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O pediatra e os meios eletrônicos

O pediatra e os meios eletrônicos. Programa de proteção da saúde da criança e do adolescente. Turma E: Carolina Fonseca, Isadora Grendene, Emilaine Lorencetti e Mariá Nunes. Introdução.

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O pediatra e os meios eletrônicos

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Presentation Transcript


  1. O pediatra e os meios eletrônicos Programa de proteção da saúde da criança e do adolescente. Turma E: Carolina Fonseca, Isadora Grendene, EmilaineLorencetti e Mariá Nunes

  2. Introdução • Atualmente, a criança e o adolescente passam mais tempo em contato com mídias eletrônicas do que fazendo qualquer outra coisa, à exceção de dormir. • Esse hábito traz diversos malefícios à saúde. • É papel do pediatra orientar pais e filhos a respeito das consequências de uma rotina centrada nas mídias.

  3. As mídias • Pesquisa realizada nos EUA demonstrou que, em seus quartos: • dois terços das crianças têm televisão; • Metade tem um aparelho de DVD ou video-game; • Quase um terço tem computador e/ou acesso à internet. • Ainda, surgiram mais recentemente celulares, tocadores de música, câmeras fotográfica, entre outros.

  4. Os problemas aos quais o pediatra deve estar atento • Complicações no desenvolvimento • Pesquisas mostram ligação entre assistir muita televisão (>2-3 horas/dia) nos primeiros anos da infância e o posterior desenvolvimento de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) durante os primeiros anos escolares. • Até 2011, havia 7 pesquisas que documentaram atraso no desenvolvimento da fala em crianças expostas a muita televisão ou vídeos e nenhuma que apontava um desenvolvimento positivo da linguagem nesta situação.

  5. Performance escolar e habilidades de leitura • A conexão entre assistir televisão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ou outras dificuldades de aprendizagem é um assunto de grande controvérsia na literatura. • Pelo menos 4 estudos mostraram o impacto da televisão na performance acadêmica, principalmente se esta se encontra no quarto da criança ou adolescente.

  6. Obesidade e distúrbios alimentares • Numerosos estudos longitudinais tem mostrado que o uso da mídia está contribuindo para a atual epidemia de obesidade mundial. • Assistir a muita televisão/navegar na internet influenciam no peso das crianças, com um possível responsável sendo as propagandas sobre alimentos não-saudáveis, que alteram a percepção e a preferência das mesmas. • Alimentar-se enquanto assiste-se televisão pode levar a crianças e adolescentes a comer mais. • A mídia (revistas de moda, programas de televisão) influencia fortemente a criação de expectativas não-realistas e insatisfação com o próprio corpo no início da adolescência, podendo levar a doenças como anorexia – existem mais de 100 websites pró-anorexia na internet.

  7. Violência e agressão • Muitas vezes, a agressão é apresentada de uma forma atrativa, permitida e bem-humorada mesmo em programas infantis. Podemos comparar a relação entre mídias violentas e posterior comportamento agressivo à relação entre tabagismo e câncer: ainda que um componente não leve necessariamente a outro, a conexão é significativa. • Exposição precoce a conteúdo sexual • Estima-se que, no horário nobre, cerca de 75% dos programas de televisão apresentem conteúdo inapropriado para menores. A exposição a esse material, seja por meio de televisão, seja por meio de sites na internet e revistas, pode incentivar a iniciação sexual precoce sem dar valor à prevenção, aos riscos e às responsabilidades.

  8. Uso de drogas • A mídia banaliza o uso de diversas drogas, principalmente de álcool e tabaco. Cerca de 70% dos filmes feitos nos Estados Unidos apresentam personagens tabagistas. Acredita-se que, ao se identificar com o personagem, o espectador seja mais propenso a aderir a seus hábitos. • Interação social • A exposição excessiva à mídia pode causar distúrbios psico-sociais, como isolamento e agressividade. O déficit de atenção gerado e o atraso da fala são sinais de mal desenvolvimento na infância comuns, principalmente quando os meios de comunicação são usados como babá. A reflexão de situações vistas na TV ou na internet que envolvem sexualidade, violência e alguns distúrbios também são preocupantes.

