1 / 6

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL. A PARTIR DA ÚLTIMA METADE DO SÉCULO XIX – a valorização do conhecimento científico envolve o discurso educacional brasileiro: C riação da Inspetoria G eral da Instrução P rimária e Secundária do Município da Corte (1854);

marc
Download Presentation

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL • A PARTIR DA ÚLTIMA METADE DO SÉCULO XIX – a valorização do conhecimento científico envolve o discurso educacional brasileiro: • Criação da Inspetoria Geral da Instrução Primária e Secundária do Município da Corte (1854); • Reformulação dos estatutos da Academia de Belas Artes (1955); • Fundação de duas instituições públicas para atendimento de pessoas com deficiências: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atual Benjamin Constant) em 1854 e o Instituto dos Surdos-Mudos (atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES), em 1856.

  2. A implantação desses institutos – um fato isolado no que se refere à educação das pessoas com deficiências, pois não se inseria em nenhuma Lei brasileira; • A Constituição Brasileira de 1824 – registra o “compromisso” com a gratuidade da instrução primária “a todos os cidadãos” (esse grupo não incluía a massa de trabalhadores – a maioria escrava – nem incluía as pessoas com deficiências); • Constituição de 1891 (1ª Constituição da República) a educação aparece como uma das incumbências do Congresso Nacional e estabelece a laicização do ensino ministrado nos estabelecimentos públicos; todavia, o Estado tem diminuto papel nas responsabilidades educacionais;

  3. Diante das poucas ações estatais voltadas para a Educação especial, inicia-se a criação de instituições ‘privadas”, especializadas no atendimento às pessoas com deficiências: • O Instituto Pestalozzi, criado em 1926, no Rio Grande do Sul, foi a primeira instituição particular especializada (caráter filantrópico); • O surgimento das classes especiais públicas organizam-se a partir da separação dos alunos “normais” e “anormais”, visando à formação de salas de aulas homogêneas, supervisionadas por agentes de inspeção sanitária; • A Constituição de 1934 – Estabelece pela primeira vez, como competência da União, a responsabilidade de traçar as diretrizes da educação nacional (o que vai ocorrer em 1961) – no entanto, apesar do crescimento do número das escolas públicas, o número de matrícula de crianças com deficiências ainda é muito pequeno;

  4. Constituição Brasileira de 1946 entende a educação como “direito de todos”, dada no lar e na escola, devendo inspirar-se nos princípios e idéias de solidariedade humana; • Em 1954 – é fundada no Rio de Janeiro, a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) – que vai ocupando o espaço vazio da educação especial como rede nacional; • Em 1961 – a LDB vai tratar da Educação Especial em dois artigos: o art. 88 propõe o atendimento à pessoa com deficiência “dentro do possível” na educação regular; já o art. 89 garante apoio financeiro às instituições particulares consideradas eficientes aos critérios dos Conselhos Estaduais de Educação; • O Estado não assume o compromisso com a educação das crianças com deficiências mais severas, pois não existe nenhum documento indicando a criação de serviços especializados na rede regular de ensino para atender à Educação Especial;

  5. A Constituição de 1967 – prevê o estabelecimento dos planos nacionais de educação e a execução desses planos, bem como os planos regionais de desenvolvimento; a LDB 5.692/71 também é revista, assumindo como objetivo geral da educação de 1º e 2º graus “proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania”; • O art. 9º da 5.692/71 caracteriza a população da Educação Especial como “alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”;

  6. Resultados dessa política de atendimento, conforme dados do Ministério da Educação (1981): 17% de alunos que recebiam atendimento especializado encontravam-se em instituições administradas pelo Estado (municipal, estadual ou federal); 82,9% em instituições particulares. • Em 1988, de acordo com o MEC: 21,78% dos alunos com NEE atendidos nas instituições públicas e 78,21% em instituições privadas. • Quando promulgada a Constituição Federal de 1988, são discutidos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Nova Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional. • Atualmente, existe a presença de um discurso que exalta a formação de associações privadas para assumir as funções sociais, colaborando para o afastamento gradativo do estado em relação à responsabilidade sobre essa obrigação. • Qual o significado da luta pela educação inclusiva – da educação para todos – diante da valorização das instituições “públicas não-estatais”? REFERÊNCIAS • GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob (Orgs.) Caminhos pedagógicos da educação especial. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

More Related