 e 253 a.C. Ao saber da derrota em Tunis, Roma enviou sua frota para resgatar os sobreviventes. Cartago tentou impedir, mas foi derrotata na batalha de Hermaeum. Entretanto, no retorno à Sicília, uma tempestade destruiu a maior parte dessa frota (quase 300 navios destruídos). Devido à tragédia, Roma teve que construir uma nova frota rapidamente. Essa frota foi mandada para Sicília onde conquistou Panormus, a mais importante cidade sob o domínio de Cartago. Após a vitória, parte da frota foi para África onde atacou algumas cidades, mas no retorno foi novamente surpreendida por tempestades, perdendo cerca de 150 navios.

  26. CERCO A LILYBAEUM Cartago tenta reconquistar Panormus, mas foi derrotada. Encorajada com a vitória, Roma cerca a última cidade Siciliana de Cartago, Lilybaeum. Cartago manda reforços com o almirante Aderbal. O cônsul Publius Claudius Pulcher decide atacar a frota inimiga de surpresa, mas o ataque é um fracasso (a maior derrota naval romana na guerra). Pouco depois o resto da frota romana é destruída por tempestades. Cartago volta a ter o domínio marítimo na guerra e Roma fica anos sem construir uma nova frota.

  27. Em 242 a.C. Amílcar Barca torna-se comandante das forças de Cartago • Ataca cidades costeiras do Sul da Itália. Estabelece seu exército próximo de Panormus. De lá seus ataques a cidades italianas se estendeu até Cumae e graças a esses ataques consegue suprimentos para suas tropas. Avançou até o Monte Eryx. A esta altura, tanto Cartago como Roma se encontram economicamente arruinados.

  28. A NOVA FROTA ROMANA - Roma consegue nova frota de 200 navios custeada pelos cidadãos mais ricos- Em 242 a.C. Esta frota vai para proximidades de Lilibaeum.- Enfrenta a frota cartaginesa nas ilhas Aegates e vence.- Roma domina agora Lilibaeum.- Cartago se rende e negocia a paz com Roma.

  29. TERMOS DE PAZ • Evacuar a Sicília; • Libertar seus prisioneiros de guerra sem resgate, mas pagar resgates para que os seus fossem libertados; • Não atacar Siracusa e aliados; • Transferir para Roma um grupo de pequenas ilhas no Norte da Sicília; • Evacuar todas as pequenas ilhas entre a Sicília e África; • Pagar uma indenização de 2200 talentos em dez prestações anuais, mais uma indenização adicional de 1000 talentos imediatamente.

  30. Após a guerra, Cartago não tinha praticamente nenhum dinheiro e não pôde sequer pagar os exércitos mercenários mobilizados. Isto conduziu a um conflito interno, a Revolta dos Mercenários, ganha após duro esforço por Amílcar Barca. Talvez o resultado político mais imediato da Primeira Guerra Púnica foi a queda de Cartago como poder naval principal. A indenização exigida pelos romanos causou uma tensão adicional nas finanças, forçando a cidade a olhar para outras áreas de influência para obter o dinheiro para pagar Roma. Isso resultou numa ocupação cada vez mais agressiva nas colônias de Hispania.

  31. SEGUNDA GUERRA PÚNICA218 – 203 a.C. Cartago após ter perdido suas possessões na Sicília para Roma na Primeira Guerra Púnica, decide expandir seu território na Hispania ( nome romano para a Península Ibérica). Processo esse iniciado por Amílcar Barca em Gades, onde planeja a construção de uma cidade, Nova Cartago. Após sua morte, seu genro, Asdrúbal assume a guarda de seu filho Aníbal e conclui a construção da cidade.

  32. Aníbal Barca ( O preferido de Baal ) 247 a.C. - 183 a.C. Filho mais velho de Amílcar Barca. Barca era apenas um epíteto com o significado de “Raio” e não um sobrenome. Os historiadores se referem à família de Amílcar como os Bárcidas para evitar confusão com outros cartagineses com o mesmo nome. Após a capitulação de Cartago na Primeira Guerra Púnica, esta se encontrava em tal estado de pobreza que não tinha sequer navios para transportar suas tropas para a Ibéria. Amílcar o fez por terra até as “Colunas de Melcarte”(Estreito de Gibraltar) onde atravessou em pequenas embarcações. Levou consigo o filho Aníbal com 9 anos, mas antes parou no templo de Eschmund onde faria um sacrifício aos deuses e obteve de Aníbal o juramento de “eterna inimizade a Roma”.