  9. Os possíveis benefícios e suas formas de aplicação • A mídia pode ser significativamente pró-social e educacional. Crianças e adolescentes podem aprender a ter atitudes anti-violência, empatia, tolerância para com pessoas de outras etnias, e respeito aos mais velhos. • Videogames podem também ser benéficos, inclusive melhorando a concordância com regimes de quimioterapia em adolescentes com câncer. • Mensagens públicas úteis podem ser transmitidas com sucesso quando inseridas em programas de televisão populares com adolescentes.

  10. As soluções • Educar os pais para que eles possam educar seus filhos • conscientização dos pais quanto ao impacto das mídias (e de seus próprios hábitos de uso destas) em seus filhos • profissionais da saúde com foco na infância devem se manter atualizados e interessados na influencia das mídias em seus pacientes para melhor aconselhar seus responsáveis e familiares • “Observar, participar e limitar” • limitação do tempo de exposição da criança a telas eletrônicas (computador, televisão...) • pais podem participar da interação de seus filhos com as mídias por meio de interpretação, discussão e fornecimento de informações extras acerca do conteúdo acessado

  11. Mudanças na educação • a adaptação de programas de educação sexual e de conscientização sobre uso de drogas a gerações mais expostas às mídias tem se mostrado efetiva • algumas instituições de ensino incluíram Educação em Mídia em seu currículo escolar também com bons resultados • estudiosos do assunto e institutos de pesquisa precisam começar a incluir as mídias como fatores que influenciam em grande escala a vida das crianças de hoje em dia • Mudanças nas mídias • industrias de marketing e entretenimento deveriam se dedicar mais à divulgação de hábitos saudáveis e de conteúdo educativo sobre saúde, contracepção, uso de drogas (...) direcionados principalmente às audiências mais jovens • sistema de classificação de filmes, video games e mídias de entretenimento no geral deveria ser mais compreensível para os pais

  12. Conclusão • Em crianças acima de dois anos, a televisão, especialmente, e os outros meios eletrônicos podem ser proveitosos para o desenvolvimento da criança. Contudo, o uso das mídias não pode ser desenfreado nem não-supervisionado pelos pais, podendo trazer riscos importantes para o bem-estar da criança e da família.

  13. O principal problema encontra-se em pais que deixam de controlar o uso das mídias pelos seus filhos como forma de terem tempo para suas próprias atividades. Além disso, o contato com esses eletroeletrônicos costuma ser excessivo a ponto de prejudicar a qualidade e diminuir o tempo de realização de outras atividades essenciais para o crescimento e amadurecimento funcional e cognitivo das crianças, como a leitura, exercícios físicos, interagir com a família e amigos e dormir.

  14. Assim, é papel do pediatra estar atualizado sobre os perigos e benefícios das mídias e servir de fonte de informações aos pais sobre os cuidados necessários em relação a assistir à televisão ou usar o computador, por exemplo. Instruindo as famílias acerca do uso correto dos meios eletrônicos, é possível aproveitá-los sem prejudicar o desenvolvimento da criança, tão delicado e acentuado nesses períodos de suas vidas.

  15. Referências • CULMINALE, Natalia. 'Geração tecnológica' exige cuidado redobrado de pais, pediatras e educadores. Revista Veja.com, em 07/05/2010. • Media Use by Children Younger Than 2 Years. Pediatrics, official journal of the American academy of pediatrics, em 17/10/2011. • STRASBURGER, Victor C., JORDAN, Amy B., DONNERSTIN, Ed. Health Effects of Media on Children and Adolescents. Pediatrics, official journal of the American academy of pediatrics, em 01/03/2010. • BORGES, Michelson. Violência na mídia e os efeitos sobre as crianças. Disponível em: http://www.criacionismoview.com.br/2010/15/violencia-na-midia-e-os-efeitos-sobre.html. Acesso em 20/06/2012. • CARLSSON, Ulla; FEILITZEN, Cecilia von. A criança e a mídia. Edições UNESCO Brasil. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001278/127896por.pdf. Acesso em 20/06/2012.

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