1 / 54

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. AFINAL, O QUE É ÉTICA?. Algumas definições: " A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".( VALLS, 1993) Para alguns filósofos ética significa educar as nossas vontades;.

mills
Download Presentation

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

  2. AFINAL, O QUE É ÉTICA? • Algumas definições: • "A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".(VALLS, 1993) • Para alguns filósofos ética significa educar as nossas vontades;

  3. AFINAL, O QUE É ÉTICA? • Para Marilena Chauí (2008) a ética está baseada em um senso moral e uma consciência moral, sendo que consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. O senso moral de cunho social (avaliação dos outros, noção de bem e mal) e a consciência moral ligada às nossas ações individuais.

  4. AFINAL, O QUE É ÉTICA? Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.

  5. AFINAL, O QUE É ÉTICA? Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, entre outros.

  6. AFINAL, O QUE É ÉTICA? Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto"

  7. AFINAL, O QUE É ÉTICA? Vídeo Mário Sérgio Cortella sobre ética e moral; O que, para o grupo, significa pautar o trabalho psicopedagógico eticamente?

  8. CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICOPEDAGOGO

  9. HISTÓRIA DO CÓDIGO DE ÉTICA A ABPp; Importância no cenário brasileiro; Elaborando um código de ética; Função do código de ética.

  10. CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS Artigo1ºA psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia. Parágrafo único A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem

  11. CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS Artigo 2º A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios; Artigo 3º O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo.

  12. CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS Artigo 4 Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.

  13. CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS Artigo 5 O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia.

  14. CAPÍTULO IIDAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS Artigo6ºSão deveres fundamentais dos psicopedagogos: A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana; B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;

  15. CAPÍTULO IIDAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência;

  16. CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia; E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;

  17. CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico; G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;

  18. CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes; I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.

  19. CAPÍTULO IIIDAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES Artigo 7º O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte: A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas; B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;

  20. CAPÍTULO IVDO SIGILO Artigo 8º O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade. Parágrafo Único Não se entende como quebra de sigilo, informar sobre cliente a especialistas comprometidos com o atendimento.

  21. CAPÍTULO IVDO SIGILO Artigo 9º O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.

  22. CAPÍTULO IVDO SIGILO Artigo 10º Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal. Artigo 11º Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos e a eles não será franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso.

  23. CAPÍTULO VDAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS Artigo 12º - Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas: a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor; b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho;

  24. CAPÍTULO VDAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação; d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor.

  25. CAPÍTULO VIDA PUBLICIDADE PROFISSIONAL Artigo 13º O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade. Artigo 14º O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos.

  26. CAPÍTULO VIIDOS HONORÁRIOS Artigo 15º Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa retribuição ao serviços prestados e devem ser contratados previamente.

  27. CAPÍTULO VIIIDAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO Artigo 16º O psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às questões psicopedagógicas. Artigo 17º Cabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código.

  28. CAPÍTULO IXDA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA Artigo 18º Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe. Artigo 19º O presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.

  29. CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 20º O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente solução. Fonte: http://www.abpp.com.br/leis_regulamentacao_etica.htm

  30. ATIVIDADE - 1 Pensando e repensando o código de ética do psicopedagogo: 1 - Ele está adequado à realidade da atual conjuntura das instituições, seja no espaço escolar ou hospitalar? Justifique. 2 – Quais os seus pontos fracos e o que fazer para melhorá-los?

  31. EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico Edgar Morin nasceu em Paris em 8 de julho de 1921, filho de Vidal Nahoum e Luna Beressi, judeus morando na França. É sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo, considerado um dos maiores intelectuais contemporâneos. Diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica, fundador do Centro de Estudos Transdisciplinares da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris; Sua trajetória de vida é marcada por um firme posicionamento no que se refere às questões cruciais de seu tempo, o que se reflete em grande parte da sua produção intelectual;

  32. EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico • Um dos maiores pensadores vivos, um humanista inveterado; • Suas principais preocupações centram-se em elaborar um método capaz de apreender a complexidade do real ; • O seu pensamento tece duras críticas à fragmentação do conhecimento; • Arte e ciência unidas à favor do conhecimento;

  33. EDGAR MORIN: A importância do pensar sistêmico • Reforma do conhecimento por meio do ensino transdiciplinar; • Formação de cidadãos planetários, solidários e éticos, aptos a enfrentar os desafios dos tempos atuais; • Formação intelectual polivalente; • Preocupação com o conhecimento não mutilado, que pensa o singular ao mesmo tempo que o insere no todo; .

  34. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 1º Saber - Erro e ilusão: não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance. • Não há conhecimento sem erro ou ilusão; • Percepções = traduções e reconstruções cerebrais a partir de estímulos ou signos, captados e codificados pelos sentidos; • Reconhecimento do risco que isso pode gerar;

  35. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 2º Saber - O conhecimento pertinente Para que o conhecimento seja pertinente, a educação deverá tornar evidentes: • O contexto; • O global; • O multidimensional – o ser humano é multidimensional: é biológico, psíquico, social e afetivo; - O complexo – ligação entre a unidade e a multiplicidade.

