html5-img
1 / 82

SEMINÁRIO ANTIBIÓTICOS 2

SEMINÁRIO ANTIBIÓTICOS 2. Uso das quinolonas, macrolídeos, tetraciclinas e clindamicina. Evelin, Jonnymar, Lívia, Mary Janice, Rafaela. MACROLÍDEOS. INTRODUÇÃO: Eritromicina é o ATB padrão Caracteriza-se por sua atividade contra Gram +, cocos Gram -, bactérias atípicas e anaeróbios.

maris-wolfe
Download Presentation

SEMINÁRIO ANTIBIÓTICOS 2

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. SEMINÁRIO ANTIBIÓTICOS 2 Uso das quinolonas, macrolídeos, tetraciclinas e clindamicina Evelin, Jonnymar, Lívia, Mary Janice, Rafaela

  2. MACROLÍDEOS INTRODUÇÃO: Eritromicina é o ATB padrão Caracteriza-se por sua atividade contra Gram +, cocos Gram -, bactérias atípicas e anaeróbios. MECAMISMO DE AÇÃO: Ligam-se à unidade 50s do ribossomo bacteriano – bacterostático

  3. MACROLÍDEOS ERITROMICINA ESPECTRO DE AÇÃO: Maioria dos Gram (+) (S.pyogenes, Streptococos Viridans, S.pneumoniae, S.aureos, C. diphiteriae) Germes atípicos Coco Gram (-) (N. gonorreae, N.meningitides) Agente da coqueluche (B.pertussis) Agente da sífilis (T. pallidum)

  4. MACROLÍDEOS ERITROMICINA INDICAÇÕES: Primeira escolha: Infecções por Mycoplasma pneumoniae. (30mg/kg 6/6 horas por 14-21 dias) Difteria e coqueluche Pneumonia por Legionella (30mg/kg 6/6 horas por 10-21 dias) Pneumonia ou conjuntivite por Clamydia em recém nascidos (10 dias) Angiomatose Bacilar (8 semanas – meses)

  5. MACROLÍDEOS ERITROMICINA ALTERNATIVA: É droga de segunda escolha no tratamento de diversas infecções streptocócicas, profilaxia de febre reumática, sífilis na gravidez (sempre como alternativa à Penicilina G) Linfogranuloma venéreo, acne (tetraciclinas) Cancróide, uretrite por Clamydia (azitromicina, tetraciclinas) É uma das opções pra tratamento específico da Cólera.

  6. MACROLÍDEOS ERITROMICINA EFEITOS COLATERAIS: + freqüente: intolerância digestiva- náuseas, vômitos, dores abdominais, diarréias. Ototoxicidade reversível em casos de superdosagem. (idosos e pacientes com insuficiência renal com doses acima de 2mg/dia. Pancreatite (rara- superdosagem) Hepatotoxicidade em 10% dos pacientes em uso de estolato de eritromicina. Rash cutâneo e eosinofilia (rara)

  7. MACROLÍDEOS ERITROMICINA CONTRA INDICAÇAO: Estoalato em grávidas (efeitos colaterais e icterícia colestática)

  8. MACROLÍDEOS CLARITROMICINA Macrolídeo com 14 átomos no anel lactona. É um derivado da eritromicina. ESPECTRO DE AÇÃO: Semelhante ao da eritromicina. Ação 4 x maior contra Streptococos,Staphylococcus, Pneumococos. Regular atividade sobre H. influenzae. Mycobacterium leprae, M. avium, Toxoplasma gondii.

  9. MACROLÍDEOS CLARITROMICINA FARMACOCINÉTICA: Boa absorção V.O com níveis séricos mais elevados que a eritomicina. Alimentos não interferem na absorção. Atinge nível sérico máximo em 1-2 horas. Meia vida 5-7 horas. Difundi-se pelos líquidos e tecidos facilmente, maior concentração no fígado, pele, mucosa nasal, seios da face, pulmões, amigdalas e vias urinárias. Eliminação via renal.

  10. MACROLÍDEOS CLARITROMICINA INDICAÇÕES CLINICAS: Infecções de vias aéreas superiores e inferiores. Infecções cutâneas Erradicação do H.pylori (claritromicina + amoxicilina + inibidor de bomba de prótons) Infecção disseminada por M. avium em pacientes com SIDA (+ etambutol) Toxoplasmose cerebral em pacientes com SIDA.

  11. MACROLÍDEOS CLARITROMICINA EFEITOS COLATERAIS: Baixa toxicidade com boa tolerância. Alguns pacientes: náuseas, vômitos, tonteiras, dor abdominal. Raro: trombocitopenia, taquicardia, psicose maníaca.

