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David K. Dickinson David.dickinson@Vanderbilt.Edu Vanderbilt University’s

Fomentando o Desenvolvimento da Linguagem das Crianças do Nascimento aos Três Anos de Idade. David K. Dickinson David.dickinson@Vanderbilt.Edu Vanderbilt University’s Peabody College of Education. Visão Geral. I. Marco Teórico:

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  1. Fomentando o DesenvolvimentodaLinguagem das Crianças do NascimentoaosTrêsAnos de Idade David K. Dickinson David.dickinson@Vanderbilt.Edu Vanderbilt University’s Peabody College of Education

  2. Visão Geral I. Marco Teórico: • A linguagem está intimamente relacionada ao crescimento social e emocional. • A habilidade linguística inicial é fundamental para a leitura numa fase posterior. • Pais e professores apóiam o desenvolvimento linguístico. • As crianças de famílias de baixa renda frequentemente não recebem o apoio ideal para o aprendizado da linguagem. • Os anos do nascimento até os cinco são críticos para o desenvolvimento cerebral nas áreas que apóiam a aprendizagem da linguagem. 2

  3. Visão Geral III. Intervenções que funcionam: A. Programas dados aos pais em casa. B. Programas dados em clínicas e por pediatras. C. Atenção baseada no centro. 3

  4. Termos Escolares dos Estados Unidos e as Respectivas Idade • Pré-escola: idades 3 e 4 • Jardim de Infância: idades 5 - 6 • Primeira série: idade 6 – 7 • etc. • Conclusão do Ensino Médio = 12a série (idade 17 – 18). 4

  5. Marco Teórico

  6. Um Retrato da Vida Doméstica • TanyaFlushman e Eliza (16 meses de idade) • Eliza está sendo criada num lar bilingue (mãe = inglês, pai = espanhol). • Ela tem um vocabulário ativo de cerca de 30 palavras (2 em espanhol; 3 na linguagem de sinais) • Contexto: momento de leitura na hora de ir dormir. david.mov • ..\..\..\..\Movies\Birth-3\Eliza bkrdg short.mov 6

  7. Construindo a Linguagem e um Relacionamento • Rotina familiar: Constrói uma história de interações carinhosas. • Reage às iniciativas da criança. • Usa as palavras que a criança está aprendendo. • Usa linguagem variada. • Aprofunda conhecimento e conceitos • A atenção é sustentada • Ensina-se uma rotina de perguntas e respostas • Conceitos e manuseio de livros 7

  8. Os pais que dão um forte apoio à linguagem também alimentam o desenvolvimento emocional e social de seus filhos.

  9. A habilidade linguística fornece a base para o desempenho acadêmico.

  10. O Sucesso na Escola Requer a Habilidade de Leitura • O sucesso escolar depende de fortes habilidades de leitura. • A habilidade de leitura é necessária para todas as áreas escolares, inclusive matemática e ciências. • A compreensão da leitura depende muito de fortes habilidades linguísticas. O vocabulário é especialmente importante. 10

  11. O Vocabulário Inicial Prediz a Leitura • O vocabulário inicial prediz a posterior comprensão da leitura • O vocabulário da primeira série prediz a leitura na 11ª série (Cunningham & Stanovich, 1997) • O vocabulário da quarta série prediz a comprensão da leitura na 12ª série (Snow, et al., 1991) • O vocabulário no jardim de infância prediz a leitura na 7ª série (Dickinson & Tabors, 2001) 11

  12. A Habilidade Linguística aos 4 Anos de Idade Prediz a Leitura na 3ª e 4ª Séries • A linguagem aos 4 anos prediz a leitura na quarta série (Storch & Whitehurst, 2002) • 626 crianças de famílias de baixa renda • A linguagem aos 3 anos prediz a leitura na terceira série (NICHD, 2005) • 1.137 crianças, amostra nacional 12

  13. Os Professores da Pré-Escola Podem Causar Efeitos Duradouros (Dickinson & Tabors, 2001) • Crianças carentes com 3 anos de idade – quarta série. Famílias e salas de aula. • As experiências em sala de aula que têm impacto na 4ª série: • Professor utiliza vocabulário variado. • Professor não conversa com todas as crianças. • Conversa sobre livros, discute o significado das palavras e ações. • Fala sobre um único assunto. 13

  14. O desenvolvimento inicial da linguagem está relacionado às vivências das criançase As crianças de famílias de baixa renda recebem menos apoio para aprender sua língua

  15. Os Ambientes Linguísticos da Família das Crianças Variam • Muitos fatores afetam o uso da linguagem em casa: • Escolaridade dos pais • Renda • Estado emocional (por ex: depressão) • Tamanho da família • Crenças e conhecimento dos pais em relação à criação de seus filhos • A quantidade de linguagem que as crianças ouvem varia muito. 15

  16. A exposição inicial à linguagem varia de acordo com a renda (Hart & Risley, 1995) 16

  17. O Vocabulário das Crianças de Baixa Renda Fica Atrás do de Outras Crianças • Em média, as crianças de 4 anos de idade nos Estados Unidos de famílias de baixa renda têm níveis de vocabulário 1 a 2 meses abaixo dos padrões nacionais. (Zill & Resnick, 2006). • O crescimento lento tem início do nascimento até os 3 anos de idade. 17

