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Quimiorrecepção em insetos

Quimiorrecepção em insetos. Juliana Carbonieri Marcela Blagitz Nayara Tartari Soto Paula Ferracioli Renata Corrêa Yamashita Vivian de Almeida Costa. Fonte: http://www.scipione.com.br/educa/galeria/10_for/imagem09.htm. Profª: Dra. Cláudia Bueno dos Reis Martinez

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Quimiorrecepção em insetos

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Presentation Transcript


  1. Quimiorrecepção em insetos Juliana Carbonieri Marcela Blagitz Nayara Tartari Soto Paula Ferracioli Renata Corrêa Yamashita Vivian de Almeida Costa Fonte: http://www.scipione.com.br/educa/galeria/10_for/imagem09.htm Profª: Dra. Cláudia Bueno dos Reis Martinez Dra. Marta Marques de Souza

  2. Quimiorrecepção Percepção do ambiente através da identificação de substâncias químicas • Orienta o comportamento alimentar; • Localização e seleção de partículas sexuais; • Marcação de trilhas; • Delimitação de territórios; • Reações de alarme.

  3. Infinidades de substâncias químicas dispersas no ambiente • Constituem estímulos sensoriais ou não Insetos • Quimiorreceptores na superfície do corpo para detectar os diferentes feromônios e outros odores menos específicos

  4. Formigas “Baterias de glândulas ambulantes” • Produzem numerosos sinais químicos • Glândulas liberadoras de feromônios Ex.: Feromônios de alarme e de trilha Fonte: http://www.scipione.com.br/educa/galeria/10_for/imagem12.htm

  5. Os órgãos sensoriais mais comuns dos insetos são os pêlos sensoriais (sensillum) que se encontram associados ao tegumento de revestimento. • Em cada pêlo há um grupo de células sensoriais. • Nos insetos esses pêlos recobrem todo o corpo.

  6. Quimiorreceptores Olfato e gustação: • Sensílos tricóides; • Sensílos basicônicos; • Sensílos celocônicos; • Sensílos placóides. Podem ser generalistas ou especialistas

  7. Gustativo • insetos conseguem distinguir o doce, o ácido, o salgado, o alcalino; • mosca varejeira: nos pêlos gustativos há cinco neurônios: um mecanorreceptor e os demais são gustativos; • moléculas químicas: detectadas por sensilo basicônico ou sensilo placóide; • sensibilidade alta, mesmo em baixíssimas concentrações; • comuns nas antenas, mas podem ser encontrados também nas peças bucais e genitália;

  8. Olfativo • associados às antenas • pêlos sensoriais detectam feromônios • mariposa Bombix mori: macho detecta uma única molécula em 1017 moléculas de ar!! • fêmea: secreta o feromônio sexual a favor do vento criando uma trilha química. • machos: • - detectam a presença do feromônio • - alçam vôo contra o vento e orientam-se em zigue-zague • - rastreiam a fonte emanadora orientando-se contra o gradiente de concentração.

  9. Histologia dos sensilos do olfato • membrana cuticular perfurada; • Dentro do lúmen do sensilo: • líquido do sensilo e os dendritos que se juntam. • se conectam nos corpos celulares dos neurônios na base do sensilo. • Neurônios alcançam o cérebro sobre a forma de nervos.

  10. Percepção de estímulos • estímulo químico atinge a poro receptor; • percorre todo o líquido de sensilo; • entra em contato com a membrana dos dendritos; • origina um canal de íons: fazendo com que os íons circulem por essa membrana alteração do potencial de repouso; • estímulo grande: leva a um potencial receptor que será difundido por toda a membrana do dendrito até o corpo celular; • do corpo celular o impulso é encaminhado para o axônio até o cérebro do inseto.

  11. Os feromônios • substâncias biologicamente ativas; • excretadas por um indivíduo e recebidas por outro de mesma espécie (reação especifica ou um comportamento); • diferentes de hormônios – mas, eficientes em quantidades ínfimas; • utilizados na localização: • de alimentos - de habitats • de parceiros de acasalamento - evitar a predação

  12. Tipos de feromônios • sexuais • de alarme:Nezara viridula (“maria-fedida”); • de marcação de trilha • de ataque • de agregação Nezara viridula (“maria-fedida”) Fonte: http:insects.tamu.edu/images/insects/color/sgstink1.jpg