  36. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 3º Saber - Ensinar a condição humana • Somos indivíduos mais que culturais: psíquicos, fisícos, míticos, biológicos, etc; • Evoluímos para além do mundo físico e vivo; • Necessitamos de um ensino conjunto e não disjuntivo; • Trazemos em nós o singular e o plural; • Ser humano como um ser complexo.

  37. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 4º Saber - Identidade terrena • Saber que vivemos em um pequeno planeta que requer cuidados em sua manutenção; • O mundo cada vez mais é um todo, mas não para todos; • Manter o foco na esperança, pois é por meio dela que temos uma chance de saída.

  38. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 5º Saber - Enfrentar as incertezas • Acatar o princípio da incerteza; • A ciência deve trabalhar com a idéia de que existem coisas incertas; • O futuro é algo aberto e imprevisível; • Pensar a incerteza como busca pelo conhecimento.

  39. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 6º Saber - Ensinar a compreensão • Ensinar a compreensão entre as pessoas, para garantir a integridade moral e intelectual da humanidade; • Aprender com os obstáculos que nos impedem de compreender o outro.

  40. Os sete saberes necessários à educação do futuro • 7º Saber - Ética do gênero humano • Antropo-ética: Não desejar para os outros, aquilo que não quer para você; • Indivíduo, sociedade e espécie; • Esperança na realização da humanidade, como consciência e cidadania planetária.

  41. Os sete saberes necessários à educação do futuro • Os sete saberes não podem se tornar uma disciplina • Esses saberes devem atuar como diretrizes, auxiliando as ações educacionais; • Visam melhorar e criticar a normas educacionais estabelecidas, substituindu-as por metas que compreendama condição complexa da humanidade.

  42. ATIVIDADE - 2 Em relação às concepções de Morin sobre a educação do futuro, vocês acreditam que esses saberes já estão se desenvolvendo?

  43. A Psicopedagogia como Epistemologia Convergente: Autores contemporâneos

  44. AUTORES CONTEMPORÂNEOS João Beauclair Eloisa Quadros Fagali Nádia Aparecida Bossa

  45. Perfil Prof. João Beauclair Professor João Beauclair possui o DEA Diploma de Estudos Avançados e é Doutorando em Intervenção Psicosocioeducativa pela Universidade de Vigo, Campus de Ourense, Galícia, Espanha.* Escritor, Palestrante e Conferencista Internacional sobre temas motivacionais, educacionais e psicopedagógicos em diversos congressos, encontros, simpósios e fóruns. * Arte-educador, Psicopedagogo, Mestre em Educação. * Professor convidado para cursos de Pós-graduação em Educação e Psicopedagogia em instituições de diferentes estados brasileiros;

  46. Perfil Prof. João Beauclair Mediador do PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental – Nível I e II), com certificado do ICELP (International Center of Enhancement to Learning Potential) de Israel; * Associado Titular da ABPP: Associação Brasileira de Psicopedagogia número de registro 183; * Ambientalista, poeta, ensaísta e autor de de diversos artigos sobre Psicopedagogia, Educação, Meio Ambiente, Ecologia Humana, Direitos e Valores Humanos publicados em revistas especializadas e em sites brasileiros e europeus. * Consultor educacional e psicopedagogo atuando no campo da educação e aprendizagem.

  47. Perfil Prof. João Beauclair Autor dos seguintes de artigos e livros entre eles:• Ensinar é aprender. Coleção Ensinantes do Presente, volume II. Editora WAK, Rio de Janeiro, (no prelo).• Dinâmica de Grupos: MOP Metodologia de Oficinas Psicosocioeducativas (uma introdução). Editora WAK, Rio de Janeiro, 2009.

  48. Eloisa Quadros Fagali Professora titular, supervisora e orientadora de monografias nos cursos de especialização e aperfeiçoamento em psicopedagogia e arteterapia, no Instituto Sedes Sapientiae Associação Instituto Juventude Feminina, professora contratada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(1980-2011)

  49. Eloisa Quadros Fagali Integrante do grupo de pesquisa (ANPEP) subjetividade: ensino e aprendizagem, doutora e pesquisadora do grupo de pesquisa educação infantil( PUC-SP)

  50. Eloisa Quadros Fagali Coordenadora do setor de pesquisa do Departamento de Psicopedagogia Instituto Sedes Sapientiae. Até 2011 foi professora nos cursos de psicopedagogia com foco em projetos e pesquisa, nas seguintes áreas: interdisciplinar, psicologia da educação e educação ( UNIUB: Uberlandia), ( UCDB :Campo Grande) ( Instituto Sedes Sapientiae S.P.) ( PUC S.P.). Foi professora convidada da Universidade Presbiteriana Mackenzie, até 2009 no curso de psicopedagogia.

More Related