  33. “Eu juro que enquanto viver... usarei o fogo e o aço para definir o destino de Roma”

  34. O pai de Aníbal partiu para conquistar a Hispania com toda a sua experiência militar. Quando Amílcar foi morto em uma batalha, seu genro Asdrúbal o sucedeu no comando do exército. Asdrúbal perseguiu uma política de consolidação dos interesses de Cartago na Ibéria, até mesmo assinando um tratado com Roma onde Cartago não se expandiria para além do rio Ebro, bem como Roma também não o faria ao sul do mesmo. • Com a morte de Asdrúbal (221 a.C.) Aníbal foi aclamado comandante em chefe pelas tropas o que foi confirmado pelo governo cartaginês. Após assumir o comando, passou dois anos consolidando e completando a conquista da Hispania. Entretanto, Roma percebendo o rápido crescimento de Aníbal na Ibéria, faz aliança com a cidade de Sagunto situada consideravelmente ao sul do Ebro, quebrando então o tratado firmado com Asdrúbal.

  35. Aníbal reage e faz sítio a Sagunto. O cerco dura oito meses quando então a cidade cai. Roma preocupada com esta aparente violação do tratado, demanda justiça de Cartago. Devido à grande popularidade de Aníbal, o governo cartaginês não repudia suas ações e a guerra, que ele desejava, foi declarada no final daquele ano. Aníbal estava agora determinado a levar a guerra até o coração da Itália através de uma rápida marcha pela Hispania e sul da Gália. • Prevendo que os romanos se moveriam ao longo da costa até a Hispania, parte de Nova Cartago no final da primavera de 218 a.C. com suas tropas por uma rota através do interior marchando por territórios hostis ate chegar ao Ebro em fins de junho.

  36. Seu contingente na Ibéria contabilizava cerca de 90.000 homens de infantaria e 12.000 da cavalaria, provavelmente aí incluídas as forças de seu irmão Asdrúbal. Possuía também um número desconhecido de elefantes. • Escolheu os contingentes mercenários Líbios e Íberos mais fiéis e confiáveis para seguir com êle e destacou cerca de 11.000 Íberos que relutavam em deixar sua terra natal com seu irmão Asdrúbal para guarnecer os novos territórios conquistados.

  37. Fazendo alianças com os chefes gauleses durante sua passagem, Aníbal chega ao rio Ródano antes que os romanos pudessem tomar qualquer medida contra seu avanço, em setembro. Seu exército conta agora com 50.000 homens de infantaria, 8.000 de cavalaria e trinta e sete elefantes Prossegue subindo o vale de um dos tributários do Ródano e chega em fins do outono à base dos Alpes. Sucessivamente cruza os Alpes, já no início do inverno, enfrentando inúmeras dificuldades de clima, terreno, tribos nativas com táticas de guerrilha e dificuldades de comandar um exército formado por raças diversas, com diferentes idiomas e dialetos.

  38. Finalmente, a Itália. Aníbal chega com praticamente metade de sua força original e perdeu quase todos os elefantes.

  39. A Batalha de Ticino • - Aconteceu às margens do rio Ticino; • - Romanos comandados pelo cônsul Públio Cornélio Cipião; • - Este construíu uma ponte garantindo sua fuga para Placentia; • - Aníbal posicionou sua cavalaria pesada à frente de seu exército ladeada pelo esquadrão númida; • - Públio foi ferido e salvo por seu filho Públio Cornélio Cipião o jovem; • -Públio, derrotado e refugia-se em Placentia.

  40. A Batalha de Trébia • Tibério Semprônio Longo X Aníbal • Estratégia de Aníbal • - Soldados alimentados; • - Númidas com o corpo protegido com gordura e óleo atravessam o rio para instigar os romanos; • - Magon com sua tropa escondido num lago próximo; • - Uso de elefantes; • - Romanos sem alimentação matinal tem de atravessar o rio desprotegidos contra o frio e com pesados equipamentos. • - Trinta mil legionários mortos.

  41. -Inicia travessia dos Apeninos e marcha pelos pântanos; • - Perde um olho devido a uma infecção; • - Perde boa parte de seu contingente; • - Perde o resto dos elefantes; • - Chega ao lago Trasímeno.

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