  13. Os feromônios sexuais Fêmea de Morpho rhetenor rhetenor • Produzidos pelas fêmeas: • Ordem Lepidoptera e Coleoptera; • pré-resquisito para sucesso da corte e do acasalamento; • alimentação: pré-requisito para a produção do feromônio; • normalmente: relação de especificidade entre machos e fêmeas; • glândulas de fabricação: abdômen (Lepidoptera) ; cabeça e abdômen (Hymenoptera); Fonte: www.usp.br/prc/visemana/mz/jpg Fonte: palmira.blog.terra.com.br/.../novinhas-show-de-fotos

  14. Os feromônios sexuais • Produzidos pelos machos: • Coleópteras: vibração da ponta do abdômen libera odor atrativo à fêmea; produção de anti-afrodizíaco que inibe a resposta de outros machos para a essência da fêmea; • glândulas de produção: por todo o corpo. • induz a fêmea a segui-lo por meio do odor de álcool que é secretado próximo às antenas da fêmea. • pousa em local apropriado, onde ocorrerá o acasalamento.

  15. Percepção e resposta Feromônios são detectados nos órgãos do sentido (antenas) Sem antenas machos não localizam fêmeas

  16. Mariposas Apenas os machos possuem receptores para o odor das fêmeas Fonte: http://jardindemariposa.free.fr/blog/ Borboletas A antena dos dois sexos responde igualmente aos odores dos machos Fonte: http://richard-seaman.com/Arthropods/PhotoGalleries

  17. Feromônios de Agregação ou de Reunião Finalidade de atrair os membros da espécie para um determinado local (alimentação e encontro de parceiros) Espécie Ips confusus (Coleoptera)  galerias na árvore hospedeira, vão se alimentando e secretando o feromônio no intestino, que se incorpora às fezes

  18. Feromônios de Alarme Insetos sociais  avisa outros membros da colônia (inimigo) Produzido pelas operárias e fêmeas reprodutivas Formigas  produzido na glândula mandibular em alta concentração  defesa

  19. Feromônios de trilhas Intraespecífico Fonte de alimento Migração da uma colônia Formiga faraó e abelhas operárias  glândulas na superfície ventral do abdômen Algumas formigas  ácido fórmico Galerias de cupins  glândula esternal (5º segmento abdominal)

  20. Feromônios no processo de desenvolvimento Ex: Rainha do gênero Formica Muitos feromônios de insetos foram isolados e identificados Armadilhas (monitoramento) Detectar a presença de um inseto invasor Controle Biológico

  21. Percepção de água Substâncias higroscópicas na parede de sensilos especializados  potencial de ação Não existe um receptor específico para a água Receptores químicos mais sofisticados presentes nas antenas, maxilas e palpos Collembola (solo)  receptores na superfície ventral do abdômen

  22. Referências   CARDÉ, R.T. & BELL, W.J.; Chemical Ecology of Insects 2. Copright by Chapman & Hall. New York, 1995. (433p.) CHAPMAN, R.F.; The Insects.Structure and Function. 4ª edição. Cambridge University Press.1998.(636-652;704-736). FERREIRA, J. T. B; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro odor: comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, n.7, p. 3-6, maio 1998 GALLO, D; NAKANO O.; Neto S. S. Morfologia e Fisiologia dos Insetos. In: ­­­­­______. Manual de Entomologia Agrícola. 2 edição. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1988. p.86-128 HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia. 11ª Edição. Guanabara Koogan : Rio de Janeiro. (2004). (pgs. 405, 699). HOWSE, P; STEVENS, I; JONES O. Insect Pheromones and their Use in Pest Management. Great Britain: T.j. Internation Ltd, 1998 LARA, F. M., Princípios de Entomologia, 3ª Edição. Ícone : São Paulo. 1992 (pg. 136, 141, 143) MARANHÃO, Z. C., Entomologia Geral, 2ª Edição. Nobel : São Paulo, 1977. (226) PAIVA, M. R; PEDROSA-MACEDO, J. H. Feromonas de Insetos. Curitiba: Fund. Unio, 1985 ROCKSTEIN, Morris. The physiology of insecta. Academy Press, Inc. 2ª Edição, Volume III. 1974. WIGGLESWORTH, V. B. SENSE ORGANS: Mechanical and Chemical Senses. In:______. The Principles of Insect Physiology. 6 edition. London : Butler & Tanner Ltd, 1965. p.224-272

  23. Obrigada! Foto: Juliana Carbonieri

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