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O IN CIO DA CIVILIZA O GREGA Sem Gr cia e Roma n s n o ser amos o que somos . Michael Grant

O EXPLENDOR DA CIVILIZA

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O IN CIO DA CIVILIZA O GREGA Sem Gr cia e Roma n s n o ser amos o que somos . Michael Grant

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Presentation Transcript


    1. O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO GREGA Sem Grécia e Roma nós não seríamos o que somos”. Michael Grant

    2. O EXPLENDOR DA CIVILIZAÇÃO GREGA. De onde surgem os Gregos? 1º Jônios ou Arqueus (vindos do norte), século XVIII a.C. 2º Dórios: século XII a.C. No século IX, período de Homero, a Grécia estava sob o domínio de uma monarquia patriarcal. No século VII a.C, se dá a formação das cidades Gregas. Os Gregos substituem os fenícios no comércio do Mediterrâneo Oriental. Intensificação da agricultura.

    3. Mapa do "velho mundo": Europa, Ásia e África - Europa, Ásia e África, continentes conhecidos desde a Antigüidade, estão praticamente unidas em um gigantesco bloco. O Mar Mediterrâneo (M), estrategicamente localizado entre os três, é a principal via de comunicação. O b assinala a península balcânica, onde os povos gregos se instalaram por volta de -2000.

    4. Períodos da história grega 1550 a 1100 a.C. Período Micênico 1100 a 750 a.C. Idade das Trevas 750 a 480 a.C. Período Arcaico 480 a 320 a.C. Período Clássico 320 a 30 a.C. Período Helenístico 30 a.C. a 529 d.C.  Período Greco-Romano

    5. Grécia - Períodos importantes Idade das trevas (Grécia antiga) século XIII, 1200 a.C. Não há escrita, desaparece a vida econômica e política. Tempos Homéricos (séc. XII ao séc. VII a.C.) Homero: narra a Guerra entre Agamedon, rei de Micenas, contra os habitantes de Ilion (tróia), obra Ilíada, ver também a Odisséia (narra as viagens de Ulisses). Tempo caracterizado pelo poder da aristocracia guerreira.

    6. BUSTO DE HOMERO

    8. Período Arcaico (séc. VII ao séc. VI a.C.). Civilização clássica – aparecimento da pólis (cidade-estado) o milagre grego; Passagem do mundo rural, da aristocracia (donos da terra), para o mundo urbano; Surgimento da escrita, da moeda, das leis escritas, que culminam no aparecimento da filosofia (racionalidade), desligada do mito (tutela divina); Atenas é a principal cidade-estado da Grécia: aparecem os conceitos de cidadania e democracia (embora podendo participar apenas os homens livres), com apogeu no séc. V desde a época de Péricles até Alexandre, o Grande;

    9.

    10. A GRÉCIA E A POLÍTICA Pólis do Grego = cidade, cidadão, cidadania; TA POLÍTIKA = negócios públicos dirigidos pelo cidadão; costume, leis erário público; organização da defesa e da guerra; administração dos serviços públicos (ruas, estradas, portos, construção de templos e fortificações, obras de irrigação). POLIS (grego) CIVITAS (latim) = ESTADO (moderno) TA POLÍTIKA (grego) = RES PUBLICA(latim)

    11. IMPORTÂNCIA DOS GREGOS "O Século XX com todos os seus progressos técnico-científicos deve curvar-se com humildade ante o esplender da civilização da Grécia Antiga. Esta não conheceu a estonteante velocidade da era dos aviões a jato e dos satélites artificiais. Não conheceu o segredo da constituição e da desintegração do átomo. Mas seus pensadores alcançaram vôos intelectuais que foram muito além das regiões atingidas pelas naves espaciais e penetraram mais fundo que a natureza constituitiva da matéria. Ultrapassaram os limites físicos do Universo e atingiram o mundo só acessível ao raciocínio puro onde se encontra a resposta sobre a razão última de ser de todas as coisas” Mário Curtis Giordani/1972

    12. OS GREGOS:  Foram os precursores da poesia épica, da história, do drama, da filosofia (da metafísica até a economia), da medicina e da política: o que os antecede não é política (em oposição a teocracia e o despotismo oriental). A política é entendida como “vida boa” (como racional feliz e justo próprio dos homens livres). Formas de governo: Oligarquia, Plutocracia, Democracia e Tirania.

