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QUEIMADURAS Profº Enfermeiro Policial Jackson.

QUEIMADURAS Profº Enfermeiro Policial Jackson. CONCEITO.

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QUEIMADURAS Profº Enfermeiro Policial Jackson.

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Presentation Transcript


  1. QUEIMADURASProfº Enfermeiro Policial Jackson.

  2. CONCEITO • Pode ser definido como uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica. Podendo variar de uma simples flictema na pele, até grave agressão, capaz de desencadear um grande número de respostas sistêmicas proporcionais à extensão e a profundidade dessas lesões (GOMES-2006).

  3. Epidemiologia Estima-se que no Brasil ocorram cerca de 1.000.000 de acidentes por ano, sendo que 100.000 pacientes procuram atendimento hospitalar e, destes, cerca de 2.500 pacientes irão falecer direta ou indiretamente de suas lesões.

  4. FISIOPATOLOGIA

  5. Classificação das Queimaduras(quanto a profundidade) • I GRAU • II GRAU • III GRAU

  6. Queimadura de I Grau É aquela que atinge a camada mais externa da pele, a epiderme. Clinicamente a lesão é hiperemiada, úmida, dolorosa. Ex: lesão por raios solares.

  7. Queimadura de II Grau É aquela que atinge tanto a epiderme como parte da derme. Clinicamente a lesão apresenta a formação de bolhas ou flictemas. Ex: lesão térmica causada por líquidos superaquecidos.

  8. Queimadura de III grau É aquela que acomete a totalidade das camadas da pele (epiderme e derme) e, em muitos casos, outros tecidos, tais como tecido celular subcutâneo, músculo e tecido ósseo. Clinicamente apresenta um aspecto esbranquiçado ou marmóreo; há redução da elasticidade tecidual. Ex: queimadura elétrica, térmica.

  9. Classificação das Queimaduras (quanto a extensão) É determinada através da avaliação da percentagem da superfície corporal que sofreu o trauma. *REGRA DOS NOVE (Pulaski e Tennison) Dividir a superfície corporal por múltiplos de 9. Não aplicar em crianças menores de 4 anos, devido possibilidade de erro.

  10. Regra dos Nove

  11. QUEIMADURAS ESPECIAIS Queimaduras químicas: são os inúmeros produtos capazes de produzir queimaduras químicas. Ex.: Hidróxidos de sódio, Potássio, Bário,etc. As queimaduras químicas tem a profundidade agravada enquanto o agente químico permanece em contato com a pele.

  12. A lesão tecidual nas queimaduras químicas dependem : • Concentração do agente químico; • Quantidade da substância; • Modo e duração de contato do agente com a pele; • Extensão corporal ao agente; • Mecanismo de ação da droga.

  13. Tratamento das queimaduras químicas: • Despir completamente o paciente; • Remoção física da substância; • Diluição do agente com água corrente e abundante, diminuindo assim a reação entre a substância e o tecido corporal. • Osagentes químicosdevem ser diluídos o mais rápido possível; • Produtos em pódevem ser espanados inicialmente, depois removidos em água corrente.

  14. b) Queimaduras elétricas: são produzidas pelo contato direto entre o corpo e a fonte elétrica. A gravidade é determinada pelo trajeto da corrente através do corpo. • Lesões musculares • Desordens elétricas do miocárdio • Lesões ósseas e de órgãos vitais

  15. CORRENTE ELÉTRICA Contração tetânica dos músculos, podendo ocasionar fraturas e luxações como efeitos retardados da descarga elétrica. Fisiologia da queimadura elétrica As manifestações CARDIOVASCULARES ocorrem logo após o acidente. A ANÓXIA e a FIBRILAÇÃO VENTRICULAR são asprincipais causas de morte imediata. Uma das complicações mais graves é a NECROSE TUBULAR AGUDA, devido a rabdomiólise, levando a uma IRA.

  16. c) Queimaduras por frio: a gravidade das queimaduras produzidas pelo frio é influenciada pelos seguintes fatores: • Temperatura • Tempo de exposição • Presença de doenças vasculares prévias

  17. Indicações de Internação • Lesão de III grau atingindo mais 10% SCQ adulto e 5% criança; • Lesão de II grau atingindo área superior a 20% adulto e 10% criança; • Queimaduras de face, mãos, pés, genitália e região perineal; • Queimadura circunferencial de extremidades

  18. Indicações de Internação • Queimaduras elétricas; • Intoxicações por fumaças; • Lesões de vias aéreas; • Queimaduras menores concomitantes a outros importantes traumas.

  19. Princípios básicos para o atendimento à vítima de queimaduras : Avaliação do comprometimento das vias aéreas; Manutenção da estabilidade hemodinâmica; Controle do balanço hidroeletrolítrico.

  20. ESTABILIZAÇÃO DO QUEIMADO 1. Abordagem das vias aéreas e ventilação: • Queimadura de pêlos nasais; • Queimadura de cílios e sobrancelhas; • Tosse e rouquidão; • Aumento da freqüência e profundidade respiratória. Obs.: A inalação de gases nocivos é encontrado comumente em vítimas que permaneceram em lugares fechados, em ambientes com fumaça ou sofreram queimaduras em face, pescoço e tórax.