  18. As Experiências em Sala de Aula Podem Afetar o Aprendizado da Linguagem • O uso da linguagem pelo professor prediz o crescimento entre a primavera e outono da sintaxe complexa em crianças de 4 anos (Huttenlocher et al., 2002). • O uso da linguagem pelo professor com crianças de 4 anos prediz: • O vocabulário no jardim da infância e leitura (Dickinson & Tabors, 2001). • O vocabulário e a leitura na 4ª série (Dickinson & Porche, under review). 18

  19. As Diferenças na Habilidade Linguística Começam Muito Cedo e São Moldadas pela Experiência 19

  20. Aprendendo Sobre as Habilidades de Processamento de Crianças de Dois Anos Fernald, Portillo, Zangl, & Marchman (2008)

  21. O Processamento Mais Rápido Está Relacionado ao Crescimento Mais Rápido do Vocabulário (Fernald, Perfors, & Marchman, 2006) Grupo com TR mais rápido TR aos 25 m <750 ms Grupo com TR mais lento TR aos 25 m >750 ms Número médio de palavras no vocabulário ativo (MB-CDI) As crianças com TR médio mais rápido aos 25 meses tiveram um crescimento mais acelerado do vocabulário no 2º ano

  22. Fala dirigida à Criança(Mães de Língua Espanhola) Os bebês que ouviram mais fala aos 18 meses tinham vocabulários maiores aos 24 meses E aumentavam mais sua velocidade de processamento • Considerando as diferenças relatadas no vocabulário relatado e na taxa de processamento no CDI aos 18 meses. Hurtado, Marchman, & Fernald (2008)

  23. % de Frases Complexas de acordo com a Situação Sócio-Econômica da Família (Vasilyeva et. al, 2008)

  24. O Ritmo de Aprendizagem de Palavras Varia com a Renda da Família (Hart & Risley, 1995) 24

  25. A Melhor Capacidade de Aprender Palavras Tem Efeitos a Longo Prazo • As crianças com 4 a 5 anos de idade com vocabulários maiores: • Têm maior capacidade de aprender novas palavras ao ouvir histórias contadas em voz alta • São melhores em aprender novas palavras ao conversar com outras crianças que possuem um bom vocabulário • Entram na escola mais capazes de conversar com os professores e de serem consideradas inteligentes. 25

  26. A variação na exposição inicial à linguagem afeta a habilidade de aprender a linguagem e capacidades linguísticas posteriores.

  27. A Biologia Abre uma Janela de Oportunidade nos Primeiros Anos 27

  28. Linguagem e Cérebro • As funções cognitivas estão localizadas em determinadas áreas do cérebro. • Nas crianças pequenas há um desenvolvimento rápido dos neurônios. • As experiências levam à ativação de alguns neurônios. Estes estão conectados a outros através de sinapses. • Os neurônios que estão conectados são conservados e utilizados. Os neurônios não usados morrem. 28

  29. 29

  30. Densidade das Sinapses nas Áreas da Linguagem(de Neural Plasticity, P. Huttenlocher, p. 45) 30

  31. Densidade das Sinapses no Córtex Pré-Frontal(de Neural Plasticity, P. Huttenlocher, p. 45) 31

  32. Nos anos da pré-escola o cérebro se desenvolve rapidamente. Uma vivência linguística rica nessa época ajuda a apoiar o crescimento

  33. Intervenções Eficazes para Crianças do Nascimento aos Três Anos e para seus Cuidadores

  34. Métodos Eficazes de Intervenção • Em casa • Conselho & apoio • Instrução focada • No consultório de um pediatra • Nos centros 34

  35. Programa de Visita Domiciliar da Enfermagemhttp://www.firstfocus.net/Download/Brief5.pdf • Pessoal de enfermagem presta os serviços. • 2 semanas de treinamento. Supervisionado. • Mães pela primeira vez • Segue um currículo • 75 – 90 minutos cada visita • Cerca de 7 visitas antes do nascimento. • Garantir uma vida saudável durante a gravidez • Após o nascimento até os 2 anos de idade (cerca de 18 visitas). • Ênfase na saúde da criança e da mãe. • Incentivo e apoio emocional 35

  36. Programa de Visita Domiciliar da Enfermagem • Objetivos: • Gravidez a termo, bebê saudável • Evitar abuso e negligência • Saúde e educação das mães • Ampliar o tempo até a próxima gravidez • Acesso a serviços e apoio 36

  37. Programa de Visita Domiciliar da Enfermagem • Avaliações cientificamente rigorosas consistentemente encontram indícios de sucesso. • Muitos programas de visita domiciliar não foram considerados eficazes. • Avaliações (Olds et al., 1999, 2004) • Maior tempo entre gestações • Famílias menores • Mais filhos em creches • Criança com melhor vocabulário • Menos problemas de comportamento 37

