Aspects of Cork Oak Decline: Causes and Recovery Strategies in Portugal

1. Aspetos do declíniodo sobreiroM. Carolina Varela & Teresa ValdiviessoUISPF, Instituto Nacional de Recursos Biológicos IP (INIA) Quinta do Marquês, 2780-159 Oeiras, Portugal

2. Aspetos do declíneo do sobreiro O declínio dos carvalhos é segundo Wargoet al, 1983 um fenómeno complexo, que surge quando as árvores estão ENFRAQUECIDAS por pressões ambientais tais como seca, encharcamento, insetos desfolhadores e sugadores. As árvores enfraquecidas são então invadidas e mortas por insetos e doenças que NÃO conseguem atacar árvores sãs. As árvores em declínio exibem mortalidade progressiva dos ramos terminais. Clatterbuck & Kauffman, 2007 sublinham que as árvores reagem ao stress convertendo o amido armazenado nas raízes em açucares assimiláveis para manter o metabolismo. Uma vez esgotadas estas reservas a árvore é incapaz de manter status quoe entra em declínio

4. Azeitão: • Quinta da Serra • Grândola: • Barradas da Serra • Água Ferrenha • Mostardeira Estudos feitos no âmbito do protocolo CAP-“Aplicação de Técnicas para a Recuperação do Montado de Sobro - Experimentação e Demonstração” e projeto FCT-PTDC/AGR-GPL/118508/2010 - “Characterization of Reproductive Development of Quercus suber”

5. feridas, sinais de pragas e doenças, etc. * Desenvolvido pelas autoras Cadahia, D., J.M. Cobos, S. Soria, F. Clauser, R. Gellini, P.Grossoni e M.C. Ferreira, 1991. Observação de Danos em Espécies Florestais Mediterrâneas, Comissão das Comunidades Europeias, Direcção Geral da Agricultura. Ministerio de Agricultura, Pescas Y Alimentacion, Espanha, 96 pp.

12. Os crescimentos das árvores das parcelas em declínio concentram-se em gomos adventícios revelando um potencial estado de enfraquecimento das árvores. • Os novos crescimentos em gomos adventícios dão-se devido à ausência das auxinas produzidas pelos gomos terminais que inibem a rebentação dos gomos de nível secundário. • Este tipo de rebentação “de tronco” é feito à custa de reservas. • Uma vez esgotadas estas reservas a árvore é incapaz de manter status quoe entra em declínio (Clatterbuck& Kauffman, 2007)

13. A recuperação de arvoredo em declínio implica investimentos e por vezes também alteração de práticas de maneio

14. Ensaios internacionais de proveniências de sobreiro- • Estação Florestal Nacional, 1998 • 34 proveniências dos 7 países • Portugal tem 3 ensaios

15. Técnica de plantação metodo A É o método mais vulgar- o sistema radicular da planta é enterrado ao nível do colo Vantagens -custo de plantação inferior ao do método B -toda a copa da planta está exposta à fotosíntese Desvantagens -toda a copa da planta está exposta à evapo-transpiração -As raízes ficam na camada mais superficial, a mais seca e exposta aos raios solares -Se o solo não ficar bem compactado junto às raízes durante o verão o substracto separa-se do solo circundante expomdo as raízes ao ar e à radiação solar

16. metodo B A planta é enterrada ABAIXO do colo, ficando a parte inferior da copa enterrada Desvantagens -custo da plantação mais elevado devido à necessidade de fazer uma cova maior Vantagens -Menor volume da copa exposto à evapotranspiração -As raízes ficam mais profundas e portanto numa zona mais fresca e húmida do que a camada superficial do solo -o risco de exposição das raízes ao ar e ao sol por separação do substracto e do solo é virtualmente nulo

17. A recuperação de montados em declínio IMPLICA INVESTIMENTOS os preços da cortiça estão a baixar desde de 2002 o que constitui mais um fator negativo para a recuperação de arvoredo em declínio 2002 Preços da cortiça (a valores reais de 2009*) * Preços correntes deflacionados pelo IPIB (2009=100) Fonte-ASevinate Pinto, 2011-O sobreiro, os montados e a cortiça, um património universal, uma herança a preservar

18. obrigado