  21. Sinais e sintomas decorrentes da inalação do monóxido de carbono: • Cefaléia • Tontura • Alteração do nível de consciência • Náuseas • Pele e mucosa de coloração rósea • Taquidispnéia • Taquicardia Obs.: O Monóxido de carbono tem 240 vezes mais afinidade com a hemoglobina do que o Oxigênio.

  22. Manter ventilação com máscara de Venturi 50% (fluxo de 12 a 15 litros/min de oxigênio); • Avaliar necessidade de intubação endotraqueal pela presença dos seguintes sintomas: * Confusão mental * Cianose perilabial e de extremidades * Dispnéia * Alteração na dosagem de gases arteriais * Agitação psicomotora * Edema progressivo de face * Edema de orofaringe *Rouquidão

  23. c) Abordagem hemodinâmica: o restabelecimento do padrão hemodinâmico deve obedecer as seguintes etapas: • Manter dois acessos venosos calibrosos e seguros • Determinar a reposição volêmica para o período de 24 h após o acidente, que deverá obedecer a fórmula de Parkland: 2 a 4 ml de RL x Kg x % área queimada A metade do volume deverá ser infundido nas primeiras 8 h após a queimadura, e a outra metade nas próximas 16 h.

  24. DÉBITO URINÁRIO ESPERADO: • Adulto: 30 a 50 ml/hora • Criança menor de 1 ano: 2 ml/kg/hora • Criança maior de 1 ano: 1ml/kg/hora Obs.: A quantidade e a velocidade do fluxo administrado é controlado pela PA, FC e débitourinário. • Realizar sondagem gástrica • Realizar sondagem vesical para monitorar o volume urinário.

  25. c.1) Manutenção da circulação periférica: na vigência de comprometimento da perfusão será necessário a ESCAROTOMIA, com o objetivo de aliviar a compressão exercida pelo EDEMA ( limitada a tecidos não viáveis). d) Cuidados imediatos com as lesões: • lavá-las com clorexidine 2% e cobri-las com campo estéril; • As bolhas NÃO devem ser rompidas; • Desbridar tecido necrótico (sob sedação/analgesia); • Utilizar pomada de SULFADIAZINA DE PRATA 1% ou DERMACERIUM nos curativos diários. A FASCIOTOMIA só é indicada em casos de QUEIMADURAS ELÉTRICAS em alta voltagem ou que envolvam LESÕES EM FÁSCIA MUSCULAR.

  26. e)Uso de analgésicos e narcóticos: devem ser utilizados cautelosamente em pequenas doses, somente por via endovenosa. f) Profilaxia do tétano g) Aporte nutricional após 48 h h) Reabilitação

  27. TAXA DE SOBREVIDA (IDADE x % QUEIMADURA)

  28. CUIDADO COM AS FERIDAS

  29. Tratamento das Feridas • Balneoterapia com desbridamento • Manutenção de uma nutrição adequada • Profilaxia da hipotermia • Controle da dor • Manutenção da mobilidade articular • Instituir métodos de controle de infecção • Avaliação e monitorização da ferida

  30. Degermação de Feridas FINALIDADE –Diminuir ainda mais a intensa população e manter a formação de um filme residual do produto degermante, com o intuito de reduzir o número de colônias por grama de tecido lesado.

  31. Soluções Utilizadas CLOREXIDRINA • Utilizada na degermação diária. • Potente expectro de ação. • Baixa toxicidade.

  32. Soluções Utilizadas PVPI DEGERMANTE • Sua ação está na dependência da liberação do iodo. • Possui propriedades viricidas, bactericidas e fungicidas. • Esta liberação só ocorre após 5 minutos de contato com o tecido. • Alta toxicidade.

  33. Terapia Tópica SULFADIAZINA DE PRATA • Creme hidrossolúvel, bactericida, branco, contendo o agente antimicrobiana em forma micronizada. • Substância de baixa solubilidade. Processo que permite a exposição da célula bacteriana a maiores contatos com a superfície corporal untada de creme. • Seu mecanismo de ação atua através da membrana celular bacteriana.

  34. Sulfadiazina de Prata a 1%

  35. Suporte Básico de Vida no Trauma Térmico

  36. Regras Gerais para Abordagem de Vítimas Queimadas • Avaliar as condições de segurança do local • Interromper o contato da vítima com o agente agressor • Assegurar manutenção do suporte básico de vida • Proteger a vítima e suas lesões de outros agravos • Observar traumas associados. Portanto, especial atenção deve ser dado à proteção da coluna vertebral, à possibilidade de choque hemodinâmico e existência de fraturas

  37. PREVENÇÃO DAS QUEIMADURAS

  38. Prevenção nas Queimaduras • Segurança nas construções é fundamental, consulte antes os bombeiros • Verifique as condições do seu carro antes de uma viagem • Atenção ao manusear com material quente em ambiente de trabalho • Sol em excesso pode provocar queimaduras sérias

  39. Prevenção nas Queimaduras • Bebida e cigarro não combinam • Não jogue ponta de cigarro acesa no cesto de lixo • Cuidado com chuveiro elétrico • Não acenda fósforo para procurar vazamento de gás

  40. Prevenção nas Queimaduras • Foguetes e bombas não são brinquedos de criança • Não solte balões • Não solte pipa perto de rede elétrica • Cuidado com fio solto pela casa • Procure cobrir as saídas de energia de sua casa • Muita atenção no banho da criança

  41. Choque elétrico

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