    15. Quem era o cidadão? Era o homem, o oligarca, nascido na Grécia; Apenas 10% da população; Detinha o poder racional; Participava da Academia; Isonomia: Igualdade perante a lei; Isegoria: direito de expor e discutir em público o que a cidade deve ou não realizar;

    16. O cidadão O homem participava das decisões políticas (do interesse da polis), negócios públicos (costumes leis, erários públicos, organização da defesa e da guerra, etc), administração dos serviços públicos (abertura de estradas e portos, construções de templos e fortificações, obras de irrigação), atividades econômicas das cidades (moeda, impostos e tributos, tratados comerciais, etc); Os homens também tinham acesso direto com a literatura, a política, a educação (Paidéia), a ciência, a filosofia, a dança, os cantos, o teatro na acrópole (tragédia e comédia), jogos olímpicos, a música, a poesia, a arquitetura, a escultura (essencialmente no período arcaico e clássico);

    17. O HOMEM - CIDADÃO “A elite sempre comandou, e na Grécia não foi diferente. Onde as diferenças de classe eram uma realidade a elite dominou todas as atividades políticas, culturais, militares e atléticas”. (FINLEY)

    18. OS EXCLUÍDOS Mulher: Instrumentalizada, servia para a procriação, não tomava parte nos assuntos da polis, era equiparada aos escravos, dedicada a função corporal.   Filho: O filho homem era educado para se tornar cidadão, a filha mulher seguiria os passos da mãe.  Escravo: Sustentava e mantinha os cidadãos; Não possuía direito civil ou político; Era maioria. Bárbaro (estrangeiros): Não tinham acesso ao culto, os deuses não os protegiam, nem mesmo podiam invoca-los; O túmulo do estrangeiro não era sagrado; Não era considerado humano.

    19. A POPULAÇÃO A polis ideal para Aristóteles era a pequena proporção tanto de território como de população A população ateniense, segundo Finley (1981, p.20), durante a guerra do Peloponeso em 431, era da ordem de 250 mil a 257 mil habitantes, contando com homens livres, escravos, mulheres, crianças; Atenas tinha de 30 a 40 cidadãos para 80 a 100 escravos (Perry Anderson); 250 mil pessoas em 2600 km2 (Kitto); 500 mil pessoas entre cidadãos livres + metecos (estrangeiros) + escravos: 300 mil escravos e 50 mil estrangeiros, 150 mil cidadãos (Aranha e Martins); 20% cidadãos – 80% escravos (Aquino); 80 mil escravos, 40 mil cidadãos (Barquer).

    20. PRINCIPAIS CIDADES-ESTADOS: Atenas Esparta Siracusa Corcira Agragas (Agrimento) na Cecília Atica, Argos, Tebas, Mileto e Corinto.

    29. LEGISLADORES, GOVERNANTES E ESTADISTAS: Drácon: em Atenas, estabeleceu o código penal; Sólon: completou o código penal de Drácon, criando o civil e político. Organizaram a coletividade grega. Quando a aristocracia assume a hegemonia política, a teocracia deixa de ter influência. Clístenes: Foi fundador da democracia ateniense. Introduz a execução dos condenados à morte com ingestão de cicuta, veneno mortal do qual Sócrates foi vítima. E a pena do Ostracismo: envio do cidadão para o exílio, por dez anos (cassação dos direitos políticos daqueles que ameaçassem a democracia). No seu governo Atenas torna-se a maior potência da Grécia entre os anos de 490 a 470 a.C.

    30. LEGISLADORES, GOVERNANTES E ESTADISTAS: Pisístrato: foi um tirano. Péricles: Principal representante da democracia grega. Governou por trinta anos, dirigente de Atenas no ano de 432 a.C. DRAMATURGOS: Ésquilo foi um dos mais importantes poetas gregos. Mestre supremo da exposição trágica. O destino do homem foi o principal tema de sua tragédia. Sófocles: Eurípides: Aristófanes: Meneandro:

    31. OS GREGOS ANTIGOS: COMO SER UM CIDADÃO  A política para os gregos era uma maneira de pensar, sentir e relacionar-se com os outros; Os gregos obedeciam às leis da sua polis. A própria identidade dos gregos estava ligada a polis. Sendo que o pior castigo para o cidadão grego era o ostracismo; Os gregos, criadores da literatura e da política, não consideravam o despotismo oriental como política; As leis e políticas das cidades provinha das discussões entre os cidadãos (os iguais) na agora (praça pública = arena para debates políticos). Os cidadãos eram iguais = isonomia Debates públicos = isegoria Igualdade política = isocracia.

    32. SOFISTAS Sábios itinerantes Mestres do saber Ensinavam os filhos dos cidadãos táticas Uso da RETÓRICA (persuasão) Oratória: discurso político/persuasão cujo ensinamento provinha dos sofistas – mestres do saber. Muitos cargos provinham de sorteio; os mais importantes provinham das famílias ricas.

