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“MANEJO DE DOENÇAS VISANDO A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO”

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ ÁREA DE PROTEÇÃO DE PLANTAS. “MANEJO DE DOENÇAS VISANDO A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO”. Valdir Lourenço Jr. E-mail: valdir.lourenco@iapar.br Telefone: (43) 3376-2437. Maio de 2013. ANTRACNOSE. Colletotrichum lindemuthianum ; Condições favoráveis:

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“MANEJO DE DOENÇAS VISANDO A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO”

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Presentation Transcript


  1. INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ ÁREA DE PROTEÇÃO DE PLANTAS “MANEJO DE DOENÇAS VISANDO A SUSTENTABILIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO” Valdir Lourenço Jr. E-mail: valdir.lourenco@iapar.br Telefone: (43) 3376-2437 Maio de 2013

  2. ANTRACNOSE • Colletotrichum lindemuthianum; • Condições favoráveis: • Temperatura entre 13-26°C e alta umidade.

  3. MEDIDAS DE CONTROLE • Tratamento de sementes com fungicidas; • Escolha da data de semeadura adequada; • Rotação de culturas; • Quebra-ventos; • Uso de cultivares resistentes.

  4. MEDIDAS DE CONTROLE Tabela 5. Cultivares resistentes à antracnose.

  5. MEDIDAS DE CONTROLE • Aplicação de fungicidas: • Estrobilurinas, triazóis, benzimidazóis, clorotalonil, ditiocarbamato, dicarboximida, cúpricos, organoestânico (hidróxido de fentina). • Época de aplicação de fungicidas (condições favoráveis à doença): • Primeira aplicação preventiva no estádio V1; • Segunda aplicação: 10-15 dias após a primeira aplicação (condições favoráveis à doença, região com alta incidência e/ou aumento do progresso da doença); • Terceira ou quarta aplicação: após o florescimento (condições favoráveis à doença, região com alta incidência e/ou aumento do progresso da doença).

  6. MANCHA ANGULAR • Pseudocercospora griseola; • Condições favoráveis: • Temperatura entre 16-28°C e alternância de alta e baixa umidade.

  7. MEDIDAS DE CONTROLE • Medidas de controle cultural similares com o manejo da antracnose; Tabela 6. Cultivares resistentes à mancha angular.

  8. MEDIDAS DE CONTROLE • Aplicação de fungicidas: • Estrobilurinas, triazóis, benzimidazóis, clorotalonil, ditiocarbamato, dicarboximidae cúpricos. • Época de aplicação de fungicidas: • Em áreas com alta incidência: aplicação preventiva após 20-25 DAE; • Segunda aplicação antes do florescimento (condições favoráveis); • Terceira aplicação após o florescimento (condições favoráveis).

  9. MOFO BRANCO • Sclerotinia sclerotiorum Lib. De Bary; • Ampla gama de hospedeiro e região geográfica; postharvest.ucdavis.edu Anesio Bianchini

  10. MEDIDAS DE CONTROLE • Uso de sementes sadias; • Tratamento de sementes com fungicidas: Fluazinam + tiofanato metílico; Mueller et al. 1999. Plant Disease, 83: 1113-115

  11. MEDIDAS DE CONTROLE • Rotação e sucessão de culturas não hospedeiras: • Sistema Santa Fé: braquiária consorciada com milho. Görgen et al. 2010. Pesq. Agropec. Bras., 45: 1102-1108.

  12. MEDIDAS DE CONTROLE Tabela 3. Efeito da rotação de culturas e uso da braquiária sobre a atividade microbiológica no Sistema Santa Fé e S. sclerotiorum. Adaptado de Costa 2002

  13. MEDIDAS DE CONTROLE • Escolha do local de plantio; • Uso de cultivares com porte ereto; • Controle biológico: Trichoderma spp. (T. asperellum, T. harzianum). Görgen et al. 2009. Pesq. Agropec. Bras., 44: 1583-1590.

