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Transformando idéias em planos de negócios: a experiência do Programa SESI Empreendedorismo Social no estado do Paraná.

Transformando idéias em planos de negócios: a experiência do Programa SESI Empreendedorismo Social no estado do Paraná. Daniele Farfus Agosto/07. SESI PARANÁ. Criação: 1º de julho de 1946, tem sede nacional em Brasília e regionais nos estados brasileiros.

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Transformando idéias em planos de negócios: a experiência do Programa SESI Empreendedorismo Social no estado do Paraná.

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  1. Transformando idéias em planos de negócios: a experiência do Programa SESI Empreendedorismo Social no estado do Paraná. Daniele Farfus Agosto/07

  2. SESI PARANÁ Criação: 1º de julho de 1946, tem sede nacional em Brasília e regionais nos estados brasileiros. SESI Paraná: departamento regional localizado em Curitiba, estado do Paraná, conta com 28 unidades em diferentes municípios paranaenses. Missão: promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes, com foco na educação, saúde e lazer e estimular a gestão socialmente responsável da empresa industrial. Visão: ser o líder nacional na promoção da melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes e da gestão socialmente responsável da empresa industrial. Slogan: “Nós ajudamos a indústria a crescer e fazer crescer”

  3. INOVAÇÃO SOCIAL Refazer a história é co-responsabilidade daqueles que estão comprometidos com a recriação de uma sociedade com mais justiça e eqüidade, assegurada pelo processo solidário entre os indivíduos. Inovação Social é entendida como a utilização de tecnologias que permitam promover a inclusão social, geração de trabalho e renda e melhoras nas condições de vida. A inovação, segundo Dosi (1988), é um processo de procura, descoberta, experimentação, desenvolvimento, imitação e adoção efetiva de novos produtos, novos processos de produção ou novos arranjos organizacionais.

  4. EMPREENDEDORISMO SOCIAL Para Fillion (1991) “o empreendedor é alguém que imagina, desenvolve e realiza visões”. Hartigan (2006) define o empreendedor social como “um tipo diferente de líder social que, entre outras coisas, aplica soluções práticas a problemas sociais através da combinação da inovação, disponibilização de recursos e oportunidades. A inovação de um empreendedor social pode estar em um novo produto, serviço ou abordagem para um problema social”. O empreendedor social pensa no coletivo. Produz bens e serviços para a comunidade. Tem o foco na busca de soluções para os problemas sociais. Sua medida de desempenho é o impacto social. Visa resgatar pessoas da situação de risco social e promovê-las.

  5. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Utilização da tecnologia no processo de compartilhamento da informação e do conhecimento, com respeito aos valores, normas e comportamentos que estão presentes no grupo que utilizará estes recursos. As transformações tecnológicas permitem reduzir as distâncias e otimizar novos processos de aprendizagem. Com o uso da metodologia adequada os recursos tecnológicos permitem suprir lacunas sociais, socializando processos que até então eram de acesso exclusivo.

  6. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO As inovações tecnológicas levam a mudanças significativas nas organizações e sociedade e acabam por pressionar mudanças também na educação. A EAD é fruto da evolução tecnológica aplicada à educação, facilitando o acesso, diminuindo a distância física entre os formadores e participantes, disponibilizando ferramentas inovadoras para o processo de aprendizagem e avaliação. E isto só é possível por meio da malha de infraestrutura tecnológica da informação e comunicação. Saber lidar com novas tecnologias pode ser o diferencial no processo de aprendizado num mundo onde informação e conhecimentos são cada vez mais demandados.

  7. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA O SESI Empreendedorismo Social surge em2005 a partir de um Edital de Diretrizes de Incentivo do Departamento Nacional para Programas Estratégicos. Após análise de cenário definiu-se o foco no empreendedorismo social, com a necessidade de disseminação do conceito e capacitação de empreendedores sociais para o estado do Paraná. Tem como ponto central o desenvolvimento de competências técnicas e humanas nos empreendedores sociais. Sistematização do projeto otimizando as competências internas dos colaboradores do Sistema FIEP.

  8. METODOLOGIA SISTEMATIZADA Definição de uma proposta de educação semipresencial. Utilizando encontros presenciais e ferramenta de EAD. Atendimento a todos os municípios paranaenses, com desenho de logística e infra-estrutura para atendimento aos empreendedores sociais. Programa constituído de quatro módulos: o indivíduo, plano de negócios, o empreendedor social, fontes de financiamento e finanças. Módulo específico para apresentação dos planos de negócios desenvolvidos pelos empreendedores sociais no Programa.