  12. MACROLÍDEOS AZITROMICINA Subclasse dos Azalídeos. Obtido à partir da eritromicina. Espectro mais amplo e farmacocinética mais favorável.

  13. MACROLÍDEOS AZITROMICINA ESPECTRO DE AÇÃO: Todos da eritromicina, porém usado em doses menores. Ação contra Gram (+) 4 x menor 2-8x mais potente contra H. influenzae, N.gonorreae, Moraxella catarrhalis, Brucela melistensis, Legionella, Campylobacter. Moderada ação contra anaeróbios, baixa contra B. fragillis, Salmonella, Shigella, Yersínia, E.coli

  14. MACROLÍDEOS AZITROMICINA FARMACOCINÉTICA: Alimentos e anti-ácidos alteram sua absorção. Meia vida sérica 14-20 h, nos tecidos mantém-se por até 60h. É pouco metabolizada. Eliminada 72% em sua forma ativa. Principal via de excreção é pela mucosa intestinal, eliminando-se pelas fezes.

  15. MACROLÍDEOS AZITROMICINA INDICAÇÕES CLINICAS: Infecções respiratórias e dermatológicas causadas por Streptococcus, Staphylococcus, e infecções respiratórias causadas por H. influenzae. Infecção disseminada por M. avium em pacientes com SIDA (EM ASSOCIAÇÃO – ETAMBUTOL) Infecções genitais por Clamydias ( dose única 1g) Sífilis primária e secundária (500mg/dia por 10 dias)

  16. MACROLÍDEOS AZITROMICINA EFEITOS COLATERAIS: Bem tolerada 8% dos pacientes com sintomas gastrointestinais

  17. QUINOLONAS CLASSIFICAÇÃO: Primeira geração: quinolonas com ação contra enterobactérias, excluindo P. aeruginosa. Ácido nalidíxico. Segunda geração: maior ação contra Gram (-) e P. aeruginosa. grupo de uso oral para infecções urinárias (NOR) grupo de uso oral e EV para infecções sistêmicas: (Cipro)

  18. QUINOLONAS CLASSIFICAÇÃO: Terceira geração: quinolonas respiratórias. Infecções sistêmica contra Gram (+) e (-). Baixa P. aeruginosa. Levo, Gati e Moxifloxacina Quarta geração: drogas novas com ação contra anaeróbios incluindo B. fragillis. MECANISMO DE ACÃO: Drogas bactericidas: inibem DNA girase e topoisomerase Resistência: ppte em Pseudomonas aeruginosas (DNAgirase modificada) é menos freqüente em novas quinolonas fluoradas.

  19. QUINOLONAS DE 1ª GERAÇÃO ÁCIDO NALIDÍXICO ESPECTRO DE AÇÃO: E. coli Proteus mirabilis Klebisiela Enterobacter. Morganella morganii

  20. QUINOLONAS DE 1ª GERAÇÃO ÁCIDO NALIDÍXICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Tratamento de infecções urinárias causadas por bacilos Gram (-) da família da enterobactérias. Usado na dose de 1g 6/6 horas para adultos por 2 semanas Apresentação em comprimidos de 500mg e suspensão com 250mg/5ml.

  21. QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO NORFLOXACINA: FLOXACIN ESPECTRO DE AÇÃO: Ativo contra a maioria dos Gram (-) entéricos, Hemófilos, Neisserias e P. aeruginosas. ITU baixa Alta atividade contra N. meningitidis, N. gonorreae, H. influenza Estafilococos coagulase (+) e (-), mesmo meticilina-resistentes Não tem boa atividade contra estreptococos.

  22. QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO NORFLOXACINA: FLOXACIN PRINCIPAIS INDICAÇOES: Tratamento das vias urinárias inferiores: maior atividade terapêutica em cistite, com doses de 400mg 12/12 h por 7-10 dias Tratamento de prostatites agudas e crônicas primariamente causada por E. coli 400mg 12/12 h por 4-6 semanas Gonorréia: dose única 800mg Infecções intestinais em adultos causada por Salmonella, Shigella e E.coli.