  38. Dados de Avaliações Mais Recentes • Metade dos machucados até os dois anos de idade. • Abuso infantil e negligência: 50% menos frequente até os 15 anos. • Menos tabagismo materno durante a gravidez. • Crianças até os 15 anos de idade menos condenados por crimes (redução de 2/3). • Mães solteiras com probabilidade bem maior de estarem trabalhando quando a criança atingir os 4 anos de idade (aumento de 83%). • Avaliações de programas semelhantes em outros países encontraram efeitos positivos. (Farran 2000, 2005; Fergusson, 2007). 38

  39. Instrução Focada Dada em Casa • Os visitadores são professores, instrutores e orientadores. • Os visitadores ensinam habilidades específicas. • Os pais praticam novas habilidades. • O apoio à linguagem é fundamental 39

  40. Programa Domiciliar Pais-Filho (PCHP) • Busca construir a linguagem e habilidades cognitivas de crianças de 2 a 3 anos. • Família recebe um novo brinquedo. O visitador mostra seu uso com objetivos educativos. A mãe pratica. • Currículo prescrito. • Teve início em 1965. Dados iniciais positivos. • Atualmente: 150 locais nos EUA; 10 diferentes países. 40

  41. Programa Domiciliar Pais-Filho • Estudo não-experimental: • Estudo longitudinal de crianças que participaram do PCHP quando tinham de 2 a 3 anos de idade. Todas eram carentes. • Na 1ª série (7 anos) comparou-se o resultado obtido em um teste estadual de desempenho escolar com o de outras crianças. • As crianças do PCHP obtiveram o mesmo resultado ou saíram-se melhor que as médias do estado – muito melhor do que outras crianças de famílias de baixa renda (Levenstein et al., 2002). 41

  42. Os Jogos e as Estratégias de Aprendizagem (PALS) • Ensina as mães a interagir e dar estímulo linguístico. • Visitas semanais. As mães aprendem uma nova habilidade. Ver exemplo no vídeo. • Habilidades para diferentes contextos. • Experimentam a estratégia e são filmadas. • Elas assistem a fita. • O currículo é cuidadosamente descrito. 42

  43. Resultados Apresentados para os Primeiros Meses de Vida • Efeitos sobre as mães aos 13 meses • As mães ficam mais sensíveis, carinhosas, dão mais estímulo linguístico • Os bebês são mais comunicativos e cooperam mais • Efeitos sobre as mães aos 38 meses • Interagem mais e são mais carinhosas • Reagem mais ao que seus filhos fazem • Ajudam seus filhos a focar sua atenção • Crianças: • Mais cooperativas e comunicativas 43

  44. Resultados Apresentados aos 2 ½ - 3 ½ de idade • Efeitos sobre as mães aos 38 meses: • Reagem mais ao que seus filhos fazem • Mais ajuda para focar a atenção • Linguagem de maior qualidade • Efeitos sobre as crianças • Melhor vocabulário • Melhoria no uso de linguagem complexa • Melhor compreensão 44

  45. Intervenções Dadas em Postos de Saúde e Consultórios Médicos 45

  46. Reach Out and Readhttp://www.reachoutandread.org/ • Os pediatras dão um livro e dão conselhos sobre leitura em todas as consultas dos 6 meses aos 5 anos. Sala de espera: • Transforma este ambiente em um local rico em material impresso • Voluntários fazem demonstração da leitura • Conselhos sobre a leitura • Em todos os estados americanos, Inglaterra, Israel e Itália. 46

  47. Programa Reach Out and ReadEvidência da Eficácia • Vários estudos positivos, mas nenhuma avaliação rigorosa (Needlman et al., 2006). • Mais leitura para as crianças. • Melhores ambientes de aprendizagem • Melhoria no vocabulário passivo das crianças • Melhoria no interesse geral pela leitura e escrita por parte das crianças 47

  48. Projeto de Interação Verbal(Mendelsohn & Dreyer, in press) • No posto de saúde ou no consultório do pediatra durante consultas normais. • As mães são filmadas enquanto brincam com seu filho. • As fitas são assistidas com um especialista. • As fitas são enviadas para casa. • A criança recebe um brinquedo ou livro. A mãe é instruída sobre como usá-lo. 48

  49. Evidências que Apóia o Programa VIP • Dados rigorosos de avaliação da intervenção desde o nascimento aos 3 anos de idade: • Aos 31, 33 meses de idade: pais mais presentes, dão mais apoio verbal • 1ª série: crianças tinham QI maior, melhor escrita e leitura, menos problemas de comportamento • Menos sucesso com mães com baixo nível de escolaridade (inferior à 6ª série) • Planos para expandi-lo para a faixa etária de 3 a 5 anos. 49

  50. Porque os Programas Enfocados Funcionam • Eles são dirigidos a comportamentos que estimulam a linguagem. • Os pais aprendem a usar um livro ou brinquedo e depois o têm disponível para uso posterior. • Há um currículo que orienta os visitadores. • Os visitadores são treinados e supervisionados. • Há contatos repetidos. • Os pais continuam envolvidos. 50

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