  9. FERRAMENTA DE EAD Uso da plataforma Eureka possibilita momentos assíncronos e síncronos, para a introdução dos conteúdos, respeitando-se o processo de autonomia do aprendiz adulto, integrante de um grupo heterogêneo, com diversas ocupações, experiências e aspirações. Motivação espontânea dos alunos para a aprendizagem e respeito ao processo de comunicação que se diferencia no tempo e espaço, incentivando o fortalecimento da comunicação entre os períodos presenciais. Definição dos objetivos a serem atingidos com o uso da ferramenta e valorização dos exercícios de aprofundamento da aprendizagem, com conteúdos articulados com o material impresso. Valorização das informações trazidas pelos empreendedores sociais e que alimentaram a ferramenta.

  10. DESAFIOS SUPERADOS Logística para divulgação do Programa em todo o estado do Paraná, utilizando as unidades do SESI para disseminação do regulamento. Utilização da ferramenta de educação a distância também é um desafio, pois aprender utilizando as tecnologias da comunicação e informação ainda não é prática usual da cultura brasileira. Conquista da coesão do grupo, que apresentava uma diversidade peculiar e se transformou em uma comunidade de prática na área de empreendedorismo social. Consolidação de uma rede de relacionamentos com incentivos mútuos, troca de informações e percepções. Busca da implantação dos planos de negócios, com a definição do acompanhamento mensal durante o ano consecutivo.

  11. BENEFÍCIOS CONQUISTADOS Conquista do espaço na cultura organizacional. Contribuição para a disseminação do termo empreendedorismo social, para diferentes públicos, no estado do Paraná. Reconhecimento, pela comunidade, do certificado emitido e da credibilidade das instituições certificadoras possibilita aos empreendedores um diferencial em seus currículos. Ampliação significativa da rede de relacionamentos, que está sendo acionada para a divulgação da segunda edição do Programa, com muitos retornos positivos.

  12. PROCESSO DE AVALIAÇÃO Avaliação de processo: monitorar a metodologia construída, suas características e a forma como se desenvolveu, buscando identificar fatores que durante a implantação facilitaram ou dificultaram sua realização, permitindo assegurar a realização do projeto e o cumprimento dos objetivos definidos, dentro dos prazos e orçamento pactuados. Avaliação de resultados: identificar indicadores quantitativos para finalizar o relatório de prestação de contas e os indicadores que possibilitaram realimentar a proposta. Desta forma foi possível comprovar que o Programa cumpriu com os objetivos propostos, o público-alvo foi contemplado, e em que medida as metas foram atingidas. Avaliação de impacto: acompanhar a implantação dos planos de negócios desenvolvidos no Programa, por meio dos encontros presenciais realizados no ano de 2007.

  13. INDICADORES QUANTITATIVOS Ao final da implantação do programa piloto, alguns indicadores quantitativos retratam a realidade vivenciada: 1 metodologia sistematizada, com a utilização de material impresso e tecnologia de informação e comunicação – plataforma de EAD. Foram selecionados para participar do Programa 62,47% dos projetos inscritos. 29 pessoas finalizaram a capacitação, totalizando 75% dos participantes que iniciaram o processo de capacitação. Dos selecionados que iniciaram a capacitação, 75% concluíram o desafio de transformar idéias em planos de negócios. Foram apresentados 100% dos planos de negócio concluídos, no último módulo do Programa.

  14. ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS A partir dos indicadores a metodologia foi realimentada. Pontos fortes identificados permaneceram inalterados, como por exemplo, os encontros presenciais realizados aos sábados. A 2ª Edição do Programa será composta por sete módulos: apresentação do Programa e ferramenta de EAD, o indivíduo e o empreendedor social, planos de negócios, fontes de financiamento e elaboração de projetos sociais, finanças para planos de negócios e projetos sociais, aspectos jurídicos para instituições de terceiro setor, apresentação dos planos de negócios. Os encontros mensais para o ano consecutivo à realização do Programa, com acompanhamento para suporte à implantação dos planos de negócios agora estão previstos no regulamento.

  15. APRENDIZADOS Entende-se que é preciso construir uma nova sociedade, uma comunidade renovada e uma cidade civilizada; para tanto, é necessário reconstruir o cotidiano, não mais fundamentado em modelos hipotéticos, mas em modelos que possibilitem mudanças reais e concretas, que respeitem as diferenças e promovam a eqüidade. Os empreendedores sociais são pessoas maravilhosas que assumem sua cidadania e respeitam sua pátria, visando ao bem coletivo. Comprometimento é palavra de ordem para o empreendedor social. Todo o desenho de logística, construção da metodologia, estudos sobre inovação social, processos de avaliação, possibilitaram entender que com o Programa SESI Empreendedorismo Social aprende-se mais do que se pode ensinar.

  16. CONTATO DANIELE FARFUS E-mail: daniele.farfus@sesipr.org.br Tel.: (41) 3271-9226

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