  23. QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO CIPROFLOXACINA : CIPRO ESPECTRO DE AÇÃO: Mais potente quinolona contra Gram (-) 4-8 x mais ativo que a norfloxacina contra enterobactérias e pseudomonas(é a quinolona mais indicada para tratar P. aeruginosa) Ação conta estfilococos, exceto meticilina resistente Menor ação contra estreptococos. Média contra Mycobacterium tuberculosis

  24. QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO CIPROFLOXACINA : CIPRO PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Infecções por enterobactérias, Staphyococcus, hemofilos, Neisseria e P.aeruginosa. Alta eficácia na gonorréia Infecção urinária alta e baixa Prostatite Febre tifóide, salmonelose e shigelose Infecções respiratórias por hemofilos e enterobacterias Infecções biliares Osteomielite – boa penetração óssea

  25. QUINOLONAS DE 2ª GERAÇÃO OFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO: É a quinolona que mostra maior atividade contra Mycobacterium tuberculosis, M.lepraee, Mycobacterias atípicas

  26. QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO LEVOFLOXACINA: LEVAQUIN ESPECTRO DE AÇÃO: Gram (+), Pneumococo Melhor atividade contra M. tuberculosis, M. leprae, M.avium. Ação contra H. pylori. Elevada atividade contra patógenos atípicos (Clamydias, Legionellas e Mycoplasma)

  27. QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO LEVOFLOXACINA: LEVAQUIN PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Infecções respiratória comunitárias como monoterapia Nova alternativa de tratamento para sinusites, otites médias, pneumonias, bronquite crônica Prostatite Febre tifóide Infecções de pele e subcutâneo Infecções intra-abdominais (em associação com droga ativas contra B. fragillis) Infecções urinárias altas e baixas

  28. QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO GATIFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO: Pneumococos. Elevada ação contra Clamydia e Mycoplasma. Anaeróbios de pele e vias aérea superiores. Variável ação contra B.fragillis e outros anaeróbios intestinais. T.gondii.

  29. QUINOLONAS DE 3ª GERAÇÃO MOXIFLOXACINA ESPECTRO DE AÇÃO: mesma ação que as outras quinolonas de 3ª geração elevada potencia contra M.tuberculosis e M. avium. PRINCIPAIS INDICACÕES: Todas as outra indicações das quinolonas de 3ª geração.

  30. QUINOLONAS EFEITOS COLATERAIS: São medicamentos de boa tolerância. Efeitos adversos em 5-10% dos pacientes. Mais freqüentes: náuseas, vômitos, diarréias, dores abdominais. Dificuldade de acomodação visual, insônia, erupções cutâneas. (+ ácido nalidíxico) Hipersensibilidade não é comum. Fototoxicidade (+ na Moxifloxacina) Rara: anormalidade das provas de função hepática e leucopenia Prolongamneto do espaço Q-Te indução de tendinite (quinolona de 3ª geração - raro)

  31. CONTRA INDICAÇÕES Menores de 17 anos: causam lesões articulares e interferem no crescimento Gestantes e nutrizes (ácido nalidíxico) Evitar em pacientes com prolongamento Q-T (ppte Moxifloxacina)

  32. TETRACICLINAS INTRODUÇÃO: largo espectro derivadas de hidrocarbonetos aromáticos polinucleares. 1948: aureomicina 1950: terramicina 1953: tetraciclina básica

  33. TETRACICLINAS MECANISMO DE AÇÃO: inibem a síntese protéica, agindo nos ribossomos ação contra microorganismos intracelulares ABSORÇÃO E DIFUSÃO: VO: variável Doxiciclina: lipossolubilidade.

  34. TETRACICLINAS AÇÃO ANTIMICROBIANA: Primeira escolha: riquétsias, micoplasma, clamídias, e borrélias. Agem contra espiroquetas, actinomicetos, legionelas, pneumococos, gonococos, Gram +, Gram - e algumas micobactérias, não sendo, porém, primeira escolha. Ação limitada: E. histolitica e plasmódio Doxiciclina: mais ativa em menores concentrações. Maior atividade contra B. fragilis Resistência: efluxo e modificação no ribossoma.

  35. TETRACICLINAS PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Primeira escolha: riquetsioses, cancróide, linfogranuloma venéreo, psitacose, tracoma, brucelos, cólera, pneumonia atípica por micoplasma, febres recorrentes, tularemia, febre por mordedura de rato, infecções uretrais e prostáticas por clamídeas e micoplasmas. Estreptococo beta-hemolítico, pneumococo, estafilococo, C. tetani Substituem penicilina: gonorréia e sífilis

  36. TETRACICLINAS DOSES: tetraciclina: VO: 20 a 40 mg/Kg/dia (2g/dia adultos), de 6/6 h IM: 5 a 17 mg/kg/dia 8/8 ou 12/12 h Doxiciclina: Adultos – VO: 200 mg na primeira tomada, 100 mg 2 x/dia Crianças – VO: 4mg/kg no primeiro dia, 2 mg/Kg/dia 12/12 h Duração variável