  14. MEDIDAS DE CONTROLE Paula Júnior et al. 2009. Summa Phytopathologica, 35: 44-48.

  15. CONTROLE QUÍMICO Tabela 2. Fungicidas registrados para o controle do mofo branco no feijoeiro. Fonte: SEAB

  16. CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO - Em locais com histórico de ocorrência de mofo branco e em condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença aplicar preventivamente antes ou no pré-florescimento preferencialmente com os fungicida fluazinam ou procimidona; • Ao redor de 10 dias após o florescimento repetir a aplicação se as condições ambientais forem favoráveis ou se houver progresso da doença com o mesmo fungicida ou outros produtos de ingrediente ativo distinto; • Após aproximadamente 10 dias da segunda aplicação, pulverizar novamente as plantas se as condições ambientais forem favoráveis à doença.

  17. MURCHA DE FUSÁRIO • Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli; • Condições favoráveis: • Temperatura entre 20-28°C; • Solos compactados; • Acidez do solo; • Presença de nematoides. insectimages.org forestryimages.org

  18. MEDIDAS DE CONTROLE • Uso de sementes sadias e tratamento de sementes (flutriafol); • Limpeza de implementos agrícolas; • Plantio em locais distantes de lavouras velhas; • Rotação de culturas; • Adubação equilibrada e correção da acidez do solo;

  19. MEDIDAS DE CONTROLE • Controle biológico; Carvalho et al. 2011. Tropical Plant Pathology, 36: 28-34.

  20. MEDIDAS DE CONTROLE Tabela 5. Cultivares resistentes à murcha de fusário.

  21. PODRIDÃO CINZENTA DO CAULE • Macrophomina phaseolina; • Ocorrência em todas as regiões produtoras; • Condições favoráveis: • Temperatura entre 28-35°C; • Solos compactados; • Estresse hídrico; sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br clicrbs.com.br

  22. MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE • Medidas de controle cultural similares com o manejo da murcha de fusarium; • Tratamento de sementes: fludioxonil e difenoconazol.

  23. PODRIDÕES RADICULARES • Rhizoctonia solani e F. solani f. sp. phaseoli; • Ocorrência em todas as regiões produtoras; • Condições favoráveis: • Temperaturas entre 15-18°C (R. solani) e 20-32°C (F. solani f. sp. phaseoli); • Solos compactados e estresse hídrico. sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br ipmcenters.org

  24. MEDIDAS DE CONTROLE • Medidas de controle cultural similares com o manejo da murcha de fusarium; • Tratamento de sementes: • F. solani f. sp. phaseoli: carbendazim, captana, tiofanato metílico, fludioxonil e difenoconazol. • R. solani: captana, carbendazim+tiram, fludioxonil, fludioxonil+metalaxil-M, pencicurom, difenoconazol e carboxina+tiram. • Evitar semeadura de feijão em área recém-dessecada (R. solani).

  25. MEDIDAS DE CONTROLE • Controle biológico: Trichoderma harzianum (Trichodermil – Itaforte Industrial Bioprodutos Agroflorestais Ltda.). APLICAÇÃO NO SULCO DE PLANTIO

  26. PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

  27. CRESTAMENTO BACTERIANO • Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli; • Condições favoráveis: • Temperatura entre 16-28°C e alta umidade.

  28. MEDIDAS DE CONTROLE • Medidas de controle cultural similares com o manejo da antracnose e mancha angular; Tabela 7. Cultivares resistentes ao crestamento bacteriano.

  29. MEDIDAS DE CONTROLE O controle químico só dever ser utilizado nas seguintes situações: • Alta intensidade da doença; • Em campos de produção de sementes; • Produtos à base de cobre (hidróxido de cobre).

  30. MURCHA DE CURTOBACTERIUM • Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens; • Condições favoráveis: • Alta temperatura: 32°C; • Estresse hídrico.