    33. Surgem com o triunfo político da democracia; São os mestres da eloqüência (professores itinerantes) e da retórica; Ensinavam por um alto preço aos homens ávidos de poder político a conquistar o mesmo; O ensino era encarado como meio para fins práticos e empíricos (não para si mesmo); Protágoras foi o mais famoso sofista; Para os sofistas é verdadeiro e faz sentido apenas o que satisfaz os sentidos, ao impulso e paixão de cada um em dado momento; Eram relativistas destituídos de moral.

    34. Pregavam o sensualismo (hedonismo) e o utilitarismo ético (o único bem é o prazer, a única regra de conduta é o interesse pessoal); Ensinavam apenas seus discípulos a vencerem seus oponentes; Eram convencionistas. Propunham-se ensinar os jovens em toda sorte de disciplinas e ensinar-lhes a eloqüência, p.43.

    36. OS FILÓSOFOS  Buscavam conceitos universais; Arché (origem, essência, ser) princípio fundamental; Críticos dos costumes de seu tempo; Contribuíram para o pensamento político; Ser filósofo é ser cidadão por excelência; Os filósofos eram adversários da democracia, pois segundos estes, o saber não era prioridade, imperando a incompetência e a falsidade da maioria. Pré-socráticos - Sócrates - Platão.

    37. PRÉ-SOCRÁTICOS: Preocupações de ordem cosmológicas, muitos foram chefes políticos e legisladores de suas cidades; TALES DE MILETO: água;     ANAXIMANES: ar;     ANAXIMANDRO: APEIRON (Matéria);     PITÁGORAS: o número (matemática), geometria aritmética; HERÁCLITO: Devir = vir-a-ser;   PERMÊNIDES: “o ser é e o não ser não é”; DEMÓCRITO: os átomos.

    42. PLATÃO A civilização grega encontra-se em declínio; Fundou uma academia (Escola filosófica); Na Alegoria da caverna: faz a oposição entre o real e o ideal; Obras sobre política: A República, O Político, As Leis. FORMAS DE GOVERNO: Ideais/boas Ruíns/corrompidas Monarquia; Tirania Aristocracia; Oligarrquia  Democracia. Timocracia (desejo de honrarias).

    43. PLATÃO HIERARQUIA DO ESTADO PARA PLATÃO:  Quem comandaria o Estado? Magistrados (Reis filósofos); Guerreiros; Lavradores. O Estado absorve o indivíduo; Contrário a propriedade privada; Foi idealista/utopista; Teoria das idéias inatas.

    44. ARISTÓTELES Foi mais realista do que Platão: “este é o mundo ideal”; Principal obra política: A Política, dividido em oito livros:  1º: trata da origem do Estado; 2º: critica as teorias anteriores, em especial Platão; 3º e 4º: dedicados à descrição das formas de governo; 5º: trata das mudanças das constituições; 6º: estuda as várias formas de democracia e de oligarquia; 7º e 8º: tratam das melhores formas de constituição.

    46. O homem é um animal social, portanto necessita viver em comunidade; Logos: Razão, Linguagem; Sociedade: associação; família (fim próprio) aldeia (fim próprio), cidade-estado (fim comum); O Estado é a sociedade política organizada; O cidadão (todo homem livre) é definido pela faculdade de participar em lugares públicos, onde acontece o debate sobre a polis; O cidadão participa do poder deliberativo e judicial.

    48. Na sua obra A Política, o autor, que é o criador do holismo, procura justificar a propriedade privada, a família e a escravidão. Também é em sua obra A Política que Aristóteles anuncia que o homem é um animal social, zoon politikon Formas de governo: Boas / ideais Ruins/degenerações 1 Monarquia 4 Tirania 2 Aristocracia 5 Oligarquia 3 República/Politéia 6 Democracia

    49. CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLÍTICA DE ARISTÓTELES O critério é o interesse comum e o interesse pessoal; A vida política não se separa da vida ética = vida comunitária; O objetivo da política é a vida = viver bem (euzen); A vida superior só existe na cidade justa, é preciso buscar a melhor política para a cidade; Aristóteles justifica a escravidão; O Estado realiza os ideais éticos, morais e políticos do cidadão;

    50. ARISTÓTELES O Estado prepara o cidadão para a virtude; O cidadão será o homem corajoso, moderado, liberal, magnânimo, praticando a justiça, observando a eqüidade, comportando-se como perfeito amigo,em suma, o homem do “bom e belo”. A favor da propriedade privada; O Estado é o conjunto dos cidadãos, o governo é o conjunto de pessoas que ordenam e regulam a vida do Estado e excedem o poder.

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