  37. TETRACICLINAS EFEITOS COLATERAIS: Alergias, manifestações gástricas dor, eritema e induração por IM hepatotóxica mal formações fetais elevação da uréia sanguínea e da excreção urinária de nitrogênio síndrome da diabetes insípido PRECAUÇÕES: insuficiência renal menores de 8 anos

  38. TETRACICLINAS APRESENTAÇÃO COMERCIAL: cloridrato de tetraciclina: Ambra-sintro T* (medley): susp. Oral, 100mg/ 5 ml Trinitrex* (Faria): cap. 250 mg. doxiciclina: doxiciclina* (RENAME): drag. 100mg doxiciclina* genérico (EMS) drag. 100 mg protectina* (Synthelabo): drag. 100mg e 200mg Vibramicina* (pfizer) drag. 100mg

  39. CLINDAMICINA semi-sintético derivado da lincomicina uso oral em cápsulas: cloridrato hidratado uso oral em suspensão: cloridrato palmitato uso parenteral: fosfato de clindamicina

  40. CLINDAMICINA MECANISMO DE AÇÃO: Inibem a síntese protéica, agindo nos ribossomos Pode haver resistência bacteriana por modificações no ribossomo ou por alterações na permeabilidade à droga

  41. CLINDAMICINA ABSORÇÃO E DIFUSÃO: VO: absorção rápida e quase completa Parenteral: rapidamente hidrolisada Baixa concentração liquorica Alta concentração em ossos e articulações – artrites, osteomielites.

  42. CLINDAMICINA PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Anaeróbios: B. fragilis e Prevotella Fasciites, celulites necrotizantes, sinusite crônica, abcessos, pneumonia de aspiração, peritonite, apendicite, sepse por anaeróbios. OBS: etiologia múltipla - associação hipersensibilidade à penicilina osteomielite crônica associada à primaquina em pacientes com SIDA e pneumocistose

  43. CLINDAMICINA DOSES: - usual: 15 a 40 mg/Kg/dia VO, EV ou IM 8/8h -infecções de pequena e média gravidade: 300mg, VO, 8/8h infecções graves: 450 a 600 mg, VO ou parenteral, 8/8h -maior risco, B. fragilis: 9000mg, EV, 8/8h crianças graves: 40 mg/Kg/dia

  44. CLINDAMICINA EFEITOS COLATERAIS: distúrbios grastrointestinais colite pseudomembranosa reações alérgicas são pouco freqüentes leucopenia, aumento de bilirrubina, triglicerídeos e transaminases. IM: dolorosas, abcesso estéril.

  45. CLINDAMICINA APRESENTAÇÕES COMERCIAS: clindamicina, Cloridrato* (RENAME): caps. 150mg; amp. 300mg fosfato de clindamicina, genérico (Eurofarma): amp. 300mg Dalacin C* (Pharmacia): caps. 300mg, amp. 300mg, 600mg, 900mg Dalacin T* (Pharmacia): uso tópico.

  46. CASOS CLÍNICOS

  47. 1) MPS, 48 anos, com história de 4 partos normais, em seguimento com urologia devido prolapso de bexiga. Vem ao serviço com queixas de disúria, polaciúria e odor fétido da urina há 11 dias. Qual o diagnóstico clínico? Discutir os principais agentes envolvidos Proponha tratamento empírico – discutir as várias opções terapêuticas empíricas.

  48. ITU baixa E. coli; Klebsiella; Enterobacter; Proteus; Staphylococcus saprophyticus (mulheres jovens) norfloxacina 400mg VO 12/12h - 3 dias SMX+TMT 800 - 160mg VO 12/12h cefalexina 500mg VO 6/6h amoxacilina250mg 12/12h

  49. 2) PLM, 23 anos, sexo feminino, vinha gripada há 6 dias, quando voltou a ter febre alta, dor torácica, piora da tosse e expectoração cor de tijolo abundante. Ao exame físico mostra-se prostrada, com ausculta pulmonar com EC em base direita. Qual o diagnóstico provável? Qual a conduta antimicrobiana? Discutir as várias opções.

  50. Pneumonia Comunitária (pneumocócica) Levofloxacina 500mg VO 1x/dia azitromicina - 500mg 1x/dia - 5 dias claritromicina 500mg 2x/dia - 10 dias amoxacilina + clavulanato 1g EV 8/8h

More Related