  31. MEDIDAS DE CONTROLE • Uso de sementes sadias; • Plantio em locais distantes de lavouras velhas; • Evitar o cultivo sucessivo de feijão; • Rotação de culturas com gramíneas (mínimo de 2 anos); • Adubação nitrogenada equilibrada; • Uso de cultivares resistentes (principal método):

  32. MEDIDAS DE CONTROLE Tabela 4. Cultivares resistentes à murcha de curtobacterium.

  33. MEDIDAS DE CONTROLE Tabela 4. Cultivares resistentes à murcha de curtobacterium.

  34. PROPOSTA UNIDADE DEMONSTRATIVA PRIMEIRA SAFRA Parcela 1 – Testemunha (sem tratamento de fungicidas); Parcela 2 – Calendário fixo de aplicação de fungicidas: a) Antracnose: • Primeira aplicação de trifenil hidróxido de estanho no estádio V1; • Segunda aplicação de trifenil hidróxido de estanho após 10-15 dias após a primeira aplicação; • Terceira aplicação após o florescimento; • Quarta aplicação (10-15 dias após a terceira aplicação). b) Mancha angular: • Primeira aplicação ( aproximadamente 20 – 25 após a emergência do feijoeiro); • Segunda aplicação: após o florescimento; • Terceira aplicação: 10-15 dias após o florescimento.

  35. PROPOSTA UNIDADE DEMONSTRATIVA PRIMEIRA SAFRA Parcela 3 – Monitoramento de doenças baseado nas condições ambientais e progresso das doenças: a) Antracnose: • Primeira aplicação preventiva de trifenil hidróxido de estanho no estádio V1; • Segunda aplicação de trifenil hidróxido de estanho após 10-15 dias após a primeira aplicação se houver previsão de chuva ou período prolongado de alta umidade e aumento da incidência da doença; • Terceira aplicação após o florescimento se houver necessidade conforme o critério adotado na segunda aplicação; • Quarta aplicação: 10-15 dias após a terceira aplicação se houver necessidade conforme o critério adotado na segunda aplicação. b) Mancha angular: - Não será necessário fazer a aplicação de fungicidas.

  36. PROPOSTA UNIDADE DEMONSTRATIVA SEGUNDA SAFRA Parcela 1 – Testemunha (sem tratamento de fungicidas); Parcela 2 – Calendário fixo de aplicação de fungicidas: • Antracnose (similar com o método de aplicação da primeira safra); b) Mancha angular (similar com o método de aplicação da primeira safra); c) Mofo branco (locais com incidência da doença): • Primeira aplicação preventiva (início do florescimento); • Segunda aplicação: 7-10 dias da primeira aplicação; • Terceira aplicação: 7-10 dias da segunda aplicação. Parcela 3 – Monitoramento de doenças baseado nas condições ambientais e progresso das doenças: a) Antracnose (similar com o método de aplicação da primeira safra);

  37. PROPOSTA UNIDADE DEMONSTRATIVA SEGUNDA SAFRA Parcela 3 – Monitoramento de doenças baseado nas condições ambientais e progresso das doenças: b) Mancha angular: • Primeira aplicação preventiva ( aproximadamente 20 – 25 após a emergência do feijoeiro); • Segunda aplicação após o florescimento se houver aumento da incidência da doença e condições ambientais favoráveis à doença; • Terceira aplicação a 14-15 dias após a segunda aplicação se houver aumento da incidência da doença e condições ambientais favoráveis à doença. c) Mofo branco (locais com incidência da doença): • Primeira aplicação preventiva no início do florescimento; • Segunda aplicação após 7- 10 dias da primeira aplicação se houver condições ambientais favoráveis à doença; • Segunda aplicação após 7- 10 dias da segunda aplicação se houver condições ambientais favoráveis à doença.

  38. DIMENSÃO DAS PARCELAS 5 m 4 m PARCELA 1 PARCELA 2 PARCELA 3

  39. ENVIO DE AMOSTRAS Valdir Lourenço Jr. Área de Proteção de Plantas Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR Rod. Celso Garcia Cid, km 375 Londrina – PR. CEP: 86047-902 E-mail: valdir.lourenco@iapar.br Telefone: (43) 3376-2437

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